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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PASTAS - TAMANHO E OUTRAS SUTILEZAS

OS FATOS NÃO DEIXAM DE EXISTIR SIMPLESMENTE PORQUE OS IGNORAMOS

Eu fiquei de dar sequência às considerações sobre a influência da memória de massa (disco rígido) no desempenho do computador, bem como publicar outras dicas para espremer as últimas gotas de performance de uma máquina rodada, de configuração meia-boca, mas isso vai ter de ficar para segunda-feira. Segue o post de hoje:

Se você quiser saber o “tamanho” de uma pasta — para ter a certeza de que ela caberá no espaço que lhe resta num CD ou pendrive, por exemplo —, desconsidere a informação exibida na barra de status, pois ela não leva em conta eventuais subpastas, arquivos ocultos e outros que tais. Em vez disso, dê um clique direito no ícone que representa a pasta em questão e clique em Propriedades. Caso a pasta esteja aberta, dê um clique direito num ponto vazio em seu interior — ou no ícone do menu de controle (que fica no canto esquerdo da barra de título, na parte superior da janela) — e selecione Propriedades

Se houver duas informações distintas — “tamanho” e “tamanho em disco” — considere a primeira, pois a segunda representa o espaço ocupado no disco pelo conteúdo da pasta e pode variar conforme o sistema de arquivos (FAT32 ou NTFS) e outras “sutilezas” cuja abordagem foge ao escopo desta postagem.

Falando em pastas e sutilezas, o freeware My Lockbox é um programinha de segurança que permite proteger com senha qualquer pasta do seu computador (ocultando-a até mesmo do administrador, ainda que seja realizada uma busca através da caixa Pesquisar da Barra de Tarefas do Windows).

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

DO DISQUETE AO PENDRIVE E COMO RECUPERAR O ESPAÇO ORIGINAL NOS UTILÍSSIMOS “CHAVEIRINHOS” DE MEMÓRIA

BRINCANDO, PODE-SE DIZER TUDO. ATÉ A VERDADE.

Nos tempos de antanho, computadores não tinham disco rígido; os programas eram carregados através de fitas magnéticas e, mais adiante, de “disquetes”.

Lançados no final dos anos 1960, esse tipo de mídia removível só chegou ao mercado no final de 1971. Suas primeiras versões mediam 8 polegadas (cerca de 20 cm), mas ofereciam míseros 8 kB de espaço para armazenamento de dados. Viriam em seguida os modelos de 5 ¼ polegadas e 160 kB (em 1984, quando sua produção foi descontinuada, eles já eram capazes de armazenar 1,2 MB) e, mais adiante, as versões de 3 ½ polegadas, que reinaram na década de 90 como solução primária para armazenamento e transferência de arquivos digitais, a despeito de comportarem apenas 1,44 MB (houve modelos de 2,88 MB e 5,76 MB, mas, por qualquer razão, eles não se popularizaram entre usuários de PCs).

Devido à capacidade medíocre e à tendência de embolorar e desmagnetizar dos disquetes, foram desenvolvidas alternativas como o ZipDrive, que era parecido com um Floppy Disk de 3 ½ polegadas, mas oferecia bem mais espaço (entre 100 e 750 megabytes), além de velocidade de transferência superior e menor tempo de busca. A solução representou uma verdadeira revolução em armazenamento removível, mas não chegou a se popularizar entre usuários domésticos; primeiro, devido ao preço elevado, segundo, por conta das expressivas vantagens das mídias ópticas, notadamente quanto até mesmo os PCs de entrada de linha passaram a integrar leitoras/gravadores de CD e DVD. Por conta disso, os fabricantes de computadores deixaram de oferecer o floppy drive (ou drive de disquete, se você preferir) ― inicialmente nos notebooks, depois nos desktops.

Com o novo milênio veio o pendrive, que utiliza memória flash e a revolucionária interface USB. Seu tamanho reduzido e sua respeitável capacidade de armazenamento logo conquistaram os usuários e levaram os fabricantes de PCs a eliminar de suas planilhas de custos os drives de mídia óptica, embora alguns modelos continuem integrando esses dispositivos. Claro que a maioria de nós ainda tem um DVD Player acoplado à TV, mesmo que as locadoras de filmes em DVD estejam minguando, devido em grande medida à popularização dos serviços de streaming, como o Netflix ― que, aliás, deve receber em breve uma atualização que permitirá baixar os filmes e assisti-los posteriormente, sem conexão com a internet (o que talvez seja uma resposta à deplorável franquia de dados que as operadoras querem impingir aos usuários de banda larga fixa ― assunto que eu já abordei em diversas oportunidades nos últimos meses, como foi o caso desta postagem).

Continua no próximo post, pessoal. Abraços e até lá.

A REDUÇÃO NO NÚMERO DE PARTIDOS E OS PROTESTOS CONTRA A PEC DOS GASTOS

O Senado aprovou na última quarta-feira a redução do número de partidos políticos. A medida precisa passar por mais um turno de votação e receber também o aval da Câmara dos Vagabundos, digo, dos Deputados, para passar a valer nas próximas eleições, quando então as siglas terão de obter um mínimo de 2% dos votos válidos em ao menos 14 estados ― percentual que subirá para 3% a partir de 2022. 

Diante do absurdo que é o cenário político atual, com 35 partidos inscritos no TSE ― e uma penca de agremiações pleiteando registro para mamar nas tetas do fundo partidário ―, o Legislativo não tem como funcionar. E o mesmo se aplica ao Executivo, notadamente num sistema presidencialista de coalizão, pois é impossível reunir tantas vertentes distintas para formar uma base aliada. E, como sabemos, os cargos e as que o governo usa como moeda de troca na compra de apoio de rufiões da pátria e proxenetas do Congresso ― na excelente definição do ex-senador Delcídio do Amaral ― são limitados.

Reduzir o número de partidos é apenas um dos itens da ampla reforma política que precisa ser levada a efeito no Brasil. Infelizmente, são as raposas que tomam conta do galinheiro, e como os políticos veem primeiro seus interesses ― e só depois, se calhar, sobrar tempo e der jeito, dedicar alguma atenção aos interesses da população como um todo ―, a conclusão é óbvia.
Enfim, a proposta tem seus méritos e pode corrigir distorções que prejudicam o país, embora seja eminentemente oportunista, já que o motivo de nossos parlamentares se debruçarem sobre essa questão é a redução da verba de campanha imposta pela proibição de doações de pessoas jurídicas, que os estimula a compensar as perdas com uma fatia maior do fundo partidário.

