Observação: No âmbito dos celulares, o Android lidera com 67% e o iOS fica em segundo lugar, com cerca de 30%. E popularidade tem preço.
Existem malwares tanto para MacOS quanto para iOS, embora em menor número do que para Windows e Android. O fato de os sistemas da Apple serem menos suscetíveis à ação da maioria dos programinhas maliciosos conhecidos não os torna invulneráveis a novos tipos de ameaça — como um vem que vem atacando os iPhones, que não depende de qualquer ação do usuário; basta receber uma mensagem via iMessage com um anexo comprometido para se tornar vítima do golpe.
Segundo a Kaspersky, essa praga se aproveita de uma brecha desconhecida até pelos desenvolvedores dos dispositivos da Apple. Inúmeros iPhones e iPads já tiveram imagens enviadas em aplicativos de mensagem, gravações de microfone, geolocalização e outros registros de atividade coletados pelo programinha espião, que apaga seus rastros para continuar monitorando o sistema sem ser notado.
Por enquanto, não há muito que fazer além de ficar olho no consumo de dados e da bateria, revisar as configurações de segurança do aparelho diante de qualquer irregularidade, além de não clicar em links suspeitos nem instalar apps de desenvolvedores desconhecidos.
Em tempo: O iOS 17 começará ser liberado em algum momento do segundo semestre. iPhones que já não suportam upgrades continuarão funcionando, mas sem acesso às novidades anunciadas pela Apple.
Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.