O BOM SENSO ESTÁ EM EXTINÇÃO.
Se você achou complicado o caminho sugerido na postagem anterior, a renomada suíte de manutenção CCleaner, da Piriform, não só facilita a remoção do bloatware como oferece outras funcionalidades úteis (detalhes nesta postagem).
1 - Abra o CCleaner e, na coluna à esquerda da janela, clique na opção Ferramentas. A tela Desinstalar será exibida por padrão.
2 - Localize na lista o aplicativo que você quer remover selecione-o e, na coluna à direita da janela, clique em Desinstalar (se preferir, clique com o botão direito sobre o aplicativo na lista para exibir o menu de contexto, e então clique na opção Desinstalar).
3 - Na mensagem de confirmação, clique em OK para concluir o procedimento.
Observação: Segundo eu apurei junto à Piriform, a diferença entre Desinstalar e Excluir é que a primeira opção remove os apps em definitivo, enquanto a segunda apenas o "desativa" e apaga o ícone/atalho da área de trabalho. Assim, os arquivos continuam lá, para o caso de o usuário mudar de ideia. Talvez isso fique claro na interface em inglês; da forma como os nomes dos comandos foram traduzidos para o português, a impressão que se tem é a de que "excluir" é a ação definitiva e "desinstalar", a reversível.
Outro programa que merece menção é o Bloatbox — ferramenta de código destinada
a facilitar a remoção de aplicativos que vêm pré-instalados no Windows 10. Para utilizá-lo, faça o
download do arquivo .ZIP a partir deste link,
extraia-o para sua área de trabalho, abra o executável e repare que a primeira
coluna da janela da ferramenta lista as aplicações instaladas e a segunda exibe
as funções disponíveis (oriente-se pela figura que ilustra este post).
Feito isso, basta escolher os apps que você quer remover e clicar no botão Uninstall. Será exibida uma mensagem dando conta de que a operação foi concluída com sucesso (na maioria dos casos, a reinicialização do computador não é necessária).
E já que falamos no CCleaner, vale registrar que essa popular suíte de manutenção vem sendo apontada pelo Windows Defender — antivírus nativo do Windows 10 que passou a ser chamado de Microsoft Defender a partir do update de conteúdo que atualizou o sistema para a versão 2004 — como “software potencialmente indesejado”.
Segundo a Microsoft, “alguns instaladores gratuitos e distribuições promocionais podem vir acompanhadas de outros apps, incluindo aplicativos que não são exigidos pelo CCleaner ou produzidos pela Piriform” — daí a importância de ler o EULA dos apps durante a instalação e, paralelamente, desmarcar as caixas de verificação ao lado de qualquer “acessório” oferecido com o programa principal (como barras de ferramentas para o navegador, gerenciadores de senha e outros mais, que podem ser ou não úteis e conter ou não instruções potencialmente maliciosas). Aliás, procure sempre instalar aplicativos a partir do site do respectivo fabricante, dada a possibilidade de arquivos oriundos de outras fontes terem sido adulterados.
A Piriform informou que a Microsoft atualizou o Defender e que o alerta sobre o CCleaner deixou de ser exibido. Caso ele apareça se e quando você o instalar, pode ignorá-lo e prossiga com a instalação — e não deixe de rodar o Windows Update para atualizar o Microsoft Defender.