Outro ponto importante é a PEC dos gastos, que o governo vem tentando aprovar a toque de caixa para evitar que o Brasil se torne um Rio de Janeiro de dimensões continentais (para quem não sabe, o segundo estado mais importante da Federação está sem recursos até mesmo para honrar a folha de pagamento dos servidores ativos e aposentados). Tem muita gente contra, inclusive estudantes secundaristas, que recentemente invadiram escolas e tumultuaram a realização do ENEM, prejudicando quase 200 mil colegas ― que terão de realizar a prova no início do mês que vem. 

Ocorre que esses “manifestantes”, em sua maioria, não têm a menor ideia de contra o que estão protestando. Além de não saberem do que trata a tal PEC, eles desconhecem até mesmo o significado da sigla: dias atrás, o próprio Michel Temer afirmou ter ouvido um estudante dizer que “PEC” é uma “PROPOSTA DE ENSINO COMERCIAL”.

O número de alunos que concluem o ensino médio sem saber ler e escrever vem crescendo em progressão geométrica, em parte por culpa das escolas ― tanto públicas quanto privadas ―, onde professores despreparados, desmotivados e mal remunerados desviam o foco do português e da matemática para a doutrinação política, religiosa e de gênero. Parafraseando a jornalista Ruth de Aquino, “Escolas deveriam ensinar; alunos deveriam estudar; deputados e senadores deveriam trabalhar; vereadores NÃO deveriam aprovar sua própria aposentadoria; prefeitos e seus apaniguados NÃO deveriam rezar o Pai-Nosso e transformar Deus num correligionário ― como fez Crivella no Rio de Janeiro. Hospitais deveriam ter leitos, medicamentos, tomógrafos e ser centros de cura, não centros de humilhação. Policiais deveriam garantir a segurança, e não sair matando gente inocente. O desvio de função é que nos deixa sem teto e sem chão”.

Para piorar, gente que supostamente deveria saber o que diz ― até por dever de ofício, já que ocupa uma cadeira no Senado Federal ― aposta no quanto pior melhor e faz oposição sistemática e revanchista às tentativas do governo de reverter o quadro deplorável criado pela incompetente que desgovernou o país até meados de abril passado. Falo de Gleisi Hoffmann, que, durante a discussão da PEC dos gastos, Gleisi Hoffmann, propôs que a medida, se aprovada, seja submetida a um plebiscito antes entrar em vigor.

Mulher do ex-ministro Paulo Bernardo ― que foi preso em meados deste ano, suspeito de ter comandado um esquema de corrupção que rapinou mais de R$ 100 milhões dos servidores públicos que contraíram empréstimos consignados entre 2010 e 2015, mas foi solto pouco depois por obra e (des)graça do ministro Dias Toffoli ―, Gleisi é endeusada por uma seleta confraria de apedeutas que, como os camarões, parecem ter os intestinos na cabeça. Dias atrás, uma publicação num “Petralha-News” qualquer dizia que essa energúmena teria “destruído argumentos a favor da PEC e deixado seus pares boquiabertos”. Pura falácia. Na verdade, a petista começou a denegrir sua biografia quando resolveu liderar a tropa de choque de Lula e Dilma e, concluído o impeachment, adotou uma postura inconsequente, revanchista e despropositada.

Para o senador Eunício Oliveira, relator da PEC, o propósito de Gleisi era tumultuar trabalhos e retardar a votação de uma medida essencial para o país a sair da crise ― gestada e parida pela nefelibata da mandioca, que a senadora tanto defende. Felizmente, os demais parlamentares (salvo a turminha vermelha e sem-vergonha) viram a manobra como ela realmente é, ou seja, uma clara tentativa de sabotagem. Aliás, quando conversava com uma jornalista, Gleisi foi perguntada por uma passante se já estava pronta para ir para a cadeia. Ela respondeu que não, mas que a mulher bem poderia ir em seu lugar. Mas ouviu na lata que a bandida, ali, era ela [Gleisi].

No entanto, como vimos e ouvimos baixarias ainda piores nas campanhas pela sucessão presidencial da maior potência do mundo, vou encerrar por aqui.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

LPs DE VINIL x CDs

QUANDO A VERDADE É SUBSTITUÍDA PELO SILÊNCIO, ESTE SE TORNA UMA MENTIRA.

Tanto os discos de vinil quanto os CDs têm seus defensores e detratores, ainda que a escolha, a meu ver, tenha mais a ver com o perfil e preferências do usuário do que com qualquer outra coisa. Entretanto, compre salientar que essa é a opinião de alguém que até gosta de música, mas está longe de ter ouvido privilegiado e cacife para investir o preço de um carro 0 km num equipamento de som de primeira linha.
Passando ao que interessa, cerca de uma década depois de ter sua produção descontinuada e ser relegado a brechós, sebos e afins, o vinil ressurgiu das cinzas: segundo o Mercado Livre, os LPs já respondem por 27% do volume no setor de música do portal, devido a sua propalada fidelidade à gravação original, decorrente de um processo analógico que os puristas afirmam deixar no chinelo a gravação digital.

Observação: No primeiro caso o sinal é analógico por definição; no segundo, ele é modificado por um conversor analógico-digital e reconvertido por um conversor digital-analógico antes de ser amplificado e enviado para os alto-falantes do player (veja mais detalhes na postagem anterior).

