quinta-feira, 7 de setembro de 2023

DE VOLTA À INSEGURANÇA DIGITAL

EDUQUE AS MASSAS, AUMENTE SEU NÍVEL DE INTELIGÊNCIA E VOCÊ CERTAMENTE TERÁ UMA NAÇÃO BEM-SUCEDIDA.

 

Falando para o microfone domesticado de sua live semanal, Lula defendeu que o Supremo passe a tomar decisões por meio de votações secretas. A sorte é que, numa democracia, o direito do presidente da República de ser ouvido não pressupõe o direito de ser levado a sério. "Daqui a pouco um ministro do STF não pode mais sair na rua, passear com sua família", disse ele. O raciocínio é cínico, anticonstitucional e instigante. É cínico porque a opção pelo breu chega depois que o criminalista de estimação de Lula atiçou a ira da esquerda ao encostar seus votos inaugurais na ala bolsonarista do Supremo. É anticonstitucional porque a Carta privilegia no setor público a publicidade, não o sigilo. É instigante porque conduz a uma interrogação inevitável: E se Bolsonaro defendesse numa live de presidente o apagão no Judiciário e propusesse um Supremo com voto secreto e sem TV Justiça depois de enviar para a Corte o ministro tubaína e o terrivelmente vassalo? O ministro Flávio Dino (Justiça) tratou a fórmula do chefe como "possível". Enxergou transparência na opacidade. A diferença, disse ele, é que o modelo de Lula "valoriza mais a posição transparente do colegiado", enquanto que o modelo atual "privilegia a ideia de cada um votando separadamente." Se o autor da maluquice fosse Bolsonaro, Dino decerto economizaria o latim. Diria apenas que voto secreto em Corte suprema é coisa de ditadura.

Com o crescente avanço da tecnologia e a proliferação de dispositivos conectados à Internet, a segurança tornou-se uma preocupação crítica, tanto para empresas quanto para usuários domésticos. Instalar antimalwares e firewalls, manter o sistema e os aplicativos atualizados, usar senhas fortes, dupla autenticação, criptografia e VPNs, por exemplo, são algumas medidas importantes, mas tentar se proteger contra toda e qualquer ameaça com autenticação de três fatores e senhas de vinte caracteres (com notas musicais e caracteres chineses) e renunciar às mídias sociais, também por exemplo, não são opções atraentes para a maioria dos internautas. 
 
No âmbito corporativo, um cenário de ameaças é um conjunto de problemas cibernéticos, como vulnerabilidades, malware e ransomware, entre outros. Uma visão geral desse cenário ajuda a definir exatamente contra o que a empresa precisa se proteger. No entanto, o orçamento geralmente limitado implica definir quais ameaças são mais relevantes e tomar providências para se proteger contra elas.
 
Também é possível criar um cenário de ameaças no âmbito doméstico, e basear nele a estratégia de segurança pessoal. Mas vale destacar que, assim como cada empresa, cada usuário doméstico tem um cenário de ameaças que varia conforme o sistema operacional
, as redes sociais e os aplicativos de mensagem utilizados. Nesse contexto, as ameaças se dividem em duas vertentes; as comum se aplicam a todos, e as individuais, a cada usuário em particular.
 
Quem acompanha este humilde blog deve ter uma noção razoável das ameaças mais frequentes e relevantes e saber que a adoção das medidas preventivas recomendadas não o livra de um vazamento de dados, por exemplo, que, ao contrário do phishing, ocorre por culpa de algum webservice. 
Como cada um de nós usa diversos serviços online — de mídias sociais a lojas virtuais, passando por Netbanking e serviços de entrega —, é virtualmente impossível ficar atento a todos e, se necessário, bloquear os cartões de débito/crédito com a devida rapidez. Por outro lado, quem adequar sua estratégia de segurança ao próprio cenário de ameaças fará isso mais rapidamente e tornará o processo mais simples do que se tentar se proteger contra tudo de uma vez.
 
Continua...