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terça-feira, 10 de setembro de 2019

SMARTPHONE — AINDA SOBRE A MEMÓRIA INTERNA


CORAGEM É A RESISTÊNCIA AO MEDO, O DOMÍNIO DO MEDO. A AUSÊNCIA DO MEDO SE CHAMA IRRESPONSABILIDADE.

Cartões de memória podem ser classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. Modelos identificados apenas como SD (sigla para Secure Digital) têm capacidades de até 4 GB e estão obsoletos. Os SDHC (Secure Digital High Capacity) vão de 4 GB a 32 GB e oferecem a melhor relação custo-benefício. Os SDXC(Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e custam bem mais caro, e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity) podem chegar inacreditáveis 128 TB — existem modelos com capacidades ainda maiores, mas a preços que você provavelmente não vai querer pagar, sem mencionar que, devido a limitações de hardware, eles dificilmente funcionariam no seu smartphone. 

Para além da capacidade, importa — e muito — a velocidade (ou taxa de transferência de dados), que varia conforma a "classe" do cartão. Esse parâmetro é ainda mais importante para quem filma com o smartphone, já que um cartão “lento” pode congelar a gravação após alguns segundos isso se o aplicativo não fechar repentinamente ou se o sistema não travar completamente, inutilizando tudo que foi gravado até aquele momento.

Como vimos no post anterior, os SD Cards disponíveis em lojas de suprimento parar celulares e grandes magazines são de duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira armazena 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB 2T B (embora seja praticamente impossível modelos com mais de 128 GB no mercado formal).

classe define a velocidade de transferência  quanto maior ela for, mais veloz será a memória. Note que esse parâmetro expressa a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam entre 60 MB/s e 95 MB/s.

ObservaçãoEssas informações costumam ser impressas no próprio cartão, que, em alguns casos, trazem também um “x” (como nos antigos CDs). Cada “x” corresponde a 150 KB/s; portanto, um cartão com taxa de 633x, por exemplo, é capaz de transferir aproximadamente 100 MB/s. Se você tiver um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora esse formato está obsoleto e, além da péssima performance, não armazena mais que 2 GB de dados.

Depois de instalar o cartãozinho, veja se é possível configurá-lo para "expandir" a memória interna (dependendo da versão do Android, só fazendo "root" no aparelho; para sabe mais, reveja a sequência de três postagens iniciada por esta aqui) ou apenas defini-lo como destino padrão para salvar fotos, vídeos, músicas, mensagens de WhatsApp etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.

Mesmo com smartphones de 32 GB ou 64 GB de memória interna, alguns usuários tendem a ficar rapidamente sem espaço, e modelos de 128 GB e 256 GB custam os olhos da cara. Diante do exposto nos capítulos anteriores, a melhor relação custo x benefício está num aparelho Android de 16 GB ou 32 GB combinado com um SD Card de 64 GB.

Cartões de 128 GB — capazes de armazenar até 16 horas de vídeos em Full HD, 7.500 músicas, 3.200 fotos e mais de 125 aplicativos — são caros e difíceis de encontrar, e, volto a frisar, podem não funcionar no seu aparelho (consulte o manual do proprietário para saber até onde é possível ir). Às vezes eles até funcionam, mas o mais provável é que não sejam reconhecidos ou apresentem erros de leitura e gravação.

Nenhum iPhone suporta cartão, da mesma forma que modelos top de linha da Samsung e da Motorola. Portanto, se você não abre mão da excelência e do status associados à marca da maçã e não tem cacife para bancar um iPhone XS MAX de 512 GB, por exemplo, terá de recorrer à nuvem ou transferir para o computador de casa tudo que não for absolutamente necessário manter na memória interna do telefone.

O resto fica para o próximo capítulo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

COMO AUTOMATIZAR O DESLIGAMENTO DO PC E ALGUMAS NOÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR, OS PADRÕES AT, ATX E DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS.


IDEOLOGIA MATA. BURRICE TAMBÉM.

As sutilezas do desligamento do computador foram assunto das últimas 3 postagens. Minha ideia era explicar na de hoje como configurar o Windows para automatizar esse processo, que só se tornou possível depois que o padrão ATX para placas de sistema, gabinetes e fontes de alimentação aposentou o obsoleto AT e introduziu o conceito de fonte inteligente, permitindo o desligamento do aparelho por software — isto é, sem que seja preciso mudar o Power Switch (botão liga/desliga) da posição ligado para desligado depois de o Windows ser finalizado. No entanto, achei por bem tecer algumas considerações conceituais, que eu convido o caro leitor a acompanhar.

Anos-luz de evolução tecnológica separam os desktops e notebooks atuais dos primeiros PCs. Quem trabalhou com os pré-históricos 286, 386 e 486 das décadas de 80/90 mal lhes reconhece o DNA, sobretudo nos smartphones, que são comandados por um sistema operacional, acessam a Internet e rodam aplicativos, o que os torna computadores pessoais ultraportáteis. Raras vezes paramos para pensar nisso, mas, quando o fazemos, custa acreditar que os monstruosos "cérebros eletrônicos dos anos 1950, que ocupavam prédios inteiros e tinham menos poder de processamento que uma calculadora de bolso xing ling atual, diminuíram de tamanho a ponto de caber no bolso ou na bolsa. Isso sem mencionar que seus recursos crescerem em progressão geométrica.

Em meados dos anos 1960, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, profetizou que o número de transistores dos chips dobraria a cada 18 meses sem que isso aumentasse o custo de produção. Já o primeiro HDD (drive de disco rígido) de que se tem notícia, construído pela IBM em 1956, era uma monstruosidade composta de 50 pratos de 24 polegadas de diâmetro, que apesar de ter o tamanho de uma geladeira doméstica e pesar mais de uma tonelada, armazenava míseros 4.36 MB (espaço que mal dá para armazenar uma faixa musical no formato .MP3) e custava mais de US$ 30 mil dólares.

Ao longo das últimas três décadas, o custo do gigabyte de armazenamento despencou de US$ 100 mil para apenas alguns centavos. O tamanho do hardware também diminuiu: em 2005, 0 Toshiba MK2001MTN entrou para o Guinness como "o menor HD do mundo", com capacidade de 2 GB e discos de menos de 2 cm de diâmetro — no ano seguinte, quando ele começou a ser produzido em escala comercial, sua capacidade já havia dobrado. Mais adiante, os pendrives (dispositivos de armazenamento removíveis baseados em memória flash) aposentaram os obsoletos floppy disks (discos flexíveis, mais conhecidos como disquetes) e os SSD prometeram fazer o mesmo como os drives de HD eletromecânicos — se ainda não o fizeram, é porque o preço dos modelos de altas capacidades continua proibitivo. O primeiro disco de estado sólido foi desenvolvido em 1976, mas a tecnologia só começaria a se popularizar mais de 3 décadas depois. Em 2006, a coreana Samsung lançou sua primeira unidade de 2.5 polegadas e 32 GB de capacidade, que podia substituir diretamente o HDD em notebooks, sendo seguida pela norte-americana SanDisk, que lançou um produto semelhante cerca de um ano depois.