Com o devido respeito a quem pensa de maneira diferente, eu acho que essa propalada diferença só é percebida por audiófilos de carteirinha. O resto é papo de saudosista. Para conferir, grave seu bolachão preferido num CD-R de boa qualidade, muna-se de um bom fone de ouvido, selecione algumas faixas e peça a alguém que as reproduza, mas alternando a origem aleatoriamente. Se nessa “audição cega” você conseguir identificar quem é quem, meus parabéns! Muna-se do seu poderoso cartão de crédito e vasculhe a Web em busca de versões em vinil dos seus álbuns preferidos. Caso contrário, digitalize sua discoteca e apure uns trocados vendendo os originais num sebo que trabalhe com áudio, tais como o SEBO DO DISCO e o VENTANIA.
Quanto à durabilidade e facilidade de manuseio, o ponto vai para os CDs, pois a leitura a laser não implica em contato físico entre a cabeça e a superfície da mídia. Ainda assim, é importante manuseá-los pela borda, limpá-los com uma flanela antiestática antes de inseri-los no drive e guardá-los em suas embalagens originais, ao abrigo da luz solar e de outras fontes de calor (para saber como eliminar pequenos riscos e abrasões, clique aqui e aqui).  
No vinil, por sua vez, a trilha espiralada tende a acumular gordura das mãos, poeira e outras impurezas, acentuando o desgaste promovido pelo contato da agulha com os micro-sulcos – problema que se agrava a cada reprodução. Para minimizá-lo mantenha os discos em suas capas originais (tanto a de plástico quanto a de papelão) e guarde-os na posição vertical, longe de fontes de calor. Note que os riscos e abrasões no frágil bolachão são irreversíveis, e que, diferentemente do que ocorre com os CDs, criar novas cópias em vinil é um processo que requer equipamento profissional.    
Outra questão importante é o custo/benefício. Um bom conjunto de som – toca-discos, amplificador e caixas acústicas – custa caro. Aliás, na época áurea do vinil, muita gente recorria àquelas vitrolinhas portáteis, com os falantes estrategicamente instalados na tampa, que alguns inconsequentes levavam até em piqueniques na praia (“toc, toc, toc”, pé de pato, mangalô, três vezes).
Já os CD Players caíram barbaramente de preço, especialmente depois da popularização dos MP3 Players, dos pendrives e dos celulares/smartphones, que permitem ouvir música durante a caminhada matinal, no ônibus, no carro, enfim, praticamente em qualquer lugar.
Para encerrar, fica uma pergunta: o que dizer da qualidade sonora desses aparelhinhos?
Segunda-feira a gente conta a resposta. Enquanto isso, ria (ou chore) com os vídeos a seguir.
Bom f.d.s. a todos.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

30 anos do CD PLAYER e humor...

Segundo Lavoisier, nada se cria, tudo se transforma. Então, se alguém roubar sua carteira, tenha em mente que você não a perdeu: ela só mudou de dono.

Depois que as fitas K7 aposentaram os gravadores de rolo (saudades do meu velho AKAI), a SONY revolucionou o mercado fonográfico com seu reprodutor de CDs – mídia óptica que se revelou uma excelente opção também para o armazenamento de dados.
Na virada do século, qualquer PC que se desse ao respeito já trazia uma leitora de CDs (e, mais adiante, de DVDs), mas a popularização da banda larga, os HDs de grandes capacidades e a oferta cada vez maior de espaço “na nuvem” não demoram a condenar esses simpáticos disquinhos ao ostracismo.
Claro que os desenvolvedores da mídia óptica nem sequer imaginavam que, ao cabo de três décadas, seria possível armazenar o conteúdo de milhares de CDs num dispositivo menor que um maço de cigarros, e que esse brinquedinho funcionaria também como telefone móvel, receptor de TV e computador de bolso. Enfim, é o sinal dos tempos.

Piada do dia:

Se você já passou dos cinquenta, prepare-se, porque logo, logo, vai começar a sofrer de TPC.
Para quem não está ligando o nome à coisa, explico: TENSÃO PÓS CINQUENTA.
Só os homens sentem isso, porque mulher não faz cinquenta nunca! No máximo, 49!
Console-se, porque todo mundo envelhece. Lembra-se de quando você tinha vinte anos e sofria por bobagens, como ter que usar creme anti-acne? Agora tem que usar gel para dor muscular...
Você se apaixonava e achava que o seu coração o maltratava? Experimente subir correndo um lance de escada...
O que é uma fimose diante de uma artrose?
O que é um band-aid, diante de um emplastro?
O pior é quando você percebe que, ao invés de ter quatro membros flexíveis e um duro, passou a ter quatro membros duros e um mole! O problema maior já não é a primeira vez que você não consegue dar a segunda e sim a segunda vez que você não consegue dar a primeira!
Agora, você nem se importa mais em tirar a roupa e não provocar desejo; não provocando riso, já está de bom tamanho!
Aliás, sexo depois dos cinquenta, se você conseguir, é que nem pizza... por pior que seja, é uma delícia!
Os médicos dizem que sexo depois dos cinquenta é importantíssimo! Ajuda na circulação sanguínea, nos batimentos cardíacos e deve ser praticado no mínimo três vezes por semana! Então você pergunta: Com quem? Se for solteiro esqueça. Pior ainda se você for casado, porque aí não existe a menor possibilidade.
Dizem que, depois dos cinqüenta, o homem fica mais sexy...só se for sexy agenário. O lado bom é que, se você resolver se casar, pode deixar sua lista de presentes numa farmácia...
Dizem que a vida começa aos quarenta... Verdade! Só que em vez de um pediatra, você começa a frequentar um geriatra... Em vez do teste do pezinho, vai fazer o teste do dedinho (exame de próstata)!
Não se iluda: depois dos cinqüenta, o romantismo vira reumatismo...

Para finalizar - esperemos que não dê nisso, mas enfim...


Bom f.d.s. e até mais ler.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MÚSICA NO PENDRIVE

PER ASPERA AD ASTRA.

Consta que o primeiro automóvel equipado com rádio foi um Ford T, em 1922, e, a partir de então, o que era a exceção passou a ser regra.
Eu, particularmente, ainda me lembro dos Fords e Chevrolets que serviram a família entre o final da década de 50 e meados da seguinte, com seus portentosos rádios à válvula encravados no painel, que meu pai complementava com toca-fitas cartucho de 4 ou 8 pistas.
Mais adiante, dublês de rádio e toca-fitas mini K7 se tornaram uma verdadeira coqueluche (para usar uma expressão da época), até que foram desbancados pelos CD players.
Atualmente, veículos mais sofisticados vêm de fábrica com centrais multimídia que combinam sintonizadores AM/FM/TV com players capazes tocar CDs e reproduzir filmes em DVDs, além de disponibilizar GPS, acesso à InternetBluetooth e entradas auxiliar e USB, dentre outros mimos.
Talvez a maior inconveniência dos CDs  seja a necessidade de manter alguns deles sempre à mão. Claro que existem bolsinhas plásticas ou de couro para guardar e transportar essas mídias, mas deixá-las no interior do veículo em dias de muito calor, especialmente se o carro fica estacionado sob o sol (situação em que a temperatura interna ultrapassa facilmente a marca dos 60ºC) pode acarretar danos irreparáveis nos disquinhos. Em sendo o seu caso, considere a possibilidade de gravar sua seleção preferida em um Pendrive: considerando que um modelo de 16 GB custa pouco mais de R$ 30 e armazena mais de 7.500 faixas em (de 4 minutos a 128 Kbps), o investimento é pra lá de compensador, pois permite ouvir músicas por cerca de 20 dias, sem interrupção nem repetição. Demais disso, você pode levar o gadget no bolso ou na bolsa, já que ele costuma ser menor e menos volumoso do que um isqueiro mini Bic.
MP3
Para ripar as músicas dos CDs, convertê-las em arquivos MP3 e transferi-los para o HD do seu PC, você pode usar o próprio Windows Media Player (clique em Ferramentas > Opções > Copiar Música do CD, selecione o formato em questão e siga as instruções na tela), embora diversos programinhas gratuitos ofereçam mais recursos e facilidades, como é o caso do freeRip.

