SE A VIDA É UM
BURACO, SÃO PAULO É CHEIA DE VIDA.
O pendrive é, atualmente, o tipo de mídia
mais adequado para a criação de um disco de resgate. Disquetes estão fora de cogitação, até porque deixaram de ser fabricados em 2011,
quando a Sony finalmente jogou a
toalha.
O DVD gravável ainda é uma alternativa, mas requer a criação de um arquivo .ISO e um drive óptico para queimá-lo na mídia, coisa que os fabricantes de PCs eliminaram da maioria dos modelos, tanto em notebooks quanto em desktops e all-in-one. É possível recorrer a um leitor virtual — como o MagicISO —, ou comprar um drive óptico externo (padrão USB). Mas um pendrive de 16 GB custa cerca de R$ 20 — com mais R$ 10, você compra um modelo que oferece o dobro de espaço.
O DVD gravável ainda é uma alternativa, mas requer a criação de um arquivo .ISO e um drive óptico para queimá-lo na mídia, coisa que os fabricantes de PCs eliminaram da maioria dos modelos, tanto em notebooks quanto em desktops e all-in-one. É possível recorrer a um leitor virtual — como o MagicISO —, ou comprar um drive óptico externo (padrão USB). Mas um pendrive de 16 GB custa cerca de R$ 20 — com mais R$ 10, você compra um modelo que oferece o dobro de espaço.
Observação: Se você dispuser de um pendrive ocioso, assegure-se de que ele tenha capacidade de armazenamento igual ou superior a 4 GB, e que não contenha nenhum arquivo importante, já que a primeira etapa da criação do disco de
resgate é a formatação da mídia, o que resulta no apagamento de todos os dados.
Com o pendrive em mãos, obtenha acesso a um computador que rode o Windows
10 e esteja ativo e operante (do cunhado, da namorada, do vizinho, enfim...):
- Digite Painel de Controle na caixa de pesquisas da barra de tarefas e tecle Enter.
- Na janela do Painel de controle clique em Sistema e segurança e em Segurança e Manutenção.
- Na nova página, clique em Recuperação e em Criar unidade de recuperação.
- Na mensagem que será exibida, clique em Avançar.
- Conete o pendrive a uma portinha USB, clique em Avançar mais uma vez e aguarde até que a formatação e a transferência dos arquivos sejam concluídas.
Com o “disco de resgate”
pronto, volte ao computador que não carregar o Windows, ligue-o e pressione repetidamente a tecla Delete para acessar o CMOS Setup.
Observação: A tecla que dá acesso ao Setup pode ser F2 ou F10, dependendo do fabricante do BIOS e da versão instalada. Em alguns casos, basta pressionar F12 para alterar a unidade de
boot sem precisar navegar pelas opções do Setup. Na dúvida, consulte o
manual do computador. Para mais detalhes sobre BIOS e CMOS Setup, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).
Na tela inicial do Setup, procure uma aba (separador) ou um
menu que faça referência a “boot” —
se os dizeres estiverem em português, será exibido algo como “início” ou “inicialização”) e siga as instruções no pé da tela para navegar
pelas opções. Via de regra, as setas
do teclado permitem navegar, e Enter serve para selecionar, já que o mouse não costuma funcionar
no CMOS Setup.
Uma vez
localizada a tela desejada, altere a sequência de boot de modo que a
unidade de mídia removível (USB)
seja o dispositivo primário (1st boot
device). Na própria tela haverá informações de quais teclas usar para
proceder a essa alteração (as setas e/ou
os teclas de + e – são as opções mais
comuns). Feita a reconfiguração, pressione F10 para salvar e
sair — ou siga a indicação na tela para obter esse mesmo resultado.
Observação: Se
você configurar a unidade USB como
primária e mantiver o HDD como
segunda opção, não precisará modificar essa ordem mais adiante — em não
havendo uma unidade de resgate conectada à portinha USB, o boot será
feito pelo drive de disco rígido. Note
ainda que em computadores de fabricação recente um sistema mais moderno e
intuitivo (chamado UEFI) substitui o BIOS, mas o procedimento é basicamente
o mesmo, a exemplo das teclas usadas para alterar e salvar as configurações.
Aliás, há casos em que o mouse é
suportado, mas isso já é outra conversa.
Redefinida a sequência
de boot, plugue a unidade de resgate numa portinha USB, reinicie o computador e siga as instruções na tela. A ferramenta tentará corrigir o
problema e fazer com que o Windows volte a carregar normalmente. Se não funcionar, tente reverter o sistema a um ponto de restauração anterior à instalação do patch
problemático. Se nem assim funcionar, tente retornar à versão
anterior do sistema — essa
é a melhor alternativa quando o problema decorre da instalação de algum update problemático do Windows 10.
Se tudo falhar, valha-se da opção que permite
reinstalar o Windows. Escolher o modo que preserva seus arquivos evita um bocado de trabalho, mas nem
sempre soluciona problemas mais graves, como os causados por vírus e outras
pragas. Se a coisa estiver mesmo feia, o melhor é formatar a unidade e
reinstalar do sistema a partir do zero.
Boa sorte.
Boa sorte.