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terça-feira, 10 de setembro de 2019

SMARTPHONE — AINDA SOBRE A MEMÓRIA INTERNA


CORAGEM É A RESISTÊNCIA AO MEDO, O DOMÍNIO DO MEDO. A AUSÊNCIA DO MEDO SE CHAMA IRRESPONSABILIDADE.

Cartões de memória podem ser classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. Modelos identificados apenas como SD (sigla para Secure Digital) têm capacidades de até 4 GB e estão obsoletos. Os SDHC (Secure Digital High Capacity) vão de 4 GB a 32 GB e oferecem a melhor relação custo-benefício. Os SDXC(Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e custam bem mais caro, e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity) podem chegar inacreditáveis 128 TB — existem modelos com capacidades ainda maiores, mas a preços que você provavelmente não vai querer pagar, sem mencionar que, devido a limitações de hardware, eles dificilmente funcionariam no seu smartphone. 

Para além da capacidade, importa — e muito — a velocidade (ou taxa de transferência de dados), que varia conforma a "classe" do cartão. Esse parâmetro é ainda mais importante para quem filma com o smartphone, já que um cartão “lento” pode congelar a gravação após alguns segundos isso se o aplicativo não fechar repentinamente ou se o sistema não travar completamente, inutilizando tudo que foi gravado até aquele momento.

Como vimos no post anterior, os SD Cards disponíveis em lojas de suprimento parar celulares e grandes magazines são de duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira armazena 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB 2T B (embora seja praticamente impossível modelos com mais de 128 GB no mercado formal).

classe define a velocidade de transferência  quanto maior ela for, mais veloz será a memória. Note que esse parâmetro expressa a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam entre 60 MB/s e 95 MB/s.

ObservaçãoEssas informações costumam ser impressas no próprio cartão, que, em alguns casos, trazem também um “x” (como nos antigos CDs). Cada “x” corresponde a 150 KB/s; portanto, um cartão com taxa de 633x, por exemplo, é capaz de transferir aproximadamente 100 MB/s. Se você tiver um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora esse formato está obsoleto e, além da péssima performance, não armazena mais que 2 GB de dados.

Depois de instalar o cartãozinho, veja se é possível configurá-lo para "expandir" a memória interna (dependendo da versão do Android, só fazendo "root" no aparelho; para sabe mais, reveja a sequência de três postagens iniciada por esta aqui) ou apenas defini-lo como destino padrão para salvar fotos, vídeos, músicas, mensagens de WhatsApp etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.

Mesmo com smartphones de 32 GB ou 64 GB de memória interna, alguns usuários tendem a ficar rapidamente sem espaço, e modelos de 128 GB e 256 GB custam os olhos da cara. Diante do exposto nos capítulos anteriores, a melhor relação custo x benefício está num aparelho Android de 16 GB ou 32 GB combinado com um SD Card de 64 GB.

Cartões de 128 GB — capazes de armazenar até 16 horas de vídeos em Full HD, 7.500 músicas, 3.200 fotos e mais de 125 aplicativos — são caros e difíceis de encontrar, e, volto a frisar, podem não funcionar no seu aparelho (consulte o manual do proprietário para saber até onde é possível ir). Às vezes eles até funcionam, mas o mais provável é que não sejam reconhecidos ou apresentem erros de leitura e gravação.

Nenhum iPhone suporta cartão, da mesma forma que modelos top de linha da Samsung e da Motorola. Portanto, se você não abre mão da excelência e do status associados à marca da maçã e não tem cacife para bancar um iPhone XS MAX de 512 GB, por exemplo, terá de recorrer à nuvem ou transferir para o computador de casa tudo que não for absolutamente necessário manter na memória interna do telefone.

O resto fica para o próximo capítulo.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

SOBRE SMARTPHONES, MEMÓRIA INTERNA E CARTÕES SD — FINAL


NÃO HÁ FLORESTA. SÓ ARVORES.

