quinta-feira, 6 de junho de 2024

CONSCIÊNCIA E VIDA APÓS A MORTE (PARTE VIII)

NUNCA INTERROMPA SEU INIMIGO QUANDO ELE ESTIVER COMETENDO UM ERRO.

A vida após a morte intriga a humanidade desde priscas eras. Os antigos egípcios acreditavam na jornada do Ka (espírito) para um reino onde os mortos passam a eternidade. Na Grécia, Platão propôs uma metempsicose (transmigração das almas) que sugeria um ciclo contínuo de renascimentos e uma existência além da física. Entre os hinduístas, o conceito de Sansara prega que a vida após a morte é longo caminho até Moksha, onde a alma alcança a purificação e se liberta do ciclo de renascimentos.
 
Relatos envolvendo a permanência do "eu" durante EQMs vêm sendo colecionados e estudados há mais de 150 anos. Além da sensação de "flutuar" fora do corpo, de encontros com parentes mortos ou entidades espirituais e do avistamento de jardins ou túneis com ou sem luz no final, algumas pessoas "ressuscitadas" detalham não só os procedimentos que as trouxeram de volta como as conversas que os médicos tiveram durante a reanimação. 
 
Criado para diferenciar EQMs de simples alucinações ou ilusões e 
ajudar a compreender melhor um fenômeno relatado de maneiras diversas por diferentes culturas, religiões e linhas de pensamento o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, coautor do livro "Ciência da Vida Após a Morte", criou o Modelo de Validação Espiritual, que é baseado em critérios como inefabilidade (incapacidade de descrever completamente a experiência em palavras), novidade (característica incomum à experiência sensorial normal) e transformação (impacto profundo na visão de mundo e valores do indivíduo). 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA.

Culpar o espelho pela imagem que ele reflete ou balança pelo peso que ela indica é o mesmo atirar no portador de más notícias. As coisas são como são, gostemos nós ou não, e Lula não está gostando dos resultados das pesquisas. A questão é que popularidade é como confiança: demora-se a conquistar, mas perde-se da noite para o dia. Mesmo sem novas declarações polêmicas, o percentual de entrevistados que consideram o governo e o governante ruins e inoperantes aumenta a cada levantamento, e muitos associam o xamã do PT à corrupção — marca indelével da qual nem mesmo a ajuda do STF conseguiu livrar a "alma viva mais honesta do Brasil". Para  reverter esse cenário, Lula precisa de boas notícias, mas sem criatividade, olhando para o passado e carente de ideias decentes, só lhe resta rezar por um milagre.
Como se costuma dizer, de nada adianta trocar as rodas da carroça quando o problema é o burro.
 
Segundo Alexander, há quatro tipos de evidências — experiências de quase morte, experiências mediúnicas, memórias de vidas passadas, e aparições — e estudos sobre cada uma delas. No âmbito das EQMs, ele cita um caso publicado no The Lancet envolvendo um paciente que chegou ao hospital praticamente morto, mas foi reanimado e, ao despertar do coma, pediu a um enfermeiro que fosse buscar sua dentadura... que estava exatamente onde o paciente disse que estaria, embora ele não pudesse saber disso. 
Em outro experimento, um médium foi solicitado a colocar um casal em contato com o filho que morrera de câncer aos 11 anos, e, durante a psicografia, o menino fez uma piada com a senha de Internet da família — coisa que o médium não teria como saber. Na avaliação do psiquiatra, a única explicação possível é a de que consciência continua existindo depois que cérebro para de funcionar.

Há milhares de casos de crianças que descrevem o que faziam "em vidas passadas" logo que aprendem a falar. Num deles, uma menina asiática de 3 anos que estava vendo televisão apontou para a imagem de um templo famoso do Sri Lanka, disse que morou naquela região, descreveu um rio que ficava próximo dali e contou que andava de bicicleta quando "um carro grande passou por cima dela". A família investigou e descobriu que havia uma loja de incenso atrás do templo e que um dos funcionários que fazia entregas de bicicleta passou desta para melhor após ter sido atropelado por um caminhão. 

No que tange a "aparições, Alexander cita o caso de um homem que deserdou os filhos, mudou de ideia e fez outro testamento, mas morreu sem ter registrado o documento. Anos depois, ele "apareceu" para um dos filhos e o instruiu a verificar o bolso de seu sobretudo, onde havia um bilhete dizendo que o testamento estava em uma bíblia antiga. O caso foi levado à justiça e dez testemunhas confirmaram que a caligrafia era mesmo do morto.
 
Continua...