CADA ESTAÇÃO DA VIDA É UMA EDIÇÃO QUE CORRIGE A ANTERIOR, E QUE SERÁ CORRIGIDA TAMBÉM, ATÉ A EDIÇÃO DEFINITIVA!
Vimos que o smartphone (e o tablet, embora em menor medida) substitui o PC convencional em diversas situações, mas não em todas. Games radicais, programas de editoração gráfica e vídeos em alta resolução, por exemplo, demandam mais recursos de hardware do que a maioria dos telefoninhos oferece. Até mesmo digitar este texto — tarefa simples Num teclado físico — é uma missão quase impossível no tecladinho virtual exibido no display touchscreen de 6 polegadas do celular.
Um notebook custa um pouco mais que um desktop de configuração equivalente, mas proporciona o “melhor dos dois mundos”. Com o portátil, você não fica “preso” à mesinha da sala, do quarto ou do escritório. Basta posicionar o roteador Wi-Fi adequadamente (num ponto central e elevado em relação ao piso, de modo a minimizar as indesejáveis “áreas de sombra”) para dispor de sinal de Internet em qualquer ponto da casa.
Observação: Sempre que possível, conecte fisicamente o note ao modem/roteador, pois a conexão cabeada é mais estável e veloz que a sem fio.
Para quem acha que a tela do portátil é pequena demais — notebooks de 18” ou maiores são caros e difíceis de encontrar, sem falar que o aumento de peso e consumo de energia compromete a mobilidade —, um cabo HDMI e um monitor convencional (ou um aparelho de TV) resolve o problema.
É possível, inclusive, usar ambas as telas simultaneamente e definir o que deve ser exibido em cada uma delas (ver itens em apenas um vídeo, somente na tela do computado ou só na tela secundária, duplicar a área de trabalho, ver o mesmo vídeo em ambas as telas, estender a área de trabalho de modo a poder mover os elementos de uma tela para a outra etc.). Para isso, basta teclar Win+P e selecionar a opção desejada.
Para mais opções de configuração, dê um clique direito na área de trabalho e selecione Configurações de exibição para abrir a página Exibição. O Windows deverá detectar seus monitores automaticamente e exibir sua área de trabalho. Caso isso não aconteça, clique em Detectar. Role para baixo até Vários monitores e selecione uma opção na lista suspensa para definir o que cada monitor deverá exibir.
Se quiser distribuir o conteúdo da área de trabalho pelas duas telas, por exemplo, selecione Estender área de trabalho. Caso fique satisfeito com o resultado, clique em Manter alterações. Role a tela até Resolução de Tela e escolha a opção desejada (sugiro a “Recomendável”). De novo, se ficar satisfeito com o resultado, clique em Manter alterações.
Quem não se dá bem com o touchpad (aquele “tapetinho” que faz o papel do mouse) e/ou com o teclado compacto dos portáteis — para economizar espaço, os fabricantes suprimem o bloco numérico e dão acesso a uma porção de funções mediante a combinação de teclas como Fn, Gr e Alt Gr com outras que exibem símbolos serigrafados na cor azul — pode resolver o problema com um combo de teclado e mouse wireless.
Nos modelos da Logitech identificados como Unifying (vide imagem), mouse e teclado compartilham o mesmo dongle e, portanto, ocupam apenas uma portinha USB. Via de regra, basta plugar o componente para o Windows reconhecê-lo automaticamente. O teclado e o touchpad nativos permanecerão operantes, podendo ser usados sem que seja necessário remover o dongle.
Observação: A tecla Alt Gr produz o mesmo efeito que o pressionamento conjunto das teclas Ctrl e Alt, de modo a facilitar a inserção de caracteres de terceira função (tais como como º, ª, §, ₢, £, ¢) e, dependendo do modelo do teclado, prover acesso rápido a recursos especiais (tais como controlar o brilho da tela e o volume do áudio, entre outros). Para saber mais, consulte a documentação do aparelho ou o site do fabricante.
Os atalhos de teclado receberam esse nome porque permitem “cortar caminho” na execução de tarefas em que o uso do mouse exigiria uma longa sequência de cliques. Para utilizá-los, basta manter pressionada a tecla de controle e pressiona a(s) tecla(s) de combinação.
A maioria das ações que executamos usando o mouse pode ser realizada via atalhos (do Windows ou de aplicativos), o que economiza tempo, mas somente se soubermos o “caminho das pedras”.
Note que é possível criar atalhos personalizados para agilizar o acesso a recursos e funções utilizado com frequência (mais detalhes nesta postagem).