Ainda tem gente que acha que a Terra é plana, que vacinas transformam pessoas em jacarés e que a alunissagem da Apollo 11 foi encenada pelo governo dos EUA numa locação no deserto.
Há também que acredite em vampiro, lobisomem, mula-sem-cabeça, saci, caapora, curupira, boto-tucuxi, mãe d'água, mãe do ouro, pai do mato e mais uma miríade de entidades que enriquecem nosso folclore.
A lenda de homens que se transformam em lobos (ou híbridos de homens e lobos) surgiu na Grécia Antiga (em Licaão e Damarco), disseminou-se pela Europa — os alemães chamam esses seres de wahrwolf; os nórdicos, de hamrammr, os franceses, de loup-garou e os portugueses, de lobisomem — e chegou ao Brasil durante a colonização.
Ainda que as versões variam conforme a região, a mais comum é a de que transformação começa a acontecer quando o primeiro filho homem de um casal que já teve sete filhas completa 13 anos de idade — alguns folcloristas falam em filhos de compadre e comadre, de padrinho e afilhada, de mulher amancebada com padre, e por aí vai — e passa a acontecer à meia-noite das sextas-feiras de lua cheia, quando então o bicharoco percorre sete igrejas, sete vilas e sete encruzilhadas, assustando cachorros com uivos horripilantes e apagando as luzes das casas por onde passa. Ao amanhecer, antes que o galo cante, ele volta ao lugar de onde partiu e reassume as características humanas.
A lenda de homens que se transformam em lobos (ou híbridos de homens e lobos) surgiu na Grécia Antiga (em Licaão e Damarco), disseminou-se pela Europa — os alemães chamam esses seres de wahrwolf; os nórdicos, de hamrammr, os franceses, de loup-garou e os portugueses, de lobisomem — e chegou ao Brasil durante a colonização.
Ainda que as versões variam conforme a região, a mais comum é a de que transformação começa a acontecer quando o primeiro filho homem de um casal que já teve sete filhas completa 13 anos de idade — alguns folcloristas falam em filhos de compadre e comadre, de padrinho e afilhada, de mulher amancebada com padre, e por aí vai — e passa a acontecer à meia-noite das sextas-feiras de lua cheia, quando então o bicharoco percorre sete igrejas, sete vilas e sete encruzilhadas, assustando cachorros com uivos horripilantes e apagando as luzes das casas por onde passa. Ao amanhecer, antes que o galo cante, ele volta ao lugar de onde partiu e reassume as características humanas.
Algumas variações sustentam que esses seres se alimentam do sangue de animais, mas também atacam pessoas (que, uma vez infectadas, passam a virar licantropos) e têm especial predileção por crianças que não foram batizadas. As lendas brasileiras não falam em balas de prata (comuns nos filmes de terror norte-americanos), mas dizem que é possível quebrar o encanto batendo forte na cabeça do monstro, e que, para se proteger dele, deve-se rezar três Ave-Marias.
Continua...