Rápidos e silenciosos, esses dispositivos são sopa no mel para quem não se incomoda em pagar mais para ter o que há de melhor: enquanto um drive eletromecânico de 7.200 RPM lê dados a 200 megabits por segundo, modelos de memória sólida podem alcançar taxas de leitura de 550 Mbps ou mais, reduzindo à metade o tempo de carregamento do sistema e dos aplicativos. Demais disso, por não possuírem partes móveis, modelos SSD são menos sujeitos a danos decorrentes de quedas acidentais ou vibrações e não precisam de manutenção frequente — desfragmentação, algo comum em HDs com sistema operacional Windows, não são necessários e podem até prejudicar o drive sólido.

Substituir um HD de 1 TB por um SSD de igual capacidade pode custar mais do que um computador de configuração mediana. Uma alternativa é comprar SSD com algumas dezenas de gigabytes de espaço e instalar nele somente o sistema e os aplicativos mais usados. Outra opção é recorrer a um drive híbrido, que alia o melhor dos dois mundos com uma parte em memória flash e outra que funciona como um disco rígido comum. A vantagem é aliar a velocidade do SSD à grande capacidade de armazenamento do HDD convencional. Modelos com 128 GB em memória sólida e 1 TB em discos magnéticos já são encontrados por menos de R$ 1 mil. Antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, assegure-se de que o tamanho do novo drive é compatível com o gabinete do seu desktop ou notebook, bem como se o formato do SSD ou do drive híbrido é suportado pela placa-mãe.

O resto fica para a próxima postagem.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

SOBRE SMARTPHONES, MEMÓRIA INTERNA E CARTÕES SD — PARTE 2


NOVENTA POR CENTO DO SUCESSO SE BASEIA SIMPLESMENTE EM INSISTIR.

Como vimos no post anterior, a memória interna dos smartphones de preços acessíveis (não confunda “memória interna” com “memória RAM”; ainda que ambas sejam sejam expressas em gigabytes, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa) costuma ser medíocre, sobretudo para quem utiliza o aparelho como substituto do computador tradicional . Para piorar, parte desse espaço é ocupado pelo sistema operacional e pelos apps instalados de fábrica. Então, se você baixa tudo que vê pela frente e não se dá ao trabalho de excluir regularmente fotos, vídeos, mensagens de WhatsApp etc., certamente ficará sem espaço, mesmo com um aparelho de 32 GB ou 64 GB.    

Também como já foi dito, o iPhone e alguns modelos de topo de linha da Samsung e da Motorola não suportam cartões de memória, em parte devido à ganância dos fabricantes, que não têm como justificar um aumento significativo no preço de seus produtos pela pura e simples inclusão de um slot para cartão, mas podem cobrar 100 ou 200 dólares a mais por alguns gigabytes extras de memória interna. Então, se você é fã dos produtos da Apple e precisa de fartura de espaço para armazenar arquivos no seu iPhone, prepare o bolso, pois as opções com 64, 128 e 259 GB são (ainda) mais caras. 

Observação: Claro que sempre se pode contornar esse inconveniente recorrendo ao armazenamento na nuvem ou transferindo para o computador de casa suas fotos, vídeos e outros arquivos volumosos, mas aí o que deveria ser uma opção passa a ser uma imposição.  

A maioria dos telefoninhos baseados no Android permitem expandir a memória mediante a instalação de um Micro SD. Isso significa que você pode economizar um bom dinheiro comprando um aparelho de 16 GB, por exemplo, e instalando um cartão de 64 GB, também por exemplo, que custa entre 60 e 120 reais (conforme a marca, a classe e o revendedor). Mas note que esses cartões, a exemplo dos pendrives, devem ser adquiridos preferencialmente em lojas de departamento ou hipermercados. Fuja de camelôs e de sites de compras que alardeiam preços muito abaixo da média, pois até mesmo modelos de marcas confiáveis, como a popular SanDisk, podem ser falsificados ou manipulados para exibir capacidades superiores à real.

Embora o preço dos cartões seja proporcional à quantidade de espaço, modelos igual capacidade e “classes” distintas costumam ter preços diferentes. Modelos de 64 GB custam entre 60 e 120 reais — para usuários “normais”, isso é um bocado de espaço, embora existam versões de 128, 256 e 512 GB e de até 1 TB, elas são difíceis de encontrar, e seu preço assusta o mais intrépido consumidor. Mas importante mesmo é poder usar capacidade do cartão para ampliar a memória interna do aparelho (dependendo da versão do Android, só é possível salvar fotos, vídeos e outros arquivos volumosos, o que ajuda, mas está longe de ser a solução ideal).

Ao adquirir um smartphone com slot para cartão, consulte o manual para saber qual o limite suportado. Leia também as instruções de como como instalar o cartãozinho, já que o procedimento varia conforme a marca e o modelo do celular. Alguns aparelhos dual-SIM têm slots "híbridos" — ou seja, você tanto pode habilitar duas linhas quanto usar um dos slots para inserir um cartão de memória.

Observação: Manter duas ou três linhas de operadoras diferentes no mesmo aparelho já foi uma boa ideia, pois permitia economizar nas chamadas por voz — que, entre números da mesma operadora, tinham preços diferenciados. Hoje em dia, no entanto, a maioria dos planos oferece ligações ilimitadas para linhas fixas e móveis de qualquer operadora, de modo que a conclusão é óbvia.

Os cartões podem ser classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão. Cartões classificados apenas como SD (sigla para Secure Digital) possuem capacidades de até 4 GB e praticamente sumiram das prateleiras. Modelos classificados como SDHC (Secure Digital High Capacity) vão de 4 GB a 32 GB e oferecem a melhor relação custo-benefício. Os SDXC (Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity) podem chegar a 128 TB (embora seja possível encontrar cartões com capacidades ainda maiores, mas a preços que você não vai querer pagar, sem mencionar que eles dificilmente funcionariam no seu aparelho). 

Para além da capacidade, importa — e muito — a velocidade (ou taxa de transferência de dados), que varia conforma a "classe" do cartão. Porém, visando evitar que este texto fique ainda mais longo, vou deixar para discorrer sobre essa questão no próximo post.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA DO iPHONE (FINAL)

MUITAS VEZES, AS PESSOAS NÃO SABEM O QUE QUEREM ATÉ QUE ALGUÉM LHES MOSTRE.

Quando seu iPhone exibe a mensagem de que o armazenamento interno está quase cheio, você se apressa a desinstalar aplicativos, apagar fotos e recorrer ao iCloud. Esses paliativos são válidos, naturalmente, já que comprar um aparelho com 256 GB de memória interna ou substituir o chip de memória do seu por outro de maior capacidade envolve gastos expressivos e riscos desnecessários (mais detalhes na postagem anterior).

