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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DO DISQUETE AO PENDRIVE E COMO RECUPERAR O ESPAÇO ORIGINAL NOS UTILISSIMOS “CHAVEIRINHOS” DE MEMÓRIA (Final)

O MARIDO NÃO DEVE SER O ÚLTIMO A SABER. O MARIDO NÃO DEVE SABER NUNCA.

A formatação do pendrive apaga todos os dados armazenados e recupera o sistema de arquivos e o espaço livre, neutralizando eventuais malwares e outros problemas em nível de software. Já vimos como fazer isso ― na terceira postagem desta sequência ― usando a ferramenta nativa do Windows, mas eu achei por bem voltar ao assunto para detalhar melhor o procedimento e adicionar algumas considerações importantes. Confira.

Por sistema de arquivos, entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao Windows acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards). Cada sistema de arquivos possui suas peculiaridades ― como limitações, qualidade, velocidade e gerenciamento de espaço, entre outras características ―, que definem como os dados que formam os arquivos serão armazenados, e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles. A escolha fica a critério do usuário, que deverá selecionar a opção mais indicada ao uso que será feito do dispositivo e o tipo de aparelho ao qual ele será conectado.

A propósito, vale relembrar (porque isso já foi explicado em outra oportunidade) que o limitado FAT16 (FAT é a sigla de File Allocation Table) era padrão até o Win95, mas foi substituído mais adiante pelo FAT32 e, mais recentemente, pelo NTFS (sigla de New Technology File System), que oferece suporte a criptografia e recursos de recuperação de erros. O FAT16 não era capaz de gerenciar drives com mais de 2 GB, e o tamanho avantajado de seus clusters (setores de alocação) resultavam em grande desperdício de espaço. O FAT32, que foi usado até a edição ME do Windows, trabalhava com clusters menores, mas era até 6% mais lento que o anterior, não gerenciava partições maiores que 32 GB, não reconhecia arquivos com mais de 4 GB e, para completar, era considerado inseguro, daí o Windows XP e seus sucessores terem adotado o NTFS, que não utiliza clusters (e, portanto, não propicia desperdício de espaço) e permite configurar permissões para cada tipo de arquivo, de modo a impedir que usuários não autorizados acessem determinados arquivos do sistema operacional.

A maioria dos pendrives é formatada em FAT32, de modo a garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames e aparelhos que possuem interfaces USB. Mas formatar um SD Card em FAT32 ― no qual, como dito, o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB, pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando gravamos um clipe de vídeo, por exemplo, de modo seria adequado a pendrives e dispositivos de armazenamento externo mais antigos e de baixa capacidade de armazenamento (menos de 4 GB), ou que não suportem outras opções de formatação.

O NTFS, criado em 1993 e utilizado inicialmente no Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do sistema a partir do XP e continua sendo utilizado até hoje, inclusive no Windows 10. Todavia, muitos especialistas não recomendam sua adoção em pendrives e dispositivos de armazenamento externo, já que eles realizam atividades de leitura e gravação maiores do que os sistemas FAT32 e exFAT ― o que diminui a vida útil desses dispositivos ― e não são compatíveis com consoles Playstation, por exemplo.

O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado às edições XP e Vista do Windows mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pen drives ― até porque é eficiente como o FAT32 e, como o NTFS, não apresenta limitações de tamanho dos arquivos ―, sendo, portanto, a opção mais indicada para dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.

Resumo da ópera: Prefira o NTFS para formatar HDs internos operados pelo Windows, use o exFAT em pendrives e HDs externos (USB) e opte pelo FAT32 somente no caso de o dispositivo que você for formatar não suportar outros sistemas de arquivos.