Boa diversão e até mais ler.  

quarta-feira, 3 de julho de 2013

GRAVANDO ARQUIVOS ISO NO WINDOWS 7

SER FELIZ SEM MOTIVO É A MAIS AUTÊNTICA FORMA DE FELICIDADE.

Baixar conteúdo da Web (arquivos de áudio, música, dados, etc.) é uma prática cada vez mais comum, notadamente devido à popularização do acesso rápido à Internet. Em certos casos, todavia, somos brindados com arquivos .ISO – imagens criadas a partir de mídias ópticas de games, programas, e por aí vai –, e obrigados a “queimá-los” em CDs/DVDs para só então poder utilizá-los.
Nas versões mais antigas do Windows, gravar esse tipo de arquivo exigia aplicativos de terceiros (como o Free ISO Burner ou o Roxio Easy Creator, por exemplo), mas, no Seven, basta clicar com o botão direito do mouse no arquivo em questão, selecionar Abrir Com > Gravador de Imagem de Disco do Windows, indicar o gravador de mídia óptica (se houver mais de um) e clicar no botão Gravar (se quiser, marque também a opção Verificar Disco Após Gravar). 

Observação: Note que é possível acessar o conteúdo de arquivos .ISO sem regravá-los em mídia óptica. Para isso, basta instalar um “leitor virtual” (como MagicISO – disponível para todas as versões do Windows) –, dar um clique direito no ícone que será adicionado na Área de Notificação, selecionar Virtual CD/DVD-ROM > Media > Mount, clicar no arquivo .ISO em questão e acessá-lo via menu Iniciar > Computador (para encerrar, dê um clique direito no ícone que representa o drive virtual e selecione Ejetar).

Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PIRATARIA DE SOFTWARE (final)

AOS AMIGOS, TUDO, AOS INIMIGOS, A LEI!

Como dito no post anterior, pirataria digital é crime passível de multa e/ou pena privativa de liberdade,
mesmo que não haja intenção de explorar comercialmente o conteúdo. Então, embora dificilmente alguém irá lhe bater à porta com um mandado para vasculhar seu PC em busca de programas ou arquivos “não oficiais”, lembre-se de que desconhecer a lei não elide o crime nem livra o infrator do cumprimento da pena.

Observação: Enquanto a indústria do software não investir num modelo comercial que resulte em produtos acessíveis (por incrível que parece, existem aplicativos que custam centenas de milhares de dólares), muita gente continuará sucumbindo ao canto da sereia, mesmo sabendo existirem outros problemas além da pura e simples questão legal.

Vale lembrar que, quando o preço dos PCs de grife estava nas alturas, muita gente recorria ao mercado cinza (máquinas montadas em lojas de informática ou por integradores independentes), nas quais o Windows e uma porção de programas comerciais vinham pré-instalados “de cortesia” (tudo pirata, naturalmente). Hoje, o risco de levar gato por lebre é bem menor, embora ainda exista, especialmente se você quiser o Seven em vez do Eight. Supondo que o comerciante se prontifique a fazer o downgrade, além da nota fiscal do computador, exija uma cópia da mídia de instalação (ou os arquivos de recuperação gravados numa partição criada no HD especialmente para esse fim), além da documentação comprobatória da autenticidade da licença e a respectiva chave de ativação.
Hoje, a fartura de opções aos caros sistemas operacionais, aplicativos e utilitários torna inconsistente a desculpa mais comum para o uso de soluções “informais”. As distribuições Linux, por exemplo, são sistemas de código aberto (open-source) que podem ser baixados gratuitamente e executados, copiados, distribuídos, modificados e aprimorados pelos usuários (caso você esteja pensando em abandonar a plataforma Windows, não deixe de conhecer o UBUNTU).

Observação: O conceito do software livre se contrapõe ao do software proprietário (caso clássico do Windows e da maioria dos aplicativos comerciais atuais), embora nem todo software livre seja gratuito e nem todo software gratuito seja livre.

Demais disso, temos uma profusão de aplicativos distribuídos nas modalidades Shareware e Freeware. Os primeiros podem ser instalados e testados sem ônus por um prazo pré-determinado (ao final, se você quiser mantê-los, é só pagar a taxa de licença para receber a respectiva chave de ativação). Nos freewares, por sua vez, a gratuidade não expira, e ainda que nem sempre ofereçam todos os recursos das versões pagas, eles são uma excelente alternativa à pirataria.

Observação: Em ambos os casos você deve fazer o download a partir dos sites dos respectivos fabricantes (ou de repositórios confiáveis como o Baixaki ou o Superdownloads), esquadrinhar os termos do EULA (para isso, recorra ao EULALYZER) e acompanhar atentamente a instalação (para descartar barras de ferramentas e quaisquer outros penduricalhos cuja remoção a posteriori costuma ser complicada e trabalhosa).

Sinta-se à vontade para criar backups de seus softwares, ou mesmo emprestar a mídia para algum amigo que eventualmente precise reinstalar o Windows, o Office ou uma suíte de segurança, por exemplo, pois quem comprova a legitimidade da instalação é o Serial Number (também chamado de Product Key, Chave do Produto, Serial Key ou CD Key). Em alguns casos, uma mesma licença da direito a usar o programa em mais de um PC, mas isso é um assunto que fica para outra vez.
Esqueça também aquela bobagem sobre CDs/DVDs comprados de camelôs estragarem os players: diferentemente das antigas vitrolas e gravadores minicassete, que utilizavam agulhas e cabeçotes, as leitoras ópticas não tocam a superfície dos discos, e como os arquivos digitais não passam de intermináveis sequências de zeros e uns, as cópias são perfeitas – talvez a mídia queimada dure menos do que a prensada, mas é só.
Claro que programas adquiridos no mercado informal costumam ser criados a partir de versões craqueadas disponíveis em sites pra lá de suspeitos, e não raro embutem códigos maliciosos (spywarestrojans e afins), de modo que é mais seguro instalar os aplicativos s a partir das mídias originais (ou baixá-los de sites confiáveis) e garimpar os seriais na Web – ou utilizar um Keygen para criá-los (note que isto é apenas um comentário, não uma sugestão, até porque este Blog não compactua com a pirataria e nem dá detalhes de como executá-la).