Então, além das providências já sugeridas, com destaque para a reconfiguração do arquivamento de mensagens para o prazo de 30 dias — por padrão, elas são guardadas indefinidamente, mas será que você precisa de uma mensagem que recebeu 15 meses atrás? —, confira alguns truques que podem dar sobrevida ao seu telefoninho e, de quebra, permitir que você continue atualizando o sistema operacional e os aplicativos (o que é fundamental do ponto de vista da segurança).

Fotos em duplicata (ou triplicata) ocupam um bocado de espaço. E se você usa o modo HDR da câmera, ou Instagram, já deve ter reparado que o telefone salva automaticamente duas fotos: a versão HDR (grande alcance dinâmico) e a versão normal (ou, no caso do Instagram, a versão editada e filtrada e a versão normal). Para evitar que isso continue a ocorrer, abra o menu de configurações, procure por Fotos e Câmera e, na opção HDR desative a opção Manter foto normal. No Instagram, acesse seu perfil no aplicativo, toque no ícone da engrenagem, role a tela para baixo e desmarque a opção Salvar fotos originais.

Compartilhar fotos entre vários dispositivos também desperdiça espaço — embora não tanto quanto as fotos originais, porque, segundo a Apple, elas são carregadas em uma “resolução otimizada”. Para evitar, torne a acessar o menu Fotos e Câmera e desative a opção Meu compartilhamento.

O histórico de sites por onde você navegou é armazenado, mas esses dados nem sempre são necessários, sobretudo quando a memória interna está “por um fio”. Acesse Ajustes e, em Safari, toque em Limpar histórico e dados dos sites.

Álbuns de música que você mantém no modo offline também ocupam um bocado de espaço. Se você usa o Apple Music, toque em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciar armazenamento, localize o Apple Music e delete as músicas que você ouve pouco ou não ouve (nos demais serviços de streaming, como o Spotify ou o Deezer, é preciso acessar o aplicativo e desativar o modo offline de cada playlist ou música).

O mesmo vale para Podcasts, que você pode apagar tocando em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciamento e armazenamento, localizando Podcasts e deletando os arquivos. O Safari também salva páginas para acesso no modo offline. Siga os passos anteriores, localize o navegador, toque em Editar e exclua a opção Lista de Leitura Off-line.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

VOLTANDO AOS DRIVES SÓLIDOS (SSDs)

SEJA LÁ O QUE FOR, EU SOU CONTRA!

As principais diferenças entre HDDs eletromecânicos e de estado sólido foram discutidas numa recente sequência de postagens, mas eu achei por bem dedicar mais algumas linhas ao assunto para relembrar que:

― O grande entrave à popularização dos drives sólidos é o custo. Por enquanto, somente máquinas de configuração top e preço nas alturas vêm de fábrica com essa tecnologia, embora versões de menor capacidade, puras ou híbridas, já comecem a equipar notebooks de preços mais acessíveis.

― Do ponto de vista do armazenamento, os discos rígidos utilizam pequenas estruturas magnéticas para informar o valor de cada informação, enquanto os drives sólidos o fazem eletronicamente, como os pendrives e cartões de memória ― e por não terem partes móveis eles são menores, mais leves e rápidos que os HDDs, menos susceptíveis a danos decorrentes de impactos ou quedas e mais comedidos no consumo de energia, o que os torna uma boa alternativa para usuários de notebooks.

― Como a vida útil das células de memória flash é limitada, os SSDs têm a vida útil abreviada pela constante gravação de dados (a leitura não provoca efeitos deletérios), ainda que o usuário provavelmente trocará o computador antes de a unidade de memória sólida apresentar problemas.

― Como a desfragmentação dos arquivos consiste num processo de realocação de dados ― que exige uma longa sequência de regravações para que a unidade seja otimizada ―, não é recomendável desfragmentar SSDs. Além de não melhor o desempenho, a desfragmentação reduz a vida útil do componente. Portanto, use o Defrag para reagrupar dados espalhados ao longo das trilhas dos seus discos magnéticos, mas não nos SSDs, que operam a partir de processos elétricos, e não mecânicos, podendo, portanto, acessar os dados são acessados de qualquer lugar com a mesma rapidez, como acontece na memória RAM.

― Tampouco apague as “áreas vazias” em SSDs ― nos modelos convencionais, isso resulta em ganho de espaço e facilita a recuperação de arquivos excluídos acidentalmente, mas em drives sólidos isso não só é desnecessário como desaconselhável. Sistemas operacionais modernos suportam o TRIM ― tecnologia que “informa” ao drive que determinados arquivos foram apagados e que os blocos onde eles se encontravam armazenados devem ser submetidos a um processo de limpeza para que novas informações possam ser gravadas. Com isso, os arquivos excluídos são prontamente apagados, ao contrário do que se verifica nos HDDs, onde a exclusão pura e simples não os apaga prontamente, apenas marca como disponíveis os clusters que eles ocupavam, daí o fato de um arquivo excluído acidentalmente poder ser recuperado por aplicativos dedicados enquanto os clusters que os abrigavam não forem sobrescritos. Para conferir se o TRIM está ativo no seu computador, reveja a postagem do último dia 14.

― Da mesma forma que a desfragmentação, a formatação completa é desnecessária e prejudicial nos SSDs. Primeiro, porque o TRIM apaga os arquivos definitivamente; segundo, porque o procedimento não proporciona melhorias de desempenho e ainda desperdiça valiosos ciclos de reescrita do dispositivo.

― Edições do Windows anteriores ao Seven não suportam o TRIM, o que torna desaconselhável seu uso com SSDs. Sem o TRIM, além de os arquivos apagados permanecem disponíveis para recuperação, o dispositivo tende a demorar bem mais tempo para gravar os dados, produzindo lentidão no sistema como um todo. Claro que há ferramentas capazes de minimizar esse problema (desenvolvidas pelos próprios fabricantes de drives), mas isso já é outra conversa.

― Também é importante não esgotar totalmente a capacidade de armazenamento dos SSDs ― o que pode ser um problema, já que os modelos mais baratos são espartanos oferecem umas poucas centenas de gigabytes. O ideal é deixar pelo menos 25% de espaço livre, de modo que, se seu PC dispõe de um SSD e um HDD ― ou de um drive híbrido ―, use o componente de memória flash basicamente como unidade de leitura (ao contrário da escrita, a leitura pura e simples não compromete a vida útil das células de memória). Isso significa instalar nele o sistema operacional e os apps que você utiliza com maior frequência e concentrar todo o resto no drive eletromecânico, especialmente os arquivos de mídia, que consomem um absurdo de espaço e podem ser carregados a partir de um HDD interno ou externo sem qualquer problema ou lentidão.

