Mostrando postagens com marcador falsificação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador falsificação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

DO DISQUETE AO PENDRIVE E COMO RECUPERAR O ESPAÇO ORIGINAL NOS UTILISSIMOS “CHAVEIRINHOS” DE MEMÓRIA (Parte 4)

TANTO ROUBA QUEM VAI À HORTA QUANTO QUEM FICA À PORTA.

Como não poderia deixar de ser, especialmente num país onde se falsifica até aguardente 51, a popularização dos pendrives estimulou a comercialização informa de produtos falsificados ou adulterados. Note que o problema não é o contrabando (ou também é, mas isso não vem ao caso para efeito desta abordagem), mas o risco de levar gato por lebre (o que pode ocorrer até mesmo em lojas idôneas, que recebem artigos falsos de seus fornecedores e os revendem como legítimos, na boa fé, com nota fiscal e tudo).

Comprar (conscientemente) um troço de segunda linha para economizar alguns reais é uma coisa, mas pagar o preço de mercado por algo supostamente original e levar uma imitação é outra bem diferente. Por outro lado, é de se convir que um pendrive SanDisk de 16GB custa menos de R$ 20 em hipermercados e grandes magazines, e se a economia não paga nem uma passagem de ônibus, não vejo razão para correr o risco. Até porque nem sempre é fácil reconhecer a fraude.  

Quanto a pendrives de marcas desconhecidas e origem duvidosas, não tem segredo: é não comprar e ponto final. Mas há falsificações quase impossíveis de identificar a olho nu, além de produtos legítimos reprogramados para exibir capacidades superiores à verdadeira e “simular” a gravação dos dados (para o caso o cliente exigir comprovação do marreteiro), além daqueles que “entregam” a capacidade declarada, mas com qualidade e confiabilidade inferiores às dos modelos originais. Então, procure adquirir pendrives em lojas regularmente estabelecidas, em vez de recorrer a camelôs e vendas pela internet. Mesmo assim, se o preço for muito abaixo do praticado pela concorrência, redobre os cuidados. Assegure-se de que o produto venha no blister lacrado (daqueles que a gente só consegue abrir usando uma tesoura) e, se possível, peça ao lojista que o teste para você.

Nem todos os comerciantes aceitam testar o produto, alegando que irão substituí-lo em caso de problemas, mas eu acho melhor não levar do que ter que voltar para reclamar. Então, se o lojista não impuser restrições, espete-o na porta USB e repare na tela da Reprodução Automática: os produtos Kingston são identificados pelo nome do fabricante seguido da letra que o sistema lhes atribui ― KINGSTON (E:), por exemplo ―, ao passo que os falsos aparecem como Disco Removível (E:). E o mesmo se observa na tela Remover Hardware com SegurançaKingston Datatraveler 2.0 USB Device para o produto legítimo, também por exemplo, e algo como Ameco Flash Disk USB Device para o falso. Vale também gravar uma quantidade de dados que se aproxime de capacidade máxima nominal do drive, espetá-lo em outro computador e tente abrir os arquivos ou transferi-los para outra pasta. Se não conseguir, é fria. E no caso de não ser possível testar o produto, exija a nota fiscal e o certificado de garantia; se identificar qualquer problema, peça a devolução do dinheiro (no caso de substituição, é possível que você receba outro “mico”).

Observação: Tempos atrás, a Kingston criou uma página, em seu website, com dicas para diferenciar seus produtos das falsificações que inundaram o mercado (para mais detalhes, clique aqui).
Vale lembrar que os pendrives devem ser conectados DEPOIS que o sistema operacional for inicializado e removidos ANTES do desligamento do computador (evite ainda manter o dispositivo permanentemente espetado na portinha do PC, a menos que ele seja configurado como extensão da memória RAM). Sempre que for desconectar um dispositivo USB, clique no ícone com a setinha verde, na área de notificação, selecione o item em questão e clique em Parar ― assim, a leitura ou a gravação de dados será concluída antes de a mídia ser desconectada do computador. Caso queira desacopla-la com segurança sem precisar avisar o sistema, clique em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão e clique em Propriedades. Na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, na aba Diretivas, marque a opção “Otimizar para remoção rápida”. Mesmo assim, só desconecte o pendrive quando ele não estiver copiando ou movendo arquivos; se o modelo que você utiliza dispõe de um LED, jamais o remova enquanto a luzinha estiver piscando. 

Amanhã a gente conclui, pessoal. Abraços e até lá.

