APENAS OS IDIOTAS NÃO SE CONTRADIZEM.
Na pré-história da computação pessoal, a área de transferência do Windows suportava somente plain text
(texto puro), donde era usada apenas para mover ou copiar/colar palavras,
frases ou parágrafos em documentos de texto. Mais adiante, ela se tornou capaz de armazenar metadados em múltiplos formatos, reconhecer links,
salvar atributos de cor ou mesmo imagens, planilhas e bancos de dados.
Quando lançou o Win7, a Microsoft implementou uma versão mais rebuscada do Print Screen, que batizou de Ferramenta de Captura, e a manteve nas versões posteriores do sistema. Para utilizá-la, bastava digitar captura no campo de buscas do menu Iniciar do Seven (ou na caixa de pesquisas da Barra de Ferramentas do Win8/8.1 e Win10) e explorar as possibilidades que o recurso oferecia (elas não eram exatamente um colosso, mas enfim...).
O
detalhe — e o diabo mora nos detalhes — é que cada snapshot da tela ou item
recortado/copiado não só sobrescrevia (e substituía) o anterior como não sobrevivia à
reinicialização do sistema.
Diante dessas limitações, eu uso e recomendo o CopyQ, que é gratuito e ocupa míseros 47,4MB de espaço no disco. Feito o download e concluída a instalação (sugiro manter o app configurado para pegar carona na inicialização do Windows), um ícone representando uma pequena tesoura (vide figura que ilustra esta postagem) é adicionada à área de notificação do sistema.
Clique sobre esse ícone para abrir a janela que exibe a lista dos itens armazenados de maneira incremental e persistente — ou seja, os snapshots, recortes e cópias não substituem os anteriores, mas juntam-se a ele e só são excluídos por iniciativa do usuário, pouco importando quantas vezes o Windows for encerrado e reiniciado.
Para saber mais sobre configurações
e recursos do aplicativo clique no menu
Ajuda ou pressione a tecla F1.
Continua no ano que vem.