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quinta-feira, 3 de julho de 2014

APPLE MAC PRO

QUANDO A VERDADE FOR DEMASIADO FRACA PARA SE DEFENDER, AÍ É HORA DE PASSAR AO ATAQUE.

Se você fez suas primeiras incursões no mundo maravilhoso da computação pessoal depois da virada do século, é provável que jamais tenha passado por um upgrade de sistema operacional, já que, por motivos amplamente discutidos anteriormente, o Windows XP, lançado em 2001, só foi ultrapassado pelo Seven em setembro de 2011, e finalmente aposentado (no início do mês em curso) depois de quase 13 anos de bons serviços prestados a milhões de usuários em todo o mundo.
Seria redundância repetir aqui o que foi dito nas postagens de 27 e 29 de janeiro, 03 de fevereiro, 24 de março e 07 e 15 de abril, mas não pude deixar de revisitar o assunto diante do lançamento do APPLE MAC PRO.
O gadget começa a surpreender pelo layout e tamanho do gabinete – que trocou o formato torre pelo cilíndrico, como se pode ver na ilustração acima e ter uma ideia melhor clicando aqui –, mas surpresa mesmo o usuário tem diante do seu poder de fogo (processador INTEL XEON E5-1650 v2 3,5GHz de seis núcleos, 16 GB de RAM DDR3 de 1866 GHz, SSD de 256 GB com interface PCI Express 4x, e por aí vai).
O preço dessa belezinha? “Só” R$ 17.499,00 – note que esse valor não inclui teclado, mouse e monitor de vídeo.

Bom dia a todos e até mais ler. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A evolução dos computadores...

Atendendo a uma sugestão apócrifa deixada no post do último dia 9, vou dedicar algumas linhas à evolução dos computadores, começando por definir “informática” como a ciência que visa ao tratamento da informação mediante o uso de equipamentos e métodos da área de processamento de dados – até porque processar dados é o que o computador faz ao arquivar, gerenciar e manipular informações.

Reza a lenda que tudo começou com o ábaco – geringonça criada há mais de 3.500 anos no antigo Egito –, cuja desenvoltura na execução de operações aritméticas seria superada somente no século XVII pela Pascalina, desenvolvida pelo matemático francês Blaise Pascal e aprimorada pelo alemão Gottfried Leibniz, que lhe adicionou a capacidade de multiplicar e dividir. Mas o “processamento de dados” só tomaria impulso dois séculos mais adiante, com o Tear de Jacquard – primeira máquina mecânica programável –, que serviu de base para Charles Babbage projetar um dispositivo mecânico capaz de computar e imprimir extensas tabelas científicas, que serviu de base para Herman Hollerith construir um tabulador estatístico com cartões perfurados. (Depois de diversas fusões e mudanças de nomes, a empresa de Hollerith viria a se tornar a International Business Machine, mais conhecida como IBM, mas isso já é outra história).
 
Lá pelos anos 30, Claude Shannon aperfeiçoou o Analisador Diferencial (dispositivo de computação movido a manivelas) mediante a instalação de circuitos elétricos baseados na lógica binária, ao mesmo tempo em que o alemão Konrad Zuze criava o Z1 (primeiro computador binário digital). Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de decifrar mensagens codificadas e calcular trajetórias de mísseis levou potências como os EUA, Alemanha e Inglaterra a investir no desenvolvimento de computadores como o Mark 1, o Z3 e o Colossus. Aliás, foi com o apoio do exército norte-americano que pesquisadores da Universidade da Pensilvânia construíram o ENIAC – portento de 18 mil válvulas e 30 toneladas –, que produziu um enorme blecaute ao ser ligado, em 1946.

Observação: Apesar de consumir 160 kW/h, o ENIAC só conseguia fazer 5 mil somas, 357 multiplicações ou 38 divisões simultâneas por segundo – uma performance incrível para a época, mas que qualquer videogame dos anos 90 já superava “com um pé nas costas”. Para piorar, de dois em dois minutos uma válvula queimava, e como a máquina só possuía memória interna suficiente para manipular dados envolvidos na tarefa em execução, qualquer modificação exigia que os programadores corressem de um lado para outro da sala, desligando e religando centenas de fios.

