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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

FIM DO SUPORTE ESTENDIDO PARA O WINDOWS 7 E SERVER 2008 - CENÁRIO POLÍTICO TUPINIQUIM / ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2014

HOPING FOR THE BEST BUT EXPECTING THE WORST

A Microsoft estabelece um “ciclo de vida” para seus produtos (para mais informações, clique aqui) e, como você pode conferir na página de suporte, o Seven e o Windows Server 2008 terão seu suporte básico suspenso daqui a menos de 4 meses (em 13 de janeiro de 2015, para ser mais exato).
Note que, a partir da data supra mencionada, esses sistemas ingressarão na fase de suporte estendido (que dura geralmente 5 anos) e continuarão recebendo correções de bugs e atualizações de segurança, de maneira que você pode continuar utilizando-os tranquilamente.
Passemos agora a algumas considerações sobre o cenário político nacional.

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A poucos dias das eleições 2014, os principais institutos de pesquisa continuam apontando Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves, nessa ordem, como os candidatos à presidência com reais chances de chegar ao segundo turno. Os resultados da pesquisa do Ibope publicados na última terça-feira dão conta de que Dilma tem 38% das intenções de voto, Marina, 29%, e Aécio, 19% (note que, antes do acidente que tirou do Eduardo Campos do páreo, o candidato tucano vinha se mantendo em segundo lugar). Já nas três simulações para a fase final, Dilma e Marina empatam com 41%; Dilma vence Aécio por 46% a 35%; Marina bate o tucano por 44% a 31%.

Observação: Não custa nada lembrar que o Brasil tem quase 142 milhões de eleitores e 5.570 municípios. Em São Paulo, a mesma amostragem dá conta de que Marina fica em primeiro lugar, com 32% das intenções de voto, enquanto Dilma fica em segundo, com 25%, e Aécio em terceiro, com 19%, embora ainda tenha chance de se eleger, desde que consiga cativar os indecisos e os que tencionam votar em branco ou anular o voto – aliás, sua esperança é de que tanto esses quanto os eleitores que pendem para candidatos adversários entendam que sua candidatura combina projetos e experiências executivas de amplo sucesso e oferece a maior garantia de recolocar nosso bonde nos trilhos.      

Votar é um direito que o eleitor tupiniquim é obrigado a exercer para não ser multado (o valor vai de R$ 1,06 a R$ 3,51) e impedido de tirar passaporte ou carteira de identidade, de renovar matrícula em escolas públicas, de obter empréstimos em bancos estatais, e por aí vai. Depois de três abstenções consecutivas, o título é cancelado.
Essa atitude despótica leva muitos insatisfeitos com a postura e a proposta dos políticos de plantão a votar em branco ou anular o voto. Na primeira hipótese, você demonstra indiferença ou desinteresse pela bandalheira que aí está, e assim abdica do direito de votar – ainda que seja obrigado a dar o ar da graça seu respectivo domicílio eleitoral. Já o voto nulo é uma forma de protestar, ou seja, de repudiar a qualidade, postura e plataforma dos candidatos que irão disputar o pleito.
Quando ainda não havia urnas eletrônicas, os eleitores anulavam o voto rabiscando a cédula, escrevendo palavrões ou o nome candidatos fictícios. Dentre diversos casos bizarros, o rinoceronte Cacareco foi o “candidato” a vereador paulista mais votado em 1959 (ganhou, mas não levou, evidentemente), e o Macaco Tião conquistou mais de 400 mil votos na eleição de 1988 para prefeito do Rio de Janeiro, garantindo um honroso terceiro lugar.

Observação: O voto de protesto pode ser um tiro no pé. Aliás, Pelé teria dito que “o brasileiro não sabe votar”, e foi muito criticado por isso. Hoje, no entanto, quem tem um cérebro entre as orelhas vê que o eterno Rei do Futebol estava coberto de razão. Embora não haja mais cédulas de papel onde escrever o que quer que seja, ainda é possível eleger aberrações como o palhaço Tiririca – com seu bordão “pior do que está não fica” –, que recebeu mais de um milhão de votos para deputado federal por São Paulo. E o pior é que essa dantesca figura ainda tem a cara de pau de tornar a se candidatar (assista ao vídeo a seguir)! Dentre outros bons exemplos, cito o (falecido) cardiologista acreano Enéas Carneiro, cujo tsunami de votos (1,600.000) empossou mais cinco candidatos do seu partido (PRONA) e o estilista e apresentador de TV Clodovil, igualmente eleito deputado com votação recorde, que carregou consigo mais dois candidatos inexpressivos, e outros que tais.

