EM RIO QUE TEM PIRANHA JACARÉ NADA DE COSTAS.
O termo phishing (do inglês fishing, pescar) designa uma modalidade de ataque cibernético que se vale de engenharia social para persuadir as vítimas a abrir arquivos maliciosos ou clicar em links que dão acesso a páginas falsas, mas muito parecidas com as verdadeiras.
Uma modalidade recente do phishing começa com o envio de uma mensagem de texto (ou uma chamada de voz) da BIA — a inteligência artificial do Bradesco — alertando a vítima para uma suposta transação "suspeita" em sua conta ou no cartão de crédito. Quando a pessoa segue as instruções e entra em contato com uma central fictícia através de um número 0800, um falso atendente dá sequência à maracutaia.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
A prisão do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa sob Bolsonaro e candidato a vice em 2022 é um acontecimento histórico: o personagem desceu ao verbete da enciclopédia como primeiro general de quatro estrelas — patente máxima da hierarquia do Exército — a receber voz de prisão da Polícia Federal. No entanto, a despeito da relevância historiográfica, a novidade reforçou a percepção de que o inquérito sobre a tentativa de golpe é uma obra inconclusa.
Alexandre de Moraes anotou na ordem de prisão que Praga Netto atuou para "embaraçar as investigações" ao tentar interferir na delação de Mauro Cid. Com a premiação judicial ameaçada, o ex-factótum do capetão revelou que o general entregou o dinheiro que financiou o plano Punhal Verde Amarelo (para assassinar Lula, Alckmin e o próprio Moraes, que foi orçado em R$ 100 mil); que o dinheiro foi acondicionado numa sacola de vinho e repassado ao major Rafael Martins, que servia no Batalhão de Operações Especiais, abrigo dos kids pretos; e que o general disse ter obtido a verba "junto ao pessoal do agronegócio". Mas faltou dar nome aos bois dor rebanho golpista.
Alexandre de Moraes anotou na ordem de prisão que Praga Netto atuou para "embaraçar as investigações" ao tentar interferir na delação de Mauro Cid. Com a premiação judicial ameaçada, o ex-factótum do capetão revelou que o general entregou o dinheiro que financiou o plano Punhal Verde Amarelo (para assassinar Lula, Alckmin e o próprio Moraes, que foi orçado em R$ 100 mil); que o dinheiro foi acondicionado numa sacola de vinho e repassado ao major Rafael Martins, que servia no Batalhão de Operações Especiais, abrigo dos kids pretos; e que o general disse ter obtido a verba "junto ao pessoal do agronegócio". Mas faltou dar nome aos bois dor rebanho golpista.
Os golpistas indiciados já somam 40, entre eles Bolsonaro e 28 integrantes daquilo que ex-aspirante a tiranete chamava de "minhas Forças Armadas". Há no inquérito farto material para condenar todos eles, mas o que passou a chamar atenção não são os golpistas já catalogados pela PF, e sim os que ainda não constam da lista de encrencados.
Entre as perguntas ainda sem resposta, uma é especialmente incômoda: de onde veio o dinheiro?
No âmbito da (in)segurança digital, o conhecimento enseja a prevenção, que acaba sendo nosso melhor (se não o único) mecanismo de defesa. Portanto, desconfie de tudo e de todos — até mesmo um email supostamente enviado pela senhora sua mãe é suspeito até prova em contrário —, não abra arquivos nem siga links desconhecidos e jamais forneça informações sigilosas em resposta a mensagens ou ligações não solicitadas. Se desconfiar de qualquer irregularidade, encerre a ligação imediatamente e entre em contato com o banco pelos canais oficiais.
É pena que isso não valha contra políticos que se elegem para roubar e roubam para se reeleger. Nesse caso, a arma é a urna eleitoral, mas, como dizia Einstein, o Universo e a estupidez humana são infinitos.