Podemos acreditar no que quisermos, mas daí a negar os fatos vai uma longa distância. Há quem seja adepto do terraplanismo, a despeito das inúmeras evidências de que a Terra é redonda (ou "geoide", como se ensinava nos meus tempos de estudante).
Para Alberto Caballero, estudante de doutorado em resolução de conflitos na Universidade de Vigo, na Espanha, extraterrestres não só existem como estão na Via Láctea e são malignos — detalhes no artigo “Estimativa da prevalência de civilizações extraterrestres malignas”. Já o cientista italiano Enrico Fermi, laureado com o Nobel de Física em 1938, teorizou que a contradição entre o imenso escopo e a idade do universo não respalda a existência de vida extraterrestre (mais detalhes nos capítulos anteriores).
Para gáudio de uns e tristeza de outros, a Nasa e outras agências espaciais vêm buscando por manifestações de "vida inteligente" fora daqui (e não apenas por “micróbios marcianos”). Por outro lado, ainda não foram encontradas provas irrefutáveis da existência de alienígenas, como se pode inferir do relatório que o Departamento de Defesa dos EUA divulgou no ano passado.
Mesmo assim, Bill Nelson (político norte-americano e mandachuva da agência aeroespacial americana) acredita em vida extraterrestre e afirma que os UFOs podem, sim, ser aeronaves mais avançadas que as nossas, sobretudo porque a velocidade dos objetos estudados excede a capacidade de qualquer tecnologia de qualquer país do mundo.
Avistamentos de objetos voadores não identificados — não necessariamente extraterrestres, é bom que se diga — são bastante comuns e se dividem em cinco categorias: desordem aerotransportada, como pássaros ou balões meteorológicos, fenômenos atmosféricos naturais, programas de desenvolvimento do governo ou da indústria dos Estados Unidos, sistemas adversários estrangeiros e uma mais interessante e geral, chamada “outros”. O problema é que a maioria dos casos não apresenta dados suficientes para esse enquadramento — trata-se apenas de relatos de pilotos de aeronaves comerciais e militares, o que gera mais perguntas do que respostas.
Depois que uma foto do planeta Marte revelou a existência de uma espécie de porta em uma formação rochosa, passou-se a especular que seria um "portal alienígena" ou um túnel que leva ao centro do planeta vermelho. Para os céticos, trata-se apenas um buraco criado por algum tipo de tensão entre as rochas, como um simples terremoto — até porque o maior abalo sísmico registrado naquele planeta ocorreu dias antes da tal "foto misteriosa" ser tirada.
James Green e outros renomados pesquisadores afirmaram num artigo científico que “nossa geração pode ser a que descobrirá evidências de vida fora da Terra”. Eles dizem que a detecção de alienígenas será um processo prolongado e evolutivo, dependente de investigações, e que, quanto mais cedo isso for compreendido por todos, tanto melhor.
Enfim, "a verdade está lá fora", e é ela que os pesquisadores da agência espacial norte-americana e do SETI estão procurando.
Continua...