Em 1947 surgiria o EDVAC – já com memória, processador e dispositivos de entrada e saída de dados –, seguido pelo UNIVAC – que utilizava fita magnética em vez de cartões perfurados –, mas foi o transistor que revolucionou a indústria dos computadores, notadamente a partir de 1954, quando seu custo de produção foi barateado pela utilização do silício como matéria prima.
 
No final dos anos 50, a IBM lançou os primeiros computadores totalmente transistorizados (IBM 1401 e 7094) e uma década depois a TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (compostos por conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso no IBM 360 (lançado em 1964). No início dos anos 70, a INTEL desenvolveu uma tecnologia capaz de agrupar vários CIs numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo: em poucos anos surgiria o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (lançado em 1976 e tido como o primeiro microcomputador pessoal) e os Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível).

O sucesso estrondoso da Apple despertou o interesse da IBM no filão dos microcomputadores, levando-a a lançar seu PC (sigla de PERSONAL COMPUTER), cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS da Microsoft viriam a estabelecer um padrão de mercado.

De olho no desenvolvimento de uma interface gráfica com sistema de janelas, caixas de seleção, fontes e suporte ao uso do mouse – tecnologia de que a XEROX dispunha desde a década de 70, conquanto só tivesse interesse em computadores de grande porte –, a Apple fez a lição de casa e incorporou esses conceitos inovadores num microcomputador revolucionário. E a despeito de a IBM pressionar a Microsoft no sentido de não atrasar o lançamento de sua interface gráfica para rodar em DOS, a Apple já estava anos-luz à frente quando o Windows 2.0 chegou ao mercado.

Muita água rolou por baixa da ponte desde então. Em vez de aperfeiçoar o PC de maneira a utilizar o novo processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar o PS/2, com arquitetura fechada e proprietária. Mas a Compaq – que já vinha ameaçando destronar a rival – convenceu os fabricantes a continuarem utilizando a arquitetura aberta. Paralelamente, o estrondoso sucesso do Windows 3.1 contribuiu para liquidar de vez a parceria Microsoft/IBM, conquanto ambas as empresas continuassem buscando desenvolver, cada qual à sua maneira, um sistema que rompesse as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), a estrela de Bill Gates brilhou mais forte, e o lançamento do Win 98 sacramentou a Microsoft como a “Gigante do Software”.

O resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado; o Windows se firmou como o SO mais utilizado em todo o mundo (a despeito da evolução das distribuições LINUX e dos fãs da Apple/Macintosh); a evolução tecnológica vem favorecendo o surgimento de dispositivos de hardware cada vez mais poderosos – e propiciando a criação de softwares cada vez mais exigentes –; a INTEL e a AMD continuam disputando “a tapa” a preferência dos usuários pelos seus processadores (agora com 2, 3, 4 ou mais núcleos); memórias SDRAM de 64/128 MB cederam lugar para 2 ou mais GB DDR2 ou DDR3; placas gráficas de última geração permitem jogar games radicais, assistir a filmes em alta definição e com efeitos 3D, e por aí vai. 

Tenham todos um ótimo dia.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Segurança é um caso sério...

Pergunte a um “nerd” qual a melhor solução de segurança para seu PC, e ele lhe dirá: “mude para o Linux”.
Essa é apenas uma das muitas anedotas que correm no âmbito da TI, mas, convenhamos, a coisa faz sentido – até porque a enorme popularidade da Microsoft torna seus produtos um “prato cheio” para hackers, crackers e aparentados, daí o desfile sem fim de correções desenvolvidas pela empresa.
Bugs e falhas de segurança não são exclusividade do Windows, Office, Internet Explorer e outros programas da Gigante do Software: segundo a Secunia, os produtos da Apple apresentam mais vulnerabilidades do que quaisquer outros. No entanto, ainda que não sejam inexpugnáveis (até porque nenhum software é 100% seguro), as distribuições Linux costumam dar bem menos dor de cabeça a seus usuários.
Segundo Linus Torvalds – criador do Linux –, diante de uma quantidade suficiente de olhos, todos os bugs vêm à tona. E como todos os usuários do sistema têm acesso ao seu código-fonte, é natural que as falhas sejam descobertas e corrigidas mais rapidamente do que as dos produtos Microsoft, cuja equipe de desenvolvedores segue listas de prioridades e só divulga os problemas depois de descobrir a solução – propiciando, assim, a ação dos cybercriminosos. Demais disso, ainda que o bom senso recomende operar o Windows com uma conta limitada, a maioria dos usuários acessa o sistema como administrador, estendendo seus plenos poderes aos malwares que recebem. Já a turma do Pingüim, por sua vez, começa com contas de baixa prioridade, e mesmo que o sistema seja comprometido, a praga não terá o acesso “root” necessário para causar grandes estragos (sem mencionar que as nuances das diversas distribuições reduzem sensivelmente os riscos de disseminações virais em massa).

