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UM GOVERNO QUE PUGNA POR SILENCIAR SEUS OPOSITORES RESTA SOMENTE IR TOMANDO
DECISÕES CADA VEZ MAIS REPRESSIVAS, POIS O ATO DE REPRESSÃO PRATICADO HOJE SÓ
SE MANTERÁ DE PÉ SE SUSTENTADO PELO DE AMANHÃ. É A RECEITA DAS TIRANIAS.
Como dizia o
impagável Nelson Rodrigues, “TODA UNANIMIDADE É BURRA”, de modo que
não causa espécie o fato de a Microsoft
ter defensores e detratores. Mas “OS
CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA”─ essa eu não sei a quem atribuir; nem mesmo dizer se é de origem portuguesa ou árabe ─,
e o Windows continua sendo o sistema
operacional para PCs mais usado no mundo inteiro. Sua popularidade é tanta que,
somadas, as edições XP e posteriores
abocanham quase 87% do mercado sistemas
operacionais para computadores pessoais, enquanto o Mac OS tem 9,9% e o Linux, 1,8% ─
note que o Pinguim fica atrás até
mesmo do malfadado Windows Vista, que conta com 2,4% da preferência dos usuários.
Observação: Quem pesquisar nosso Blog encontrará várias postagens sobre o Linux, focadas, em sua maioria, na
distribuição UBUNTU, que é a preferida
pelos neófitos e, devido a suas semelhanças com o Windows, é a escolhida pela maioria dos usuários que abandonam o Planeta Microsoft. O nome da
distribuição em questão significa algo como “humanidade para os outros” e remete a um dos princípios
fundamentais da Nova República
Sul-Africana e ao “renascimento
africano”.
O Linux tem fama de ser um sistema
difícil, complicado, incompatível e, portanto, mais adequado a nerds, geeks e distinta companhia. No entanto, boa parte dessa conotação
negativa advém de uma questão cultural estimulada pela
concorrência. Ainda que os neófitos possam o Pinguim “estranho” num primeiro
momento, essa impressão tende a desaparecer depois de algum tempo, diante da interface gráfica opcional, do ambiente completamente personalizável e dos gerenciadores de pacotes que permitem
ampliar o leque de funções com poucos cliques ─ sem consumir exageradamente os
recursos do PC nem exigir programas caros e vigilância constante contra
malwares. Os aplicativos nativos
permitem fazer praticamente tudo o que se faz no Windows, mas de forma mais
barata – e até mais simples (uma possível exceção fica por conta do Shell
Unix/Linux, conquanto o aprendizado dos comandos seja meramente optativo).
Como “NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA”, não falta
quem reclame da impossibilidade de rodar programas específicos, e, pior, de não
encontrar substitutos à altura no âmbito do open source ─ o Gimp pode até ser um excelente
editor de imagens, mas, decididamente, não é o Photoshop, como tampouco o LibreOffice é o MS Office ─ mas, para usuários comuns, ele nada fica devendo à festejada suíte de escritório da Microsoft, e não custa um centavo.
Demais disso, pacotes como o Wine permitem rodar uma vasta gama de programas
desenvolvidos nativamente para o Windows.
Há também quem
reclame do não reconhecimento de determinados dispositivos de hardware, porém convenhamos que isso não é
prerrogativa do Linux. Não é
incomum o Windows dar um baile no
usuário para reconhecer determinadas placas
gráficas e Wi-Fi, por exemplo. Além disso, no Pinguim é possível recorrer à comunidade para obter uma
solução para o problema (seguir instruções obtidas a partir de fóruns na Web parece preocupante, mas essa é uma prática comum no universo do software
livre).
Quem não é da velha
escola e sequer sabe o que é o prompt de
comando (legado do velho MS DOS que continua presente nas edições mais
recentes do Windows, embora raramente seja utilizado por usuários iniciantes e
intermediários) pode se atrapalhar ao ter de usá-lo no concorrente para fazer um aplicativo ou dispositivo funcionar
corretamente. Mas isso é raro, e, volto a lembrar, basta recorrer à comunidade
para descobrir como proceder.
Para concluir, é
oportuno salientar que minha experiência com o Linux se resume a algumas distribuições que eu testei no final
da década passada para embasar a criação de dois ou três volumes da COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, nos
quais meu então parceiro Robério teve a brilhante ideia de focar o software
livre e o seu mais digno representante. Assim, do alto da minha ignorância, posso afirmar não achei a experiência pior ou melhor do que a que tenho com o Windows no dia a dia ou a que tive com o Mac OS; apenas diferente. Mas “ATÉ AÍ
MORREU NEVES”, pois a gente também encontra diferenças no Seven (ainda que para melhor), quando faz a migração a partir do XP, e daquele para o 8.1 (e não será diferente com o Windows 10, que, tudo indica, chega ao mercado até o final do semestre).
Observação: Se você está curioso, a resposta é NÃO! A não ser por conta de um
motivo de extrema relevância ─ a falência da Microsoft, p. ex. ─, eu não
trocaria o Windows, nem pelo Pinguim, nem pelo Maçã.
Abraços e um ótimo
dia a todos.
P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.
P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.