Os governadores do Rio e de São Paulo são os principais alvos de Bolsonaro, embora Flavio Dino (PCdoB-MA) e os demais que se recusam a “bater palmas para maluco dançar" não escapem da metralhadora giratória do presidente e respectivo "gabinete do ódio", comandado por Carlos Bolsonaro, irmãos e parças.
Bolsonaro e Witzel defendiam bandeiras similares para áreas como segurança e costumes. O ex-juiz surfou na onda do crescimento do PSL e passou de ilustre desconhecido a líder do primeiro turno após desenvolver agendas em conjunto com Flávio Bolsonaro, então candidato ao Senado. Mas Witzel cometeu o “pecado mortal” de não atribuir sua vitória ao presidente eleito e, pior: em entrevista à GloboNews, aventou a possibilidade de disputar a presidência em 2022.
Aqui cabe abrir um parêntese: durante toda a campanha, Bolsonaro não só afirmou que não disputaria um segundo mandato como proporia o fim da reeleição. Uma vez eleito, enfiou essa e outras bandeiras de campanha em local incerto e não sabido, e uma vez que os bolsomínions e a militância esquerdopata lulopetista são farinha do mesmo saco, diferenciada apenas pela polaridade, as macacas de auditório do “mito” não se deram conta ou não se incomodaram com (mais) essa incongruência de seu ídolo, e então passaram a atacar o “governador traidor” nas redes sociais. Fecho o parêntese.
O que era ruim ficou pior quando o Jornal Nacional divulgou que um porteiro do condomínio onde Bolsonaro morava antes de se mudar para o Planalto teria autorizado a entrada de Hélcio de Queiroz — um dos assassinos da vereadora psolista Marielle Franco — depois de ter falado pelo interfone com “seu Jair”. A notícia foi desmentida (até porque o então deputado estava em Brasília naquele dia), mas Witzel foi considerado culpado pelo vazamento da informação, o que sepultou de vez as chances de reconciliação.
Doria e Bolsonaro caminharam mais ou menos alinhados durante a campanha, mas o esgarçamento das relações começou em abril do ano passado. O tucano criticou o presidente por incitar comemorações ao golpe militar de 1964, embora afirmasse à época que não estava colando nem descolando de Bolsonaro. Mais adiante, criticou a indicação de zero três ao cargo de embaixador nos EUA, e aí o capitão respondeu ao fogo acusando-o de ter "mamado nas tetas do PT". Mas o caldo entornou de vez quando o presidente acusou o governador de ser “uma ejaculação precoce” e o tucano qualificou de “inoportuna e inadequada“ a participação do capitão na Assembleia Geral da ONU. Mais recentemente, em entrevista à CNN Brasil, Doria declarou que se arrependeu de seu voto e que não endossa um presidente da República que afronta o Judiciário e a liberdade imprensa.
A postura errática e as atitudes erradas do sumo mandatário tupiniquim no combate à Covid-19 fizeram com que a maioria dos governadores se unisse contra ele. Doria, alvo de ataques constantes do clã presidencial, disse em coletiva não ter medo de 01, 02, 03 ou 04 sobre ameaças que recebeu. "Quase metade da população do planeta está em casa. O mundo inteiro está errado? E o certo é o presidente Jair Bolsonaro?", questionou o tucano.
Fato é que se os governadores afrouxarem a quarentena e o número de contaminações e de mortes explodir, a culpa será deles (a maioria da população aprova as medidas restritivas, segundo o Datafolha). Já se confrontarem o presidente, mantendo ou até mesmo endurecendo as restrições, também lhes cairá no colo o ônus da crise econômica. Bolsonaro já sinalizou que não irá facilitar para os estados, até porque, com a popularidade em queda, interessa-lha manter-se afastado de eventuais responsabilidades pela crise econômica decorrente do isolamento social. A pergunta que é: por que, então, o presidente não decreta o isolamento vertical no país, em vez de apenas pressionar governadores a tomar tal medida? A resposta é simples: porque a poderosa caneta Bic de Bolsonaro anda falhando.
Maia, Alcolumbre e Toffoli prometeram anular qualquer medida presidencial que contrarie as orientações do ministério da Saúde e da OMS, enquanto os ministros Moro (Justiça) e Guedes (Economia) se uniram em apoio ao colega da Saúde, formando uma espécie de bloco antagônico que, com o apoio de setores militares, criou um movimento oposto ao comportamento do presidente.
Mesmo assim, Bolsonaro quase depôs Mandetta no último dia 6 (só não o fez devido à pressão dos ministros militares). Quando tudo parecia ter serenado, chamou o ministro para uma reunião a portas fechadas (na manhã da quarta-feira 8), que gerou novas especulações sobre possível demissão. Até o momento em que estou escrevendo estas linhas, Mandetta continua no comando da pasta, mas, nada garante que esta situação perdure por muito tempo.
Em entrevista dada ao Fantástico no último domingo, o ministro tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia. "Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um militar com assento no Planalto. Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido combinado na semana passada”.
A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/colunas/thais-oyama/2020/04/13/mandetta-perdeu-apoio-dos-militares-do-planalto.htm?cmpid=copiaecola
A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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A entrevista dada ontem
ao programa Fantástico pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
tocou numa corda sensível demais para os generais: a hierarquia.
"Mandetta não poderia ter desafiado o presidente em público", disse um
militar com assento no Planalto.
Além disso, observou o assessor, "não era isso o que havia sido
combinado na semana passada".... - Veja mais em
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Por último, mas não menos importante, a jornalista, radialista e ativista política Joice Hasselmann, apoiadora de primeira hora do capitão que se elegeu deputada federal, disse às vésperas do 2.º turno que gostaria de ser o "Bolsonaro de saias". Mas amor de carnaval começa bem e acaba mal: em outubro de 2019, Joice rompeu com o presidente em meio a disputa entre ele e Luciano Bivar pelo comando do PSL, e foi apeada do posto de líder do governo no Congresso por apoiar o delegado Waldir em vez de Eduardo Bolsonaro para líder na Câmara.
A partir daí, Joice e Carluxo passaram a trocar ofensas pelo Twitter. Em dezembro de 2019, na CPMI das Fake News a deputada afirmou que Carlos e Eduardo estavam envolvidos na disseminação de notícias falsas no "gabinete do ódio", e em janeiro, em entrevista à rádio CBN, que se sentia traída por ter acreditado em uma mudança que não estava acontecendo. Na mesma entrevista, Joice desse que Jair Bolsonaro era um "botequeiro de 5ª categoria".
Na política, o aliado de hoje pode ser o inimigo de amanhã, e vice-versa. Como as nuvens no céu, você olha e elas estão de um jeito, olha outra vez e já está tudo mudado.
E que Deus nos ajude a todos.