Observação: Vírus e worms normalmente se espalham mediante engenharia social – isto é, tentando levar os usuários a fazer algo que não deveriam. Basta receber um e-mail com um anexo malicioso e uma linha de assunto provocante ou pornográfico, por exemplo, para muita gente abrir sem pensar. No Linux, como a maioria dos usuários não tem acesso “root”, a possibilidade de danos reais é sensivelmente reduzida, já é preciso ler o e-mail, salvar o anexo, atribuir-lhe permissões e só então rodar o executável.

Para o Windows, o que não falta aqui no Blog são dicas de segurança, a começar pela tradicional recomendação no sentido de manter um antivírus responsável ativo, operante e atualizado. No entanto, segundo o Blog de segurança Krebs on Security, muitas dessas ferramentas não se valem do ASLR e do DEP (tecnologias criadas pela Microsoft para evitar que softwares maliciosos tenham acesso a seções estáticas da memória do sistema). É o caso do AVAST Home Edition, do AVG Internet Security 9.0, do BitDefender Internet Security 2010, do ESET Smart Security, do F-Secure Internet Security, do Norton Internet Security 2010, do Panda Internet Security 2010 e do Trend Micro Internet Security 2010. A exceção fica por conta do Microsoft Security Essentials, embora no McAfee Internet Security e nos antivírus Avira e Kaspersky as tecnologias em questão sejam utilizadas por alguns executáveis de seus executáveis.

Durma-se com um barulho desses!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Curiosidades...

... Que fundador do Hotmail investiu 300 mil dólares para criar o site – o primeiro a oferecer acesso a uma caixa de e-mails de qualquer computador – e, dois anos mais tarde, vendeu sua criação à Microsoft por 400 milhões de dólares?

... Que a Xerox, além de inventar a fotocopiadora, foi responsável pela criação do primeiro software com interface gráfica (com ícones e janelas) e do mouse, mas que os diretores da empresa não acharam a idéia boa?

… Que um cara chamado Jobs comprou o software da Xerox, fez alguns aprimoramentos e lançou o revolucionário Macintosh, com SO de interface gráfica (Mac OS)?

... Que ntre os especialistas que ajudaram Jobs a desenvolver o novo software, havia um rapaz de nome William Gates?

... Que esse jovem aprendeu tanto sobre a interface gráfica que, quando o Macintosh foi oficialmente lançado, a Microsoft já estava vendendo versões piratas do sistema, no Japão, batizadas como Windows?

Passemos agora à nossa tradicional piadinha:


Era uma vez um homem perfeito, que se casou com uma mulher perfeita, formando, assim, um casal perfeito. Certa noite de Natal, transitando por uma estrada deserta, o casal perfeito viu alguém no acostamento, pedindo ajuda. Esse alguém era nada mais nada menos do que Papai Noel, cujo trenó havia enguiçado.
Não querendo deixar milhões de crianças decepcionadas, o casal perfeito se ofereceu para ajudá-lo a distribuir os presentes. O bom velhinho entrou no carro e lá foram eles. Infelizmente, o carro se envolveu em um acidente e somente um dos três ocupantes sobreviveu.
Pergunta:
Quem foi o sobrevivente do trágico acidente? A mulher perfeita, o homem perfeito ou o Papai Noel?
Resposta: A mulher perfeita sobreviveu – na verdade, ela era a única personagem real dessa história, já que, como se sabe, Papai Noel e homem perfeito não existem. (Se você é mulher, a piada acaba aqui; os homens podem continuar lendo).
Agora, se Papai Noel não existe, e nem homem perfeito, fica claro que quem dirigia era a mulher, o que explica o acidente... (Se você é mulher e leu até aqui, fica provada mais uma teoria: mulheres são curiosas, metem o bedelho onde não são chamadas e são incapazes de seguir instruções.