BRASIL - PAÍS DE CONTRASTES E INVERSÕES DE VALORES

Vivemos num país sui generis, onde existe jabuticaba e um plugue de três pinos incompatível com qualquer tomada de qualquer lugar do mundo. Mas não fica nisso. Dentre outros exemplos de idiossincrasias que dariam para encher páginas e páginas, nossos “direitos humanos” privilegiam a banda podre da sociedade em detrimento do cidadão de bem.

Quando bandidos matam policiais ― o que ocorre com uma frequência absurda ―, a mídia publica, a população lamenta, mas, com exceção de familiares e colegas de farda das vítimas, ninguém sai às ruas para protestar contra a barbárie. Já quando bandido é morto em confronto com a polícia, a grita é ensurdecedora. E se o meliante é “di menó”, pior ainda: os policiais são taxados de despreparados e truculentos e a morte dos “anjinhos”, de chacina, execução, carnificina, e por aí vai. E não faltam padrecos, intelectualóides, jornalistas e outros indefectíveis defensores incondicionais do que não presta protestar contra “essa desumanidade”, pouco importando se os “querubins” estavam fortemente armados e tinham dezenas de passagens pela polícia.

Cortemos para a Lava-Jato ― o último bastião das nossas esperanças. Em meio a diversas acordos de delação em andamento, o de Marcelo Odebrecht (e mais uma penca de ex-executivos da empreiteira) promete revelações estarrecedoras sobre gente graúda ― como o ex-presidente petralha e sua deplorável sucessora, ministros do atual governo, políticos de alto quilate do PT, do PMDB, do PP, do PSDB, do PDT, e por aí afora. E diante desse cenário, rufiões da pátria e proxenetas do Parlamento (na brilhante definição do ex-senador Delcídio do Amaral) costuram medidas suprapartidárias para “estancar essa sangria” (na menos depois de sua posse, mas que continua sendo um dos principais articuladores políticos de Temer).

Cortemos agora para Lula, que no mês passado se tornou réu pela terceira vez por atos “pouco republicanos” (formação de quadrilha, ocultação de patrimônio, obstrução de justiça, venda de medidas provisórias, tráfico de influência internacional, dentre outros). Carentes de elementos sólidos para refutar as acusações, o petista e sua trupe de criminalistas partiram para o ataque. Primeiro, eles denunciaram à Comissão de Direitos Humanos da ONU supostas arbitrariedades praticadas pela Lava-Jato e pelo juiz Sergio Moro; depois (mais exatamente na última sexta-feira), apresentaram uma queixa-crime contra o magistrado, numa absurda inversão de valores. Segue o excerto:

Após expor todos os fatos que configuram abuso de autoridade, a petição pede que o agente público Sergio Fernando Moro seja condenado nas penas previstas no artigo 6º da Lei 4.898/65, que pune o abuso de autoridade com detenção de dez dias a seis meses, além de outras sanções civis e administrativas, inclusive a suspensão do cargo e até mesmo a demissão”, diz o texto.

Explicando melhor: Lula entrou com uma queixa-crime contra Moro por abuso de autoridade ― na condução coercitiva do petista em março passado, no mandado de busca e apreensão em sua residência (e em endereços de familiares) e na divulgação de gravações telefônicas feitas fora do prazo autorizado pela Justiça. Como a PGR não respondeu, a defesa do petralha apresentou uma “queixa crime subsidiada”, embasando-se no artigo retro citado e no inciso LIX do Artigo 5º da Constituição de 1988, que dispõe o seguinte: “Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal”.

Cabe ao TRF da 4ª Região acatá-la ou não. Para Reinaldo Azevedo, essa truanice ― que visa caracterizar o petralha como vítima de uma campanha de natureza política, que nada teria a ver com a Justiça ― foi um tiro no pé, até porque Moro não perdeu nenhuma demanda naquela Corte. Na minha humilde avaliação, Lula está “atirando no mensageiro” ― prática que os psicólogos definem como dissonância cognitiva e cujos portadores, por não serem capazes de assimilar os fatos e diminuir o impacto de suas consequências, negam a realidade e buscam desconstruir a reputação de quem prenuncia os acontecimentos nefastos.

Cortemos de volta para a Lava-Jato (números atualizados até setembro passado): 

1.397 procedimentos instaurados;
654 buscas e apreensões;
174 conduções coercitivas;
77 prisões preventivas, 92 temporárias e 6 em flagrante;
112 pedidos de cooperação internacional;
70 acordos de delação premiada;
6 acordos de leniência (e 1 termo de ajustamento de conduta);
52 acusações criminais contra 254 pessoas (sem repetição de nome) por crimes de corrupção, contra o sistema financeiro internacional, tráfico de influência, formação de organização criminosa, lavagem de ativos, entre outros, 23 das quais já julgadas;
7 acusações de improbidade administrativa contra 38 pessoas físicas e 16 empresas, pedindo o pagamento de R$12,1 bilhões (R$38,1 bi incluindo as multas);
118 condenações, contabilizando 1.256 anos, 6 meses e 1 dia de pena.