― Não custa relembrar que pode valer a pena desabilitar o arquivo de paginação no drive sólido (desde que você disponha de, pelo menos, 6GB de RAM), pois esse recurso, também conhecido como memória virtual, funciona como uma extensão da memória física e sujeita o drive a constantes regravações. Considere ainda a possibilidade de desativar a restauração do sistema, o Superfetch e o Windows Search (indexação dos dados para agilizar pesquisas).

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MENSURAR É PRECISO

NÃO SE APRESSE EM PERDOAR. A MISERICÓRDIA TAMBÉM CORROMPE.

Não faz muito tempo, “monitor” era um termo usado somente em relação a televisores; “disco”, quando não era de pizza, era a bolacha de vinil que reproduzia música na vitrola; e “memória”, a capacidade do ser humano de guardar (e recordar) lembranças ao longo da vida. Hoje, no entanto, a associação desses vocábulos ao âmbito computacional é imediata: quase todo mundo sabe, por exemplo, que a tela de um monitor é medida pela diagonal e que seu tamanho é expresso em polegadas. Ou que discos ― tanto eletromagnéticos, como os HDs, quanto ópticos, como os CDs e DVDs ― são “dispositivos de armazenamento de dados”, cuja capacidade é expressa em múltiplos de bytes.

Por convenção, o bit e seus múltiplos indicam velocidade ― como na transferência de dados entre dois dispositivos computacionais, por exemplo ―, ao passo que o byte e seus múltiplos expressam tamanho ― de um arquivo, por exemplo ― ou capacidade ― de armazenamento de dados, como nos módulos de memória, discos rígidos, etc.). Entretanto, por estarmos mais habituados com o sistema decimal do que com o binário, costumamos associar o prefixo quilo a 1.000 (1 kg de carne = 1.000 g de carne, por exemplo). Só que esse raciocínio nem sempre se aplica no âmbito da informática: 8 bits (e não 10) formam 1 Byte; 1 kB (kilobyte ou quilobyte) equivale a 1024 bytes (e não a 1000); 1 MB (megabyte) corresponde a 1024 kB, e assim por diante.

Observação: Tanto os múltiplos do bit quanto do byte são representados pelos prefixos Kilo, Mega, Giga, Tera, Peta Exa, Zetta e Yotta, e correspondem, respectivamente, a 210, 220, 230, 240, 250, 260, 270 e 280. Ao abreviar essas grandezas, use sempre o “b” minúsculo para representar o bit e o “B” maiúsculo para representar o byte, e tenha em mente que a abreviação correta do prefixo quilo é “k” (minúsculo), já que “K” (maiúsculo) remete a Kevin (medida de temperatura criada por William Thomson, conhecido como Lord Kelvin).

Amanhã eu conto o resto. Abraços e até lá.

TROCA NO COMANDO DO PT AMEAÇA RACHAR O PARTIDO

O grupo Muda PT ― que reúne as cinco maiores correntes de esquerda do partido ― anunciou que pretende realizar uma série de plenárias em algumas das principais cidades do país, com o objetivo mobilizar militantes descontentes e pressionar a corrente majoritária ― Construindo um Novo Brasil, a não adiar para o ano que vem a renovação da direção petista. Em resposta, a CNB, que se mostra irredutível quanto ao calendário e à forma de escolha da nova direção, divulgou no último sábado um texto onde reitera a defesa da manutenção das eleições diretas. Diante da pior crise da história do partido ― que perdeu a Presidência após 13 anos, sofreu uma das mais significativas derrotas nas eleições municipais e tem alguns de seus principais líderes presos ou na mira da Justiça por acusações de corrupção ―, dirigentes admitem uma nova debandada, agora de parlamentares que receiam não se reeleger devido ao desgaste da legenda (alguns avaliam que metade da bancada petista na Câmara pode deixar o partido).

Uma das poucas esperanças de manutenção da unidade do PT seria Lula aceitar presidi-lo por um ano e comandar sua reconstrução, mas o petralha rejeitou categoricamente essa possibilidade, talvez porque o aperto no cerco promovido pela Lava-Jato tenha calado mais fundo do que ele deixa transparecer, notadamente após Emílio Odebrecht, pai do príncipe das empreiteiras (e hoje presidiário) Marcelo Odebrecht, ter reconhecido que o “amigo” no esquema de propinas da construtora é mesmo Lula ― pelo visto, não há multa bilionária e perspectiva de prisão que não faça amizades serem revistas.

Observação: Você pode conferir no site O Antagonista o saldo que o trio da propina ainda tinha a receber da Odebrecht, mas eu adianto aqui que a cota-parte que tocava ao “amigo” [Lula] era de R$ 23 milhões; ao “italiano” [Palocci], R$ 6 milhões, e ao “Pós-Itália” [Mantega], R$ 50 milhões. Para a Lava-Jato, o trio recebia um percentual sobre os contratos da empreiteira. Os créditos eram depositados no Setor de Operações Estruturadas, em nome de cada um deles, como se fossem contas correntes, das quais eles sacavam de acordo com suas necessidades. Nos últimos dias, o esquema foi confirmado por Emílio Odebrecht e por outros delatores da empresa. Lula lá!
Voltando à novela do PT: Segundo o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência no governo 

Lula, Gilberto Carvalho, em vez de se digladiarem pelo controle da direção petista, as principais correntes do partido deveriam manter o foco em problemas maiores que o partido enfrenta hoje: “Amanhã o Lula pode ser condenado, pode ser preso, e ter processo de eleição direta ou congresso é o que menos neste momento. Me assusta que o tema dominante esteja sendo este”, disse Carvalho, que é dos petistas mais próximos do molusco abjeto. Para ele, o foco do PT deveria ser a mobilização contra a agenda de reformas do governo Michel Temer.

Carvalho afirma ainda achar inadequado que, em um momento tão grave como o que a sigla está atravessando ― “em que o país está sendo atropelado por medidas do governo Temer” ―, próceres petistas darem mais importância à renovação da direção do que a uma união fundamental da legenda”. Para ele, é preciso “dar força para esta direção ficar de pé porque; quer queira, quer não, esta direção vai levar o partido no mínimo até março ou abril ― seis meses fundamentais para a gente depois deste massacre eleitoral”. Quando nada, o cara mostra que tem os pés no chão e, ao contrário da militância abilolada, reconhece a carraspana que as urnas infligiram ao PT.

Com informações de O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

VOCÊ SABE QUAL É O MELHOR SISTEMA DE ARQUIVOS PARA FORMATAR PENDRIVES?

SE TODOS CONHECESSEM A INTIMIDADE SEXUAL UNS DOS OUTROS, NINGUÉM CUMPRIMENTARIA NINGUÉM.

No finalzinho da postagem anterior, eu adiantei que o Windows oferece três opções de sistema de arquivos para a formatação de dispositivos de memória, e que cada qual apresenta vantagens e desvantagens, conforme o uso que ser fará do componente e o tipo de aparelho no qual ele será conectado. Agora, veremos qual a melhor opção para você formatar seus dispositivos de memória. Acompanhe:

Observação: Por sistema de arquivos, entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao sistema operacional acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards). Cada sistema de arquivos possui suas peculiaridades ― como limitações, qualidade, velocidade, gerenciamento de espaço, entre outras características ―, que definem como os dados que formam os arquivos serão armazenados e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles.