Conforme vimos nos capítulos anteriores, smartphones de fabricação recente, com exceção do iPhone e de alguns modelos Android de topo de linha, possuem slot para cartão de memória e suportam versões de até 64 GB, que são fáceis de encontrar e têm preços palatáveis — mesmo as de classe 10 (detalhes no post anterior). Assim, quem não pode ou não quer gastar uma pequena fortuna num aparelho com 128 GB (ou mais) consegue se virar bem com um modelo de 16/32 GB e um micro SD de 32/64 GB de classe 6 ou superior. 

O pulo do gato é fundir o espaço do cartão com o da memória interna, de modo que sistema “enxergue” tudo como uma coisa só. Mas note que isso só se tornou possível no Android a partir da versão Marshmallow — a não ser que o aparelho seja “rooteado” (o root dá o usuário privilégios administrativos e acesso a recursos avançados do sistema; para mais detalhes, acesse a sequência iniciada por esta postagem). Mas mesmo alguns alguns smartphones com Android 6 ou posterior dificultam essa configuração, obrigando o usuário a se valer do cartão apenas para armazenar músicas, fotos, vídeos e outros arquivos volumosos e, eventualmente, transferi-los para o computador, tablet ou outro aparelho com suporte a essa tecnologia. 

Observação: Há dezenas de tutoriais na Web que ensinam a burlar essa restrição sem rootear o aparelho. Basicamente, você precisa habilitar as opções do desenvolvedor e a depuração USB no smartphone, conectá-lo a um PC com Windows (no qual devem ser instalados o Android SDK e o Fastboot) e percorrer uma via crucis que pode ou não levar até o destino desejado. 

Não sendo esse o caso do seu smartphone, para fundir os espaços você precisa apenas inserir o micro SD no slot correspondente (siga as instruções do fabricante), tocar no ícone da engrenagem para abrir o menu de Configurações do Android, acessar a seção Armazenamento, selecionar o Micro SD, tocar nos três pontinhos à direita da barra de título da janela e, em Configurações de Armazenamento, escolher Formatar com interno > Limpar e Formatar. Concluído esse processo, você pode mover os arquivos da memória interna para o cartão (embora também possa fazê-lo posteriormente, ou mesmo não fazer, porque não se trata de um procedimento obrigatório). Ao final, clique em Concluído e confira o resultado.

Se quiser voltar a usar o cartão como dispositivo de armazenamento removível, basta refazer os passos acima e selecionar a opção Formatar como portátil.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA DO iPHONE (FINAL)

MUITAS VEZES, AS PESSOAS NÃO SABEM O QUE QUEREM ATÉ QUE ALGUÉM LHES MOSTRE.

Quando seu iPhone exibe a mensagem de que o armazenamento interno está quase cheio, você se apressa a desinstalar aplicativos, apagar fotos e recorrer ao iCloud. Esses paliativos são válidos, naturalmente, já que comprar um aparelho com 256 GB de memória interna ou substituir o chip de memória do seu por outro de maior capacidade envolve gastos expressivos e riscos desnecessários (mais detalhes na postagem anterior).

Então, além das providências já sugeridas, com destaque para a reconfiguração do arquivamento de mensagens para o prazo de 30 dias — por padrão, elas são guardadas indefinidamente, mas será que você precisa de uma mensagem que recebeu 15 meses atrás? —, confira alguns truques que podem dar sobrevida ao seu telefoninho e, de quebra, permitir que você continue atualizando o sistema operacional e os aplicativos (o que é fundamental do ponto de vista da segurança).

Fotos em duplicata (ou triplicata) ocupam um bocado de espaço. E se você usa o modo HDR da câmera, ou Instagram, já deve ter reparado que o telefone salva automaticamente duas fotos: a versão HDR (grande alcance dinâmico) e a versão normal (ou, no caso do Instagram, a versão editada e filtrada e a versão normal). Para evitar que isso continue a ocorrer, abra o menu de configurações, procure por Fotos e Câmera e, na opção HDR desative a opção Manter foto normal. No Instagram, acesse seu perfil no aplicativo, toque no ícone da engrenagem, role a tela para baixo e desmarque a opção Salvar fotos originais.

