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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

PROTEJA SEU PENDRIVE CONTRA PRAGAS DIGITAIS ― PARTE 3


CHI MANGIA DA SOLO MUORE SOLO. 

Conforme eu antecipei no post anterior, a blindagem de pendrives da maneira como vou detalhar a seguir não deve ser feita se você usa o dispositivo para ouvir música no player do carro ou de casa, pois esses aparelhos não suportam o sistema de arquivo NTFS.

Embora eu já tenha esmiuçado essa questão em outras oportunidades, vale relembrar que um sistema de arquivo, no contexto em exame, é um conjunto de estruturas lógicas que permite ao Windows acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards).

Cada sistema de arquivo possui peculiaridades ― limitações, qualidade, velocidade e gerenciamento de espaço, etc. ― que definem como os dados que compõem os arquivos serão armazenados e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles. Cabe ao usuário escolher o sistema mais indicado para o dispositivo à luz do uso que será feito dele e do tipo de aparelho ao qual ele será conectado.

A maioria dos pendrives é formatada em FAT32, visando garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames e outros aparelhos que disponham de interfaces USB. Note que formatar um SD Card em FAT32 ― sistema no qual o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB ― pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando o cartão é usado para gravar um clipe de vídeo, por exemplo, mas isso já é outra conversa.

O NTFS, criado em 1993 e utilizado inicialmente pelo Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do Windows a partir do XP, e continuou sendo utilizado em suas encarnações mais recentes, aí incluído o Windows 10. Todavia, seu uso em pendrives não é indicado, até porque, por razões que não vou detalhar neste momento (para mais informações, clique aqui), pode não somente reduzir a vida útil desses dispositivos, mas também não ser suportado por players domésticos e automotivos, consoles Playstation, e por aí vai.

Em tese, devemos usar o NTFS ao formatar HDDs internos operados pelo Windows, o exFAT em pendrives e HDs externos (USB), e o FAT32 somente quando o dispositivo que desejamos formatar não oferece suporte a outro sistemas de arquivo.

Dito isso, já podemos passar ao tutorial, mas como ele é um tanto extenso, vou deixar para apresentá-lo de cabo a rabo na próxima postagem. Até lá.

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

AINDA SOBRE PENDRIVES...

NUM CASAMENTO, O IMPORTANTE NÃO É A ESPOSA, É A SOGRA. UMA ESPOSA LIMITA-SE A REPETIR AS QUALIDADES E OS DEFEITOS DA PRÓPRIA MÃE.

Embora a postagem da última quinta-feira tenha fechado a sequência sobre pendrives que eu iniciei no dia 17 de outubro, achei por bem aproveitar esta sexta-feira - dia em que sempre introduzo uma anedota no post do dia - para reproduzir um texto que acho muito legal. Infelizmente, não posso dar o devido crédito ao autor, pois não faço a menor ideia de quem seria o dito-cujo. Mas a maneira como ele ilustra a relação com a informática de quem nasceu antes dos anos 1990 é positivamente impagável. Antes, porém, reproduzo a postagem que publiquei ontem na minha comunidade de política:

VERGONHA NACIONAL

Panelaços pipocaram em São Paulo, Rio, Minas e Distrito federal na noite da última quarta-feira, em protesto contra a desfiguração das medidas anticorrupção, levada a efeito pela Câmara Federal na madrugada anterior.

Embora a anistia ao caixa 2 eleitoral tenha ficado de fora (debalde os esforços de alguns nobres parlamentares, que por pelo menos duas vezes tentaram incluí-la antes da votação da proposta no plenário), apenas 2 das10 medidas sugeridas originalmente pelo MPF, que respaldaram o relatório do deputado gaúcho Onyx Lorenzoni, foram integralmente mantidas. Itens como a criminalização do enriquecimento ilícito, a criação da figura do "reportante do bem" e o aumento do prazo de prescrição dos crimes acabaram cedendo espaço a outros, como a tipificação do crime de abuso de autoridade para magistrados e integrantes do Ministério Público, que foram alegremente adicionados e aprovados.

