terça-feira, 25 de novembro de 2025

DO DESKTOP AO SMARTPHONE (TERCEIRA PARTE)

POLÍTICA NÃO É SÓ A ARTE DE ENGOLIR SAPOS, MAS TAMBÉM A ARTE DE PEDIR VOTOS AOS POBRES, PEDIR RECURSOS FINANCEIROS AOS RICOS E DEPOIS MENTIR PARA AMBOS. 

Os smartphones substituem os desktops e notebooks na maioria das tarefas, de modo que devemos atentar para sua autonomia, que se tornou tão relevante na escolha do modelo quanto a memória RAM (que deve ficar entre 6 e 8 GB) e o armazenamento interno (entre 128 e 256 GB, já que modelos com 512 GB custam muito caro), e mesmo baterias de 5.000 mAh ou superiores não duram o dia todo quando o dispositivo é usado a fundo.

 

A autonomia do smartphone depende da capacidade da bateria, do consumo energético do aparelho e do uso que a gente faz dele. O cálculo é simples: uma bateria de 12 V e 2 A fornece 24 W de potência (tensão × corrente). Ou seja: quanto mais recursos ativos, mais rápido a carga se esgota. Claro que isso é apenas um detalhe quando temos uma tomada à mão ou um carregador 12V no porta-luvas do carro — lembrando que recargas parciais desgastam menos a bateria do que deixar o telefone desligar automaticamente por falta de energia. 


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA 


Eduardo Bolsonaro defendeu publicamente a fuga do pai, que está preso preventivamente por “meter o ferro de soldar” na tornozeleira eletrônica. Durante a audiência de custódia, o "mito" alegou que um "surto paranoico" o levou a imaginar escutas na tornozeleira e a danificar o dispositivo com um ferro de soldar.

Bolsonaro já se refugiou na embaixada da Hungria (em março p.p.) e cogitou pedir asilo ao governo argentino. No exame de corpo de delito deste sábado, ele mencionou um improvável surto, visando criar uma narrativa de instabilidade mental não diagnostica.

A Primeira Turma do STF tinha até às 20h de ontem para ratificar a prisão preventiva decretada por Xandão, e o fez por unanimidade pouco depois das 10h da manhã.

 

Telas grandes, brilho alto e taxas de atualização elevadas drenam a bateria com uma rapidez impressionante. Configurações mais conservadoras ajudam a reduzir o consumo sem sacrificar a usabilidade. Mas não é só o hardware que influencia: o próprio sistema pode ser um dreno constante. O Android é maleável, mas paga-se um preço pela personalização. Widgets animados, papéis de parede vivos e temas cheios de efeitos são bonitos, mas gastam muita energia.

 

Some-se a isso o conjunto de inutilitários pré-instalados — que ninguém pediu, mas sincronizam dados, recebem notificações e se atualizam em segundo plano, disputando recursos com os apps que realmente importam. Para piorar, a gente não consegue removê-los da maneira convencional, embora somente os componentes do sistema e o software antimalware precisem ficar ativos o tempo todo. A boa notícia é que podemos "congelar" os apps não essenciais acessando Configurações > Bateria interrompendo a execução em segundo plano dos apps que não são prioritários. 


Aplicativos de redes sociais e mensageiros — como Facebook e Messenger — estão entre os que mais drenam energia. e conexões sem fio são outro ponto crítico: Wi-Fi, Bluetooth, GPS e NFC ativos desnecessariamente aceleram significativamente a descarga da bateria, já que o aparelho fica procurando redes ou dispositivos o tempo todo.


Observação: Manter o Wi-Fi sempre ligado é prático, mas deixa o celular vulnerável a conexões automáticas em redes públicas como as de shoppings, restaurantes, hipermercados e aeroportos, que podem ser verdadeiros focos de malware. E como a localização via Bluetooth também compromete a segurança, revise os aplicativos que têm permissão de localização e mantenha ativos somente os essenciais.


Ativar as opções Restringir atividade em segundo plano ou Suspender app não só economiza bateria como poupa ciclos do processador e da memória RAM, entre outros recursos preciosos. Convém também ativar o Modo Avião em locais com sinal fraco, já que o celular tende a aumentar a potência da antena, consumindo ainda mais energia. 

 

Entre outros ajustes disponíveis nos aparelhos Motorola da linha Moto G, Edge ou One, o Modo de Economia limita processos em segundo plano, reduz vibrações e ajusta o desempenho para poupar energia. Sugiro configurá-lo para entrar em ação quando a reserva de carga atinge um nível específico — como 30% ou 20%. Aproveite o embalo e ligue a função Economia Extrema, que desativa quase todos os recursos não essenciais, mantendo somente chamadas e mensagens.

 

No fim das contas, economizar bateria é como economizar dinheiro: a conta sempre chega, mas dá para aliviar um pouco se a gente tiver jogo de cintura.


Continua...