Uma ótima semana (curta) a todos; abraços e até amanhã.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PIRATARIA DIGITAL e humor de final de semana


QUANDO EXISTE VONTADE DE CONDENAR, NUNCA FALTAM EVIDÊNCIAS.

Em meados dos anos 1990, nove de cada dez cópias de programas de computador usadas no Brasil eram ilegais – bem como 75% das fitas K7, 38% das de vídeo, mais de 60% dos cartuchos de videogame e 40% dos CDs. Hoje, embora tenhamos farta legislação contra a Pirataria Digital, ainda ocupamos posição de destaque no ranking dos países que mais consomem produtos ilegais, notadamente devido ao preço dos originais: para se ter uma idéia, uma licença do MS Office Professional 2013 custa mais que um notebook novinho em folha, com sistema operacional e tudo, enquanto a cópia pirata sai por menos que um lanche no McDonald’s.
Para elaborar esta matéria, eu examinei centenas de páginas e terminei mais confuso do que comecei. Além de dar margem a interpretações divergentes, as anacrônicas Leis dos Softwares (9.609/98) e da Proteção à Propriedade Intelectual (9.610/98) esbarram, não raro, no igualmente anacrônico artigo 184 do Código Penal, no Código de Defesa do Consumidor, e até na nossa Carta Magna, criando um cipoal normativo impossível de atravessar sem o auxílio de um jurista especializado (mais detalhes nos portais da ABES, da APCM e na página Combate à Pirataria do site do Ministério da Justiça).
Foge ao escopo deste Blog – e das possibilidades deste blogueiro – analisar em detalhes questões de alta indagação jurídica, mas uma coisa é certa: a pirataria digital é crime, mesmo que não exista intenção de exploração comercial.

Observação: Violar direitos de autor ou direitos conexos para obras intelectuais ou de software, ainda que para uso pessoal, caracteriza crime de Pirataria Digital e sujeita o infrator a multa e/ou pena privativa de liberdade de 3 meses a 4 anos.

Na prática, todavia, em não havendo intenção de distribuição (ou qualquer outra forma de exploração comercial), o transgressor dificilmente será punido. Segundo o Princípio da Bagatela e os ditames do artigo 89 da lei 9099, a infração deixa de constituir crime de ação pública, restando à parte lesada a iniciativa de processar os violadores – o que custa tempo dinheiro. (Mesmo assim, “difícil” não significa “impossível”. Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.)

No caso específico dos programas de computador, uma breve volta no tempo nos mostra que, nos primórdios da computação pessoal, o real valor dos PCs estava no Hardware, mas o crescimento da indústria de TI levou o Software a ser comercializado separadamente e seus desenvolvedores a buscar mecanismos para garantir os direitos à propriedade intelectual – copyright, proteção do código fonte, patentes etc. – e demais vantagens competitivas.
O uso de softwares proprietários, como o Windows e a maioria dos programas comerciais, é regido pelo EULA (contrato de licença de usuário final), que define as ações permitidas e/ou vedadas aos usuários, além de trazer uma série de informações importantes. Então, em vez de simplesmente clicar em Yes, Sim, Aceito, Submit (ou seja lá o que for) para concluir a instalação, leia atentamente cada cláusula do contrato e procure um programa alternativo, caso “algo não lhe cheire bem”.

Observação: Não há problema algum em criar uma ou mais cópias dos programas que você comprou no mercado formal – afinal, os discos são seus. Aliás, você pode até servir um amigo ou parente que precise reinstalar o Windows ou algum aplicativo e, por qualquer motivo, não disponha de sua própria mídia, pois voga na hora de legitimar a instalação é a chave de ativação do programa.

Continuamos na segunda-feira. Agora, passemos à nossa tradicional piadinha de f.d.s.:

Na aula de ciências, o professor vira-se para aquela loirinha que já chamava a atenção e pergunta:
- Quantas patas tem o cavalo?
- Quatro, professor!
- Por isso, nós chamamos ele de...
- Quadrúpede!
- Muito bem! E você, tem quantos pés?
- Dois, professor!
- Por isso, nós chamamos você de...
- Cristina!


 Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

PENDRIVE x “CINTO DE UTILIDADES”

Saber fazer é importante, mas dispor das ferramentas adequadas não tem preço.

O pendrive pode não ser tão versátil quanto certa esponja de aço de 1001 utilidades, mas nem por isso serve somente para armazenar e transferir arquivos entre computadores. Dentre outras coisas, ele pode se transformar numa maleta de ferramentas (ou num cinto de utilidades) de grande utilidade na hora de resolver problemas com o seu PC ou o de algum parente ou amigo.
Comece por providenciar um modelo de capacidade razoável – atualmente, os de 64 GB oferecem a melhor relação custo/benefício –, blindá-lo com o Panda USB Vaccine e escolher uma plataforma que permita instalar aplicativos para desktop em dispositivos de mídia removível – como o freeware PortableApps, que gerencia a instalação dos programinhas e oferece uma interface semelhante ao menu Iniciar do Windows, facilitando sobremaneira a execução dos softwares.

Observação: O site do PortableApps oferece centenas de versões de programas que funcionam a partir de pendrives, ou seja, sem que você precise instalá-las no PC. Clique em Apps / Get More Apps, esquadrinhe as opções que incluam o termo “Portable”, selecione as que você deseja e clique em Next, para que elas sejam baixadas e instaladas automaticamente. Outra boa fonte desses programinhas é o Baixaki; clique aqui para incrementar a sua seleção.