Observação: Entre a noite de terça e a madrugada de quarta-feria, todos os partidos orientaram suas bancadas a votarem a favor do projeto principal do pacote anticorrupção. Mas um total de 16 emendas (alterações) apresentadas por parlamentares foram analisadas ainda durante a madrugada e alteraram pontos sensíveis do projeto. Todas foram rejeitadas pelo relator da proposta na comissão especial, mas a maioria acabou sendo aprovada pelo plenário. Ao final da sessão, o deputado Lorenzoni desabafou: “O objetivo inicial do pacote era combater a impunidade, mas isso não vai acontecer porque as principais ferramentas foram afastadas. O combate à corrupção vai ficar fragilizado. E com um agravante, que foi essa intimidação dos investigadores”.

Como se não bastasse, o senador Renan Calheiros ― que é alvo de uma dúzia de ações em trâmite no STF e só ainda não se tornou réu devido à morosidade dessa Corte ― concitou seus pares a aprovar, em caráter de urgência, a maracutaia urdida e avalizada pela Câmara, dando um tapa na cara da população de bem e deixando claro que a velha política tenta se manter dominante, a despeito de uma cachoeira de denúncias indicarem que o modelo está completamente desmoralizado, caquético e falido. 

A intenção de Renan e de seus acólitos, muitos deles investigados na Lava-Jato, é constranger o Judiciário para atender a seus próprios interesses, ou, na avaliação da ministra Carmem Lucia, presidente do STF, “fulminar a democracia”. Nesse clima de fim de feira, onde os parlamentares tentam salvar o próprio rabo diante da ânsia por uma nova política expressa pela sociedade, somente a pressão popular pode impedir os avanços contra a democracia.
Procuradores da Lava-Jato já disseram que podem renunciar coletivamente caso a proposta de punição a magistrados e integrantes do Ministério Público por crime de abuso de autoridade seja aprovada no Senado e não seja vetada por Michel Temer ― que vive seu pior momento desde que assumiu a presidência com o impeachment de sua imprestável predecessora.

Na manhã de ontem, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato em primeira instância, e o ministro Gilmar Mendes, que integra o STF e preside o TSE, debateram no Senado o Projeto de Lei de Abuso de Autoridade (voltarei ao assunto oportunamente). 

Pelo andar da carruagem, não demora para que novas manifestações mobilizem a sociedade civil e levem milhões de pessoas novamente às ruas, até porque, sem pressão popular, as raposas continuarão tomando conta do galinheiro. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.  

Passemos agora à anedota:
Oswaldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
-Moça, vocês têm pendrive?
-Temos, sim.
-O que é um pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
-Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
-Ah, é como um disquete...
-Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
-Ah, tá bom. Vou querer.
-Quantos gigas?
-Hein?
-De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
-O que é giga?
-É o tamanho do pen.
-Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
-Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
-Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
-Pode ter 2; 4; 8; 16 gigas...
-Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.
-Neste caso, o melhor é levar o maior.
-Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
-Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
-Como?
-É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
-USB não é a potência do ar condicionado?
-Não, isso é BTU.
-Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
-USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. Seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB.
-Acho que tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. Meu primeiro computador funcionava com aqueles do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?
-Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
-Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
-Quem sabe o senhor liga pra ele?
-Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.
-Deixa eu ver. Poxa, um smartphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, banda larga, Touch Screen, câmera fotográfica, flash, filmadora, rádio AM/FM, TV digital, micro-ondas...
-Blutufe? E micro-ondas? Dá pra cozinhar com ele?
-Não senhor. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
-E pra que serve esse tal de blutufe?
-É para o telefone se comunicar com outro, sem fio.
-Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei de fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...
-Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
-Ah! E antes precisava de fio?
-Não, tinha que trocar o chip.
-Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...
-Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
-Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
-Sim, tem chip.
-E eu faço o quê com o chip?
-Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
-Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
-Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Pronto, agora é só o senhor apertar o botão verde...
Oswaldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:
-Oi filho, é o papai. Sim. Diz-me, filho, o seu pen drive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive.
-Que idade tem seu filho?
-Vai fazer dez em março.
-Que gracinha...
-É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
-Certo, senhor. Embalagem para presente?
No escritório, Oswaldo examina o pendrive, minúsculo, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes... Olha desconfiado para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. “Eu preciso apenas de um telefone para fazer e receber chamadas, não de um aparelho tão complexo que somente especialistas saberão utilizar”. Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e uma janelinha é exibida no monitor. Em seguida, o menino clica com o mouse e abre uma wepage em inglês. Seleciona umas palavras e um “heavy metal” infernal invade o quarto e os ouvidos
de Oswaldo. Outro clique e a música termina. O garoto diz:
-Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.
-Seu celular tem entrada USB?
-É lógico. O seu também.
-É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pendrive e ouvir pelo celular?
-Se o senhor não quiser baixar direto da internet...
Naquela noite, antes de dormir, Oswaldo deu um beijo na esposa e disse:
-Sabe que eu tenho Blutufe?
-Como é que é?
-Blutufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
-Não enche, Oswaldo, deixa eu dormir.
-Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão para as coisas funcionarem?
-Claro que lembro, Oswaldo. Hoje é bem melhor, né? Várias coisas numa só, até Blutufe você tem. E conexão USB também. Que ótimo, Oswaldo, meus parabéns.
-Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe por aí que nunca vou usar.
-Ué? Por quê?
-Porque eu aprendi a usar computador e celular e tudo o que sei já está ultrapassado.
-Por falar nisso, precisamos trocar nossa televisão.
-Por quê? Ela quebrou?
-Não. Mas não tem HD, SAP, PIP...
-E blutufe, a nova vai ter?
-Boa noite, Oswaldo, vai dormir que eu não aguento mais...


