quarta-feira, 5 de junho de 2024

NAVEGAR É PRECISO; SER ESPIONADO É OPCIONAL

NÃO HÁ ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL. O BRASIL É UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
 
O Google Chrome foi lançado em 2008, destronou o Internet Explorer em 2012 e tornou-se o navegador de internet mais popular do mundo, embora seus principais concorrentes não lhe fiquem devendo nada em desempenho, recursos e facilidade de uso, o que torna a escolha do browser uma questão de preferência pessoal.

Você pode manter dois ou mais navegadores no PC e no celular (quem tem dois tem um e quem tem um não tem nenhum"). O Edge vem embutido no Windows e o Safari no macOS, iOS e iPadOS. O Firefox e o Opera (que oferece VPN integrada e assistente virtual com AI) são opções igualmente interessantes, sem falar que cada um deles oferece um ou outro recurso que os demais não têm.

Devido ao sucesso do ChatGPT, a maioria dos browsers e mecanismos de busca passou a embutir ferramentas baseadas em inteligência artificial para ampliar sua capacidade de busca e apresentar as informações de modo semelhante ao humano. O Chrome integra o Gemini (ex-Bard), mas a Play Store disponibiliza add-ons (extensões) que permitem usar o MerlinWritingMate e Enhanced ChatGPT, entre outros. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Uma vez intervencionista, sempre intervencionista. Em sua terceira (e queira Deus derradeira) passagem pelo Planalto, Lula usou a celeuma dos dividendos como cortina de fumaça para demitir Jean Paul Prates da presidência da Petrobras e a catástrofe gaúcha  para posar de arroz de festa de palanque. 
A pretexto de evitar uma disparada no preço do cereal devido à catástrofe, o demiurgo de Garanhuns determinou a importação de 1 milhão de toneladas do produto para vender a preço tabelado em embalagens com o logo da Conab e os dizeres "arroz adquirido pelo governo federal". Mas bastaria reduzir as alíquotas de importação para abortar um eventual aumento especulativo, e comprar um estoque regulador para evitar o desabastecimento — que o agronegócio garante que não acontecerá, já que a maior parte da safra já foi colhida; a dificuldade é fazê-la escoar para o restante do país. 
O petista receia (e com razão) que uma escalada nos preços aumente ainda mais sua desaprovação, e parece acreditar que todos os efeitos da intervenção estatal podem ser previstos e controlados, mas não há como saber o grau de desarranjo estrutural que uma ação desse tipo pode causar. Em resumo: o plano de associar sua imagem a cada garfada de arroz que os eleitores levarem à boca é demagogia em estado bruto.

Costuma-se dizer que o consumidor só não paga por um produto quando ele próprio é o produto. Considerando que 80% da renda do Google vêm da publicidade, não espanta que a privacidade dos usuários seja um conto da Carochinha. Se você tem um celular Android, faz pesquisas com o Google Search, navega com o Chrome e usa o Gmail e ferramentas do Google Docsa gigante de Mountain View sabe quem você é, o que consome, com quem troca mensagens e até com quem dorme.

A empresa assegura que usa os dados para fornecer anúncios mais relevantes e direcionados, otimizar a experiência dos usuários e prevenir fraudes e garantir a gratuidade dos serviços, que sua política de privacidade é "transparente" e que os usuários têm total controle sobre o que pode ou não ser coletado, mas isso é uma meia-verdade, e o perigo das meias-verdades é dizer exatamente a metade que não é verdade. 

Além de colher dados em profusão, o Google permite que empresas "parceiras" rastreiem os usuários do Chrome. Como apagar o histórico e os cookies e recorrer à navegação anônima não interrompe a coleta de dados, quem realmente se preocupa com privacidade deve migrar para um navegador menos invasivo e que use dos dados de maneira mais responsável, além de eleger outro buscador que não o Google Search como mecanismo padrão de pesquisas.
 
página de configurações de anúncios do Google permite gerenciar as categorias usadas pela empresa para exibir publicidade. No Android, você pode inibir a exibição de anúncios abrindo o Chrome, tocando nos três pontinhos, selecionando Configurações > Configurações do site > Pop-ups e redirecionamentos > Anúncios invasivos e deslizando o botão para a esquerda. Vale conferir também quais sites têm permissão para exibir notificações (toque em Notificações, deslize a tela para baixo e, em Sites, desative as opções de permissão dos sites que você considerar suspeitos). 

iPhone conta com um recurso nativo que bloqueia pop-ups no Safari; para configurá-lo, toque em Ajustes > Safari > Bloquear pop-ups.