Compartilhar fotos entre vários dispositivos também desperdiça espaço — embora não tanto quanto as fotos originais, porque, segundo a Apple, elas são carregadas em uma “resolução otimizada”. Para evitar, torne a acessar o menu Fotos e Câmera e desative a opção Meu compartilhamento.

O histórico de sites por onde você navegou é armazenado, mas esses dados nem sempre são necessários, sobretudo quando a memória interna está “por um fio”. Acesse Ajustes e, em Safari, toque em Limpar histórico e dados dos sites.

Álbuns de música que você mantém no modo offline também ocupam um bocado de espaço. Se você usa o Apple Music, toque em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciar armazenamento, localize o Apple Music e delete as músicas que você ouve pouco ou não ouve (nos demais serviços de streaming, como o Spotify ou o Deezer, é preciso acessar o aplicativo e desativar o modo offline de cada playlist ou música).

O mesmo vale para Podcasts, que você pode apagar tocando em Ajustes > Geral > Armazenamento e iCloud > Gerenciamento e armazenamento, localizando Podcasts e deletando os arquivos. O Safari também salva páginas para acesso no modo offline. Siga os passos anteriores, localize o navegador, toque em Editar e exclua a opção Lista de Leitura Off-line.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

iPHONE — COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA (PARTE 3)


A VERDADE É FILHA DO TEMPO, E NÃO DA AUTORIDADE.

Ao contrário da maioria dos smartphones Android, o iPhone não suporta o uso de cartão de memória, e como o uso de câmeras e do crescente leque de aplicativos aumenta consumo de espaço, donos de iPhones 16 GB não tardam a receber mensagens “de armazenamento quase cheio”.

Para não amargar queda no desempenho e poder continuar atualizando o sistema e os apps, a solução ideal seria trocar o aparelho por outro com maior capacidade, mas com a crise que está aí poucos podem gastar quase R$ 8 mil num iPhone X 256 GB

Uma alternativa mais em conta seria substituir o chip de memória original por outro de maior capacidade, mas isso não só demanda know-how e ferramental especializado, como requer a clonagem do número de série do chip de memória NAND Flash, já que a Apple trabalha com um software capaz de detectar se o hardware é “legítimo”. O que fazer, então?

A resposta está nas próximas linhas, tenha em mente que não se trata de uma solução, e sim de um simples paliativo. Confira.

Comece desinstalando os apps que você não usa ou usa pouco. Se seu sistema operacional estiver atualizado, basta você tocar em Ajustes, selecionar a opção Geral > Armazenamento do iPhone para visualizar detalhes sobre o consumo de espaço e identificar os apps mais “gulosos”. Feito isso, é só selecionar os que você quer remover e tocar na opção Apagar App — isso irá liberar o espaço usado por eles, mas os dados permanecerão salvos e serão restaurados quando e se os apps forem reinstalados (alguns programas nativos da própria Apple oferecem opções mais detalhadas, como é o caso do navegador Safari, que permite apagar de forma simples os dados de navegação).

Também é possível liberar espaço apagando as mensagens mais antigas, tanto enviadas quanto recebidas. Para isso, toque em Ajustes, procure o item Mensagens, selecione a opção Manter Mensagens e configure o sistema para apagar automaticamente as mensagens enviadas e recebidas (a cada 30 dias, um ano ou para sempre). Aliás, na tela configurações do iPhone existe um item que serve para otimizar fotos e vídeos salvos no aparelho. Quando ele está ativado, o sistema substitui automaticamente esses arquivos por versões de tamanho menor sempre que detectar falta de espaço na memória interna (para habilitá-lo, selecione Ajustes > Fotos > Otimizar no iPhone).

Salvar os arquivos mais volumosos na nuvem também é uma opção, mas só o faça se a dependência total de conexão com internet não for um problema para você (toque em Ajustes > Fotos e habilite o item Fototeca do iCloud — o recurso permite visualizar todo o conteúdo usando qualquer dispositivo da Apple). Alternativamente, baixe o Google Fotos e envie suas fotos para lá; adicionalmente, evite o acúmulo de arquivos recebidos pelo WhatsApp fazendo uma faxina semanal).