Bom final de semana a todos.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DO DISQUETE AO PENDRIVE E COMO RECUPERAR O ESPAÇO ORIGINAL NOS UTILISSIMOS “CHAVEIRINHOS” DE MEMÓRIA (Final)

O MARIDO NÃO DEVE SER O ÚLTIMO A SABER. O MARIDO NÃO DEVE SABER NUNCA.

A formatação do pendrive apaga todos os dados armazenados e recupera o sistema de arquivos e o espaço livre, neutralizando eventuais malwares e outros problemas em nível de software. Já vimos como fazer isso ― na terceira postagem desta sequência ― usando a ferramenta nativa do Windows, mas eu achei por bem voltar ao assunto para detalhar melhor o procedimento e adicionar algumas considerações importantes. Confira.

Por sistema de arquivos, entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao Windows acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards). Cada sistema de arquivos possui suas peculiaridades ― como limitações, qualidade, velocidade e gerenciamento de espaço, entre outras características ―, que definem como os dados que formam os arquivos serão armazenados, e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles. A escolha fica a critério do usuário, que deverá selecionar a opção mais indicada ao uso que será feito do dispositivo e o tipo de aparelho ao qual ele será conectado.

A propósito, vale relembrar (porque isso já foi explicado em outra oportunidade) que o limitado FAT16 (FAT é a sigla de File Allocation Table) era padrão até o Win95, mas foi substituído mais adiante pelo FAT32 e, mais recentemente, pelo NTFS (sigla de New Technology File System), que oferece suporte a criptografia e recursos de recuperação de erros. O FAT16 não era capaz de gerenciar drives com mais de 2 GB, e o tamanho avantajado de seus clusters (setores de alocação) resultavam em grande desperdício de espaço. O FAT32, que foi usado até a edição ME do Windows, trabalhava com clusters menores, mas era até 6% mais lento que o anterior, não gerenciava partições maiores que 32 GB, não reconhecia arquivos com mais de 4 GB e, para completar, era considerado inseguro, daí o Windows XP e seus sucessores terem adotado o NTFS, que não utiliza clusters (e, portanto, não propicia desperdício de espaço) e permite configurar permissões para cada tipo de arquivo, de modo a impedir que usuários não autorizados acessem determinados arquivos do sistema operacional.

A maioria dos pendrives é formatada em FAT32, de modo a garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames e aparelhos que possuem interfaces USB. Mas formatar um SD Card em FAT32 ― no qual, como dito, o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB, pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando gravamos um clipe de vídeo, por exemplo, de modo seria adequado a pendrives e dispositivos de armazenamento externo mais antigos e de baixa capacidade de armazenamento (menos de 4 GB), ou que não suportem outras opções de formatação.

O NTFS, criado em 1993 e utilizado inicialmente no Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do sistema a partir do XP e continua sendo utilizado até hoje, inclusive no Windows 10. Todavia, muitos especialistas não recomendam sua adoção em pendrives e dispositivos de armazenamento externo, já que eles realizam atividades de leitura e gravação maiores do que os sistemas FAT32 e exFAT ― o que diminui a vida útil desses dispositivos ― e não são compatíveis com consoles Playstation, por exemplo.

