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terça-feira, 2 de outubro de 2012

MEMÓRIA RAM - MEMTEST86 portátil


Toda máquina é suscetível a panes, mas o PC, por ser composto por dois segmentos distintos (hardware e software), pode ser considerado duplamente suscetível. Para piorar, nem sempre é fácil determinar a origem dos problemas, já que algumas falhas físicas podem apresentar sintomas idênticos aos causados por softwares mal comportados (para saber mais, clique aqui ou digite os termos-chave adequados no campo de busca do Blog).
Congelamentos e reboots aleatórios podem decorrer de atualizações (mal sucedidas) de drivers ou da instalação de aplicativos problemáticos, por exemplo – situação em que geralmente basta restaurar o sistema –, embora também denunciem falhas na RAM, notadamente se passam a ocorrer após um upgrade. Nesse caso, você pode tentar resolver o problema na base da “tentativa e erro” mudando os módulos de slot ou removendo-os e reinstalando um de cada vez, mas o melhor a fazer e recorrer ao Memtest86, que roda diretamente de um pendrive (disponível em http://www.memtest86.com/).
Depois de fazer o download da ferramenta, execute o Auto-installer for USB Key, configure a ordem de boot de maneira que o pendrive anteceda o HD (clique aqui para mais detalhes) e reinicie o computador para que o teste seja iniciado (o resultado costuma demorar algumas horas).

Observação: Quem já migrou para o Seven, pode obter bons resultados utilizando uma ferramenta nativa do sistema para diagnosticar eventuais problemas com a RAM, mas isso é assunto para a postagem de amanhã..

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

M-DISC


O disquete surgiu no início dos anos 70 e reinou durante décadas como solução primária para armazenamento portátil e transporte de dados. O modelo de 8 polegadas (de 80 KB a 1 MB) cedeu espaço ao de 5¼ polegadas (de 160 KB a 1.2 MB), que deu lugar, por sua vez, ao popular disquinho de 3½ polegadas (de 320 KB a 5.76 MB), cuja versão de 1.44 MB ainda é encontrada em algumas lojas de suprimentos de informática.
Até meados dos anos 90, a instalação de softwares era feita por meio desse tipo de mídia (o Windows foi comercializado assim até a versão 95), mas sua capacidade limitada condenou-a ao ostracismo – imagine quantas unidades seriam necessárias para fazer backup de um HD atual ou armazenar os arquivos de instalação das versões mais recentes do Windows, por exemplo. Demais disso, além da tendência a embolorar e desfragmentar com relativa facilidade, os disquetes têm vida útil bastante limitada – depois de certo tempo, a camada magnética começa a se desprender da matéria plástica e a sujar as cabeças de leitura e gravação. 
A despeito de ter sido criado com vistas ao mercado fonográfico, o CD logo foi guindado à condição de “substituto natural” do disquete, notadamente devido à sua durabilidade (de 50 a 100 anos, segundo os fabricantes) e capacidade de armazenamento (700 MB). Mais adiante, veio o DVD, com seus 4.7 GB de espaço na versão mais comum – ou 8.5 GB (duas camadas), 9.4 GB (dupla face) e 17.08 GB (dupla face + dupla camada). Vale lembrar, todavia, que as mídias genéricas (vendidas “à baciada” pelos melhores camelôs do ramo) são mais susceptíveis a variações de temperatura, luz e umidade, e costuma empenar e se tornar quebradiças após pouco tempo de uso.

Observação: O lançamento de programas em CD-ROM levou os usuários de PCs a instalar os assim chamados “kits multimídia” (leitor de CD + placa de som + caixas acústicas). Mais adiante, com a popularização das mídias ópticas graváveis e regraváveis, os PCs passaram a vir de fábrica com “combos” (leitoras de DVD capazes de ler e gravar CDs) ou gravadores de DVDs (que também lêem e gravam CDs).

