Menos de um ano depois de Alexander Graham Bell registrar a primeira patente de um aparelho telefônico, D. Pedro II mandou ligar o Palácio da Quinta da Boa Vista às residências dos ministros do Império, inaugurando a telefonia no Brasil. Um século mais tarde, algum gênio da ditadura militar criou o execrável Sistema Telebras, que só foi sepultado em 1998, durante o segundo mandato de FHC.
Até a privatização das Teles, obter uma linha telefônica exigia aderir ao famigerado "Plano de Expansão", comprar um lote de ações da estatal que atendia a localidade e aguardar a instalação, que deveria acontecer em 24 meses, mas chegou a demorar 15 anos no município paraense de Cachoeira do Arari.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Depois de chegar à presidência com o primogênito investigado por “rachadinhas” na Alerj, Bolsonaro não só costurou um acordo de engajamento com o ministro Dias Toffoli — que resultou em quatro meses de paralisação da investigação com uma só canetada em 2019 —, mas também distribuiu cargos a uma série de pessoas ligadas ao ministro Gilmar Mendes, que votou junto com Ricardo Lewandowski e Nunes Marques para blindar 01 contra decisões do juiz de primeira instância Flávio Itabaiana.
As três togas formaram maioria, novembro de 2021, para garantir ao filho do pai a bizarrice de um ex-deputado estadual manter o foro no TJRJ depois de virar senador, a despeito da decisão anterior do STF no sentido de levar casos de parlamentares federais à primeira instância após o fim do mandato durante o qual os alegados crimes ocorreram.
Ninguém deu muito bola para a notícia de que o governo Bolsonaro havia empregado o primo de Gilmar no ministério da Justiça e Segurança Pública, além de ter-se empenhado, por meio do Itamaraty, na vitoriosa campanha do advogado do ministro para ocupar uma cadeira de juiz na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Meses antes, em 29 de abril de 2020, durante a posse de André Mendonça como ministro da Justiça, o então presidente já havia exaltado Gilmar, " que jamais se furtou de dar seu voto em prol do Brasil".
Em 8 de abril de 2024, já encrencado com a Justiça em razão dos inquéritos sobre a trama golpista de 2022 e as invasões de 8 de janeiro de 2023 aos prédios dos Três Poderes, Bolsonaro fez campanha presencial para o irmão de Gilmar, Chico Mendes, eleito prefeito de Diamantino, no Mato Grosso. Em 26 de fevereiro de 2025, Gilmar blindou Flávio mais uma vez, negando dois recursos do MPRJ para reabrir o caso das “rachadinhas”, esvaziado graças a decisões de anulação de quebras de sigilo tomadas no STJ pelo desembargador João Otávio de Noronha, que Bolsonaro prometia indicar ao STF caso abrissem novas vagas com ele no poder. O próprio Gilmar atuou, inclusive, para manter decisões de Noronha, como no caso do relaxamento da prisão do operador Fabrício Queiroz e de sua esposa, Márcia Aguiar.
Não à toa, depois que Alexandre de Moraes enviou o inquérito da trama golpista para julgamento na 1ª Turma do STF, a defesa do capetão tenta levar o caso a plenário, onde Nunes Marques e André Mendonça podem pedir vista, atrasar o julgamento e dar votos contrários, e Gilmar e Toffoli serem mais complacentes que Cristiano Zanin e Flávio Dino, que os advogados do ex-presidente tentam afastar do julgamento por já terem movido ações contra ele.
Nos bastidores, o bolsonarismo trata a ala de Gilmar e Toffoli como o "Centrão do STF", legitimando a expressão nascida e popularizada no portal O Antagonista. Embora Gilmar tenha criticado publicamente o golpismo, Toffoli tenha se reaproximado de Lula e Bolsonaro não tenha mais a caneta na mão, a esperança de quem já agradou e foi agradado por pessoas poderosas é a última que morre na República do Escambo. Leia mais em Gilmar barra reabertura do caso das ‘rachadinhas’ de Flávio.
Às vésperas do Carnaval, Gilmar disse que não há razão para o reconhecimento do impedimento de ministros da Corte para julgar a denúncia da PGR contra Bolsonaro sobre a trama golpista. Segundo ele, os pedidos de suspeição não podem ser uma estratégia para tentar afastar os relatores dos processos, embora seja natural e legítimo que a defesa os faça. o ministro Luís Roberto Barroso, presidente de turno do STF, negou tanto o pedido de suspeição de Alexandre de Moraes, apresentado pela defesa do general Braga Netto, como os de impedimento de Zanin e Dino. Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas julgar ações penais, e como o relator faz parte da 1ª Turma, a acusação será julgada por ela. .
As três togas formaram maioria, novembro de 2021, para garantir ao filho do pai a bizarrice de um ex-deputado estadual manter o foro no TJRJ depois de virar senador, a despeito da decisão anterior do STF no sentido de levar casos de parlamentares federais à primeira instância após o fim do mandato durante o qual os alegados crimes ocorreram.
Ninguém deu muito bola para a notícia de que o governo Bolsonaro havia empregado o primo de Gilmar no ministério da Justiça e Segurança Pública, além de ter-se empenhado, por meio do Itamaraty, na vitoriosa campanha do advogado do ministro para ocupar uma cadeira de juiz na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Meses antes, em 29 de abril de 2020, durante a posse de André Mendonça como ministro da Justiça, o então presidente já havia exaltado Gilmar, " que jamais se furtou de dar seu voto em prol do Brasil".
