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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

BACKUP E CANJA DE GALINHA NUNCA FIZERAM MAL A NINGUÉM


NEM TUDO QUE ACABA NECESSARIAMENTE TERMINA.

Nos primórdios da computação pessoal, era comum ouvirmos dizer que hardware era a parte do PC que a gente chutava e o software, a que a gente xingava. Ouvíamos também que os usuários de computador se dividam entre os que já haviam perdido um HD e a dos que ainda iam perder. Brincadeiras à parte, esses “clichês” continuam valendo, mesmo depois que a evolução tecnológica aprimorou sobremaneira os dispositivos computacionais.

É fato que os HDs e SSDs atuais não são tão susceptíveis aos distúrbios da rede elétrica quanto os modelos fabricados 10 anos atrás, mas isso não nos desobriga de usar um nobreak, pois, além de estabilizar a tensão, esse aparelho nos protege de um apagão inesperado e do subsequente pico de tensão que tende a ocorrer quando o fornecimento de energia é restabelecido. Isso não só evita danos físicos nos delicados circuitos eletrônicos do computador, mas também previne a perda de dados se, por exemplo, a gente não configurou o salvamento automático dos arquivos em que está trabalhando nem tomou o cuidado de fazê-lo manualmente (no Word, basta pressionar Ctrl+B de tempos em tempos).

Nunca é demais lembrar que os famigerados filtros de linha não filtram coisa alguma, já que não passam de benjamins providos de fusíveis ou LEDs que fazem as vezes de varistor. O estabilizador de tensão é mais eficiente, pois “compensa” as variações de tensão da rede (para mais ou para menos), embora, de novo, a melhor solução é o nobreak, de preferência do tipo online — também conhecido como UPS —, que integra um retificador, um inversor e um banco de baterias. O bloco retificador “corrige” a rede elétrica e carrega as baterias, e a tensão, uma vez retificada, alimenta o bloco inversor, cuja função é alternar a tensão novamente para a carga. Quando há energia na tomada, as baterias são mantidas em carga lenta, e o computador e demais periféricos são alimentados via inversor; quando falta força, as baterias alimentam a carga também via inversor, e da feita que a tensão é retificada e filtrada logo na entrada, e a alimentação, provida através do circuito inversor, o nobreak elimina a maioria dos distúrbios da rede elétrica, pois suas baterias funcionam como um grande capacitor.

Como a Lei de Murphy ainda não foi revogada, ninguém está livre de, um belo dia, ligar o computador e o Windows se recusar a carregar porque um arquivo importante do sistema se corrompeu, por exemplo. Mesmo que a possibilidade de isso ocorrer seja menor do que há 5 ou 10 anos, e que o Win10, ao detectar alterações nos arquivos protegidos do sistema, aciona o Windows Resource Protector (que até o WinXP atendia por Windows File Protector) para recuperar automaticamente as versões originais a partir de cópias armazenadas numa pasta oculta, ou, ainda, que o Win10, diante de uma falha que o impede iniciar normalmente, tenta se recuperar automaticamente e, se não conseguir, reinicia no modo de segurança ou no ambiente de recuperação, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Sem embargo, a melhor maneira de evitar surpresas desagradáveis como o sequestro de dados por ransomware, por exemplo é manter backups atualizados dos arquivos importantes. Não estou falando do sistema operacional em si, nem dos aplicativos que usamos no dia a dia, até porque tudo isso é recuperável. Falo daquela foto antiga de alguém que já se foi, e cujo negativo ou cópia em papel foi parar não se sabe onde. Ou do vídeo do batizado do caçula, do parto da cadelinha de estimação, enfim, de tudo que foi armazenado no HD e que, se uma hora se perder, fo... digo, danou-se.

Usuários de computador sempre foram avessos a fazer backup, e houve um tempo que isso era compreensível: até meados dos anos 90, praticamente não havia alternativa aos frágeis disquetes, que desmagnetizavam e emboloravam com facilidade e não comportavam sequer para uma faixa musical no formato .mp3. Eles chegaram ao mercado no final de 1971, e suas primeiras versões tinham 8” (cerca de 20 cm) e míseros 8 kilobytes de capacidade. Mais adiante, vieram os modelos de 5 ¼” polegadas e 160 kilobytes, e em 1984, quando sua produção foi descontinuada, já armazenavam 1,2 MB.