Providencie um navegador portátil – como o Chrome Portable, por exemplo – afinal, nunca se sabe se e quando algum malware irá inviabilizar o funcionamento dos browsers instalados na máquina problemática.
Crie seu arsenal de segurança instalando o Spybot Search and Destroy Portable – um dos mais tradicionais e renomados anti-spywares gratuitos que você irá encontrar – e o ClamWin Portable – que não oferece proteção em tempo real, mas faz um excelente trabalho quando executado sob demanda.
Baixe o excelente Malwarebytes Anti-Malware – que não é disponibilizado em versão portátil, mas pode ser descompactado no PC depois que você concluir as primeiras etapas da limpeza com os programinhas retro citados – e o Kaspersky TDSSKiller, que é imbatível na detecção e neutralização de rootkits (para saber mais sobre esse tipo de praga, clique aqui).

Observação: Devido à popularização dos pendrives, a maioria dos fabricantes de antivírus já oferece versões portáteis de seus programinhas. Não se limite às sugestões acima, portanto. Pesquise com seu motor de buscas preferido e baixa as opções que mais lhe agradarem.

Elimine arquivos maliciosos rebeldes – aos quais o Windows nem sempre permite acesso ou então informa que estão sendo usados por programas difíceis de identificar – com a versão “portable” do FileAssassin. Para remover definitivamente arquivos comprometedores, use o Eraser Portable (só fique atento para não utilizá-lo em drives SSD); para se livrar de aplicativos dispensáveis, recorra o Revo Uninstaller Portable, e para manipular programas e serviços que pegam carona (desnecessariamente) na inicialização Windows, experimente Autoruns Portable.
Por último, mas não menos importante, você pode fortalecer suas defesas instalando em outro pendrive (ou mídia óptica) o SystemRescueCD, que será de grande ajuda se e quando seu sistema não carregar ou não permitir que você faça o logon. Baseado no Linux, ele permite que você dê o boot, acesse os dados no seu HD, faça um backup emergencial, gerencie partições, descompacte arquivos e por aí afora (clique aqui para acessar um tutorial detalhado a propósito).

Boa sorte e até mais ler.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

RIPAR CDs DE MÚSICA e Humor de Sexta-Feira


Talvez você ainda se lembre de quando as fitas k-7 substituíram os jurássicos cartuchos (de 4 e 8 pistas), os CDs aposentaram os bolachões de vinil (que vez por outra ainda insistem em dar sinais de vida, diga-se) e o formato MP3 se tornou o queridinho dos usuários de PCs (notadamente por economizar 90% de espaço sem prejudicar sensivelmente a qualidade do áudio).
Hoje, ninguém mais tem toca-fitas no carro, e CD Players que não lêem arquivos MP3 nem dispõem de entrada USB estão com os dias contados. No entanto, isso não significa que você deve jogar fora sua coleção de CDs – pelo menos não antes de ripar as faixas de sua preferência, convertê-las em arquivos MP3, WAVE ou WMA e abastecer seu pendrive (conforme a capacidade do dispositivo, você poderá dar a volta ao mundo ouvindo música sem jamais repetir uma faixa sequer).
Sem prejuízo das sugestões que eu já publiquei em outras postagens, o FreeRip sopa no mel:

·        Baixe e instale o programinha (não se esqueça de desmarcar as duas opções referentes ao ASK TOOLBAR);
·        Insira o CD de música que você deseja converter e, na interface do FreeRip, desmarque as faixas que você não deseja converter (todas são marcadas por padrão; se quiser ouvir alguma delas, clique no ícone Tocar a faixa atual);
·        Clique então em Converter as Faixas Selecionadas para o Formato Padrão e use a setinha ao lado para escolher formato desejado;
·        Quando o processo for concluído, clique em Fechar e veja os arquivos convertidos em sua área de trabalho (ou em outro local que você escolher).

Passemos agora à nossa piadinha da vez:

O menino diz à mãe:
- Mãe, eu quero chupar o abajur!
Estranhando o desejo bizarro do filhote, a mãe pergunta:
- Que história é essa de chupar abajur?
- É que ontem à noite eu estava passando pelo seu quarto e ouvi o papai dizer “querida, apaga o abajur e chupa!”

Bom f.d.s. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MÚSICA NO PC

Para quem aprecia música, o PC é um alidado valioso: com um conexão em banda larga, você pode ouvir rádios online ou acessar serviços que “aprendem” suas preferências – e sugerem opções baseadas no gênero ou no intérprete, por exemplo.
Mesmo quem amarga as limitações da conexão discada pode tocar seus CDs preferidos ou ripar suas faixas favoritas, salvá-las no computador e criar listas de reprodução personalizadas. E se o player do carro suportar o MP3, aí é sopa no mel: como a compactação reduz o tamanho dos arquivos em cerca de 90%, dá para gravar mais de cem faixas numa única mídia.
Ao contrário das versões 9x/ME do Windows, o XP e seus sucessores dispensam a instalação de uma suíte de gravação (para mais detalhes, clique aqui), mas programas dedicados, como é o caso do Nero, oferecem recursos bem mais rebuscados – para fazer uma avaliação gratuita por 15 dias, clique aqui; para baixar a versão gratuita (mais enxuta, mas bastante eficiente), clique aqui.
Para converter arquivos de áudio de e para diversos formatos, sugiro o Free Mp3WMA Converter, embora uma solução online como o Media Converter quebra bem o galho de quem precisa utilizar o recurso somente de tempos em tempos.
Vale lembrar que o Windows Media Player do Seven é capaz de ripar o conteúdo de um CD de áudio e converter as faixas para o formato MP3. Para isso:
  • Abra o WMP, dê um clique direito num ponto vazio da barra superior da janela, clique em Ferramentas e em Opções e, na aba Copiar música do CD, sob o item Formato, clique na setinha (canto direito da caixa), selecione MP3 e assegure-se deixar desmarcada a caixa Copiar CD automaticamente.
  • Em Qualidade de áudio, faça o ajuste desejado (ou mantenha o valor padrão de 56 MB por CD/128 Kbps), marque a caixa Ejetar CD após copiar e clique em OK. Em seguida, insira a mídia na gavetinha, marque as faixas desejadas e clique no botão Copiar CD, na Barra de ferramentas – se você estiver conectado à Internet, informações como titulo, nome do artista, faixas, etc. serão exibidas automaticamente.
  • Se essa for sua primeira cópia, marque os itens Não adicionar proteção contra cópias... e Estou ciente de que as músicas..., confirme em OK e aguarde a conclusão do processo.
As músicas convertidas para o formato MP3 serão salvas automaticamente na pasta Músicas da seção Bibliotecas do Windows, além de incluídas na biblioteca do WMP, podendo ser executadas a partir do item Musica do painel esquerdo da aba Reproduzir.

