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terça-feira, 3 de julho de 2018

AINDA SOBRE LULA E SÉRGIO MORO


De acordo com o jornalista Diogo Mainardi, o Brasil implode se Lula for solto pela 2ª Turma do STF

Nas últimas semanas, Gilmar Mendes insinuou que, se o habeas corpus do pulha eneadáctilo tivesse sido julgado pelo “Supreminho” na última terça-feira, o pedido teria sido negado. No máximo, seria concedida prisão domiciliar. Sugeriu ainda o “nobre ministro” que, se o petralha desistisse de disputar a presidência, seria mais simples libertá-lo — seus comparsas na segunda turma poderiam dar um jeito de tirá-lo da cadeia e, ao mesmo tempo, decretar sua inelegibilidade.

O cálculo só tem um problema: o Brasil implodiria se o criminoso de Garanhuns fosse solto. Gilmar Mendes é o principal conselheiro de Michel Temer, que seria responsabilizado pelo golpe. Seu governo, que já é reprovado por 90% dos eleitores, atingiria 100%, com greves de caminhoneiros e denúncias criminais pipocando todos os dias.

Sobre a repercussão do "libera geral" da terça-feira, disse o procurador da Carlos Fernando Lima, que atua na Lava-Jato em Curitiba, que “apesar das últimas decisões de Gilmar, Lewandowski e Toffoli, nem a Lava-Jato, nem a esperança morreram. Ainda há muito a fazer. A mudança é sempre lenta e enfrenta resistência do velho sistema que não quer morrer. O que vemos são espasmos dessa ordem. A mudança passa pelas próximas 3 eleições, ao menos. Desanimar não nos é permitido”.

Mas nada se compara com a lógica incontestável do que é dito no clipe de vídeo a seguir (não deixe de assistir; são pouco mais de 2 minutos, mas que valem cada segundo):


Voltando à Lava-Jato, o juiz Sergio Moro declinou do processo que investiga suposta ilegalidade na relação das concessionárias de pedágio com o Departamento de Estradas de Rodagem na gestão do ex-governador tucano Beto Richa.

Operação Integração, como foi batizada, foi deflagrada pelo MPF e pela PF em fevereiro, como um desdobramento da Lava-Jato. De acordo com a investigação, pedágios paranaenses cobravam tarifas elevadas de forma ilegal, em acerto com servidores do DER. O elo entre a corrupção nos pedágios e a Lava-Jato era a atuação dos mesmos operadores financeiros, caso de Adir Assad e Rodrigo Tecla Duran.

Em despacho publicado na segunda-feira 11, no entanto, o magistrado abriu mão do caso por considerar que a investigação não guardava relação com a Petrobras, objeto inicial da Lava-Jato, além de justificar a decisão com base no excesso de trabalho. O processo será enviado agora para o juiz substituto da 23º Vara Federal, Paulo Sergio Ribeiro. Em tese, o andamento da investigação não fica comprometido com a mudança de magistrado. Um dos presos pela operação, o ex-diretor-geral do DER do Paraná Nelson Leal Filho, tem um acordo de delação premiada pronto com o MPF.

O despacho de Moro é uma resposta a um pedido formulado pelos advogados de defesa para que o processo fosse remetido para a Vara de Jacarezinho, onde a investigação teve início.

Esse é o primeiro caso desdobrado da Lava-Jato de que Moro declina, e sua decisão foi malvista pela equipe da Lava-Jato. Além de não saberem o que esperar do novo juiz do caso, Paulo Sergio Ribeiro, os procuradores do MPF e a PF temem que a mudança abra brechas para questionamentos dos advogados de defesa dos investigados e quebre o ritmo imposto na Operação Integração. A apuração sobre a relação das concessionárias de pedágio com o DER no governo do tucano Beto Richa vinha evoluindo rapidamente e avançando para outros contratos, com a tomada de depoimentos e novas provas documentais.

Com O ANTAGONISTA e VEJA.COM

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