Os disquetes que mais se popularizaram foram os de 3 ½” e 1,44 MB (versões de 2,88 MB e 5,76 MB chegaram a ser lançados, mas por alguma razão não emplacaram). Até a edição 95, os arquivos de instalação do Windows eram fornecidos nesse tipo de mídia (primeiro a gente instalava o MS-DOS e depois o Windows propriamente dito, que até então era apenas uma interface gráfica). Naquela época, a maioria dos PCs contava com dois ou mais floppy drives meu primeiro 286 tinha um drive para floppy de 5 ¼” e dois para 3 ½”, o que facilitava bastante a cópia de dados. A título de curiosidade, para armazenar em disquetes o conteúdo de um pendrive de 16 GB, seriam necessárias 11.111 unidades de 1,44 MB (uma pilha de respeitáveis 36 metros de altura).
       
Atualmente não existe desculpa para você não criar cópias de segurança de seus arquivos importantes e de difícil recuperação. De uns anos a esta parte, os fabricantes deixaram de equipar notebooks e desktops com drives de disquete, e são bem poucos os modelos que ainda trazem um gravador/leitor de mídia óptica, já que HDs externos (com interface USB) e pendrives de grandes capacidades custam relativamente barato e oferecem um latifúndio de espaço. Isso sem mencionar que os disco rígidos nativos também se tornaram bastante camaradas: qualquer PC de entrada de linha conta atualmente com algo entre 500 GB e 1 TB. A questão é que, se não dividirmos esse espaço em pelo menos duas unidades lógicas, nossos arquivos serão apagados se e quando formatarmos o HD para reinstalar o Windows do zero. E ainda que o particionemos e salvemos nossos backups fora da partição do sistema, os arquivos podem ficar indisponíveis se uma falha física comprometer o funcionamento do dispositivo (para mais detalhes sobre particionamento do HD, reveja esta sequência de postagens).  

De novo: não há desculpa para não criarmos cópias de segurança dos dados importantes e de difícil recuperação. O procedimento não tem mistério, pois consiste basicamente em copiar arquivos do drive C para outra partição do HD ou para mídias removíveis. Simples assim. Agora, se você quiser fazer backups em grande estilo, o Windows lhe dá uma forcinha, como veremos em detalhes na próxima postagem.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

30 anos do CD PLAYER e humor...

Segundo Lavoisier, nada se cria, tudo se transforma. Então, se alguém roubar sua carteira, tenha em mente que você não a perdeu: ela só mudou de dono.

Depois que as fitas K7 aposentaram os gravadores de rolo (saudades do meu velho AKAI), a SONY revolucionou o mercado fonográfico com seu reprodutor de CDs – mídia óptica que se revelou uma excelente opção também para o armazenamento de dados.
Na virada do século, qualquer PC que se desse ao respeito já trazia uma leitora de CDs (e, mais adiante, de DVDs), mas a popularização da banda larga, os HDs de grandes capacidades e a oferta cada vez maior de espaço “na nuvem” não demoram a condenar esses simpáticos disquinhos ao ostracismo.
Claro que os desenvolvedores da mídia óptica nem sequer imaginavam que, ao cabo de três décadas, seria possível armazenar o conteúdo de milhares de CDs num dispositivo menor que um maço de cigarros, e que esse brinquedinho funcionaria também como telefone móvel, receptor de TV e computador de bolso. Enfim, é o sinal dos tempos.

Piada do dia:

Se você já passou dos cinquenta, prepare-se, porque logo, logo, vai começar a sofrer de TPC.
Para quem não está ligando o nome à coisa, explico: TENSÃO PÓS CINQUENTA.
Só os homens sentem isso, porque mulher não faz cinquenta nunca! No máximo, 49!
Console-se, porque todo mundo envelhece. Lembra-se de quando você tinha vinte anos e sofria por bobagens, como ter que usar creme anti-acne? Agora tem que usar gel para dor muscular...
Você se apaixonava e achava que o seu coração o maltratava? Experimente subir correndo um lance de escada...
O que é uma fimose diante de uma artrose?
O que é um band-aid, diante de um emplastro?
O pior é quando você percebe que, ao invés de ter quatro membros flexíveis e um duro, passou a ter quatro membros duros e um mole! O problema maior já não é a primeira vez que você não consegue dar a segunda e sim a segunda vez que você não consegue dar a primeira!
Agora, você nem se importa mais em tirar a roupa e não provocar desejo; não provocando riso, já está de bom tamanho!
Aliás, sexo depois dos cinquenta, se você conseguir, é que nem pizza... por pior que seja, é uma delícia!
Os médicos dizem que sexo depois dos cinquenta é importantíssimo! Ajuda na circulação sanguínea, nos batimentos cardíacos e deve ser praticado no mínimo três vezes por semana! Então você pergunta: Com quem? Se for solteiro esqueça. Pior ainda se você for casado, porque aí não existe a menor possibilidade.
Dizem que, depois dos cinqüenta, o homem fica mais sexy...só se for sexy agenário. O lado bom é que, se você resolver se casar, pode deixar sua lista de presentes numa farmácia...
Dizem que a vida começa aos quarenta... Verdade! Só que em vez de um pediatra, você começa a frequentar um geriatra... Em vez do teste do pezinho, vai fazer o teste do dedinho (exame de próstata)!
Não se iluda: depois dos cinqüenta, o romantismo vira reumatismo...