O crescimento progressivo da capacidade de armazenamento dos drives (hoje em dia, é comum os PCs domésticos disporem de HDs com 1 TB ou mais de espaço) contribuiu para o surgimento de novos sistemas de arquivos. Até o Win95, o sistema usado era o limitado FAT16 (de File Allocation Table), que foi substituído pelo FAT32 e, mais recentemente, pelo NTFS (sigla de New Technology File System), que oferece suporte a criptografia e recursos de recuperação de erros.

O FAT16 não era capaz de gerenciar drives com mais de 2 GB, sem mencionar que o tamanho avantajado de seus clusters (setores de alocação) davam margem a um grande desperdício de espaço. O FAT32, que foi usado até a edição ME do Windows, trabalhava com clusters menores, mas era até 6% mais lento que o FAT16, não gerenciava partições maiores que 32 GB, não reconhecia arquivos com mais de 4 GB e, para completar, era considerado inseguro, daí o Windows XP e seus sucessores terem adotado o NTFS, que não utiliza clusters (e, portanto, não propicia desperdício de espaço) e permite configurar permissões para cada tipo de arquivo, de modo a impedir que usuários não autorizados acessem determinados arquivos do sistema operacional.

A maioria dos pendrives é formatada em FAT32, para garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames e aparelhos que possuem interfaces USB. Mas formatar um SD Card em FAT32 ― no qual, como dito, o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando o usuário grava um clipe de vídeo, por exemplo, de modo que você deve optar por esse sistema somente em pendrives em dispositivos de armazenamento externo mais antigos e de baixa capacidade de armazenamento (menos de 4 GB) ou que não suportem outras opções de formatação.
O NTFS, criado em 1993 e utilizado inicialmente no Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do sistema a partir do XP e continua sendo utilizado até hoje, inclusive no Windows 10

Para pendrives e unidades de armazenamento externo, todavia, os especialistas não recomendam sua adoção, já que eles realizam atividades de leitura e gravação maiores do que os sistemas FAT32 e exFAT ― o que diminui a vida útil dos dispositivos ― e não são compatíveis com consoles Playstation, por exemplo.
O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado às edições XP e Vista do Windows mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pen drives ― até porque é eficiente como o FAT32 e, como o NTFS, não apresenta limitações de tamanho dos arquivos ―, sendo a opção mais acertada para formatação de dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.

Resumo da ópera: Prefira o NTFS para formatar HDs internos operados pelo Windows, use o exFAT em pendrives e HDs externos (USB) e opte pelo FAT32 somente no caso de o dispositivo que você for formatar não suportar outros sistemas de arquivos.

Era isso, pessoal. Bom dia a todos, bom feriado e até a próxima.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SMARTPHONE COM SISTEMA ANDROID — FALSAS MENSAGENS DE MEMÓRIA INSUFICIENTE QUANDO SE TENTA BAIXAR UM APP DO PLAY STORE

CABE A VOCÊ FAZER COM QUE SUA VIDA SEJA MAIS QUE UMA LONGA JORNADA DO BERÇO À COVA.

Os smartphones “de grife” ficaram ainda mais caros com a disparada do dólar: o cobiçado iPhone 6 Plus, por exemplo, na versão top de linha e com capinha de couro ou silicone, custa mais de R$ 5000. Claro que dá para economizar uma grana preta optando pelo modelo de entrada, mais aí você terá de se contentar com apenas 12 GB de memória interna (a quantidade nominal é 16 GB; a diferença a fica por conta do espaço ocupado pelo sistema operacional e aplicativos pré-instalados de fábrica). E como os produtos da Apple não suportam cartões de memória, logo faltará espaço para você salvar fotos, clipes de vídeo, músicas, emails, etc. — a não ser, é claro, que apague parte do conteúdo armazenado no telefoninho.

É fato que existe vida inteligente fora do “Planeta da Maçã”, onde aparelhos de marcas conceituados e recursos bastante satisfatórios podem ser encontrados por menos de mil reais. No entanto, a maioria deles vem com pouca memória interna, e parte dela é igualmente alocada pelo software instalado pelo fabricante.

O lado bom da história é que quase sempre se pode ampliar esse espaço com um SD Card (solução não só prática como barata; por um modelo de 32 GB da marca Sandisk, por exemplo, você paga cerca de R$50). O lado ruim é que, dependendo do aparelho e da versão do Android, o espaço adicionado nem sempre se “funde” ao da memória nativa, e pode não ser possível transferir os aplicativos para o cartão ou defini-lo como destino padrão para novos arquivos, a menos, naturalmente, que você “rooteie” o aparelho.

Observação: A Web está coalhada de tutoriais — inclusive em vídeo — que mostram como rootear smartphones. O procedimento consiste geralmente em baixar e instalar no PC os drivers do aparelho e o aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e modelo do seu telefone e respectiva versão do sistema) e, ao final, conectar o telefoninho ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.  

Falando em Android, talvez você já tenha se deparado com avisos de espaço insuficiente quando foi baixar um aplicativo do Google Play Store, e aí conferiu as configurações do aparelho e viu que havia espaço de sobra. Felizmente, esse é um bug fácil de corrigir. Veja como:

— Primeiramente, baixe no seu computador o arquivo .apk do CCleaner — faça-o a partir deste link (clique em “baixar grátis” e siga as instruções), pois, embora o CCleaner esteja disponível na Play Store, o bug em questão não o deixará fazer o download a partir do seu smartphone.

— Salve o arquivo na sua área de trabalho, conecte-o ao telefone ao computador através de um cabo USB, transfira o arquivo .apk para a memória do aparelho, abra o gerenciador de arquivos do telefone, abra o arquivo em questão, selecione a opção instalar.

— Caso seu telefone esteja configurado para impedir a instalação de aplicativos que não sejam da Play Store (por questões de segurança), acesse o menu “Configurações”, habilite a opção “Fontes desconhecidas” e confirme a ação em “OK”. Volte ao seu gerenciador de arquivos, clique sobre o .apk do CCleaner e então clique em “Instalar” novamente.

— Desça a página até o final e toque em “Instalar”. Ao final, selecione “Abrir” e, já na tela do CCleaner, em “Analisar”. Marque todas as caixas de verificação e toque em “Limpar”.

Se nem assim funcionar, verifique se a memória do aparelho não está mesmo cheia. Se não estiver, bem, aí é melhor procurar ajuda especializada.

Boa sorte.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PCs – LENTIDÃO – CAUSAS E SOLUÇÕES

O MAL DEVE SER FEITO DE UMA SÓ VEZ, AO PASSO QUE O BEM DEVE SER FEITO AOS POUCOS.

