segunda-feira, 3 de abril de 2023

DE VOLTA AOS PENDRIVES  

O DINHEIRO DOS TOLOS É O PATRIMÔNIO DOS ESPERTOS.


Quando os PCs não tinham disco rígido, o sistema e os programas eram carregados a partir de fitas magnéticas e, mais adiante, de "disquetes". 


As primeiras versões dos jurássicos disquinhos (criados pela Sony nos anos 1960) mediam 8 polegadas e armazenavam míseros 8 kB de dados. Mais adiante, surgiram modelos de 5 ¼ polegadas1,2 MB, mas foi a versão 3 ½ polegadas e 1,44 MB (também foram lançados modelos de 2,88 MB e 5,76 MB, mas eles não se popularizaram). 

 

Devido ao pouco espaço e a tendência a embolorar e desmagnetizar facilmente, os disquinhos cederam espaço às mídias ópticas (CDs/DVDs graváveis/regraváveis), que ofereciam muito mais espaço e, se bem conservadas, duravam décadas. Mais recentemente, o pendrive  (baseado em memória flash e  interface USB) conquistou os usuários devido a fatura de espaço, durabilidade e preço convidativo. Mas é preciso ficar atento para não levar gato por lebre, pois pendrives de procedência duvidosa podem não só ter capacidade de armazenamento inferior à nominal como também corromper arquivos. 


Produtos falsificados tendem a apresentar falhas de impressão na embalagem e erros de grafia no nome das marcas ou informações básicas do produto. Se a compra for online, fuja de artigos oferecidos por preços muito abaixo da média do mercado — dica que vale para qualquer produto vendido pela Internet — e redobre os cuidados se os anúncios contiverem erros de concordância, gramática e fichas técnicas inconsistentes.

 

Alguns lojistas permitem que o consumidor teste o dispositivo antes de formalizar a compra. Em sendo o caso, verifique o conector — modelos originais são totalmente compatíveis com portas USB-A, ao passo que os falsos podem “emperrar”, ficar "frouxos" e/ou não serem reconhecidos pelo PC. Vale também transferir um arquivo do computador para o dispositivo, de modo a verificar se as velocidades de operação estão dentro do esperado e se os dados ficam intactos, acessíveis e legíveis. 


Observação: Falsificadores costumam adulterar essas informações, notadamente a capacidade real do drive, mas é possível desmascará-los com programinhas que realizam testes aleatórios de leitura e escrita de dados em diferentes “blocos” de informação do drive, como o Fake Flash Test e o H2testw, entre outros.