Talvez a democracia não seja a melhor forma de governo, mas ainda é melhor do que a melhor das ditaduras – como as de Cuba, China e Coréia do Norte, e de regimes bolivarianos, como os da Venezuela e da Argentina, onde o povo está numa merda que faz gosto. Se for para copiarmos alguém, por que não a Suécia? Com o tamanho do estado de Minas e uma população equivalente à da cidade de São Paulo, essa monarquia parlamentarista tem renda per capita cinco vezes maior do que a nossa, mas o aparato do estado é enxuto. Políticos não têm direito a carro oficial com motorista e viajam aviões de carreira. Os vereadores não recebem salário (apenas um “jeton” que fica entre 77 e 154 reais por sessão a que são obrigados a comparecer) e os deputados não tem secretárias ou assessores pagos com dinheiro público. Durante a semana, parlamentares que moram fora da capital dormem em cubículos com apenas um cômodo, e nem mesmo o primeiro ministro tem direito a empregada.
Enfim vamos deixar de sonhar e combinar que:
  • O jogo termina quando o árbitro dá o apito final. Até então, qualquer candidato tem chances, ainda que remotas, de crescer nas intenções de voto e chegar ao segundo turno. Para isso, porém, é preciso que os eleitores colaborem. Mesmo que as pesquisas sugiram que embate final será entre Dilma e Marina, nada impede que o candidato tucano vire a mesa se que o têm como a melhor opção votarem nele. Caso ele não chegue lá, aí, sim, é hora de escolher a opção “menos pior”, ou simplesmente votar em branco ou anular o voto.
  • Para votar em branco, basta pressionar a tecla correspondente (branca) e confirmar (verde); para anular o voto, é preciso teclar 00 para presidente, 000 para senador, 0000 para deputado federal, e assim por diante, lembrando sempre de, ao final, confirmar pressionando a tecla verde.
  • Votar em Dilma é perpetuar o que se tem visto desde quando o lulopetismo ascendeu ao poder, ou seja, roubalheiras e mais roubalheiras, políticos inescrupulosos e governantes desmemoriados, mentiras descaradas, negação incondicional de fatos incontestáveis (vide escândalos do Mensalão, Pasadena, Petrobrás e outros que tais) e tráfico de influência visando aliviar a pena dos condenados (haja vista as mordomias concedidas pela administração da Papuda a Dirceu, Genuíno, Delúbio e seus asseclas), até porque a maioria dos eleitores é composta de completos imbecis sustentados por planos assistenciais populistas bancados pelos cidadãos de bem que trabalham quase seis meses por ano para fazer frente à escorchante carga de impostos destinados a sustentar toda essa bandalheira.
  • Votar em (Maria Osmarina) Marina Silva (Vaz de Lima) é como pular do espeto para a brasa, a julgar pela sua origem petista e trajetória política. Como bem salientou o colunista de Veja Reinaldo Azevedo, Marina está mais para papisa de uma seita herética do que para candidata a presidente da república, e seus discursos – quando se digna a dizer alguma coisa – fazem menos sentido do os pronunciamentos que nossa atual presidente faz de improviso (e olha que isso é difícil).

De uns tempos a esta parte, parece que origem humilde (de preferência abaixo da linha de pobreza) e falta de cultura formal são condições sine qua non para alguém se eleger presidente do Brasil. Se tiver a língua presa e apenas nove dedos, tanto melhor, mas vale também dizer que “os nordestinos saem do nordeste para vir para o Brasil”, que “não sabe qual é o seu livro preferido”, e assim por diante (também para quê, se seu mentor e padrinho afirma ser preguiçoso e detestar ler?).

Observação: Bom seria que alguém de pulso (eu até botava fé no ex-ministro do STF Joaquim Barbosa) moralizasse essa putaria franciscana e depusesse as raposas da condição de guardiãs do galinheiro, extinguisse a obrigatoriedade do voto e anacrônica propaganda eleitoral obrigatória, reduzisse o número de partidos políticos para três ou quatro, no máximo, e criasse uma espécie de exame vestibular para avaliar os candidatos aos cargos de vereador, deputado, senador e presidente (dependendo da nota de corte, sobrariam cadeiras vagas a cada escrutínio).

Finalizando, concito meus leitores a votar com responsabilidade e de acordo com suas consciências, lembrando sempre que os candidatos ora eleitos nos assombrarão pelos próximos quatro anos. Na dúvida, pressione a tecla branca ou anule seu voto. Ter um cérebro entre as orelhas e não ter preguiça de pensar não desmerece quem quer que seja. Triste é ver gente que a gente admira compactuar com toda essa hipocrisia (palhaçada? trapaça, ignomínia?), contribuindo, quem sabe, para um continuísmo que pode transmudar pobre país numa paródia da Venezuela. A Argentina já está quase lá. Mas se Deus é brasileiro, como dizem, Ele há de esperar eu fazer as malas e me dar uma carona quando, sabiamente, der o fora daqui.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:

Dois amigos conversavam, quando, depois do segundo, terceiro, quarto uísque, Carlos declarou:
- Sabe Beto, descobri uns lances estranhos e acabei com tudo, quase deu morte. Tô na fase da divisão dos bens. Separação é foda!
- Pô, cara, é foda mesmo...
- Tô meio puto, mas agora vou organizar eu mesmo a minha vida, e de forma diferente.
- Mas, Carlos, sabe de uma coisa? Sou seu amigo e agora posso dizer: foi bem melhor mesmo. Tua mulher tava dando pra todo mundo e os caras que estavam comendo diziam que ela é mais vagabunda que a imperatriz Teodósia de Bizâncio, aquela que gostava de ser comida por três escravos núbios ao mesmo tempo.
- Porra Beto, mas eu me separei foi do meu sócio!
Silêncio sepulcral... 

Assistam ao vídeo a seguir e tenham todos um excelente final de semana.