A reclamação mais recorrente entre usuários de computador remete à lentidão – não só, mas principalmente durante a inicialização do sistema. Bom mesmo seria se a máquina ficasse pronta para uso “instantaneamente”, tal qual uma lâmpada acende ao comando do interruptor, mas para que algo semelhante ocorra será preciso primeiro solucionar os dois principais gargalos de dados que comprometem o desempenho do sistema.
O primeiro deles é o BIOS – conjunto de instruções operacionais que dá suporte ao hardware e inicia a carga do sistema operacional. Essa solução acompanha os PCs desde seus mais verdes anos, e embora esteja em decadência senil, aposentá-la requer encontrar um substituto rápido, versátil, eficiente e economicamente viável.
Ao que tudo indica, esse sucessor deverá ser o Unified Extensible Firmware Interface (UEFI) – tecnologia desenvolvida pela Intel em parceria com a Microsoft, que promete inicializar o computador em poucos segundos, como se ele estivesse simplesmente retornando do modo SUSPENDER. Demais disso, sua adoção permite que o código de programação seja alterado sem afetar outros setores de sua estrutura – o que é uma maneira mais prática dos desenvolvedores atualizarem seus recursos e corrigirem os erros existentes –, além de ser carregado por meio de qualquer recurso de memória não volátil e levar os drivers necessários para sua operação.

Observação: Para dar uma ideia do poder de fogo da tecnologia em questão, a Phoenix apresentou um notebook capaz de realizar o boot e entregar o comando do sistema ao usuário em apenas 10 segundos (acesse esta postagem e assista ao vídeo).

O segundo gargalo é representado pelo jurássico HD. Isso porque a evolução tecnológica teima em privilegiar determinados setores em detrimento de outros. Veja que, enquanto as CPUs se tornaram milhões de vezes mais rápidas no último quarto de século, a velocidade de transferência de dados entre os discos rígidos e a RAM cresceu alguns milhares de vezes, e a rotação dos pratos, ridículas quatro vezes. Em contrapartida, a capacidade de armazenamento dos discos aumentou substancialmente nesse mesmo período  e quanto maior a quantidade dados, mais tempo é necessário para lê-los.
Nesse caso específico, todavia, a solução já foi definida e vem sendo aplicada em PCs de topo de linha, notadamente ultrabooks. E tão logo os drives de estado sólido (SSD) cresçam em espaço (já existem modelos que alcançam a marca do Terabyte) e seu preço final se torne mais palatável, os jurássicos HDs eletromecânicos serão aposentados com as honras a que faz jus uma solução criada em meados do século passado.

Antes de encerrar, vou dedicar algumas linhas à razão que me levou à escolher a frase de abertura desta postagem, extraída do livro O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel em 1513 e publicado em 1523, obra que certamente não é uma das preferidos da Presidente.
No primeira gestão, Dilma vendeu a felicidade dos juros baixos, da energia abundante e barata, dos programas sociais infinitos, e passou os dois últimos anos de seu mandato de olho na reeleição.

Segundo ela, a inflação estava sob controle e não deveria ultrapassar a meta, o que era conversa para dormitar bovinos, como constata qualquer um que vai ao supermercado e gasta praticamente o dobro para fazer a mesma compra que fazia no início do ano passado (e fica estarrecido ao ver quanto desse valor corresponde à carga tributária embutida nos produtos, que de uns tempos a esta parte vem sendo informada no pé do cupom fiscal).

Como bem definiu a ex-premiê britânica Margaret Thatcher, falecida em 2013: "o socialismo dura enquanto o dinheiro dos outros não acaba". Mas acabou, e a incumbência de pôr a casa em ordem ficou a cargo do recém-empossado ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que, seguindo os ensinamentos do escritor italiano retro citado, resolver fazer as maldades às claras, sem meias palavras, ressuscitando o CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre os combustíveis, amentando o IOF nas operações de crédito, o PIS/CONFINS sobre produtos importados e o IPI sobre cosméticos. Isso sem mencionar os cortes dos gastos dos ministérios (eis a parte mais difícil), a mudança de regras de benefícios sociais, o retorno da cobrança de IOF sobre automóveis e itens da linha branca e a não correção da tabela que estabelece as diferentes faixas de tributação do imposto de renda.

Vamos ver que bicho vai dar, porque quem vai pagar a conta, a gente já sabe. 

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

HDs e SSDs

LEMBRE-SE DE CAVAR O POÇO BEM ANTES DE SENTIR SEDE

Muita gente vê o HD como um simples repositório de dados e o avalia em função da capacidade de armazenamento. No entanto, rotação (RPM), taxas de transferência, tempo de acesso e tamanho do buffer, dentre outras especificações “nebulosas”, também influenciam significativamente o desempenho do drive – e do PC como um todo.

Observação: Um HD “rápido” agiliza a inicialização do Windows e o lançamento dos programas, além de degradar menos o desempenho do sistema quando a memória virtual está em uso. 

Os primeiros discos rígidos eram enormes e custavam os olhos da cara, embora disponibilizassem menos espaço do que uma caixinha de disquetes. Atualmente, basta fazer uma rápida pesquisa no Mercado Livre para encontrar drives de 1 TB por R$ 200 e modelos de 3 TB por menos de R$ 400. No entanto, a despeito do reduzido tempo de acesso e das taxas de transferência elevadas, esses dispositivos são eletromecânicos e, portanto, sensíveis a impactos e variações bruscas de energia, além de milhares de vezes mais lentos que a memória RAM (para saber mais, clique aqui).
Já os drives de memória em estado sólido (SSD) utilizam chips de memória flash não volátil (como os cartões de memória e pendrives), o que os torna mais resistentes e muuuuuuito mais velozes que os discos tradicionais. O grande problema é preço, que inviabiliza a aquisição de modelos de grande capacidade (já existem versões para PC de até 1 TB).
Em síntese, os HDs convencionais são a opção adequada para quem não pode gastar muito e lida com grandes volumes de dados, ao passo que os modelos SSD se destinam a quem quer espremer até a última gota de desempenho do sistema e não se importa em gastar mais alcançar esse objetivo. Mas vale lembrar que é possível obter o melhor desses dois mundos com drives híbridos, que juntam num mesmo dispositivo a fartura de espaço dos pratos magnéticos com a agilidade de um SSD de pequena capacidade.

Observação: Drives híbridos combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HD eletromecânico tradicional. A primeira funciona como cache, armazenando e garantindo acesso rápido aos arquivos mais frequentemente utilizados, ao passo que o segundo armazena os demais dados (tais como músicas, vídeos e seus arquivos pessoais). O processo é transparente e automático, e tanto o usuário quanto o sistema "enxergam" um HD “comum”.

Abraços a todos e até mais ler. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MEMÓRIA RAM DDR4

VOCÊ CUIDA DE MIM E EU CUIDO DE VOCÊ. SE VOCÊ NÃO CUIDAR DE MIM, DAÍ EU CUIDO DE VOCÊ.

