A VIDA É A ARTE DO ENCONTRO, EMBORA HAJA TANTO DESENCONTRO PELA VIDA.
Quase duas décadas depois que Plutão foi rebaixado a planeta anão, ondas cósmicas misteriosas sugerem a existência de um novo nono planeta (que vem sendo chamado popularmente de Planeta X).
Cada estrela, planeta, asteroide etc. causa uma força gravitacional no Universo, e descobertas recentes de uma força gravitacional misteriosa nos confins do Sistema Solar pode ser causada por um gigante gasoso semelhante a Netuno. Os sinais são fracos até mesmo para os telescópios mais poderosos, mas os astrônomos estimam que o Planeta X esteja 20 vezes mais distante do Sol do que Netuno.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
O difícil é explicar — sem culpar a imbecilidade inata do eleitorado — a quase ida para o segundo turno de um "psicocandidatopata" ultrapassou todos os limites ao postar em suas redes um laudo mentiroso de internação fictícia para tentar pregar em Boulos a pecha de cocainômano.
Além de intimar a Judiciário a provar sua utilidade, a desmoralização do processo eleitoral pendura na conjuntura uma interrogação incômoda: até onde o eleitor de São Paulo permitirá que o melado escorra?
Se o Planeta X realmente existir, ele leva 15 mil anos para dar uma volta completa em torno do Sol (translação), daí a dificuldade de detectá-lo ser comparável à enxergar uma formiga a olho nu a mil quilômetros de distância.
Nos anos 1930, a descoberta de Plutão alterou a configuração do Sistema Solar, que passou a incluir os corpos celestes transnetunianos, alguns dos quais exibem um alinhamento orbital incomum e uma inclinação diferente das previstas pelos principais modelos teóricos.
Um dos primeiros indícios da existência do Planeta X surgiu em 2014, quando o astrônomo Scott Sheppard e sua equipe concluíram que a órbita excêntrica do objeto transnetuniano conhecido como Sedna decorria da atração gravitacional de um corpo massivo ainda mais distante do Sol.
Em 2016, a análise das órbitas peculiares de outros seis objetos transnetunianos reforçou a ideia de que a única explicação plausível seria a presença de um planeta 10 vezes maior que a Terra localizado a cerca 90 bilhões de quilômetros do centro do Sol.
Observação: O objeto transnetuniano mais distante descoberto até agora — a estrela anã 2018 VG18 — fica a cerca de 120 unidades astronômicas do Sol (uma UA equivale à distância média entre a Terra e o Sol, que é de aproximadamente 149,6 milhões de quilômetros).
Se o Planeta X realmente existir, ele leva 15 mil anos para dar uma volta completa em torno do Sol (translação), daí a dificuldade de detectá-lo ser comparável à enxergar uma formiga a olho nu a mil quilômetros de distância.
Se for confirmada, a existência do novo vizinho ajudará a compreender os mecanismos que levaram à formação da Terra, dos demais planetas e dos objetos transnetunianos, e como diferentes influências gravitacionais influenciam estrutura do Sistema Solar.
A conferir.