O INÍCIO É O
CAMINHO DO FIM.
Depois que decidiram seguir caminhos diferentes, IBM e Microsoft buscaram, cada qual à sua maneira, desenvolver um sistema
operacional que rompesse com as limitações do DOS. Mas a estrela de tio Bill brilhou
mais forte: a arquitetura aberta se
tornou padrão no mercado e o Windows,
o SO para PCs mais popular em todo o mundo.
O Apple Macintosh foi criado para ter um sistema revolucionário, com interface gráfica, para o qual diversas empresas — inclusive a Microsoft — foram convidadas a desenvolver aplicativos. Porém, devido à arquitetura fechada, ao software proprietário e ao preço elevado, ele acabou se tornado um “produto de nicho”.
O Apple Macintosh foi criado para ter um sistema revolucionário, com interface gráfica, para o qual diversas empresas — inclusive a Microsoft — foram convidadas a desenvolver aplicativos. Porém, devido à arquitetura fechada, ao software proprietário e ao preço elevado, ele acabou se tornado um “produto de nicho”.
Antes das edições NT
e 95, o sistema operacional da Microsoft era o MS-DOS. O Windows não passava de uma interface gráfica que a gente acessava digitando win no
prompt de comando e pressionando a tecla Enter. No início dos anos 1990, Linus Torvalds lançou a primeira versão do Linux e abriu seu código para que outros
programadores pudessem colaborar — note que Linux não é Unix, mas um núcleo de sistema operacional que, combinado
com o GNU, forma o GNU/Linux, e que tanto o GNU quanto o Linux foram criados com o objetivo de serem mais simples que o Unix, mas compatíveis com a maioria dos
aplicativos Unix, mas isso é outra
conversa.
Os principais sistemas usados atualmente em servidores,
desktops e laptops são o Windows, o Mac OS e as distribuições GNU/Linux. Nos smartphones e tablets, o
Android lidera com larga vantagem
sobre o iOS (75% a 23%). Symbian, BlackBerry e Windows Mobile
tiveram seus 15 minutos de fama, mas não foram além disso — a Microsoft chegou a comprar a finlandesa
Nokia, em 2013, quando viu que
empurrar seu sistema móvel para fabricantes de smartphones que já haviam
optado pelo Android era perda de
tempo, mas nem assim a coisa foi adiante.
Como vimos no post anterior, o computador levou milênios para
evoluir do rudimentar ábaco até
os primeiros mainframes, mas bastaram poucas décadas para a computação pessoal se tornar realidade e encantar os consumidores
domésticos, embora os primeiros PCs custassem caro e não
passassem de meros substitutos da máquina de escrever, da calculadora, do
baralho de cartas e, mais adiante, dos consoles de videogame. A partir de então, em apenas 30
anos, a evolução tecnológica fez com que desktops
e laptops diminuíssem de tamanho e
de preço e que seu poder de processamento e gama de recursos e
funções crescessem em progressão geométrica. E daí foi um passo até surgirem os smartphones ― hoje tão “indispensáveis”
que a gente se pergunta como conseguiu viver sem eles durante tanto tempo.
Chamamos computador
a qualquer dispositivo eletrônico capaz de manipular informações sob a
forma de dados digitais. Apesar de realizar cálculos monstruosos em frações de
segundo, esse prodígio da tecnologia moderna só é capaz de “entender” linguagem
de máquina ― enormes
sequências de zeros
e uns ―, já que tudo o que ele
processa, lê e
grava (de letras, símbolos
e algarismos a músicas,
imagens, vídeos e
instruções
operacionais) é
representado através
da notação binária.
O bit (forma reduzida binary digit, a menor unidade de informação que um dispositivo computacional consegue manipular) só é capaz de representar dois estados opostos ― aberto o fechado, ligado ou desligado, verdadeiro ou falso etc. ―, que, por convenção, são expressos pelos algarismos 1 e 0. Para economizar tempo e espaço, quem quiser saber mais pode clicar aqui para acessar uma abordagem mais detalhada, em linguagem simples e de fácil compreensão. E o resto fica para o próximo post. Até lá.
O bit (forma reduzida binary digit, a menor unidade de informação que um dispositivo computacional consegue manipular) só é capaz de representar dois estados opostos ― aberto o fechado, ligado ou desligado, verdadeiro ou falso etc. ―, que, por convenção, são expressos pelos algarismos 1 e 0. Para economizar tempo e espaço, quem quiser saber mais pode clicar aqui para acessar uma abordagem mais detalhada, em linguagem simples e de fácil compreensão. E o resto fica para o próximo post. Até lá.