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ainda os Navegadores...

Pegando um gancho na postagem anterior, não custa lembrar que tanto o Firefox quanto o Chrome, o Opera e o Safari são excelentes alternativas para quem não gosta ou está tendo problemas com o browser padrão do Windows (conforme a gente já comentou em outras oportunidades, notadamente no post de 16 de março último). Entretanto, a despeito da profusão de recursos incorporados a cada nova versão desses programas, talvez o aspecto mais importante seja a velocidade com que eles conseguem abrir as páginas, e cada fabricante puxa a brasa para a sua sardinha utilizando metodologias distintas e apresentando resultados nem sempre confiáveis – talvez o melhor seja escolher uma das opções e testá-la pessoalmente durante alguns dias.
A título de curiosidade, vale mencionar que o surgimento dos browsers foi o grande responsável pela popularização da Internet entre usuários leigos em programação. As versões para Unix surgiram em 1991, mas foi o Netscape Navigator, lançado em 1994, o primeiro a exibir textos e imagens postadas em websites (ele dominou o mercado até 1997, quando foi desbancado pelo IE4). Em 1998, a Netscape fundou a Mozilla (desenvolvedora do Firefox, que hoje é o principal concorrente do IE); em 2003, a Apple criou o Safari (que ganhou posteriormente uma versão compatível com o Windows, mas cuja participação no mercado ainda é inexpressiva); no ano passado, o Google lançou o Chrome, e a Microsoft, visando recuperar sua participação no mercado, atualizou o IE para a versão 8 – segundo a empresa, o navegador mais rápido, estável e seguro já construído. Acredite se quiser.
Para concluir, resta mencionar que existem outros programinhas bem simpáticos, embora menos conhecidos. Um deles é o Maxthon, que a despeito da interface um tanto confusa, exige pouco do processador e é repleto de funções muito interessantes (mais informações e download em http://superdownloads.uol.com.br/download/129/maxthon-combo/). Outro bom exemplo é o SlimBrowser, que é muito rápido e traz verificador ortográfico e tradutor online embutido, além de bloqueador de anúncios e uma função interessante para lidar com múltiplas abas: pode-se visualizar todas as páginas da web abertas em janelas separadas, na posição vertical ou horizontal, e movê-las e redimensioná-las (mais informações e download em http://superdownloads.uol.com.br/download/85/slim-browser/).
Bom dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Windows7 x Mac OS X

Na postagem da última quinta-feira, eu dediquei algumas linhas ao Windows 7 – cujo lançamento oficial está previsto para o final do próximo mês, mas que já vem sendo disponibilizado pela Microsoft para quem se interessar em fazer uma “prévia”. Particularmente, eu continuo gostando muito do XP, embora as análises da crítica especializada sugiram que o “Seven” deverá cumprir as promessas que o Vista deixou em aberto.
A propósito, a PCWorld publicou recentemente um artigo assinado por Mitchell Ashley, da Network World/EUA, que atesta a superioridade da mais nova versão do Windows em relação ao Mac OS X Snow Leopard (confira as ponderações do articulista no excerto transcrito mais adiante). Vale salientar que eu pretendo conhecer melhor esse sistema – que conquistou meu filho durante sua estada na Europa a ponto de fazê-lo abandonar o Windows e engrossar o “time da maçã” –, mas ainda não consegui “confiscar” o note durante o tempo necessário (risos).
Enfim, segundo o articulista norte-americano, a Apple deverá repensar sua estratégia de marketing: no tocante à facilidade de uso, as diferenças entre o “Seven” e o Mac OS X são inexpressivas (muitos usuários optam por um PC com Windows devido ao custo mais baixo e à liberdade de escolher peças de diferentes fabricantes para montar a máquina). Quanto ao desempenho, Mitchell diz que ainda não fez um comparativo, mas adianta que o novo Windows gerencia melhor a memória e é mais rápido – inclusive na inicialização e no desligamento –, além de suportar os dispositivos de hardware mais avançados do mercado. Já no que concerne à segurança, a do Mac NÃO É melhor; o Windows é alvo de mais ataques pelo fato de estar presente na casa da maioria das pessoas, mas a Apple já liberou, num único dia, 18 conjuntos de correções de segurança.
É esperar para ver.
Bom dia a todos e até mais ler.