ObservaçãoCopiar para o computador as músicas de um CD que você adquiriu legalmente, ou mesmo criar uma cópia dessa mídia (mantendo ou não o formato original das faixas) para preservá-la ou ouvi-la também no player do carro, por exemplo, não consiste em pirataria, mas basta presentear um amigo ou a namorada com essa cópia para estar infringindo a lei que regulamenta e protege os direitos de copyright e propriedade intelectual.

Tenham todos um ótimo dia.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

M-DISC


O disquete surgiu no início dos anos 70 e reinou durante décadas como solução primária para armazenamento portátil e transporte de dados. O modelo de 8 polegadas (de 80 KB a 1 MB) cedeu espaço ao de 5¼ polegadas (de 160 KB a 1.2 MB), que deu lugar, por sua vez, ao popular disquinho de 3½ polegadas (de 320 KB a 5.76 MB), cuja versão de 1.44 MB ainda é encontrada em algumas lojas de suprimentos de informática.
Até meados dos anos 90, a instalação de softwares era feita por meio desse tipo de mídia (o Windows foi comercializado assim até a versão 95), mas sua capacidade limitada condenou-a ao ostracismo – imagine quantas unidades seriam necessárias para fazer backup de um HD atual ou armazenar os arquivos de instalação das versões mais recentes do Windows, por exemplo. Demais disso, além da tendência a embolorar e desfragmentar com relativa facilidade, os disquetes têm vida útil bastante limitada – depois de certo tempo, a camada magnética começa a se desprender da matéria plástica e a sujar as cabeças de leitura e gravação. 
A despeito de ter sido criado com vistas ao mercado fonográfico, o CD logo foi guindado à condição de “substituto natural” do disquete, notadamente devido à sua durabilidade (de 50 a 100 anos, segundo os fabricantes) e capacidade de armazenamento (700 MB). Mais adiante, veio o DVD, com seus 4.7 GB de espaço na versão mais comum – ou 8.5 GB (duas camadas), 9.4 GB (dupla face) e 17.08 GB (dupla face + dupla camada). Vale lembrar, todavia, que as mídias genéricas (vendidas “à baciada” pelos melhores camelôs do ramo) são mais susceptíveis a variações de temperatura, luz e umidade, e costuma empenar e se tornar quebradiças após pouco tempo de uso.

Observação: O lançamento de programas em CD-ROM levou os usuários de PCs a instalar os assim chamados “kits multimídia” (leitor de CD + placa de som + caixas acústicas). Mais adiante, com a popularização das mídias ópticas graváveis e regraváveis, os PCs passaram a vir de fábrica com “combos” (leitoras de DVD capazes de ler e gravar CDs) ou gravadores de DVDs (que também lêem e gravam CDs).

Embora os práticos “pendrives” venham oferecendo cada vez mais espaço por preços cada vez menores – um modelo de 8 GB corresponde a mais de 5.000 disquetes e permite armazenar 64 horas de música ou 1.600.000 páginas de livro –, as mídias ópticas continuam em alta. Aliás, a empresa americana Millenniata anunciou recentemente o lançamento do M-DISC, no qual o material orgânico reflexivo utilizado nos CDs/DVDs convencionais é substituído por um produto sintético que oferece maior resistência, tanto a danos físicos quanto a degradações naturais.
O M-DISC possui capacidade de armazenamento semelhante à de um DVD comum (4,7 GB) e preço unitário de US$ 2,99. Para gravar, é preciso dispor de um drive fabricado pela LG – com preço entre 50 e 200 dólares –, mas a leitura pode ser feita por qualquer player de DVD ou Blu-Ray (saiba mais em http://millenniata.com/m-disc/).
Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

29 de Junho, dia de São Pedro e São Paulo

Dentre os fatores que prejudicam a leitura de CDs e DVDs, a sujeira que se acumula na superfície dessas mídias (gordura, suor, poeira etc.) costuma ser o mais comum. Nesses casos, basta pingar algumas gotas de detergente num copo com água, umedecer um pano macio e esfregar gentilmente a superfície do disco – sempre do centro para as bordas, nunca em sentido circular.
Se o disco estiver riscado, uma pequena quantidade de creme dental (ou de um polidor de metais como Kaol) na ponta um cotonete pode solucionar o problema – se nem assim funcionar, tente um kit para recuperação de CDs e DVDs (vendidos em grandes magazines, hipermercados e lojas de produtos eletrônicos).
Caso sua leitora continue se recusando a ler a mídia (e o problema não for o próprio drive, coisa que você pode averiguar rodando outro disco que esteja em perfeitas condições), a solução será partir para um programa de recuperação como o CDCheck (http://www.kvipu.com/CDCheck/download.php), que é gratuito para uso pessoal.

Hoje é dia de São Pedro (como também de São Paulo), e os festejos em sua homenagem marcam o encerramento das festas juninas.
Vale dizer que o apóstolo pescador do lago de Genezareth é considerado protetor das viúvas e dos pescadores. Ele é festejado com grandes procissões marítimas em diversas cidades do Brasil, e, em terra, os fogos de artifício e os paus-de-sebo são as principais atrações da sua festa. Segundo o folclore, todos os "Pedros" devem acender fogueiras na porta de casa, no dia 29 de junho. Além disso, se alguém amarrar uma fita numa pessoa de nome Pedro, esta estará obrigada a dar um presente ou pagar uma bebida a quem a amarrou. Para completar, segue uma fábula curiosa:

Quando chegou a época da colheita de batatas-doces, São Pedro convidou o Diabo para ajudá-lo, oferecendo-lhe metade da produção. Chegando à plantação, o santo permitiu que seu ajudante escolhesse a metade de cima ou a metade debaixo da terra. Ele optou pela metade de cima e, ato contínuo, cortou e levou consigo todas as ramas. Então, São Pedro voltou, arrancou as batatas e convidou o Demo para um grande almoço. Este, que não pode comer as ramas colhidas, prometeu a si mesmo vingar-se do santo.
Passados alguns dias, São Pedro tornou a convidar o Diabo para colher repolhos. Desta vez, todavia, o maligno escolhe a parte que fica debaixo da terra. Assim, São Pedro colheu sua parte e deixou a do Demo no terreno - ou seja, levou todas as cabeças de repolho.
Sentindo-se novamente logrado, o Diabo jurou vingança e passou a aceitar todos os convites para colher produtos da chácara do santo, mas sem nunca acertar na escolha: quando a planta dava em cima da terra, ele preferia a parte de baixo; quando dava embaixo, ele optava pela parte de cima.
Diz a lenda que o Diabo continua até hoje pelejando para enganar São Pedro.

