terça-feira, 8 de outubro de 2024

ANDROID X iOS

A VIDA É UMA PARTIDA DE XADREZ QUE CONTINUA APÓS O XEQUE-MATE.

 

Lançado pelo Google em 2008, o Android se tornou o sistema móvel mais usado em todo o planeta. Tamanha popularidade se deve, pelo menos em parte, ao código aberto, que dá maior liberdade para personalizar o celular. Ao contrário do iOS, que é um sistema proprietário, o sistema do robozinho verde permite a instalação de aplicativos de diversas fontes (APKs), bem como personalizar a aparência e as funções do dispositivo.

No Brasil, o Android marca presença em nove de cada dez smartphones de diferentes marcas e modelos, com recursos e preços adequados às necessidades e possibilidades de cada usuário. Mas nem tudo são flores nesse jardim: a diversidade de dispositivos e versões pode dificultar a atualização dos aplicativos, e a enorme quantidade de apps disponíveis torna o sistema mais vulnerável a infecções e ataques. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Na pré-história dos anos 1980, quando o Brasil começou a retomar eleições diretas nos estados (1982), nas capitais (1985) e à Presidência da República (1989), a medição da vontade do eleitor era fruto do trabalho da imprensa, com repórteres à caça do "clima" país afora. Mais adiante, as pesquisas de intenção de voto tomaram conta da cena, e agora o que conta são números, tabelas, gráficos e recortes minuciosamente destrinchados a cada rodada, com rapidez e graus de certeza (mas não de acerto) impressionantes. 
Quando as pesquisas destoam da voz das urnas, chovem críticas, mas na eleição seguinte voltamos a nos guiar por elas, mesmo que o inesperado faça uma supresa
Em 2018, Em 2018, todas as pesquisas davam como certas a vitória de Haddad e a eleição de Dilma para o Senado. Bolsonaro foi eleito e a mulher sapiens amargou um vexaminoso quarto lugar. Eu havia cantado essa bola logo após o primeiro turno, não por ser clarividente, mas porque o capetão obteve quase o dobro dos votos do bonifrate de Lula, e todos os candidatos à Presidência que chegaram ao segundo turno na dianteira, até então, acabaram eleitos. 
Para supresa de ninguém, Tábata Amaral ficou em quarto lugar, com pouco menos de 10% dos votos válidos — e já declarou apoio a Boulos. Mas Datena obter apenas 1,84% dos votos dos votos válidos (menos que o vereador mais votado na cidade) foi tão surpreendente quanto Marçal ter ficado focinho a focinho com os dois primeiros colocados. 
A mim causou espécie a sobrevida que o "esclarecidíssimo" eleitorado paulistano concedeu ao "psicocandidatopata" que, no apagar das luzes da campanha, levou às redes um laudo mentiroso, supostamente assinado por um médico comprovadamente morto, para tentar pregar em Boulos a pecha de cocainômano. 
Numa única tacada, o despirocado se acorrentou a pelo menos quatro crimes: divulgação de fatos inverídicos, difamação eleitoral, falsificação de documento, uso de documento falsificado, e corre o risco de ir para o xilindró antes de Bolsonaro
Mas mais preocupante (embora nem um pouco surpreendente) foi o atestado de insanidade do eleitorado paulistano que as urnas emitiram neste domingo.  

Google oferece o Play Protect, que verifica os apps antes da instalação e garante que eles estejam livres de malware. Para checar seu aparelho, toque no ícone da Play Store, em sua foto de perfil, em Play Protect, no ícone da engrenagem, e então ative as opções Verificar apps com o Play Protect e Melhorar a detenção de apps nocivos.

A maioria dos malwares não vem da plataforma oficial do Google, mas de programas instalados por sites aleatórios. Se você fizer seus downloads somente da Play Store e da loja oficial do fabricante do aparelhos, as chances de ser pego no contrapé serão menores, sobretudo se você contar com a proteção de uma suíte de segurança responsável. 
 
As configurações do Android variam conforme a versão do sistema e o fabricante do celular. Assim, a interface de um aparelho da marca Samsung é um pouco diferente da interface de um Motorola ou um Huawei, por exemplo, já que cada fabricante obtém a base do sistema do Google e faz a personalização a seu talante. 

Resumo da ópera: 


O Android oferece mais liberdade para personalizar a interface e instalar aplicativos de diversas fontes e a gama de programas é imensa, mas a diversidade de dispositivos e versões pode dificultar a atualização e a compatibilidade de aplicativos, o risco de infecções por malware é maior e a qualidade dos dispositivos varia bastante entre os fabricantes. 


No iOS a otimização entre hardware e software enseja um desempenho mais fluido e eficiente, as atualizações de segurança são mais rápidas e abrangentes e o código proprietário deixa o sistema menos vulnerável a infeções e invasões, mas as opções de personalização são mais limitadas e os aparelhos custam mais caro. 


Em última análise, a escolha depende do perfil e das possibilidades de cada usuário. Se você gosta de personalizar o celular e quer ter acesso a uma grande variedade de aplicativos, o Android pode ser a melhor opção; se prefere um sistema mais simples, intuitivo e seguro — e seu orçamento permitir —, o iOS pode ser a melhor opção.