Embora os práticos “pendrives” venham oferecendo cada vez mais espaço por preços cada vez menores – um modelo de 8 GB corresponde a mais de 5.000 disquetes e permite armazenar 64 horas de música ou 1.600.000 páginas de livro –, as mídias ópticas continuam em alta. Aliás, a empresa americana Millenniata anunciou recentemente o lançamento do M-DISC, no qual o material orgânico reflexivo utilizado nos CDs/DVDs convencionais é substituído por um produto sintético que oferece maior resistência, tanto a danos físicos quanto a degradações naturais.
O M-DISC possui capacidade de armazenamento semelhante à de um DVD comum (4,7 GB) e preço unitário de US$ 2,99. Para gravar, é preciso dispor de um drive fabricado pela LG – com preço entre 50 e 200 dólares –, mas a leitura pode ser feita por qualquer player de DVD ou Blu-Ray (saiba mais em http://millenniata.com/m-disc/).
Um ótimo dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maracutaias

Sem prejuízo do que foi dito no início do ano sobre falsificações, notadamente de pendrives (para conferir, clique aqui), achei por bem revisitar o assunto, já que, como se não bastassem os populares “chaveirinhos” e cartões de memória “maquiados” para exibir capacidades muito superiores, a maracutaia se estende também a HDs externos.

Observação: A foto que ilustra esta postagem exibe o interior de um drive USB da Samsung que não passa de um pendrive de míseros 128 MB, com controlador modificado para funcionar em loop e reportar a capacidade de 500 GB, combinado com duas porcas de contrapeso – ou seja, usadas para simular o peso do drive original.

Como se não bastasse ludibriar o consumidor com produtos de má qualidade travestidos de marcas renomadas e confiáveis, os vigaristas de plantão se locupletam adulterando os dispositivos e falsificando as inscrições e as embalagens. Com auxílio de um PC e de um software gravador de firmwares, a capacidade dos drives ou cartões pode ser “ampliada” centenas (ou milhares) de vezes. O truque consiste em fazer o controlador gravar dados até completar a capacidade do chip e aí recomeçar desde o início, sucessivas vezes. Com isso, um pendrive de “32 GB” irá armazenar somente os dados finais, correspondentes à sua capacidade real, conquanto o gerenciador de arquivos exiba todos os arquivos copiados (já que essas informações são gravadas na tabela de alocação, que é mantida segura nos primeiros endereços do chip).
Para evitar levar gato por lebre – sem prejuízo das sugestões apresentadas na postagem referenciada parágrafos atrás –, uma boa idéia é usar o H2testw, capaz não só de denunciar esse tipo de engodo, mas também de verificar as velocidades efetivas de escrita e gravação e identificar endereços defeituosos. (no caso de drives “maquiados”, ele começará a reportar erros na etapa de verificação, logo depois que a capacidade real for ultrapassada).
Para mais informações e download, visite http://www.baixaki.com.br/download/h2testw.htm.
Bom feriado a todos e até quinta, se Deus quiser.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Insegurança portátil


Ainda que determinadas situações justifiquem o uso de mídias ópticas e/ou drives externos, um dispositivo do tamanho de um isqueiro BIC, capaz de armazenar dezenas ou centenas gigabytes, é uma mão na roda na hora de transportar arquivos de praticamente qualquer tipo e acessá-los a partir de qualquer computador. Por conta disso, os pendrives vêm se tornando cada vez mais populares entre os usuários de PCs, mas nem tudo são flores nesse jardim: da mesma forma como os disquetes, nos primórdios da computação pessoal, os simpáticos “chaveirinhos” vêm sendo amplamente utilizados na disseminação de pragas digitais.
Antigamente, os vírus se instalavam na área de boot dos disquetes e contaminavam os computadores utilizados em sua leitura; atualmente, na condição de dispositivos USB, os pendrives são reconhecidos automaticamente pelo Windows como uma unidade removível, e basta incluir um arquivo “autorun.inf” com instruções maliciosas para que ele seja lido e executado pelo sistema (não é a toa que o Departamento de Defesa dos EUA proíbe terminantemente a entrada de qualquer dispositivo USB em suas dependências).
Sensível a esse problema, a Microsoft achou por bem inibir o “Autorun” dos dispositivos USB no Seven e, mais adiante, estendeu essa medida (via Patch Tuesday de fevereiro deste ano) às demais versões do Windows para as quais ela ainda oferece suporte – mais detalhes em http://support.microsoft.com/kb/971029/en-us.

