NA VERDADEIRA DEMOCRACIA NÃO SÃO AS PESSOAS QUE BRIGAM, MAS AS IDEIAS.
Independentemente da marca e do modelo do seu celular e
respectivo sistema operacional, é fundamental sopesar as probabilidades de
comprometimento em diferentes cenários, bem como investir num arsenal de defesa
responsável.
Todo smartphone Android traz o Google Play
instalado e a segurança do Play Protect
ativada por padrão. Além de escanear os apps instalados no aparelho, prevenindo
a ação de malwares, roubo de dados
etc., a ferramenta pode ser útil em caso de furto, roubo ou perda, pois permite
rastrear o aparelho, bloqueá-lo e/ou apagar todos os dados, a gosto do freguês.
Usuários do Chrome — que é o navegador padrão do Android — contam com o Google Play Protect para defendê-los de ameaças em sites mal intencionados.
Para configurar o recurso, basta abrir o Google Play, tocar no ícone das “três linhas horizontais” no campo “Pesquisar apps e jogos”, selecionar “Play Protect”, tocar no ícone da “engrenagem” e habilitar ou desabilitar as opções desejadas.
Observação: Segundo o AV-Test, a ferramenta em questão ficou com a lanterninha na comparação com os principais softwares de segurança rivais, dada sua capacidade de detectar apenas um terço dos malwares. Como é melhor pingar do que secar, habilite o recurso, mas não deixe de robustecer seu arsenal de defesa com uma suíte dedicada.
Quanto ao iPhone (e o iPad, já que o iPadOS é
irmão gêmeo do iOS), a Apple afirma que o sistema “já nasceu seguro” (detalhes nas
postagens de quinta e sexta-feira da semana passada), mas é bom lembrar que
vulnerabilidades não estão somente em softwares e que não existe programa idiot proof a ponto de proteger o usuário de si mesmo.
Mesmo que o iPhone seja mais seguro que smartphones Android (detalhes nos capítulos anteriores desta sequência), há
casos de exploração de vulnerabilidades no iOS
e, ainda que não seja fácil, não é impossível driblar as equipes da Apple que checam a segurança dos apps disponíveis
na App Store. Isso sem mencionar o perfil MDM, os aparelhos “desbloqueados”
via jailbreak e o sem-número de
incidentes de segurança resultantes da exploração do elemento humano (como no caso do phishing scam e do spam),
da intercepção de dados de rede e de
invasões de privacidade. Ou você
acha que entre os quase 1000 celulares de altas autoridades da República que
tiveram o aplicativo Telegram acessado
criminosamente por um grupelho de hackers pé-de-chinelo não havia
nenhum iPhone?
Apesar de não possuir um
mecanismo antivírus, o Kaspersky Security Cloud
oferece solução de segurança muito úteis, como uma VPN integrada — que se oferece para entrar em ação quando descobre
que a conexão está desprotegida —, notificações sobre incidentes de segurança
relevantes, uma ferramenta que procura configurações de sistema fracas e, na
versão familiar, o Kaspersky Safe Kids (ferramenta
avançada de controle parental).