Depois de longo e tenebroso inverno (quase seis anos), as memórias RAM DDR4 estão chegando ao mercado. Segundo a Crucial, além de proporcionar o dobro da velocidade da sua antecessora, essa nova tecnologia economiza energia, gera menos calor, acelera o carregamento dos aplicativos, oferece respostas mais rápidas do sistema aos comandos e proporciona ganhos na execução de operações em multitarefa.
Claro que a migração deverá ocorrer de forma progressiva, até porque os novos módulos (de até 16 GB) não serão intercambiáveis com os DDR3. Em outras palavras, quem quiser usufruir esse benefício terá de adquirir um novo computador ou, na melhor das hipóteses, substituir a placa-mãe por outra que lhe ofereça suporte.
Vale lembrar que o PC usa diversos tipos de memória, mas é na RAM que o Windows e os aplicativos são carregados e executados, e os arquivos, processados (clique aqui para mais detalhes). No entanto, pelo fato de esse tipo de memória ser volátil, continuamos reféns dos jurássicos HDs – responsáveis por armazenar as informações de maneira persistente – embora isso venha mudando progressivamente com o barateamento e a popularização dos drives SSD.

Na pré-história da computação pessoal, a gente mandava um documento para a impressora e ia tomar um cafezinho. A partir dos 386, a multitarefa (*) já permitia a execução simultânea de dois ou mais aplicativos, mas o preço estratosférico do megabyte de RAM levou a INTEL a desenvolver um paliativo que ficou conhecido como Memória Virtual – um “arquivo de troca dinâmico” criado no HD para funcionar como extensão da memória física do sistema (digite swap file, arquivo de paginação ou memória virtual no campo de buscas do Blog para obter mais detalhes sobre esse recurso, que continua sendo utilizado até hoje).

(*) A rigor, o processador é capaz de executar uma única tarefa por vez, razão pela qual a multitarefa, num sistema monoprocessado, não passa de uma ilusão obtida a partir da alternância rápida entre as diversas tarefas.

O upgrade de RAM é simples e costuma proporcionar bons resultados (pesquise o Blog para mais detalhes), mas é preciso se ater às limitações impostas tanto pela placa-mãe quanto pelo sistema operacional (versões de 32-bits são capazes de gerenciar “apenas” algo entre 2,8 e 3,5 gigabytes).
Para saber de quanto RAM você dispõe, dê um clique direito na Barra de Tarefas e clique em Iniciar Gerenciador de Tarefas e confira as informações exibidas no campo Memória Física (MB). Para saber qual o tipo de memória adequado à sua placa e a quantidade máxima que ela suporta, recorra ao Hwinfo ou à ferramenta disponibilizada no site da Kingston

    

Abraços e até mais ler.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

30 anos do CD PLAYER e humor...

Segundo Lavoisier, nada se cria, tudo se transforma. Então, se alguém roubar sua carteira, tenha em mente que você não a perdeu: ela só mudou de dono.

Depois que as fitas K7 aposentaram os gravadores de rolo (saudades do meu velho AKAI), a SONY revolucionou o mercado fonográfico com seu reprodutor de CDs – mídia óptica que se revelou uma excelente opção também para o armazenamento de dados.
Na virada do século, qualquer PC que se desse ao respeito já trazia uma leitora de CDs (e, mais adiante, de DVDs), mas a popularização da banda larga, os HDs de grandes capacidades e a oferta cada vez maior de espaço “na nuvem” não demoram a condenar esses simpáticos disquinhos ao ostracismo.
Claro que os desenvolvedores da mídia óptica nem sequer imaginavam que, ao cabo de três décadas, seria possível armazenar o conteúdo de milhares de CDs num dispositivo menor que um maço de cigarros, e que esse brinquedinho funcionaria também como telefone móvel, receptor de TV e computador de bolso. Enfim, é o sinal dos tempos.

Piada do dia:

Se você já passou dos cinquenta, prepare-se, porque logo, logo, vai começar a sofrer de TPC.
Para quem não está ligando o nome à coisa, explico: TENSÃO PÓS CINQUENTA.
Só os homens sentem isso, porque mulher não faz cinquenta nunca! No máximo, 49!
Console-se, porque todo mundo envelhece. Lembra-se de quando você tinha vinte anos e sofria por bobagens, como ter que usar creme anti-acne? Agora tem que usar gel para dor muscular...
Você se apaixonava e achava que o seu coração o maltratava? Experimente subir correndo um lance de escada...
O que é uma fimose diante de uma artrose?
O que é um band-aid, diante de um emplastro?
O pior é quando você percebe que, ao invés de ter quatro membros flexíveis e um duro, passou a ter quatro membros duros e um mole! O problema maior já não é a primeira vez que você não consegue dar a segunda e sim a segunda vez que você não consegue dar a primeira!
Agora, você nem se importa mais em tirar a roupa e não provocar desejo; não provocando riso, já está de bom tamanho!
Aliás, sexo depois dos cinquenta, se você conseguir, é que nem pizza... por pior que seja, é uma delícia!
Os médicos dizem que sexo depois dos cinquenta é importantíssimo! Ajuda na circulação sanguínea, nos batimentos cardíacos e deve ser praticado no mínimo três vezes por semana! Então você pergunta: Com quem? Se for solteiro esqueça. Pior ainda se você for casado, porque aí não existe a menor possibilidade.
Dizem que, depois dos cinqüenta, o homem fica mais sexy...só se for sexy agenário. O lado bom é que, se você resolver se casar, pode deixar sua lista de presentes numa farmácia...
Dizem que a vida começa aos quarenta... Verdade! Só que em vez de um pediatra, você começa a frequentar um geriatra... Em vez do teste do pezinho, vai fazer o teste do dedinho (exame de próstata)!
Não se iluda: depois dos cinqüenta, o romantismo vira reumatismo...

Para finalizar - esperemos que não dê nisso, mas enfim...


Bom f.d.s. e até mais ler.

terça-feira, 16 de julho de 2013

HD – ESPAÇO NUNCA É DEMAIS.

Já caí inúmeras vezes achando que não conseguiria me reerguer, e já me reergui inúmeras vezes achando que não iria mais cair.