Observação: Tradicionalmente, sempre que conectávamos um pendrive na portinha USB do PC, o Autoplay exibia uma telinha com diversas opções – de abertura de pastas e exibição de arquivos, imagens ou multimídia à execução de músicas e que tais, conforme o conteúdo da mídia e dos programas instalados no computador. No entanto, caso o drive contivesse um arquivo executável (como em aplicativos que demandam instalação, por exemplo), o conteúdo era carregado automaticamente pelo Autorun – e um recurso que executa qualquer programa à revelia do usuário pode ser facilmente utilizado na propagação de malwares. Com essa modificação, aplicativos armazenados em mídias ópticas continuam sendo executados automaticamente (desde que exista um arquivo “Autorun.Inf” com informações sobre o programa a ser carregado), mas o mesmo não ocorre com dispositivos USB: ainda que eles contenham o Autorun.Inf, o que aparece na tela é a janelinha da reprodução automática, esperando o usuário decidir o que quer fazer (ou não fazer).

Se você quiser prover maior segurança ao sistema, instale o BitDefender USB Immunizer, que desabilita a autoexecução de programas de pendrives e cartões de memória e impede qualquer alteração que um código malicioso tente implementar no arquivo autoexecutável. Na tela inicial da ferramenta, clique no botão “On” para evitar que o PC rode automaticamente os programas de autoexecução dos dispositivos USB. Feito isso, conecte o pendrive ao PC e, na caixa de diálogo que será exibida, confirme a imunização (repita esse procedimento com todos os seus pendrives e cartões de memória, de modo a evitar que eles sejam infectados em outros computadores).
Outras opções interessantes para quem usa pendrives constantemente em diversas máquinas são o PenClean – que varre o drive removível em busca de pragas específicas, o Ninja Pendisk! – que atua ativamente no computador através do pendrive (assim que o chaveirinho é espetado, o programa faz uma análise e alerta o usuário se houver algo suspeito) e o ClamWin Portable – que além de manter seu drive removível seguro, também neutraliza pragas que estejam nos computadores em que você espetar o dispositivo.
Um bom dia a todos e até mais ler.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Proteja seus dados

Os disquetes foram durante muito tempo a solução primária para armazenamento e transporte de dados, mas com a popularização e barateamento (não necessariamente nessa ordem) dos pendrives de grande capacidade, continuar utilizando uma frágil mídia magnética que mal comporta uma faixa musical em MP3 está fora de cogitação.
Por outro lado (e tudo sempre tem outro lado), as chances de você perder (acidentalmente ou por roubo) esses dispositivos de pequenas dimensões são consideráveis, e as conseqüências variam conforme a natureza dos dados que eles contêm. Felizmente, há técnicas de criptografia que agregam uma camada extra de proteção à pura e simples senha de login no sistema.
As versões top do Windows 7 contam com o BitLocker – uma ferramenta que permite criptografar todo o conteúdo do disco rígido –, mas quem utiliza as de entrada (ou mesmo versões mais antigas do sistema) pode recorrer ao gratuito TrueCrypt (http://www.truecrypt.org), que é capaz de criptografar um HD inteiro, apenas uma porção dele ou um drive externo como um pendrive.
Bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Bom e Barato (2)

Prosseguindo com o que dizíamos ontem, a Web está coalhada de bons freewares que pouco ou nada ficam devendo a seus correspondentes pagos. Sabendo garimpar, você encontrará aplicativos para as mais diversas tarefas, como o da dica de hoje:

Panda USB Vaccine: A popularização do uso de pendrives para armazenamento de backups, transporte e transferência de dados entre computadores exigia, até algum tempo atrás, trabalhosas gravações de DVDs ou a utilização de HDs externos. No entanto, isso despertou a atenção dos cibercriminosos de plantão, e espetar seu chaveirinho de memória em computadores alheios ou permitir que amigos e conhecidos abram arquivos no seu PC a partir de mídias removíveis vem se tornando mais arriscado a cada dia. Para se prevenir, valha-se do utilitário da Panda (empresa de segurança digital que dispensa apresentações) e neutralize ameaças comuns que chegam a partir de pendrives e outros dispositivos externos de armazenamento de dados que tais.

Abraços e até amanhã.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bom e Barato

Falta de grana não é desculpa para deixar o PC desprotegido. Basta vasculhar a Web (e saber separar o joio do trigo) para encontrar miríades de freewares úteis e eficazes. E se você anda com uma criação de escorpiões na carteira, confira a seqüência de postagens desta semana, começando pela de hoje, que remete à segurança:

Houve um tempo em que o Avast e o AVG disputavam a preferência dos internautas que não podiam – ou não queriam – pagar por um antivírus comercial, como o Norton ou o McAfee. Hoje, todavia, existe um vasto leque de opções bastante interessantes – saiba mais digitando “antivírus gratuitos” ou termos-chave que tais no campo Pesquisar aqui do Blog.
Aliás, dias atrás eu fiz uma remissão ao excelente Microsoft Security Essentials 2, cuja “desvantagem”, por assim dizer, é ser disponibilizado somente para usuários de versões “oficiais” do Windows.