O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado às edições XP e Vista do Windows mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pen drives ― até porque é eficiente como o FAT32 e, como o NTFS, não apresenta limitações de tamanho dos arquivos ―, sendo, portanto, a opção mais indicada para dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.

Resumo da ópera: Prefira o NTFS para formatar HDs internos operados pelo Windows, use o exFAT em pendrives e HDs externos (USB) e opte pelo FAT32 somente no caso de o dispositivo que você for formatar não suportar outros sistemas de arquivos.

Feita essa ressalva, cumpre mencionar que o formatador nativo do Windows nem sempre produz bons resultados. Eu mesmo tive problemas com ele recentemente, ao formatar um chaveirinho de memória de 16GB (para o qual eu havia copiado os arquivos de instalação a partir do CD de uma edição antiga do Office para instalar o aplicativo no meu all-in-one, já que o aparelho não dispõe de drive de mídia óptica). Depois que executei o procedimento, consultei o espaço livre (abrindo a pasta Computador no Windows 10, dando um clique direito na unidade de mídia removível em questão e clicando em Propriedades) e constatei que só eram reconhecidas algumas centenas de megabytes ― ou seja, a capacidade original não foi restaurada. E o problema persistiu depois que tornei a formatar o chaveirinho (outras duas vezes). 

Se algo assim acontecer com você, sugiro clicar neste link, esperar a página carregar e selecionar a opção Baixar através do navegador (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem). O programinha é um arquivo executável (que dispensa instalação). Para utilizá-lo, basta extrair o arquivo da pasta compactada, inserir o pendrive numa portinha USB do seu PC, dar duplo clique no ícone respectivo e, na janelinha que irá se abrir, escolher o dispositivo a ser formatado (no campo Destination Disk) e clicar no botão Parts Manage.

Observação: Certifique-se de escolher a unidade do pendrive corretamente. Se você selecionar a unidade do disco rígido do computador, por exemplo, poderá perder seus dados. Note que a identificação das unidades correspondentes a mídias removíveis é da sigla RM, e a dos discos rígidos, de HD.

Na próxima janela, clique no botão Re-Partitioning; na seguinte, em marque a opção USB-HDD Mode (Single Partition) e clique em OK. Clique novamente em OK na caixa de diálogo de confirmação e, se tudo correr bem, em poucos segundos será exibida uma nova caixa de diálogo com os dizeres Congratulations! Formatting was succesful! (Parabéns! A formatação foi feita com sucesso!). Para conferir a capacidade de armazenamento do pendrive, abra a pasta Computador (ou clique em Windows Explorer), dê um clique direito na unidade do pendrive e selecione a opção Propriedades.

Era isso, pessoal. Na próxima postagem eu vou compartilhar com vocês um texto bem legal sobre pendrives ― só não faço isso agora porque este post já ficou mais longo do que eu gostaria).

Boa sorte a todos e até lá.

AINDA SOBRE SÉRGIO CABRAL

Em depoimento prestado à Polícia Federal no Paraná, Sérgio Cabral disse estar indignado com a situação por que passa, e que nunca recebeu qualquer propina: "Estou com a consciência tranquila quanto às mentiras absurdas que me foram imputadas", afirmou candidamente o Marajá do Oxigênio, agora hóspede do Bangu 8.  

Será que o ex-governador teve aulas de desfaçatez com o molusco de nove dedos? Só assim para bancar o inocente diante das revelações estarrecedoras de executivos da ANDRADE GUTIERREZ e da CARIOCA ENGENHARIA, que embasaram a prisão do político à luz de um esquema de corrupção que teria movimentado mais de R$ 220 milhões (dos quais R$40 milhões teriam ido para o bolso de sua excelência, segundo os investigadores).

Enquanto o Estado do Rio não tem dinheiro nem para o papel higiênico das repartições públicas, os acólitos de Cabral farreavam com guardanapos na cabeça em restaurantes caríssimos, e a mulher do sacripanta exibia seu Louboutin em Paris.

De milhão em milhão, o ex-governador foi apurando seus gostos: viagens ao exterior, casas de praia, jóias e até, suspeita-se, uma lancha e um helicóptero. Quando lhe perguntavam quem bancava essa orgia financeira, Cabral apontava o concorridíssimo escritório de advocacia da mulher, Adriana Ancelmo, a quem chamava carinhosamente de RIQUEZA.

