quarta-feira, 22 de maio de 2019

COMPUTADOR, SMARTPHONE, WINDOWS E UM POUCO DE HISTÓRIA — Parte 2


O INÍCIO É O CAMINHO DO FIM.

Depois que decidiram seguir caminhos diferentes, IBM e Microsoft buscaram, cada qual à sua maneira, desenvolver um sistema operacional que rompesse com as limitações do DOS. Mas a estrela de tio Bill brilhou mais forte: a arquitetura aberta se tornou padrão no mercado e o Windows, o SO para PCs mais popular em todo o mundo.

O Apple Macintosh foi criado para ter um sistema revolucionário, com interface gráfica, para o qual diversas empresas — inclusive a Microsoft — foram convidadas a desenvolver aplicativos. Porém, devido à arquitetura fechada, ao software proprietário e ao preço elevado, ele acabou se tornado um “produto de nicho”.

Antes das edições NT e 95, o sistema operacional da Microsoft era o MS-DOS. O Windows não passava de uma interface gráfica que a gente acessava digitando win no prompt de comando e pressionando a tecla Enter. No início dos anos 1990, Linus Torvalds lançou a primeira versão do Linux e abriu seu código para que outros programadores pudessem colaborar — note que Linux não é Unix, mas um núcleo de sistema operacional que, combinado com o GNU, forma o GNU/Linux, e que tanto o GNU quanto o Linux foram criados com o objetivo de serem mais simples que o Unix, mas compatíveis com a maioria dos aplicativos Unix, mas isso é outra conversa.

Os principais sistemas usados atualmente em servidores, desktops e laptops são o Windows, o Mac OS e as distribuições GNU/Linux. Nos smartphones e tablets, o Android lidera com larga vantagem sobre o iOS (75% a 23%). Symbian, BlackBerry e Windows Mobile tiveram seus 15 minutos de fama, mas não foram além disso — a Microsoft chegou a comprar a finlandesa Nokia, em 2013, quando viu que empurrar seu sistema móvel para fabricantes de smartphones que já haviam optado pelo Android era perda de tempo, mas nem assim a coisa foi adiante.

Como vimos no post anterior, o computador levou milênios para evoluir do rudimentar ábaco até os primeiros mainframes, mas bastaram poucas décadas para a computação pessoal se tornar realidade e encantar os consumidores domésticos, embora os primeiros PCs custassem caro e não passassem de meros substitutos da máquina de escrever, da calculadora, do baralho de cartas e, mais adiante, dos consoles de videogame. A partir de então, em apenas 30 anos, a evolução tecnológica fez com que desktops e laptops diminuíssem de tamanho e de preço e que seu poder de processamento e gama de recursos e funções crescessem em progressão geométrica. E daí foi um passo até surgirem os smartphones hoje tão “indispensáveis” que a gente se pergunta como conseguiu viver sem eles durante tanto tempo.

Chamamos computador a qualquer dispositivo eletrônico capaz de manipular informações sob a forma de dados digitais. Apesar de realizar cálculos monstruosos em frações de segundo, esse prodígio da tecnologia moderna só é capaz de “entender” linguagem de máquina enormes sequências de zeros e uns , já que tudo o que ele processa, lê e grava (de letras, símbolos e algarismos a músicas, imagens, vídeos e instruções operacionais) é representado através da notação binária.

bit (forma reduzida binary digit, a menor unidade de informação que um dispositivo computacional consegue manipular) só é capaz de representar dois estados opostos aberto o fechado, ligado ou desligado, verdadeiro ou falso etc. , que, por convenção, são expressos pelos algarismos 1 e 0. Para economizar tempo e espaço, quem quiser saber mais pode clicar aqui para acessar uma abordagem mais detalhada, em linguagem simples e de fácil compreensão. E o resto fica para o próximo post. Até lá.