quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

PUEBLO DE MIERDA TIENE EL PRESIDENTE DE MIERDA QUE SE MERECE


Roxo de inveja de Putin e motivado pelo banho de sangue no oriente médio, Maduro estende as patas sobre Essequibo, que tem 160 mil km2, 125 mil habitantes e reservas de petróleo estimadas em mais de 8 bilhões de barris, que tornam a Guiana é um dos mais promissores produtores da região. No último dia 3, o o presidente venezuelano (que é tão democrata quanto Lula é estadista) chamou a votar 20,7 milhões dos quase 30 milhões de conterrâneos, e 10.554.320 votaram favoravelmente à anexação.
 
Quando precisam unir a nação em seu apoio, tanto o presidente americano quanto o tiranete de mierda venezuelano compram briga com outro país. Mas Maduro nada tem a oferecer ao eleitor senão ruínas e circo 
 daí ele ter levar à ribalta uma encrenca antiga às vésperas do ano eleitoral. 
 
Os limites territoriais sob disputa foram ajustados num tratado firmado em 1899 entre Venezuela e Reino Unido, 
que ocupou a Guiana até a independência do país, em 1966. Foi a partir de então que a Venezuela passou a questionar o tratado, alegando suposta fraude. Sob Hugo Chávez, o imbróglio permaneceu em animação suspensa, mas seu sucessor o despertou depois que a multinacional Exxon descobriu petróleo no litoral de Essequibo. 
 
Maduro pode usar o plebiscito como pretexto para iniciar uma aventura bélica na Guiana, mas é improvável que o faça. Seus arroubos são vistos como meros latidos de um ditador em apuros eleitorais. O problema é que, sempre que dá uma de cachorro louco, o rebotalho bolivariano constrange alguém no Brasil. Por mal dos nossos pecados, o único acesso terrestre entre a Venezuela e a Guiana passa pela cidade brasileira de Pacaraima. Lula despachou seu assessor internacional para a Caracas um par de vezes em missões pacificadoras 
— até porque, a esta altura, uma guerra no quintal da Amazônia tupiniquim aniquilaria a liderança regional do Brasil.
 
Já que falamos em circo, a visita de Geraldo Alckmin ao ex-desafeto e ora amigão do peito João Doria — registrada por este em suas redes sociais — transmite à população a mensagem de que nem a política nem (muito menos) seus protagonistas devem ser levados a sério. 

Após citar como exemplo Getúlio Vargas e Luís Carlos Prestes — adversários ferrenhos que mais tarde posaram como velhos amigos — Josias de Souza anota em sua coluna que, se o encontro constrangedor dos ex-tucanos serviu para alguma coisa, foi para reforçar a imagem negativa de que na política tudo é feito na base das conveniências do momento. Doria ingressou na política partidária pelas mãos de Alckmin, que se disse traído e deixou o PSDB por conta das cotoveladas que afirma ter recebido. Agora, os dois se encontram como se nada tivesse acontecido. 
 
Triste Brasil