Apesar disso, não faltam apedeutas contrários à Operação, e justamente por isso, políticos de todos os partidos e esferas do poder vêm movendo mundos e fundos para melar a Lava-Jato. E a militância vermelha abestalhada continua gritando seus réquiens pelo moribundo PT e alardeando a inocência e honestidade de seu amado líder, tão reais quanto uma nota de 3 reais. Deu para entender ou quer que eu desenhe?

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 22 de julho de 2016

CUIDADOS NA HORA DE ESCOLHER UM SMARTPHONE (continuação)

A DEMOCRACIA PERMITE QUE CRIATURAS ABOMINÁVEIS CONQUISTEM O PODER. 

Além de escolher um aparelho com sistema operacional atual ― assunto da postagem anterior ―, é preciso atentar para as memórias, tanto a RAM quanto a memória INTERNA.

Vale relembrar que a RAM é a memória física (ou de trabalho) do aparelho, onde, da mesma forma que no PC convencional, o sistema, os aplicativos e os arquivos em execução são carregados temporariamente (para saber mais acesse a trinca de postagens sobre travamentos que eu publiquei recentemente, começando por esta aqui).

A maioria dos smartphones atuais integra 1 GB de RAM ― o que é o mínimo exigível indispensável ―, mas alguns modelos de baixo custo trazem míseros 512 MB, que não dão nem para o começo. Portanto, fuja deles, ou prepare-se para amargar uma incomodativa lentidão (ou mesmo travamentos constantes) ao rodar múltiplos aplicativos simultaneamente. Além disso, pouca memória inviabiliza um eventual upgrade de sistema, pois o Android 4.1 e edições posteriores são bastante gulosas nesse quesito. Então, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, confira as especificações técnicas na documentação do aparelho ou no site fabricante; ainda que o Código de Defesa do Consumidor autorize a devolução de um produto qualquer, sem maiores explicações, no prazo de até 7 dias, os lojistas costumam dar uma canseira danada nos “arrependidos”.    

Também como já foi explicado na sequência retro citada, a memória interna do smartphone corresponde ao HD do PC, pois é nela que são armazenados de maneira “persistente” o sistema operacional, os apps e os arquivos (fotos, vídeos e músicas). Quanto menos espaço livre houver, mais rápido ele vai “lotar”. É para piorar, os fabricantes costumam informar a quantidade “total” do chip de memória, a despeite de boa parte dela já vir ocupada pelo software pré-carregado (em um aparelho com 4 GB, você terá cerca de 2 GB livres), e, também como eu já detalhei alhures, nem todos os modelos trazem um slot para SD Card, e mesmo os que trazem quase nunca permitem transferir para ele a maioria dos aplicativos ― na melhor das hipóteses, você poderá configurar o carão como local padrão para salvar vídeos, fotos, músicas e demais arquivos que criar, e olhe lá.

Outro detalhe a ser examinado com atenção é o sensor da câmera. Mesmo que você não pretenda tirar fotos e gravar vídeos com qualidade profissional (para isso existem as câmeras dedicadas), convém escolher modelos de, pelo menos, 8 MP (ainda que a resolução não seja o único fator determinante da qualidade da câmera, 5 MP é o mínimo aceitável). Outros recursos bem vindos são o FLASH e a câmera frontal, útil tanto para as indefectíveis “selfies” quanto em videoconferências).

Igualmente importante é você adquirir seu aparelho em lojas regularmente estabelecidas e mediante nota fiscal (sem o que você não poderá acionar a garantia em caso de necessidade). Ainda que o preço seja tentador, modelos “idênticos” vendidos nos “melhores camelódromos do ramo” não passam de cópias baratas, que geralmente não cumprem o que prometem, embora sejam difíceis de identificar à primeira vista (na imagem que ilustra esta postagem, a embalagem da esquerda é a original). E você não terá como reclamar se a tela sensível ao toque deixar de funcionar ao cabo de alguns dias, por exemplo, ou se a carga da bateria não durar mais do que umas poucas horas.

Por último, mas não menos importante, comprar um aparelho no exterior (ou adquiri-lo em sites “duvidosos”) nem sempre é uma boa ideia. Há casos em que a frequência de operação do telefone não é compatível com as nossas operadoras, ou então a garantia é limitada ao país de origem ― mesmo que haja representação da marca em solo tupiniquim. Isso sem mencionar que você pode ficar sem ele ao passar pela aduana, ou ser obrigado a pagar taxas escorchantes para entrar com ele no Brasil, o que pode tornar o molho mais caro do que o peixe.