Para finalizar - esperemos que não dê nisso, mas enfim...


Bom f.d.s. e até mais ler.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

GRAVANDO ARQUIVOS ISO NO WINDOWS 7

SER FELIZ SEM MOTIVO É A MAIS AUTÊNTICA FORMA DE FELICIDADE.

Baixar conteúdo da Web (arquivos de áudio, música, dados, etc.) é uma prática cada vez mais comum, notadamente devido à popularização do acesso rápido à Internet. Em certos casos, todavia, somos brindados com arquivos .ISO – imagens criadas a partir de mídias ópticas de games, programas, e por aí vai –, e obrigados a “queimá-los” em CDs/DVDs para só então poder utilizá-los.
Nas versões mais antigas do Windows, gravar esse tipo de arquivo exigia aplicativos de terceiros (como o Free ISO Burner ou o Roxio Easy Creator, por exemplo), mas, no Seven, basta clicar com o botão direito do mouse no arquivo em questão, selecionar Abrir Com > Gravador de Imagem de Disco do Windows, indicar o gravador de mídia óptica (se houver mais de um) e clicar no botão Gravar (se quiser, marque também a opção Verificar Disco Após Gravar). 

Observação: Note que é possível acessar o conteúdo de arquivos .ISO sem regravá-los em mídia óptica. Para isso, basta instalar um “leitor virtual” (como MagicISO – disponível para todas as versões do Windows) –, dar um clique direito no ícone que será adicionado na Área de Notificação, selecionar Virtual CD/DVD-ROM > Media > Mount, clicar no arquivo .ISO em questão e acessá-lo via menu Iniciar > Computador (para encerrar, dê um clique direito no ícone que representa o drive virtual e selecione Ejetar).

Um ótimo dia a todos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

RIPAR CDs DE MÚSICA e Humor de Sexta-Feira


Talvez você ainda se lembre de quando as fitas k-7 substituíram os jurássicos cartuchos (de 4 e 8 pistas), os CDs aposentaram os bolachões de vinil (que vez por outra ainda insistem em dar sinais de vida, diga-se) e o formato MP3 se tornou o queridinho dos usuários de PCs (notadamente por economizar 90% de espaço sem prejudicar sensivelmente a qualidade do áudio).
Hoje, ninguém mais tem toca-fitas no carro, e CD Players que não lêem arquivos MP3 nem dispõem de entrada USB estão com os dias contados. No entanto, isso não significa que você deve jogar fora sua coleção de CDs – pelo menos não antes de ripar as faixas de sua preferência, convertê-las em arquivos MP3, WAVE ou WMA e abastecer seu pendrive (conforme a capacidade do dispositivo, você poderá dar a volta ao mundo ouvindo música sem jamais repetir uma faixa sequer).
Sem prejuízo das sugestões que eu já publiquei em outras postagens, o FreeRip sopa no mel:

·        Baixe e instale o programinha (não se esqueça de desmarcar as duas opções referentes ao ASK TOOLBAR);
·        Insira o CD de música que você deseja converter e, na interface do FreeRip, desmarque as faixas que você não deseja converter (todas são marcadas por padrão; se quiser ouvir alguma delas, clique no ícone Tocar a faixa atual);
·        Clique então em Converter as Faixas Selecionadas para o Formato Padrão e use a setinha ao lado para escolher formato desejado;
·        Quando o processo for concluído, clique em Fechar e veja os arquivos convertidos em sua área de trabalho (ou em outro local que você escolher).

Passemos agora à nossa piadinha da vez:

O menino diz à mãe:
- Mãe, eu quero chupar o abajur!
Estranhando o desejo bizarro do filhote, a mãe pergunta:
- Que história é essa de chupar abajur?
- É que ontem à noite eu estava passando pelo seu quarto e ouvi o papai dizer “querida, apaga o abajur e chupa!”

Bom f.d.s.