Observação: Ninguém aqui pretende incentivar a pirataria de softwares, mas tapar o sol com peneira é outra história: sabemos que muita gente recorre ao velho “Capitão Gancho” e burla o verificador de autenticidade da Microsoft para instalar atualizações e downloads opcionais que, em tese, contemplariam somente cópias licenciada do sistema. No entanto, por motivos óbvios, não vou divulgar o “caminho das pedras” – e peço aos leitores que abrilhantam este espaço com seus comentários que tampouco o façam.

Enfim, o mote deste post é sugerir o PSafe, que dispensa o “aval” da Microsoft, proporciona excelentes resultados sem sacrificar o desempenho do computador (até porque utiliza um sistema baseado na nuvem) e ainda concede bônus aos usuários pela instalação e divulgação. Vale a pena conhecer.
Amanhã a gente continua; bom dia a todos e até lá.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nem tudo que reluz é ouro...

O alto preço de determinados produtos (especialmente aqui no Brasil) propicia o contrabando, a pirataria e a falsificação. De bebidas finas a relógios de grife, passando por tênis de marcas famosas – dentre tantos outros artigos –, quase tudo pode ser encontrado em lojas suspeitas e nos melhores camelôs do ramo por uma fração do preço original.
Ainda que haja muita falsificação grosseira, há também reproduções artesanais que, de tão bem feitas, fica difícil identificar a fraude. No caso de relógios, por exemplo, além de cópias medíocres de modelos da Rolex, Breitling, Bulgari, Omega e outras marcas renomadas, você encontra réplicas tão perfeitas que, para separar o joio do trigo, só mesmo examinando a máquina.
No âmbito da informática, a bola da vez são os pendrives, o que levou a Kingston (referência em memórias e afins) a criar uma página em seu website com dicas para diferenciar seus produtos das falsificações que inundaram o mercado de uns tempos para cá (veja detalhes em http://www.kingston.com/Brasil/verify/).
Claro que adquirir artigos pela Internet (ou na barraquinha do camelô da esquina) potencializa o risco de levar gato por lebre, mas problemas com pendrives vêm ocorrendo até em lojas idôneas, que podem receber produtos falsificados de seus fornecedores e, sem má-fé, vendê-los como legítimos, com nota fiscal e garantia. Comprar (conscientemente) um troço de segunda linha para economizar alguns reais é uma coisa, mas pagar o preço de mercado por algo supostamente original e levar uma imitação é outra bem diferente. E o pior é que nem sempre é fácil reconhecer a fraude: na maioria dos casos, os drives falsos são reprogramados para exibir a capacidade nominal e “simular” a gravação dos dados, mas há também aqueles que “entregam” a capacidade declarada – só que com qualidade e confiabilidade inferiores às dos originais.
Para minimizar os riscos de ir buscar lã e sair tosquiado:

- Quando a esmola é demais, o santo desconfia: se a oferta for muito tentadora, com preços bem abaixo dos valores praticados no mercado formal, esqueça.

- Somente adquira pendrives em lojas idôneas. Como a Kingston não fabrica pendrives OEM, o produto deve vir no blister original (fechado a vácuo, que só pode ser aberto com o auxílio de uma tesoura ou algo do tipo). Analise também o código de barras: se encontrar as letras FE ao lado do número da peça ou em qualquer parte da etiqueta (como DTI/xxxFE), não compre.

- Procure testar o dispositivo antes de levá-lo para casa: espete-o na porta USB e repare na tela da Reprodução Automática: os produtos Kingston são identificados pelo nome do fabricante seguido da letra que o sistema lhes atribui – por exemplo: KINGSTON (E:) –, ao passo que os falsos aparecem como Disco Removível (E:). E o mesmo se observa na tela Remover Hardware com SegurançaKingston Data Treveler 2.0 USB Device para o produto legítimo, por exemplo, e algo como Ameco Flash Disk USB Device para o falso.

- Grave uma quantidade de dados que se aproxime de sua capacidade máxima nominal, espete-o em outro computador e tente abrir os arquivos ou transferi-los para outra pasta. Se não conseguir, é fria. Caso não consiga fazer o teste in loco, exija nota fiscal e certificado de garantia; se identificar qualquer problema, o melhor a fazer é pedir a devolução do dinheiro (no caso de substituição, é bem possível que você receba outro “mico”).

