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quarta-feira, 13 de maio de 2015

REVISITANDO O LINUX/UBUNTU

A UM GOVERNO QUE PUGNA POR SILENCIAR SEUS OPOSITORES RESTA SOMENTE IR TOMANDO DECISÕES CADA VEZ MAIS REPRESSIVAS, POIS O ATO DE REPRESSÃO PRATICADO HOJE SÓ SE MANTERÁ DE PÉ SE SUSTENTADO PELO DE AMANHÃ. É A RECEITA DAS TIRANIAS.

Como dizia o impagável Nelson Rodrigues, “TODA UNANIMIDADE É BURRA”, de modo que não causa espécie o fato de a Microsoft ter defensores e detratores. Mas “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA essa eu não sei a quem atribuir; nem mesmo dizer se é de origem portuguesa ou árabe , e o Windows continua sendo o sistema operacional para PCs mais usado no mundo inteiro. Sua popularidade é tanta que, somadas, as edições XP e posteriores abocanham quase 87% do mercado sistemas operacionais para computadores pessoais, enquanto o Mac OS tem 9,9% e o Linux, 1,8% note que o Pinguim fica atrás até mesmo do malfadado Windows Vista, que conta com 2,4% da preferência dos usuários.

Observação: Quem pesquisar nosso Blog encontrará várias postagens sobre o Linux, focadas, em sua maioria, na distribuição UBUNTU, que é a preferida pelos neófitos e, devido a suas semelhanças com o Windows, é a escolhida pela maioria dos usuários que abandonam o Planeta Microsoft. O nome da distribuição em questão significa algo como “humanidade para os outros” e remete a um dos princípios fundamentais da Nova República Sul-Africana e ao “renascimento africano”. 

O Linux tem fama de ser um sistema difícil, complicado, incompatível e, portanto, mais adequado a nerds, geeks e distinta companhia. No entanto, boa parte dessa conotação negativa advém de uma questão cultural estimulada pela concorrência. Ainda que os neófitos possam o Pinguim “estranho” num primeiro momento, essa impressão tende a desaparecer depois de algum tempo, diante da interface gráfica opcional, do ambiente completamente personalizável e dos gerenciadores de pacotes que permitem ampliar o leque de funções com poucos cliques  sem consumir exageradamente os recursos do PC nem exigir programas caros e vigilância constante contra malwares. Os aplicativos nativos permitem fazer praticamente tudo o que se faz no Windows, mas de forma mais barata – e até mais simples (uma possível exceção fica por conta do Shell Unix/Linux, conquanto o aprendizado dos comandos seja meramente optativo).

Como “NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA”, não falta quem reclame da impossibilidade de rodar programas específicos, e, pior, de não encontrar substitutos à altura no âmbito do open source o Gimp pode até ser um excelente editor de imagens, mas, decididamente, não é o Photoshop, como tampouco o LibreOffice é o MS Office  mas, para usuários comuns, ele nada fica devendo à festejada suíte de escritório da Microsoft, e não custa um centavo. Demais disso, pacotes como o Wine permitem rodar uma vasta gama de programas desenvolvidos nativamente para o Windows.

Há também quem reclame do não reconhecimento de determinados dispositivos de hardware, porém convenhamos que isso não é prerrogativa do Linux. Não é incomum o Windows dar um baile no usuário para reconhecer determinadas placas gráficas e Wi-Fi, por exemplo. Além disso, no Pinguim é possível recorrer à comunidade para obter uma solução para o problema (seguir instruções obtidas a partir de fóruns na Web parece preocupante, mas essa é uma prática comum no universo do software livre).

Quem não é da velha escola e sequer sabe o que é o prompt de comando (legado do velho MS DOS que continua presente nas edições mais recentes do Windows, embora raramente seja utilizado por usuários iniciantes e intermediários) pode se atrapalhar ao ter de usá-lo no concorrente para fazer um aplicativo ou dispositivo funcionar corretamente. Mas isso é raro, e, volto a lembrar, basta recorrer à comunidade para descobrir como proceder.

Para concluir, é oportuno salientar que minha experiência com o Linux se resume a algumas distribuições que eu testei no final da década passada para embasar a criação de dois ou três volumes da COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, nos quais meu então parceiro Robério teve a brilhante ideia de focar o software livre e o seu mais digno representante. Assim, do alto da minha ignorância, posso afirmar não achei a experiência pior ou melhor do que a que tenho com o Windows no dia a dia ou a que tive com o Mac OS; apenas diferente. Mas “ATÉ AÍ MORREU NEVES”, pois a gente também encontra diferenças no Seven (ainda que para melhor), quando faz a migração a partir do XP, e daquele para o 8.1 (e não será diferente com o Windows 10, que, tudo indica, chega ao mercado até o final do semestre).

Observação: Se você está curioso, a resposta é NÃO! A não ser por conta de um motivo de extrema relevância  a falência da Microsoft, p. ex. , eu não trocaria o Windows, nem pelo Pinguim, nem pelo Maçã.

Abraços e um ótimo dia a todos. 

P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.