Tenham todos um ótimo dia.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Autorun e Autoplay

Embora os disquetes tenham reinado absolutos como opção primária de mídia removível para armazenamento e transporte de dados, o espaço miserável e a falta de confiabilidade os levaram a um processo irreversível de decadência senil – se seu PC ainda tem um Floppy drive, isso se dá mais por uma questão protocolar do que por real necessidade.
À medida que os gravadores de CDs e DVDs se popularizaram, os disquinhos foram sendo progressivamente abandonados, e a queda no preço dos memory keys de grandes capacidades jogou a pá de cal que faltava para sua aposentadoria compulsória.
Por outro lado – e tudo sempre tem outro lado –, os chaveirinhos de memória facilitaram sobremaneira a vida da “turminha do mal”: um pendrive no bolso e uma entrada USB no PC já bastam para alguém disseminar malwares ou surrupiar informações confidenciais, notadamente de empresas e afins.
Sensível a esse problema, a Microsoft achou por bem inibir o “Autorun” dos dispositivos USB no Seven e estender essa medida (via Patch Tuesday deste mês) também ao XP e demais versões do Windows para as quais ela ainda oferece suporte.
Tradicionalmente, sempre que introduzíamos um CD ou DVD no drive óptico ou conectávamos um pendrive na portinha USB do PC, o Autoplay exibia uma telinha com diversas opções – de abertura de pastas e exibição de arquivos, imagens ou multimídia à execução de músicas e outras que variam conforme o conteúdo da mídia e dos programas instalados no computador. No entanto, caso a mídia contivesse um arquivo executável (como em aplicativos que demandam instalação, por exemplo), o conteúdo era carregado automaticamente pelo Autorun. No primeiro caso, a reprodução automática permitia escolher o que fazer, ao passo que, no segundo, o programa era executado automaticamente – e um recurso que invoca a execução de qualquer programa à revelia do usuário pode ser facilmente utilizado na propagação de malwares e códigos mal intencionados que tais.
Quem migrou para o Windows 7 deve ter reparado que aplicativos armazenados em mídias ópticas ainda são executados automaticamente (desde que exista um arquivo “Autorun.Inf” com informações sobre o programa a ser carregado), mas o mesmo já não se dá com “pendrives” e outros dispositivos USB: ainda que eles contenham o Autorun.Inf, o que aparece na tela é a janelinha da reprodução automática, esperando você decidir o que quer fazer (ou não fazer).
Já quem continua fiel ao velho XP (ou Vista, Server 2003 e Server 2008) deve rodar o Windows Update e atualizar seu sistema para obter essa solução de segurança (mais informações no artigo “Update to the AutoPlay functionality in Windows”, disponível em http://support.microsoft.com/kb/971029/en-us).
Abraços a todos, uma ótima quarta-feira e até mais ler.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Armazenamento externo e transporte de dados

Quando eu arrisquei meus primeiros artigos sobre Tecnologia da Informação, no final do século passado, já se dizia que o disquete (Floppy Disk) estava com os dias contados – mas parece que ninguém contou isso para ele, que, da mesma forma como certos políticos, vem se recusando teimosamente a sair de cena. No entanto, talvez a coisa mude de figura a partir de março do ano que vem, quando esse tipo de mídia terá sua fabricação encerrada no Japão.
Criados quando os computadores ainda não tinham disco rígido – tanto o sistema quanto os programas e os arquivos eram carregados e manipulados diretamente a partir de disquetes de 5 ¼ polegadas –, eles encolheram para 3 ½ polegadas e foram durante décadas a opção primária para instalação de softwares, realização de backups e transporte de dados. Mas o “inchaço” dos sistemas e programas, a popularização dos gravadores de CD/DVD e o surgimento dos “chaveirinhos de memória” viriam torná-los anacrônicos e pouco funcionais; hoje, se a maioria dos desktops ainda conta um drive de disquete, isso se dá mais por uma questão protocolar do que por real necessidade.

Observação: Até meados da década passada, os arquivos de instalação de softwares vinham em disquetes (o próprio Windows 95 chegou a ser disponibilizado dessa maneira), mas bastava um único disquinho embolorar ou desmagnetizar para comprometer todo o conjunto. Hoje em dia, considerando que os 1.44 MB de espaço oferecidos pelos disquetes dão para gravar pouco mais de 1 minuto de música em MP3, imagine quantos deles seriam necessárias para backup completo de um HD moderno ou para armazenar arquivos de instalação das versões mais recentes do Windows.

Mesmo que tanto os HDs externos quanto os práticos “chaveirinhos de memória” venham oferecendo cada vez mais espaço por preços cada vez menores, as mídias ópticas continuam em alta, especialmente na hora de gravar arquivos de multimídia (músicas, clipes, filmes, etc.), até porque é possível tocá-las também no player de casa, do carro, em dispositivos portáteis, e por aí vai.  Alguns fabricantes sugerem que, se bem conservados, CDs e DVDs funcionam por várias décadas, mas convém lembrar que eles também são frágeis, sensíveis ao calor e a maus tratos.
Para prolongar a vída útil de seus discos, manuseie-os com cuidado, pegando sempre pelas bordas, e mantenha-os guardados nas caixinhas, ao abrigo da luz solar e de outras fontes de calor. Quando um simples pano seco não remover os resíduos de gordura, suor e outros que tais, pingue algumas gotas de detergente neutro num copo com água, umedeça uma esponja (ou um pano macio) e esfregue gentilmente – sempre do centro para a borda do disco, nunca em sentido circular.
Riscos pouco profundos podem atrapalhar a leitura, mas geralmente é possível elimina-los com um cotonete e uma pequena quantidade de creme dental (ou de um polidor de metais como Kaöl). Se isso não resolver, tente um kit para recuperação de CDs e DVDs (vendidos em grandes magazines, hipermercados e lojas de produtos eletrônicos). Caso sua leitora continue se recusando a ler a mídia (e o problema não for a própria leitora, coisa que você pode averiguar usando outro disco que esteja em perfeitas condições), experimente um programa de recuperação como o CDCheck, gratuito para uso pessoal e disponível em www.kvipu.com/CDCheck/registration.php).
Bom dia a todos e até mais ler.