terça-feira, 4 de setembro de 2018

SMARTPHONES — COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA (PARTE 2)

NÃO HÁ MENTIRA PIOR DO QUE UMA VERDADE MAL COMPREENDIDA POR AQUELES QUE A OUVEM.

Vimos que um SD Card de 64 GB custa relativamente barato e não só amplia a memória interna dos smartphones Android (nem todos, infelizmente) como facilita a transferência dos dados (o que é especialmente útil quando você troca de aparelho) e preserva suas fotos, mensagens e demais arquivos “pessoais” caso seja preciso reverter o telefone às configurações originais. Vimos também que o tamanho da memória interna é diretamente proporcional ao preço do smartphone, que modelos mais baratos trazem 8 ou 16 gigabytes, que parte desse espaço é alocado pelo sistema e apps pré-instalados e que o restante se esgota rapidamente, conforme você acumula músicas, fotos, vídeos, mensagens etc.

Como os PCs convencionais, os smartphones carregam na RAM o sistema operacional, os aplicativos e demais arquivos em execução e usam a memória interna, que corresponde ao HD dos computadores convencionais, para armazenar de forma “persistente” ― não confundir com “permanente” ― o sistema e seus componentes, os apps instalados, a agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas musicais etc. O problema é que nem todos suportam cartões de memória e, entre os que suportam, nem todos “enxergam” o cartão como uma extensão da memória interna, a menos que você faça o “root” e altere o comportamento do sistema (mais detalhes na sequência iniciada por esta postagem).

Embora o ideal seja o cartão funcionar como uma extensão da memória interna, deixando todo o espaço livre à disposição do sistema e dos aplicativos, há casos em que ele é “enxergado” como uma unidade de armazenamento separada, para a qual você não consegue remanejar os arquivos livremente (sobretudo os aplicativos). No entanto, ainda que você não recorra ao root, o cartão irá liberar espaço na memória interna conforme você transferir para ele suas fotos, vídeos e que tais e configurar o sistema para utilizá-lo por padrão para salvar os arquivos que forem gerados a partir de então. 

Já os iPhones não suportam cartões de memória (a menos que você utilize um adaptador, como o que se vê na figura que ilustra esta postagem, mas isso já é outra conversa). Essa característica se deve a uma política da Apple que visa forçar os usuários a adquirirem os modelos mais caros, com até 256 GB de memória interna. Mesmo assim é possível abrir espaço na memória desses aparelhos, como veremos na próxima postagem.

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