Vale lembrar que os pendrives devem ser conectados somente DEPOIS que o sistema operacional for inicializado e removidos ANTES do desligamento do computador (evite ainda mantê-los permanentemente espetados nas portas USB). Sempre que for desconectar um dispositivo USB, clique no ícone com a setinha verde, na área de notificação, selecione o item em questão e clique em Parar, para que a leitura ou a gravação de dados sejam concluídas antes de a mídia ser desconectada do computador. Caso queira desacoplá-lo com segurança sem precisar avisar o sistema, clique em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão e clique em Propriedades. Na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, na aba Diretivas, marque a opção “Otimizar para remoção rápida”. Mesmo assim, só desconecte o dispositivo após certificar-se de que não existem dados sendo copiados ou movidos; caso o modelo que você utiliza disponha de um LED, jamais o remova enquanto a luzinha estiver piscando.
Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Autorun e Autoplay

Embora os disquetes tenham reinado absolutos como opção primária de mídia removível para armazenamento e transporte de dados, o espaço miserável e a falta de confiabilidade os levaram a um processo irreversível de decadência senil – se seu PC ainda tem um Floppy drive, isso se dá mais por uma questão protocolar do que por real necessidade.
À medida que os gravadores de CDs e DVDs se popularizaram, os disquinhos foram sendo progressivamente abandonados, e a queda no preço dos memory keys de grandes capacidades jogou a pá de cal que faltava para sua aposentadoria compulsória.
Por outro lado – e tudo sempre tem outro lado –, os chaveirinhos de memória facilitaram sobremaneira a vida da “turminha do mal”: um pendrive no bolso e uma entrada USB no PC já bastam para alguém disseminar malwares ou surrupiar informações confidenciais, notadamente de empresas e afins.
Sensível a esse problema, a Microsoft achou por bem inibir o “Autorun” dos dispositivos USB no Seven e estender essa medida (via Patch Tuesday deste mês) também ao XP e demais versões do Windows para as quais ela ainda oferece suporte.
Tradicionalmente, sempre que introduzíamos um CD ou DVD no drive óptico ou conectávamos um pendrive na portinha USB do PC, o Autoplay exibia uma telinha com diversas opções – de abertura de pastas e exibição de arquivos, imagens ou multimídia à execução de músicas e outras que variam conforme o conteúdo da mídia e dos programas instalados no computador. No entanto, caso a mídia contivesse um arquivo executável (como em aplicativos que demandam instalação, por exemplo), o conteúdo era carregado automaticamente pelo Autorun. No primeiro caso, a reprodução automática permitia escolher o que fazer, ao passo que, no segundo, o programa era executado automaticamente – e um recurso que invoca a execução de qualquer programa à revelia do usuário pode ser facilmente utilizado na propagação de malwares e códigos mal intencionados que tais.
Quem migrou para o Windows 7 deve ter reparado que aplicativos armazenados em mídias ópticas ainda são executados automaticamente (desde que exista um arquivo “Autorun.Inf” com informações sobre o programa a ser carregado), mas o mesmo já não se dá com “pendrives” e outros dispositivos USB: ainda que eles contenham o Autorun.Inf, o que aparece na tela é a janelinha da reprodução automática, esperando você decidir o que quer fazer (ou não fazer).
Já quem continua fiel ao velho XP (ou Vista, Server 2003 e Server 2008) deve rodar o Windows Update e atualizar seu sistema para obter essa solução de segurança (mais informações no artigo “Update to the AutoPlay functionality in Windows”, disponível em http://support.microsoft.com/kb/971029/en-us).
Abraços a todos, uma ótima quarta-feira e até mais ler.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dica

Os pendrives são, hoje em dia, o que foram os disquetes em seus anos áureos, e cada vez mais usuários se valem deles para transportar dados, fazer backups de arquivos e por aí vai. Vale lembrar, por oportuno, que a remoção dos chaveirinhos de memória da portinha USB do PC deve ser precedida do comando “Remover Hardware com Segurança” – que é exibido quando clicamos no ícone respectivo, na Área de Notificação do sistema, próximo ao relógio do Windows –, de maneira a evitar a corrupção de arquivos e conseqüente perda de dados.
No entanto, é possível desacoplar o pendrive sem antes avisar ao sistema, desde que não haja arquivos abertos para edição ou sendo copiados ou movidos (caso o modelo que você utiliza disponha de um led, jamais o remova enquanto a luzinha estiver piscando). Para tanto, é preciso antes configurar adequadamente a maneira de gravação dos dados: em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão, clique em Propriedades e, na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, na aba Diretivas, marque a opção “Otimizar para remoção rápida”.
Bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sonho de consumo

