TODO MUNDO É IGNORANTE, SÓ QUE EM ASSUNTOS DIFERENTES.
Ainda sobre a questão da autonomia — que é de suma importância para quem usa smartphones 24/7 —, poucos aspectos incomodam tanto quanto a necessidade de recarregar a bateria todos os dias. Nesse contexto, a marca chinesa Oukitel oferece modelos com bateria de 18.000 mAh, que proporcionam uma semana de uso moderado ou de três a quatro dias de uso intenso, sem necessidade de recarga.
Isso nos leva à seguinte pergunta: se é possível equipar smartphones com baterias de mais de 10.000 mAh, o que a Apple, a Samsung e a Motorola estão esperando para lançar modelos com esse "poder de fogo"? A resposta está no equilíbrio entre design e usabilidade: a maioria dos usuários prioriza aparelhos finos e leves, confortáveis no bolso e na mão, e uma bateria com tamanha capacidade exige quase o dobro da espessura de um iPhone. Isso sem falar no peso adicional, no custo de fabricação e no tempo de recarga, que pode variar entre 3 e 5 horas, mesmo com carregadores rápidos.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Dizem que burros velhos não aprendem truques novos, mas até um burro cego tropeça na cenoura por acidente. Prova disso é a indicação de Jorge Messias para a vaga do ministro Barroso, que formalizou sua aposentadoria antecipada no sábado (18).
Em junho de 2003, com apenas seis meses no cargo, coube a Lula indicar três nomes para o Supremo. Na época, o petista seguiu os conselhos de seu ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. A tríade foi composta por Cesar Peluso — desembargador de carreira de São Paulo —, Ayres Britto — poeta-advogado sergipano —, e Joaquim Barbosa — membro do MPF que se tornou o primeiro negro no STF.
Para o posto de um magistrado de carreira paulista, o molusco escolheu outro de mesmo perfil; para o lugar de um ministro de origem nordestina e de posição moderada, Ayres Britto veio como da mesma região, mas com viés mais progressista; e para a cadeira do decano e último sobrevivente das indicações do regime militar, Lula indicou Joaquim Barbosa.
No ano seguinte, foi guindado ao STF Eros Grau — advogado e ex-torturado na ditadura —; em 2006, o advogado paulista Ricardo Lewandowski e a procuradora mineira Carmen Lúcia.
A opção jurídica desenhada por Thomaz Bastos nas seis indicações se mostrou uma decepção para os petistas. Quando veio o mensalão em 2005, nenhum deles se alinhou ao grupo do ‘deixa disso’, à exceção de Lewandowski, hoje ministro da Justiça no Lula 3. Barbosa, como relator do processo, virou o algoz do grupo flagrado distribuindo dinheiro na boca do caixa do Banco Rural. Vieram outras vagas, e Lula indicou Menezes Direito e Dias Toffoli, e Dilma, a inolvidável, três “Luíses” — Fux, Barroso e Fachin.
De um tempo a esta parte, os supremos togados ganharam tal protagonismo que o chefe do Executivo de turno procura indicar nomes que não se tornarão problemas. O ex-deputado e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, que ganhou a suprema toga de FHC, chegou a ser chamado maldosamente de líder do governo no STF por conta de pedidos de vistas em processos de interesse do Executivo.
Bolsonaro abrilhantou a Corte com o ministro-tubaína Nunes Marques e o terrivelmente evangélico André Mendonça. Se a vaga de Barroso for preenchida por Messias, também evangélico, será a prova provada de que Lula aprendeu a lição.
Triste Brasil.
Para quem tem acesso a tomadas em casa, no trabalho, na escola e até no carro, essa autonomia pode até ser desejável, embora esteja longe de ser indispensável. No entanto, em operações de campo, trilhas longas e regiões inóspitas, sem disponibilidade de energia elétrica, não se trata de luxo — mas de necessidade.