Continuamos na próxima postagem.

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terça-feira, 4 de setembro de 2018

SMARTPHONES — COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA (PARTE 2)

NÃO HÁ MENTIRA PIOR DO QUE UMA VERDADE MAL COMPREENDIDA POR AQUELES QUE A OUVEM.

Vimos que um SD Card de 64 GB custa relativamente barato e não só amplia a memória interna dos smartphones Android (nem todos, infelizmente) como facilita a transferência dos dados (o que é especialmente útil quando você troca de aparelho) e preserva suas fotos, mensagens e demais arquivos “pessoais” caso seja preciso reverter o telefone às configurações originais. Vimos também que o tamanho da memória interna é diretamente proporcional ao preço do smartphone, que modelos mais baratos trazem 8 ou 16 gigabytes, que parte desse espaço é alocado pelo sistema e apps pré-instalados e que o restante se esgota rapidamente, conforme você acumula músicas, fotos, vídeos, mensagens etc.

Como os PCs convencionais, os smartphones carregam na RAM o sistema operacional, os aplicativos e demais arquivos em execução e usam a memória interna, que corresponde ao HD dos computadores convencionais, para armazenar de forma “persistente” ― não confundir com “permanente” ― o sistema e seus componentes, os apps instalados, a agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas musicais etc. O problema é que nem todos suportam cartões de memória e, entre os que suportam, nem todos “enxergam” o cartão como uma extensão da memória interna, a menos que você faça o “root” e altere o comportamento do sistema (mais detalhes na sequência iniciada por esta postagem).

Embora o ideal seja o cartão funcionar como uma extensão da memória interna, deixando todo o espaço livre à disposição do sistema e dos aplicativos, há casos em que ele é “enxergado” como uma unidade de armazenamento separada, para a qual você não consegue remanejar os arquivos livremente (sobretudo os aplicativos). No entanto, ainda que você não recorra ao root, o cartão irá liberar espaço na memória interna conforme você transferir para ele suas fotos, vídeos e que tais e configurar o sistema para utilizá-lo por padrão para salvar os arquivos que forem gerados a partir de então. 

Já os iPhones não suportam cartões de memória (a menos que você utilize um adaptador, como o que se vê na figura que ilustra esta postagem, mas isso já é outra conversa). Essa característica se deve a uma política da Apple que visa forçar os usuários a adquirirem os modelos mais caros, com até 256 GB de memória interna. Mesmo assim é possível abrir espaço na memória desses aparelhos, como veremos na próxima postagem.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA INTERNA DO SEU SMARTPHONE


MAIS PERIGOSAS QUE AS MENTIRA SÃO A MEIA VERDADE. E ÀS MEIAS-VERDADES SUCEDEM AS MENTIRAS COMO A ESCURIDÃO SUCEDE AO OCASO.

Smartphone não é bombril, mas tem 1001 utilidades. Talvez muita gente nem imagine, mas eles servem até de fazer ligações telefônicas, como os celulares de antigamente!

Brincadeira à parte, com o acesso à internet e as câmeras de alta resolução, a gama de recursos dos diligentes telefoninhos aumentou, mas a memória interna dos modelos mais baratos se tornou um problema. Os top de linha (de preços idem) costumam ser mais camaradas, mas os de entrada (leia-se “mais baratos”) oferecem algo entre 8 e 16 gigabytes — uma miséria, sobretudo porque parte desse espaço é ocupado pelos apps pré-carregados pelo fabricante. A boa notícia é que é possível ampliar a capacidade de armazenamento com um simples cartão de memória, mas a má notícia é quem nem todos os aparelhos suportam esses cartões.

Usar um SD Card é interessante por razões que vão além da pura e simples expansão da memória interna. O investimento é baixo — um cartão de 64 GB custa entre 50 e 100 reais (pesquise, portanto) e a instalação costuma ser tão simples quanto a inserção do SIM-Card da operadora (consulte o manual do seu aparelho).