Assim como Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, Adriana passou anos fechando contratos milionários com prestadoras de serviços ao governo no marido sem ver nisso problema algum. E soube gastar: um item da investigação registra R$ 57 mil gastos na compra de seis vestidos, tudo pago em dinheiro vivo, da mesma forma que o grosso das propinas que forraram o bolso do maridão. 

Vão ser caras de pau assim na PQP!

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

DO DISQUETE AO PENDRIVE E COMO RECUPERAR O ESPAÇO ORIGINAL NOS UTILÍSSIMOS “CHAVEIRINHOS” DE MEMÓRIA

BRINCANDO, PODE-SE DIZER TUDO. ATÉ A VERDADE.

Nos tempos de antanho, computadores não tinham disco rígido; os programas eram carregados através de fitas magnéticas e, mais adiante, de “disquetes”.

Lançados no final dos anos 1960, esse tipo de mídia removível só chegou ao mercado no final de 1971. Suas primeiras versões mediam 8 polegadas (cerca de 20 cm), mas ofereciam míseros 8 kB de espaço para armazenamento de dados. Viriam em seguida os modelos de 5 ¼ polegadas e 160 kB (em 1984, quando sua produção foi descontinuada, eles já eram capazes de armazenar 1,2 MB) e, mais adiante, as versões de 3 ½ polegadas, que reinaram na década de 90 como solução primária para armazenamento e transferência de arquivos digitais, a despeito de comportarem apenas 1,44 MB (houve modelos de 2,88 MB e 5,76 MB, mas, por qualquer razão, eles não se popularizaram entre usuários de PCs).

Devido à capacidade medíocre e à tendência de embolorar e desmagnetizar dos disquetes, foram desenvolvidas alternativas como o ZipDrive, que era parecido com um Floppy Disk de 3 ½ polegadas, mas oferecia bem mais espaço (entre 100 e 750 megabytes), além de velocidade de transferência superior e menor tempo de busca. A solução representou uma verdadeira revolução em armazenamento removível, mas não chegou a se popularizar entre usuários domésticos; primeiro, devido ao preço elevado, segundo, por conta das expressivas vantagens das mídias ópticas, notadamente quanto até mesmo os PCs de entrada de linha passaram a integrar leitoras/gravadores de CD e DVD. Por conta disso, os fabricantes de computadores deixaram de oferecer o floppy drive (ou drive de disquete, se você preferir) ― inicialmente nos notebooks, depois nos desktops.

Com o novo milênio veio o pendrive, que utiliza memória flash e a revolucionária interface USB. Seu tamanho reduzido e sua respeitável capacidade de armazenamento logo conquistaram os usuários e levaram os fabricantes de PCs a eliminar de suas planilhas de custos os drives de mídia óptica, embora alguns modelos continuem integrando esses dispositivos. Claro que a maioria de nós ainda tem um DVD Player acoplado à TV, mesmo que as locadoras de filmes em DVD estejam minguando, devido em grande medida à popularização dos serviços de streaming, como o Netflix ― que, aliás, deve receber em breve uma atualização que permitirá baixar os filmes e assisti-los posteriormente, sem conexão com a internet (o que talvez seja uma resposta à deplorável franquia de dados que as operadoras querem impingir aos usuários de banda larga fixa ― assunto que eu já abordei em diversas oportunidades nos últimos meses, como foi o caso desta postagem).

Continua no próximo post, pessoal. Abraços e até lá.

A REDUÇÃO NO NÚMERO DE PARTIDOS E OS PROTESTOS CONTRA A PEC DOS GASTOS

O Senado aprovou na última quarta-feira a redução do número de partidos políticos. A medida precisa passar por mais um turno de votação e receber também o aval da Câmara dos Vagabundos, digo, dos Deputados, para passar a valer nas próximas eleições, quando então as siglas terão de obter um mínimo de 2% dos votos válidos em ao menos 14 estados ― percentual que subirá para 3% a partir de 2022. 