Se você vem aventando para amigos e parentes que seu sonho de consumo é um pendrive de grande capacidade, esperando com isso ganhar de Natal um DataTraveler 310 256GB, é melhor tirar o cavalo da chuva.
O preço dessa belezinha – que oferece 256 GB de espaço (suficiente para gravar 365 CDs, 43 DVDs ou 51.000 imagens), tem velocidades de leitura e gravação de 25 MB/s e 12 MB/s, respectivamente, e integra um software de segurança que permite a criação de uma zona protegida por senha com até 90% de sua capacidade – é de assustar até o próprio Papai Noel: R$ 4.466,00 no site do fabricante (http://www.kingston.com.br/).
Mesmo considerando a garantia de 5 anos e o suporte técnico gratuito, é uma paulada.
Bom dia a todos e até amanhã.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Utilidade pública e humor de sexta-feira

Quando a insegurança campeia solta, é preciso pôr as barbas de molho. Quem utiliza computadores de lan-houses, cybercafés e assemelhados deve redobrar os cuidados ao digitar senhas e informações confidenciais. Um tipo de pendrive cujo formato lembra convenientemente um inocente adaptador (veja a ilustração desta postagem) pode ser instalado entre o cabo do teclado e o respectivo conector, na parte traseira do gabinete, e assim gravar tudo que os usuários digitam quando operam a máquina.
Olho vivo!

Passando do mundo virtual para o real, é possível reduzir as chances de se dar mal em um assalto a ônibus (prática cada vez mais comum nas grandes metrópoles) tomando alguns cuidados elementares. Para o ladrão, assaltar um ônibus é quase tão tranqüilo quanto pegar um ônibus. A ação é rápida (entre dois pontos), lucrativa (celulares, MP3 players, relógios e cordões, por exemplo, são objetos fáceis de vender) e de baixo risco (a maioria desses crimes não resulta num boletim policial de ocorrência). Então, o negócio é você só passar pela catraca quando realmente for descer: na frente, onde ficam os idosos não-pagantes (que geralmente não carregam o que os bandidos querem), a proximidade do motorista e do cobrador inibe a ação dos larápios (que procuram evitar um possível reconhecimento futuro). Além disso, o alcance das câmeras de vigilância (caso existam) não costuma ir além da catraca, de modo que a bandidagem prefere atacar no fundão, onde as chances de serem filmados são bem menores. Fingir estar dormindo também ajuda (o ladrão, que não quer escândalo, evita abordar os dorminhocos que, com o susto, podem surtar).

Passemos agora à nossa tradicional piadinha:

Um funcionário diz para a colega loira:
- Conheço uma maneira de conseguir uns dias de folga.
Assim que vê o chefe se aproximando da sala, ele sobe por uma viga e se pendura de ponta-cabeça no teto.
- Que diabo você está fazendo aí? - pergunta o chefe.
- Sou uma lâmpada.
- Sei... Olha, acho melhor você tirar uns dias de folga.
O espertinho desce pela viga, pega suas coisas e caminha em direção à porta. A loira pega sua bolsa e se prepara para acompanhá-lo.
- Onde você pensa que vai? – pergunta o chefe.
- Vou pra casa! Não consigo trabalhar no escuro!