O espaço disponibilizado pelos HDs da década de 80 ia de algumas dezenas a poucas centenas de Megabytes – o que era considerado compatível com as exigências dos softwares de então, já que o Windows 3.1, por exemplo, vinha numa caixinha com nove disquetes de 3½ polegadas e 1.44 MB de espaço cada.
Mais adiante, as mídias ópticas – desenvolvidas originalmente com vistas ao mercado fonográfico – se tornaram a solução ideal para abrigar arquivos de programas, pois eram mais resistentes, ofereciam muito mais espaço e não estavam sujeitas a problemas de desmagnetização e emboloramento.
Na virada do século, a maioria dos PCs de entrada de linha já integrava drives com capacidades entre 10 e 20 Gigabytes, mas os usuários queriam mais, e os fabricantes não se fizeram de rogados: atualmente, qualquer máquina de configuração chinfrim integra discos rígidos de centenas de Gigabytes – as mais parrudas chegam a 1 Terabyte (o que dá e sobra para armazenar 250 mil músicas em .MP3 ou 1 milhão de e-books), embora já existam modelos que ultrapassam a marca do Petabyte.
Quem tem um PC de fabricação relativamente recente dificilmente irá precisar de mais espaço do que a configuração padrão da máquina lhe proporciona – a menos, é claro, que não jogue nada fora, e, pior, armazene toneladas de games, filmes em alta resolução e faixas musicais em .MP3. Sendo o seu caso, a boa notícia é que drives internos de ½ TB podem ser encontrados por menos de R$ 150, e que instalá-los num PC velho de guerra é relativamente simples. Acompanhe:

·        Consulte o manual do PC e atente especialmente para a interface do HD, que provavelmente será SATA, embora máquinas mais antigas possam brindá-lo com o jurássico padrão ATA/IDE.

·        De posse do drive adequado, escolha um local tranqüilo (livre de crianças, animais de estimação, curiosos, palpiteiros), desligue o cabo de energia do No-Break ou Estabilizador de Tensão, desconecte todos os periféricos (monitor, teclado, mouse, caixas de som, etc.), acomode o gabinete sobre uma mesa ou bancada limpa (livre de objetos estranhos à montagem, tais como cinzeiros, copos, xícaras de café, etc.) e remova a tampa lateral.
 
·        Depois de descarregar a eletricidade estática, ajuste o jumpeamento do drive de maneira a não limitar seu desempenho (consulte o respectivo manual).

·        Introduza o novo componente na baia mais adequada, fixe-o com todos os parafusos (vibração excessiva não só resulta em barulho como também abrevia a vida útil do componente) e plugue os cabos (lógico e de energia, tanto no drive quanto na placa/chicote da fonte).
 
·        Feche o gabinete, reconecte os periféricos, religue o cabo de força, ligue o computador e acesse o CMOS Setup para conferir se o novo drive foi devidamente reconhecido.

Observação: HDs SATA dispensam configuração MASTER/SLAVE, conquanto exijam interfaces e cabos diferentes dos utilizados pelos modelos PATA, tanto para dados quanto para energia. Nessa tecnologia, cada interface controla um único disco, mas as placas-mãe geralmente oferecem de duas a quatro delas. Note que, embora seja tecnicamente possível, não é recomendável adaptar um drive SATA numa placa-mãe que ofereça suporte exclusivo ao padrão IDE/ATA.

Por último, mas nem por isso menos importante, vale lembrar que todo HD precisa ser inicializado (processo que envolve a criação e formatação das partições) para se tornar utilizável. No entanto, como esse procedimento já foi detalhado em outras oportunidades, não vou abusar da paciência dos leitores com informações redundantes (em sendo o caso, basta recorrer aos campos de busca do Blog).
Para outra explanação sobre esse assunto, não deixe de dar uma passada no Blog da minha amiga Andy e acessar a postagem http://infodicasandy.blogspot.com.br/2009/07/instalando-um-hd.html.

Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

SKYDRIVE – Espaço para backups e muito mais


Confesso que quase comi bola e escrevi “skydive” (pára-quedismo free-fall, no qual o privilegia-se a queda livre retardando ao máximo a abertura do pára-quedas), mas como tudo acontece "entre nuvens", o erro seria justificável J
Falando serio agora, falta de espaço não é mais desculpa (como foi no tempo dos frágeis e miseráveis disquetes de 1.44 MB) para você não fazer backups de seus arquivos importantes, pois, além dos populares CDs/DVDs, existem pendrives de grande capacidade e HDs externos (USB) que já não custam os olhos da cara.
Isso sem mencionar os serviços de "armazenamento na nuvem", disponibilizado em modalidades pagas e gratuitas, dentre os quais destaca-se o SkyDrive, da Microsoft, que oferece recursos de segurança de alto nível (criptografia, redundância, etc.), permite uploads de até 100 MB de cada vez e 7 GB de espaço gratuito (se isso não for suficiente para você, basta pagar uma taxa anual de U$10 para adicionar 20 GB). Há versões para Windows, Mac, Windows Phone, iPhone e iPad e Outros telefones; para dicas de uso, clique aqui).
Outras opções populares são o DROPBOX, o GOOGLE DRIVE e o SUGARSYNC. O primeiro – um dos precursores em seu segmento – oferece apenas 2 GB de espaço gratuito, e seu plano pago mais barato (10 GB) custa U$ 9.99/mês. Já o segundo – o mais recente – oferece 5 GB de espaço gratuito e planos pagos a partir de U$ 2.49 mensais (25 GB). No terceiro – o menos conhecido – a franquia também é de 5 GB,  mas os planos pagos partem de U$ 4.99 por mês (30 GB).

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 15 de maio de 2012

HD - Ganhando Espaço (conclusão)


Se os espaço remanescente no seu disco estiver “no grito”, recorra à Limpeza de Disco: no XP, selecione aba Mais Opções para ampliar o leque de possibilidades, mas tome cuidado com o que for remover, pois a exclusão indevida de componentes pode comprometer o funcionamento de algumas áreas do sistema. No Seven, clique em Limpar arquivos do sistema e examine a lista atualizada e o espaço informado ao lado de cada item. Marcar a opção Arquivos de backup do Service Pack, por exemplo, pode proporcionar um ganho considerável (mas só o faça se você não tiver intenção de remover o pacote de atualizações). Já a aba Mais Opções permite desinstalar programas e componentes do Windows – embora seja melhor realizar essa tarefa com o RevoUninstaller –, bem como os pontos antigos de restauração do sistema.


ObservaçãoCaso seu PC esteja “redondo”, você pode ganhar espaço eliminando os pontos de restauração mais antigos (mas só o faça se tiver certeza de que não precisará reverter o sistema a alguma data anterior ao último ponto criado, que é mantido por padrão).


Algumas suítes de manutenção gratuitas, como o CCleaner, o Advanced System Care e o WinUtilities oferecem recursos adicionais e proporcionam melhores resultados do que os utilitários nativos do Windows (para mais detalhes, clique aqui). A propósito, outro freeware  – certificado pela Microsoft – que desabilita serviços, agiliza a inicialização e desinstala inutilitários é o SlimComputer (veja detalhes no resumo elaborado pelo Baixaki em http://www.baixaki.com.br/download/slimcomputer.htm).
Vale também clicar em Painel de Controle > Sistema > Restauração do Sistema e reduzir o espaço destinado aos pontos de restauração (5% do total do drive está de bom tamanho) e aproveite o embalo para fazer o mesmo com a Lixeira (dê um clique direito sobre o ícone correspondente, selecione Propriedades e configure o espaço para algo em torno de 2%). 
Abraços e até mais ler.