Feita essa ressalva, cumpre mencionar que o formatador nativo do Windows nem sempre produz bons resultados. Eu mesmo tive problemas com ele recentemente, ao formatar um chaveirinho de memória de 16GB (para o qual eu havia copiado os arquivos de instalação a partir do CD de uma edição antiga do Office para instalar o aplicativo no meu all-in-one, já que o aparelho não dispõe de drive de mídia óptica). Depois que executei o procedimento, consultei o espaço livre (abrindo a pasta Computador no Windows 10, dando um clique direito na unidade de mídia removível em questão e clicando em Propriedades) e constatei que só eram reconhecidas algumas centenas de megabytes ― ou seja, a capacidade original não foi restaurada. E o problema persistiu depois que tornei a formatar o chaveirinho (outras duas vezes). 

Se algo assim acontecer com você, sugiro clicar neste link, esperar a página carregar e selecionar a opção Baixar através do navegador (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem). O programinha é um arquivo executável (que dispensa instalação). Para utilizá-lo, basta extrair o arquivo da pasta compactada, inserir o pendrive numa portinha USB do seu PC, dar duplo clique no ícone respectivo e, na janelinha que irá se abrir, escolher o dispositivo a ser formatado (no campo Destination Disk) e clicar no botão Parts Manage.

Observação: Certifique-se de escolher a unidade do pendrive corretamente. Se você selecionar a unidade do disco rígido do computador, por exemplo, poderá perder seus dados. Note que a identificação das unidades correspondentes a mídias removíveis é da sigla RM, e a dos discos rígidos, de HD.

Na próxima janela, clique no botão Re-Partitioning; na seguinte, em marque a opção USB-HDD Mode (Single Partition) e clique em OK. Clique novamente em OK na caixa de diálogo de confirmação e, se tudo correr bem, em poucos segundos será exibida uma nova caixa de diálogo com os dizeres Congratulations! Formatting was succesful! (Parabéns! A formatação foi feita com sucesso!). Para conferir a capacidade de armazenamento do pendrive, abra a pasta Computador (ou clique em Windows Explorer), dê um clique direito na unidade do pendrive e selecione a opção Propriedades.

Era isso, pessoal. Na próxima postagem eu vou compartilhar com vocês um texto bem legal sobre pendrives ― só não faço isso agora porque este post já ficou mais longo do que eu gostaria).

Boa sorte a todos e até lá.

AINDA SOBRE SÉRGIO CABRAL

Em depoimento prestado à Polícia Federal no Paraná, Sérgio Cabral disse estar indignado com a situação por que passa, e que nunca recebeu qualquer propina: "Estou com a consciência tranquila quanto às mentiras absurdas que me foram imputadas", afirmou candidamente o Marajá do Oxigênio, agora hóspede do Bangu 8.  

Será que o ex-governador teve aulas de desfaçatez com o molusco de nove dedos? Só assim para bancar o inocente diante das revelações estarrecedoras de executivos da ANDRADE GUTIERREZ e da CARIOCA ENGENHARIA, que embasaram a prisão do político à luz de um esquema de corrupção que teria movimentado mais de R$ 220 milhões (dos quais R$40 milhões teriam ido para o bolso de sua excelência, segundo os investigadores).

Enquanto o Estado do Rio não tem dinheiro nem para o papel higiênico das repartições públicas, os acólitos de Cabral farreavam com guardanapos na cabeça em restaurantes caríssimos, e a mulher do sacripanta exibia seu Louboutin em Paris.

De milhão em milhão, o ex-governador foi apurando seus gostos: viagens ao exterior, casas de praia, jóias e até, suspeita-se, uma lancha e um helicóptero. Quando lhe perguntavam quem bancava essa orgia financeira, Cabral apontava o concorridíssimo escritório de advocacia da mulher, Adriana Ancelmo, a quem chamava carinhosamente de RIQUEZA.

Assim como Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, Adriana passou anos fechando contratos milionários com prestadoras de serviços ao governo no marido sem ver nisso problema algum. E soube gastar: um item da investigação registra R$ 57 mil gastos na compra de seis vestidos, tudo pago em dinheiro vivo, da mesma forma que o grosso das propinas que forraram o bolso do maridão. 

Vão ser caras de pau assim na PQP!

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