Diante do absurdo que é o cenário político atual, com 35 partidos inscritos no TSE ― e uma penca de agremiações pleiteando registro para mamar nas tetas do fundo partidário ―, o Legislativo não tem como funcionar. E o mesmo se aplica ao Executivo, notadamente num sistema presidencialista de coalizão, pois é impossível reunir tantas vertentes distintas para formar uma base aliada. E, como sabemos, os cargos e as que o governo usa como moeda de troca na compra de apoio de rufiões da pátria e proxenetas do Congresso ― na excelente definição do ex-senador Delcídio do Amaral ― são limitados.

Reduzir o número de partidos é apenas um dos itens da ampla reforma política que precisa ser levada a efeito no Brasil. Infelizmente, são as raposas que tomam conta do galinheiro, e como os políticos veem primeiro seus interesses ― e só depois, se calhar, sobrar tempo e der jeito, dedicar alguma atenção aos interesses da população como um todo ―, a conclusão é óbvia.
Enfim, a proposta tem seus méritos e pode corrigir distorções que prejudicam o país, embora seja eminentemente oportunista, já que o motivo de nossos parlamentares se debruçarem sobre essa questão é a redução da verba de campanha imposta pela proibição de doações de pessoas jurídicas, que os estimula a compensar as perdas com uma fatia maior do fundo partidário.

Outro ponto importante é a PEC dos gastos, que o governo vem tentando aprovar a toque de caixa para evitar que o Brasil se torne um Rio de Janeiro de dimensões continentais (para quem não sabe, o segundo estado mais importante da Federação está sem recursos até mesmo para honrar a folha de pagamento dos servidores ativos e aposentados). Tem muita gente contra, inclusive estudantes secundaristas, que recentemente invadiram escolas e tumultuaram a realização do ENEM, prejudicando quase 200 mil colegas ― que terão de realizar a prova no início do mês que vem. 

Ocorre que esses “manifestantes”, em sua maioria, não têm a menor ideia de contra o que estão protestando. Além de não saberem do que trata a tal PEC, eles desconhecem até mesmo o significado da sigla: dias atrás, o próprio Michel Temer afirmou ter ouvido um estudante dizer que “PEC” é uma “PROPOSTA DE ENSINO COMERCIAL”.

O número de alunos que concluem o ensino médio sem saber ler e escrever vem crescendo em progressão geométrica, em parte por culpa das escolas ― tanto públicas quanto privadas ―, onde professores despreparados, desmotivados e mal remunerados desviam o foco do português e da matemática para a doutrinação política, religiosa e de gênero. Parafraseando a jornalista Ruth de Aquino, “Escolas deveriam ensinar; alunos deveriam estudar; deputados e senadores deveriam trabalhar; vereadores NÃO deveriam aprovar sua própria aposentadoria; prefeitos e seus apaniguados NÃO deveriam rezar o Pai-Nosso e transformar Deus num correligionário ― como fez Crivella no Rio de Janeiro. Hospitais deveriam ter leitos, medicamentos, tomógrafos e ser centros de cura, não centros de humilhação. Policiais deveriam garantir a segurança, e não sair matando gente inocente. O desvio de função é que nos deixa sem teto e sem chão”.

Para piorar, gente que supostamente deveria saber o que diz ― até por dever de ofício, já que ocupa uma cadeira no Senado Federal ― aposta no quanto pior melhor e faz oposição sistemática e revanchista às tentativas do governo de reverter o quadro deplorável criado pela incompetente que desgovernou o país até meados de abril passado. Falo de Gleisi Hoffmann, que, durante a discussão da PEC dos gastos, Gleisi Hoffmann, propôs que a medida, se aprovada, seja submetida a um plebiscito antes entrar em vigor.

Mulher do ex-ministro Paulo Bernardo ― que foi preso em meados deste ano, suspeito de ter comandado um esquema de corrupção que rapinou mais de R$ 100 milhões dos servidores públicos que contraíram empréstimos consignados entre 2010 e 2015, mas foi solto pouco depois por obra e (des)graça do ministro Dias Toffoli ―, Gleisi é endeusada por uma seleta confraria de apedeutas que, como os camarões, parecem ter os intestinos na cabeça. Dias atrás, uma publicação num “Petralha-News” qualquer dizia que essa energúmena teria “destruído argumentos a favor da PEC e deixado seus pares boquiabertos”. Pura falácia. Na verdade, a petista começou a denegrir sua biografia quando resolveu liderar a tropa de choque de Lula e Dilma e, concluído o impeachment, adotou uma postura inconsequente, revanchista e despropositada.