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SSDs

Pegando um “gancho” nas postagens de ontem e anteontem, vale dizer que os HDs baseados em memória flash – Solid State Drives, ou simplesmente SSDs – prometem substituir o disco rígido convencional dentro de pouco tempo: fabricantes como Asus, Samsung, SanDisk, Sony e Dell já estão produzindo netbooks ou componentes que aproveitam essa nova solução de armazenamento, cuja principal vantagem consiste em não possuir partes móveis, o que torna os drives mais resistente a impactos.
Grosso modo, os SSDs são “HDs” que não utilizam discos magnéticos, mas sim chips de memória Flash, e a despeito de terem taxas de transferência comparáveis às dos HDs tradicionais, seu tempo de acesso extremamente baixo reduz o tempo de boot e melhora consideravelmente o desempenho do computador em um vasto leque de aplicações, sem mencionar que são mais silenciosos e consomem menos energia.
Por conta de sua agilidade na transferência de dados e capacidade de executar inúmeras gravações e regravações, as memórias Flash são amplamente utilizadas em pendrives e cartões de memória de câmeras digitais e telefones celulares. O tipo usado nos SSDs (NAND) é uma versão adaptada para dispositivos de grandes capacidades, e deve substituir gradativamente o disco rígido de notebooks, netbooks, desktops e filmadoras equipados com disco rígido ou memória flash comum.
Até algum tempo atrás, essa solução esbarrava no pouco espaço oferecido pelos dispositivos de memória flash, mas parece que o problema foi superado, já que a Asus e a pureSilocon lançaram, respectivamente, dispositivos de 512GB e de 1TB de capacidade, comprovando que a nova tecnologia não só é capaz não de igualar, mas também de superar os discos rígidos comuns. Por outro lado, ainda resta a questão do preço – notebooks com SSD são, em média, 400 dólares mais caros do que equipados com discos rígidos –, mas as empresas estão construindo novas linhas de produção e aperfeiçoando a tecnologia das já existentes, de maneira que logo, logo os SSDs se tornarão acessíveis para o usuário doméstico (o preço do Gigabyte, que era de 5 dólares em 2007, está atualmente na casa dos 80 cents).
Vamos esperar para ver.

EM TEMPO: Nossa tradiconal "frase de pé de página" fica agora logo abaixo do cabeçalho do Blog, permitindo que os visitantes a visualizem mais facilmente e me lembrando de trocá-la mais amiúde

Até mais ler.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pendrives, HDs externos... (conclusão)

Dando seqüência à postagem de ontem – e conforme eu sugeri ao Ricardo, em resposta ao comentário que ele deixou na matéria do último dia 23 – quem realmente precisa de muuuuuuuito espaço e não está disposto a esperar até que o surgimento de pendrives ainda mais “espaçosos” derrube o preço das versões “inferiores”, um HD externo pode ser a solução – esses drives costumam ser tão eficientes e fáceis de utilizar quanto os pendrives, embora não sejam tão práticos, já que suas dimensões e peso não permitem carregá-los no bolso ou pendurados no chaveiro.
Os HDs externos podem ser portáteis ou de mesa (desktop). Os primeiros são mais leves, medem menos de 15 centímetros (em sua parte mais larga) e se alimentam pela porta USB (2.0) do computador; já os de mesa tendem a ser mais rápidos, mais espaçosos e proporcionalmente mais baratos (ou seja, oferecem menor custo por gigabyte).
Quem tenciona carregar o drive para todo lado deve dar preferência a um modelo portátil – como o LG USB 500.0 GB XD2 por exemplo, que custa entre 500 e 600 reais –, mas se a idéia for usar o dispositivo como unidade de backup (ou para guardar a coleção de vídeos em alta definição, por exemplo), é melhor escolher um modelo de mesa – como o IOMEGA HD EXTERNO 500GB USB PRESTIGE (que está na mesma faixa de preço). Não custa lembrar que é possível economizar um bom dinheiro adquirindo um HD interno (que custa bem mais barato do que um modelo externo) e instalando-o num case USB (o procedimento é simples, mesmo para quem não tem muita familiaridade com hardware, mas é importante atentar para o padrão do disco, já que os mais modernos são do tipo SATA, e muitos cases suportam apenas modelos ATA/IDE).

Observação: Computadores muito antigos podem não reconhecer discos rígidos de grandes capacidades sem uma atualização do BIOS (veja mais detalhes sobre upgrade do BIOS na postagem de 17 de abril do ano passado).

Um bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pendrives, HDs externos e outros que tais...