Em 8 de abril de 2024, já encrencado com a Justiça em razão dos inquéritos sobre a trama golpista de 2022 e as invasões de 8 de janeiro de 2023 aos prédios dos Três Poderes, Bolsonaro fez campanha presencial para o irmão de Gilmar, Chico Mendes, eleito prefeito de Diamantino, no Mato Grosso. Em 26 de fevereiro de 2025, Gilmar blindou Flávio mais uma vez, negando dois recursos do MPRJ para reabrir o caso das “rachadinhas”, esvaziado graças a decisões de anulação de quebras de sigilo tomadas no STJ pelo desembargador João Otávio de Noronha, que Bolsonaro prometia indicar ao STF caso abrissem novas vagas com ele no poder. O próprio Gilmar atuou, inclusive, para manter decisões de Noronha, como no caso do relaxamento da prisão do operador Fabrício Queiroz e de sua esposa, Márcia Aguiar.
Não à toa, depois que Alexandre de Moraes enviou o inquérito da trama golpista para julgamento na 1ª Turma do STF, a defesa do capetão tenta levar o caso a plenário, onde Nunes Marques e André Mendonça podem pedir vista, atrasar o julgamento e dar votos contrários, e Gilmar e Toffoli serem mais complacentes que Cristiano Zanin e Flávio Dino, que os advogados do ex-presidente tentam afastar do julgamento por já terem movido ações contra ele.
Nos bastidores, o bolsonarismo trata a ala de Gilmar e Toffoli como o "Centrão do STF", legitimando a expressão nascida e popularizada no portal O Antagonista. Embora Gilmar tenha criticado publicamente o golpismo, Toffoli tenha se reaproximado de Lula e Bolsonaro não tenha mais a caneta na mão, a esperança de quem já agradou e foi agradado por pessoas poderosas é a última que morre na República do Escambo. Leia mais em Gilmar barra reabertura do caso das ‘rachadinhas’ de Flávio.
Às vésperas do Carnaval, Gilmar disse que não há razão para o reconhecimento do impedimento de ministros da Corte para julgar a denúncia da PGR contra Bolsonaro sobre a trama golpista. Segundo ele, os pedidos de suspeição não podem ser uma estratégia para tentar afastar os relatores dos processos, embora seja natural e legítimo que a defesa os faça. o ministro Luís Roberto Barroso, presidente de turno do STF, negou tanto o pedido de suspeição de Alexandre de Moraes, apresentado pela defesa do general Braga Netto, como os de impedimento de Zanin e Dino. Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas julgar ações penais, e como o relator faz parte da 1ª Turma, a acusação será julgada por ela. .
Quando a tecnologia celular desembarcou no Brasil, os aparelhos custavam caríssimo, a habilitação era demorada e problemática, a cobertura era restrita às capitais e algumas grandes metrópoles, a escassez de células (antenas) prejudicava o alcance e a intensidade do sinal, o minuto de ligação custava os olhos da cara e até as chamadas recebidas eram cobradas. Com a privatização das Teles, a livre-concorrência ensejou a oferta de aparelhos subsidiados, planos pré-pagos e, mais adiante, pacotes com chamadas ilimitadas e franquias de dados para navegação na Web.
Por outro lado, os "orelhões" foram aposentados e o mercado de telefonia fixa fechou 2024 com 22,2 milhões de linhas ativas — pouco mais da metade dos clientes que tinha 10 anos antes, no auge do setor. As quedas se dão de forma consecutiva desde 2015, sendo os maiores recuos registrados de 2023 para 2024 (-12,9%) e de 2018 para 2019 (-10,7%). Em contrapartida, havia 86,2 milhes de linhas de celular ativas em 2005; em 2024, esse número era da 263,4 milhões. O pico foi em 2014, com 280,7 milhões de linhas.
No Claro Net Ilimitado Brasil Total, R$ 35 mensais dão direito a ligações ilimitadas para telefones fixos e celulares de qualquer operadora em qualquer lugar do país (usando o 21), identificador de chamadas, siga-me, chamada em espera, conferência a três e bloqueio de ligações. No pacote mais em conta da Claro para celular, paga-se R$ 29,99 mensais por chamadas locais e interurbanas ilimitadas (para telefones fixos ou celulares de qualquer operadora), 12GB de franquia de dados, WhatsApp ilimitado, identificador de chamadas, caixa postal e SMS incluídos no pacote.
A TIM oferece o TIM Fixo Local Plus por R$ 41,85 mensais, que inclui ligações ilimitadas para telefones fixos e móveis de qualquer operadora local. O TIM Fixo Brasil Total Plus custa R$ 52,35, mas dá direito a ligações interurbanas para números de qualquer operadora em nível nacional, e o TIM Fixo Total LDI Plus, que custa R$ 59,90 mensais, inclui 150 minutos de ligações internacionais.
A TIM oferece o TIM Fixo Local Plus por R$ 41,85 mensais, que inclui ligações ilimitadas para telefones fixos e móveis de qualquer operadora local. O TIM Fixo Brasil Total Plus custa R$ 52,35, mas dá direito a ligações interurbanas para números de qualquer operadora em nível nacional, e o TIM Fixo Total LDI Plus, que custa R$ 59,90 mensais, inclui 150 minutos de ligações internacionais.
Resumo da ópera: Telefones fixos são mais baratos, não ficam sem bateria, não estão sujeitos a "áreas de sombra", são menos suscetíveis a quedas, furtos e roubos, e têm vida útil significativamente maior que a dos celulares, mas estes servem para navegar na Web, acessar redes sociais, trocar mensagens, fotos e vídeos, participar de videoconferências e fazer chamadas internacionais gratuitas pelo WhatsApp. A escolha, como sempre, depende do perfil e da preferencias pessoais de cada um, lembrando que "quem tem dois tem um e quem tem um não tem nenhum".
E como hoje é quarta-feira de cinzas...