Para o senador Eunício Oliveira, relator da PEC, o propósito de Gleisi era tumultuar trabalhos e retardar a votação de uma medida essencial para o país a sair da crise ― gestada e parida pela nefelibata da mandioca, que a senadora tanto defende. Felizmente, os demais parlamentares (salvo a turminha vermelha e sem-vergonha) viram a manobra como ela realmente é, ou seja, uma clara tentativa de sabotagem. Aliás, quando conversava com uma jornalista, Gleisi foi perguntada por uma passante se já estava pronta para ir para a cadeia. Ela respondeu que não, mas que a mulher bem poderia ir em seu lugar. Mas ouviu na lata que a bandida, ali, era ela [Gleisi].

No entanto, como vimos e ouvimos baixarias ainda piores nas campanhas pela sucessão presidencial da maior potência do mundo, vou encerrar por aqui.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

COMO REMOVER VÍRUS DO PENDRIVE

CUIDADO COM O QUE VOCÊ DESEJA. ÀS VEZES, NÃO CONSEGUIR O QUE VOCÊ QUER É UMA TREMENDA SORTE.

As pragas eletrônicas ― criadas experimentalmente em meados dos anos 50, e que, 30 anos depois, foram batizadas como “vírus” por terem características semelhantes às de seus correspondentes biológicos ― continuam ativas e operantes. No entanto, diferentemente dos códigos maliciosos que grassavam lá pela virada do século, quando os usuários de PCs passaram a acessar a Internet, os malwares ― termo usado para designar qualquer praga digital, dos vírus tradicionais aos worms, dos trojans aos adwares e spywares) que ora nos ameaçam não buscam provocar danos nos sistemas, mas sim invadir nossa privacidade em busca de informações confidenciais/pessoais, notadamente senhas bancárias e números de cartões de crédito, o que os torna ainda mais nocivos.

Para piorar, a popularização dos pendrives, cartões de memória e HDs externos contribuiu para aumentar significativamente o perigo de infecção, já que esses dispositivos servem para armazenar e transportar dados, e, portanto, é comum a gente os conectar no computador da escola, do escritório, da namorada, do cibercafé, e assim por diante. E a despeito de a segurança dos sistemas vir sendo aprimorada a cada nova edição, o risco continua existindo, até porque a maioria dos usuários de desktops, notebooks, tablets e até smartphones não dá a devida importância algumas recomendações básicas, mas funcionais, que podem fazer toda a diferença.

Caso seu pendrive (ou cartão de memória, ou HD USB) seja infectado, o melhor a fazer é formatá-lo, já que esse processo apaga todas as informações armazenadas, inclusive os eventuais códigos maliciosos. No entanto, se você não tiver criado um backup das fotos de família, declarações de rendimentos, lista de senhas e outros arquivos pessoais importantes que gravou no dispositivo, bye, bye. Então, para não resolver um problema e criar outra (possivelmente ainda maior), vale tentar antes uma solução menos radical, como veremos na próxima postagem.

E como hoje é sexta-feira:

Pedro era um empresário bem-sucedido, mas complexado, porque não tinha as orelhas. Certa vez, ao precisar de um novo gerente, ele selecionou três currículos e marcou as entrevistas.
O primeiro candidato era ótimo. Conhecia tudo e era muito interessado. Ao final da conversa Pedro, perguntou:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E ele respondeu:
- Sim, não pude deixar de reparar que o senhor não tem orelhas.
Pedro achou a franqueza rude e dispensou o candidato.
A segunda da lista era uma mulher, ainda melhor talhada para o cargo do que o candidato anterior. Entusiasmado, Pedro fez a pergunta:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E ela:
- Bem, você não tem orelhas.
Pedro mandou-a embora e chamou o último, que era jovem, boa pinta, bem-falante, recém-formado e muito competente. Sem perder tempo, Pedro disparou a fatídica pergunta:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
Para sua surpresa, o jovem respondeu:
- Sim, você usa lentes de contato.
Satisfeito, Pedro apertou a mão do rapaz e disse:
- Está contratado. Você é um observador incrível. Mas, cá entre nós, como reparou que uso lentes?
O moço caiu na risada:

- Ora, porque é difícil pra cacete usar óculos sem ter as malditas orelhas!