Se você salvar no cartão sua agenda de contatos, mensagens de WhatsApp, fotos, músicas, vídeos e assemelhados, o sistema operacional e os apps ganharão novo fôlego. Além disso, será muito mais fácil transferir seu acervo para o modelo novinho em folha — que mais dia, menos dia substituirá seu aparelho smartphone velho de guerra. 

Mas nem tudo são flores nesse jardim, como veremos na postagem de amanhã.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SMARTPHONE COM SISTEMA ANDROID — FALSAS MENSAGENS DE MEMÓRIA INSUFICIENTE QUANDO SE TENTA BAIXAR UM APP DO PLAY STORE

CABE A VOCÊ FAZER COM QUE SUA VIDA SEJA MAIS QUE UMA LONGA JORNADA DO BERÇO À COVA.

Os smartphones “de grife” ficaram ainda mais caros com a disparada do dólar: o cobiçado iPhone 6 Plus, por exemplo, na versão top de linha e com capinha de couro ou silicone, custa mais de R$ 5000. Claro que dá para economizar uma grana preta optando pelo modelo de entrada, mais aí você terá de se contentar com apenas 12 GB de memória interna (a quantidade nominal é 16 GB; a diferença a fica por conta do espaço ocupado pelo sistema operacional e aplicativos pré-instalados de fábrica). E como os produtos da Apple não suportam cartões de memória, logo faltará espaço para você salvar fotos, clipes de vídeo, músicas, emails, etc. — a não ser, é claro, que apague parte do conteúdo armazenado no telefoninho.

É fato que existe vida inteligente fora do “Planeta da Maçã”, onde aparelhos de marcas conceituados e recursos bastante satisfatórios podem ser encontrados por menos de mil reais. No entanto, a maioria deles vem com pouca memória interna, e parte dela é igualmente alocada pelo software instalado pelo fabricante.

O lado bom da história é que quase sempre se pode ampliar esse espaço com um SD Card (solução não só prática como barata; por um modelo de 32 GB da marca Sandisk, por exemplo, você paga cerca de R$50). O lado ruim é que, dependendo do aparelho e da versão do Android, o espaço adicionado nem sempre se “funde” ao da memória nativa, e pode não ser possível transferir os aplicativos para o cartão ou defini-lo como destino padrão para novos arquivos, a menos, naturalmente, que você “rooteie” o aparelho.

Observação: A Web está coalhada de tutoriais — inclusive em vídeo — que mostram como rootear smartphones. O procedimento consiste geralmente em baixar e instalar no PC os drivers do aparelho e o aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e modelo do seu telefone e respectiva versão do sistema) e, ao final, conectar o telefoninho ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.  

Falando em Android, talvez você já tenha se deparado com avisos de espaço insuficiente quando foi baixar um aplicativo do Google Play Store, e aí conferiu as configurações do aparelho e viu que havia espaço de sobra. Felizmente, esse é um bug fácil de corrigir. Veja como:

— Primeiramente, baixe no seu computador o arquivo .apk do CCleaner — faça-o a partir deste link (clique em “baixar grátis” e siga as instruções), pois, embora o CCleaner esteja disponível na Play Store, o bug em questão não o deixará fazer o download a partir do seu smartphone.

— Salve o arquivo na sua área de trabalho, conecte-o ao telefone ao computador através de um cabo USB, transfira o arquivo .apk para a memória do aparelho, abra o gerenciador de arquivos do telefone, abra o arquivo em questão, selecione a opção instalar.

— Caso seu telefone esteja configurado para impedir a instalação de aplicativos que não sejam da Play Store (por questões de segurança), acesse o menu “Configurações”, habilite a opção “Fontes desconhecidas” e confirme a ação em “OK”. Volte ao seu gerenciador de arquivos, clique sobre o .apk do CCleaner e então clique em “Instalar” novamente.

— Desça a página até o final e toque em “Instalar”. Ao final, selecione “Abrir” e, já na tela do CCleaner, em “Analisar”. Marque todas as caixas de verificação e toque em “Limpar”.

Se nem assim funcionar, verifique se a memória do aparelho não está mesmo cheia. Se não estiver, bem, aí é melhor procurar ajuda especializada.

Boa sorte.