E como hoje é sexta-feira:






Tenham todos um ótimo final de semana.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nem tudo que reluz é ouro...

O alto preço de determinados produtos (especialmente aqui no Brasil) propicia o contrabando, a pirataria e a falsificação. De bebidas finas a relógios de grife, passando por tênis de marcas famosas – dentre tantos outros artigos –, quase tudo pode ser encontrado em lojas suspeitas e nos melhores camelôs do ramo por uma fração do preço original.
Ainda que haja muita falsificação grosseira, há também reproduções artesanais que, de tão bem feitas, fica difícil identificar a fraude. No caso de relógios, por exemplo, além de cópias medíocres de modelos da Rolex, Breitling, Bulgari, Omega e outras marcas renomadas, você encontra réplicas tão perfeitas que, para separar o joio do trigo, só mesmo examinando a máquina.
No âmbito da informática, a bola da vez são os pendrives, o que levou a Kingston (referência em memórias e afins) a criar uma página em seu website com dicas para diferenciar seus produtos das falsificações que inundaram o mercado de uns tempos para cá (veja detalhes em http://www.kingston.com/Brasil/verify/).
Claro que adquirir artigos pela Internet (ou na barraquinha do camelô da esquina) potencializa o risco de levar gato por lebre, mas problemas com pendrives vêm ocorrendo até em lojas idôneas, que podem receber produtos falsificados de seus fornecedores e, sem má-fé, vendê-los como legítimos, com nota fiscal e garantia. Comprar (conscientemente) um troço de segunda linha para economizar alguns reais é uma coisa, mas pagar o preço de mercado por algo supostamente original e levar uma imitação é outra bem diferente. E o pior é que nem sempre é fácil reconhecer a fraude: na maioria dos casos, os drives falsos são reprogramados para exibir a capacidade nominal e “simular” a gravação dos dados, mas há também aqueles que “entregam” a capacidade declarada – só que com qualidade e confiabilidade inferiores às dos originais.
Para minimizar os riscos de ir buscar lã e sair tosquiado:

- Quando a esmola é demais, o santo desconfia: se a oferta for muito tentadora, com preços bem abaixo dos valores praticados no mercado formal, esqueça.

- Somente adquira pendrives em lojas idôneas. Como a Kingston não fabrica pendrives OEM, o produto deve vir no blister original (fechado a vácuo, que só pode ser aberto com o auxílio de uma tesoura ou algo do tipo). Analise também o código de barras: se encontrar as letras FE ao lado do número da peça ou em qualquer parte da etiqueta (como DTI/xxxFE), não compre.

- Procure testar o dispositivo antes de levá-lo para casa: espete-o na porta USB e repare na tela da Reprodução Automática: os produtos Kingston são identificados pelo nome do fabricante seguido da letra que o sistema lhes atribui – por exemplo: KINGSTON (E:) –, ao passo que os falsos aparecem como Disco Removível (E:). E o mesmo se observa na tela Remover Hardware com SegurançaKingston Data Treveler 2.0 USB Device para o produto legítimo, por exemplo, e algo como Ameco Flash Disk USB Device para o falso.

- Grave uma quantidade de dados que se aproxime de sua capacidade máxima nominal, espete-o em outro computador e tente abrir os arquivos ou transferi-los para outra pasta. Se não conseguir, é fria. Caso não consiga fazer o teste in loco, exija nota fiscal e certificado de garantia; se identificar qualquer problema, o melhor a fazer é pedir a devolução do dinheiro (no caso de substituição, é bem possível que você receba outro “mico”).

Vale lembrar que os pendrives devem ser conectados somente DEPOIS que o sistema operacional for inicializado e removidos ANTES do desligamento do computador (evite ainda mantê-los permanentemente espetados nas portas USB). Sempre que for desconectar um dispositivo USB, clique no ícone com a setinha verde, na área de notificação, selecione o item em questão e clique em Parar, para que a leitura ou a gravação de dados sejam concluídas antes de a mídia ser desconectada do computador. Caso queira desacoplá-lo com segurança sem precisar avisar o sistema, clique em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão e clique em Propriedades. Na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, na aba Diretivas, marque a opção “Otimizar para remoção rápida”. Mesmo assim, só desconecte o dispositivo após certificar-se de que não existem dados sendo copiados ou movidos; caso o modelo que você utiliza disponha de um LED, jamais o remova enquanto a luzinha estiver piscando.
Abraços e até mais ler.