Falando em celulares chineses, fabricantes como Xiaomi, Realme, OPPO, JOVI, Honor e Huawei oferecem modelos que se destacam pelo visual diferenciado, configuração parruda e bom custo-benefício. É fato que a fama de produtos xing-ling ainda deixa muita gente com a pulga atrás da orelha, o suporte técnico no Brasil nem sempre é fácil, as atualizações de sistema costumam ser mais limitadas e, em alguns casos, os aparelhos não são certificados pela Anatel, nem compatíveis com as bandas de 5G usadas em nosso país.
Observação: Vale destacar que "bom custo-benefício" não significa necessariamente preço baixo: o Huawei Mate XT Ultimate — o único smartphone com três telas dobráveis, capaz de se transformar em um tablet de visual futurista e acabamento premium — custa mais de R$ 30 mil.
Modelos como Realme C75, Realme 14 Pro+ e OPPO Reno 13 F contam com certificação IP69, que assegura proteção contra poeira e resistência não só a mergulhos em água doce, mas também a jatos de alta pressão e temperaturas extremas. O OPPO Reno 13 F, por exemplo, funcionou normalmente depois de ser exposto a um jato contínuo de água a 80 °C e ficar submerso por 30 minutos. Mas nem tudo são flores: esse nível de proteção exige carcaça robusta e vedação reforçada, sem falar que, para manter o preço competitivo, os fabricantes não integram câmeras avançadas ou processadores topo de linha, por exemplo. No entanto, se você prioriza resistência em detrimento da leveza e da maneabilidade, pode ter certeza de que esses dispositivos foram feitos para durar, mesmo nas situações mais adversas.
Outro diferencial dos celulares chineses é o carregamento rápido. Enquanto Apple e Samsung limitam a potência de carga na maioria dos modelos — e nem sempre incluem o carregador na caixa —, marcas como Xiaomi, Realme, OPPO e JOVI oferecem carregadores de 45 W até com os modelos intermediários. O Realme GT 7, por exemplo, vem com bateria de 7.000 mAh, suporte ao carregamento SuperVOOC de 120 W — capaz de ir de 0% a 100% em cerca de 36 minutos sem esquentar demais — e fornece o carregador junto com o aparelho.
Para ilustrar melhor a questão do custo-benefício, o Poco X7 Pro integra chip Dimensity 8400 Ultra, bateria de 6.000 mAh em silício-carbono, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento interno, tela AMOLED de 120 Hz, e custa a partir de R$ 2 mil. Já o Realme 13+, com chip Dimensity 7300 Energy, tela AMOLED de 120 Hz e bateria de 5.000 mAh com recarga de 80 W, pode ser encontrado a partir de R$ 1,8 mil no Mercado Livre.
Ainda que esses valores chamem atenção, sobretudo se comparados ao de modelos concorrentes com especificações parecida, a maioria dessas ofertas tentadoras vem do chamado mercado cinza, formado por celulares importados e revendidos por canais não oficiais, sem garantia de fábrica nem assistência técnica autorizada.
Outro aspecto que desfavorece os celulares chineses são as atualizações. Mesmo com avanços recentes, modelos de entrada e intermediários costumam receber duas ou três atualizações do Android e patches de segurança por apenas dois ou três anos. Em contrapartida, a Apple oferece até seis anos de suporte para os iPhones, e a Samsung promete sete grandes atualizações do Android para modelos topo de linha.
Resumo da ópera: comprar um celular chinês pode valer ou não a pena, dependendo das características que você mais valoriza. Se por um lado eles se destacam pelo design inovador, resistência elevada, carregamento ultrarrápido, ficha técnica robusta e preços acessíveis — vantagens claras para quem procura tecnologia de ponta sem gastar tanto —, por outro a política de atualização de software ainda deixa a desejar, o suporte técnico é restrito e a compra no mercado cinza reduz garantias e dificulta a assistência.
Continua...