Um dos aspectos mais fascinantes da tecnologia, a meu ver, é a rapidez com que ela evolui (dizem até que o mundo evoluiu mais nos últimos 100 anos do que nos 40 séculos anteriores).
Se pararmos para pensar, veremos que é cada vez menor o tempo que os desenvolvedores levam para substituir produtos de ponta por modelos ainda mais avançados. Os mais jovens podem achar estranho, mas meus contemporâneos ainda devem estar lembrados de quando a programação da TV era em preto e branco, as ligações interurbanas eram feitas via telefonista (com direito a horas de espera para que fossem completadas), os telefones móveis eram coisa de ficção científica e os PCs, meros e caros símbolos de status que mal e porcamente substituíam a máquina de escrever e de somar.
Falando em PCs, houve um tempo em que eles nem sequer tinham disco rígido – tanto o sistema quanto os programas eram carregados a partir dos prosaicos disquetes, que reinavam absolutos no âmbito do armazenamento, transporte e transferência de dados. Mas à medida que os softwares foram se agigantando, novas soluções... enfim, acho que vocês já conhecem essa história, de modo que vamos deixar as reminiscências de lado e passar logo ao que interessa.
A despeito da fartura de espaço disponibilizado pelos HDs modernos (alguns modelos já beiram o TB), é sempre recomendável fazer backups de arquivos importantes em dispositivos externos, bem como transferir para eles aquelas toneladas de fotos e carradas de músicas em .mp3, clipes, filmes e coisas do gênero que, de outra forma, acabariam entupindo o disco rígido e comprometendo o desempenho do sistema. Claro que qualquer computador atual que se preze conta com um gravador de DVDs, mas o aumento progressivo da capacidade dos pendrives faz deles uma solução bastante interessante para armazenamento, transporte e transferência de dados (para mais informações sobre esse utilíssimo dispositivo e sugestões de programas gratuitos que podem ser rodados diretamente, utilize o recurso Pesquisar Blog e insira "pendrive" como palavra-chave).
Não faz muito tempo, pendrives de 1GB custavam “os olhos da cara”; hoje, modelos de capacidade bem superior já estão, digamos, “palatáveis” – se você pesquisar em http://www.bondfaro.com.br/, irá encontrar o Kingston DT100, de 16GB, por R$108,60, mas se quiser realmente “chutar o pau da barraca” e levar para casa o DT300, também da Kingston, de 256GB (cuja imagem ilustra esta postagem), terá de desembolsar cerca de US$ 900!
Para que este texto não fique grande demais, vamos deixar os HDs externos para a postagem de amanhã. Abraços e até lá.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dicas (continuação)

Ainda no assunto da postagem anterior:

– Caso a empresa não tenha desabilitado as portas USB de seu computador de trabalho, você poderá rodar programas “proibidos” através de um “chaveirinho de memória” previamente carregado com os softwares desejados. Em sites como http://www.portablefreeware.com/ e http://portableapps.com/, por exemplo, é possível baixar inúmeros aplicativos que são executados diretamente – ou seja, você não precisa copiá-los para o HD. Outra opção interessante é o Liberkey Ultimate, que engloba mais de 200 softwares para reprodução e edição de multimídia, recursos para escritório, internet e redes – todos gratuitos. O "pacote" pode ser obtido em http://superdownloads.uol.com.br/download/85/liberkey-ultimate/.

– Algumas equipes de TI bloqueiam o acesso a determinados sites - não só de pornografia, mas também de jogos, webmail e outras atividades que possam interferir na produtividade dos funcionários -, mas quase sempre é possível chegar até eles por caminhos alternativos - ou seja, através um site não bloqueado que permita acessar conteúdos bloqueados. Em http://proxy.org/ você encontra centenas de links de sites substitutos (note que a transmissão das informações do site original para o servidor do site substituto pode acarretar certa lentidão na abertura das páginas). Outra maneira de desbloquear um site é usar a página de tradução do Google – cujo objetivo original é fazer traduções, mas que também funciona como site substituto se você escrever na barra de endereços do navegador http://www.google.com/translate?langpair=enen&u=www.site.com e substituir “www.site.com” pelo endereço do site desejado.

– As empresas têm o direito de monitorar os e-mails corporativos dos funcionários, mas alguns chefes se aproveitam dessa prerrogativa para fuçar também seus webmails. Assim, o melhor a fazer é manter endereços diferentes para assuntos particulares e de trabalho (se você tiver de enviar mensagens e manter o conteúdo fora do alcance dos abelhudos de plantão, espere até chegar em casa e use seu próprio computador). Mas vale lembrar que, em alguns serviços de webmail, se você acrescentar um “s” depois do “p” ao digitar o “HTTP” na barra de endereços (por exemplo, https://mail.google.com/), criará uma conexão segura na qual somente você poderá ler seus e-mails recebidos, e só os respectivos destinatários poderão ler as mensagens que você lhes enviar (esse truque não funciona com o Yahoo! Mail).

Bom dia a todos e até mais ler.