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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

PENDRIVE LOTADO - COMO RESOLVER SEM DELETAR ARQUIVOS


NÃO É POSSÍVEL DEMOVER O FANÁTICO DE SUAS CRENÇAS, POIS ELE  ACREDITA NO QUE ACREDITA SIMPLESMENTE PORQUE PRECISA ACREDITAR.

Na pré-história da computação pessoal os PCs não dispunham de disco rígido; os programas eram carregados a partir de fitas magnéticas e, mais adiante, de floppy disks (ou disquetes), que reinaram por décadas como solução primária para armazenamento externo e transporte de dados. No entanto, devido à capacidade medíocre e tendência de embolorar e desmagnetizar com facilidade, os disquinhos flexíveis foram substituídos pela mídia óptica (CD e DVD), que, por sua vez, foi substituída pelo pendrive, o famoso chaveirinho de memória.  

A popularização do pendrive se deveu em grande medida ao padrão USB (sigla em inglês para UNIVERSAL SERIAL BUS), que conquistou o mercado por permitir a conexão “a quente” e desobrigar os usuários de configurar manualmente os canais IRQ e DMA  o que não raro resultava em incompatibilidades difíceis de solucionar. Isso sem mencionar que, além de detectar automaticamente os periféricos, as controladoras USB fornecem a energia necessária ao funcionamento da maioria dos periféricos a elas conectados (dependendo de quanto o dispositivo consome, pode ser necessária uma fonte de alimentação externa, mas isso é outra conversa).

Praticamente todas as placas-mãe fabricadas lá pela virada século já integravam pelo menos duas portas USB 1.1, mas a taxa de transferência (entre 1,5 e 12 Mbps) logo se revelou insuficiente para a conexão de múltiplos periféricos (em tese, cada porta USB suporta até 127 dispositivos, lembrando sempre que a velocidade é compartilhada). Esse problema foi minimizado com o padrão USB 2.0, totalmente compatível com a versão anterior, mas com taxa de transferência máxima de até 480 Mbps, e, mais adiante, com a versão 3.0, cuja principal diferença em relação à anterior é a função full-duplex, ou seja, o modo de transmitir e receber dados de maneira simultânea. Enquanto o USB 2.0 permite apenas enviar ou receber dados, a versão 3.0 é uma via de mão dupla, além de fornecer taxas de transferência ultrarrápidas (de até 10 Gb/s), consumir menos energia e ser eletricamente mais eficiente que suas predecessoras.

Entre muitas vantagens em relação às tecnologias anteriores de armazenamento externo e transporte de dados, os pendrives se destacam pelo tamanho reduzido (que facilita o transporte) e pelo número de ciclos de gravação/regravação que eles suportam (até 100 mil, dependendo da tecnologia da memória flash utilizada). Não só por isso, mas também por conta disso, os CD-Players automotivos, que desbancaram os jurássicos toca-fitas das décadas de 70 e 80 acabaram eles próprios condenados ao ostracismo pelos diligentes “chaveirinhos de memória", já que a maioria dos veículos de fabricação recente disponibiliza pelo menos uma portinha USB.

Como costuma acontecer no âmbito da evolução tecnológica, novidades lançadas a preços exorbitantes se tornam palatáveis à medida que ganham espaço no mercado, pois o aumento da produção tende a baratear o produto, contribuindo para impulsionar ainda mais as vendas, num círculo virtuoso que todos conhecemos muito bem. Hoje em dia, um pendrive da Sandisk — uma das marcas mais populares — de 16 GB custa tanto quanto um maço de cigarros e modelos com o quíntuplo desse espaço, menos que uma pizza.

Claro que há opções cuja capacidade varia de centenas de gigabytes a mais de 1 TB, mas a um preço que você certamente não vai querer pagar.  Assim, se um belo dia você arrastar um arquivo do PC para seu pendrive e descobrir que o espaço livre se esgotou, a solução mais lógica será ir até a papelaria ou ao supermercado e comprar outro dispositivo — ou então apagar (ou enviar para a nuvem) parte do conteúdo armazenado no componente. Mas há uma alternativa simples que lhe permite salvar ainda mais arquivos sem deletar o que quer que seja. E é isso que veremos na próxima postagem.  

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

COMO GANHAR ESPAÇO NA MEMÓRIA INTERNA DO SEU SMARTPHONE


MAIS PERIGOSAS QUE AS MENTIRA SÃO A MEIA VERDADE. E ÀS MEIAS-VERDADES SUCEDEM AS MENTIRAS COMO A ESCURIDÃO SUCEDE AO OCASO.

Smartphone não é bombril, mas tem 1001 utilidades. Talvez muita gente nem imagine, mas eles servem até de fazer ligações telefônicas, como os celulares de antigamente!

Brincadeira à parte, com o acesso à internet e as câmeras de alta resolução, a gama de recursos dos diligentes telefoninhos aumentou, mas a memória interna dos modelos mais baratos se tornou um problema. Os top de linha (de preços idem) costumam ser mais camaradas, mas os de entrada (leia-se “mais baratos”) oferecem algo entre 8 e 16 gigabytes — uma miséria, sobretudo porque parte desse espaço é ocupado pelos apps pré-carregados pelo fabricante. A boa notícia é que é possível ampliar a capacidade de armazenamento com um simples cartão de memória, mas a má notícia é quem nem todos os aparelhos suportam esses cartões.

Usar um SD Card é interessante por razões que vão além da pura e simples expansão da memória interna. O investimento é baixo — um cartão de 64 GB custa entre 50 e 100 reais (pesquise, portanto) e a instalação costuma ser tão simples quanto a inserção do SIM-Card da operadora (consulte o manual do seu aparelho).

Se você salvar no cartão sua agenda de contatos, mensagens de WhatsApp, fotos, músicas, vídeos e assemelhados, o sistema operacional e os apps ganharão novo fôlego. Além disso, será muito mais fácil transferir seu acervo para o modelo novinho em folha — que mais dia, menos dia substituirá seu aparelho smartphone velho de guerra. 

Mas nem tudo são flores nesse jardim, como veremos na postagem de amanhã.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

AINDA SOBRE A PASTA WINDOWS.OLD

AS GRANDES CONVIVÊNCIAS ESTÃO A UM MILÍMETRO DO TÉDIO.

Por mais “espaçosos” que sejam os HDDs atuais, pouco mais de 30 horas de vídeo em alta resolução ocupam cerca de 1 TB  de espaço, de modo que, se você gostou da ideia de baixar filmes e seriados da Netflix para assistir offline (recurso disponível desde novembro do ano passado) e não dispõe de um drive externo ou pendrive de alta capacidade (a Kingston acabou de lançar um modelo de 2 TB, que ainda não tem preço definido, mas dificilmente custará menos que o de 1 TB, que sai por US$ 1,5 mil), é bom pôr as barbichas de molho.

Como eu disse na primeira parte desta matéria, o Windows também contribui ― e de diversas maneiras ― para lotar seu HDD. Por isso, vale a pena limitar o espaço destinado à Lixeira do sistema e aos pontos de restauração ― quanto a estes últimos, convém excluir regulamente os backups mais antigos, conforme também foi explicado no capítulo anterior.

Outra maneira de recuperar dezenas (ou até centenas) de Gigabytes é remover a pasta Windows.old, que, como eu também já disse, é criada automaticamente quando você instala uma nova versão do sistema “por cima” da anterior (ou seja, sem formatar o HDD). Isso permite reverter o computador ao status quo ante caso o update seja mal sucedido ou, por qualquer motivo, não o satisfaça plenamente. Só que essa pasta pode facilmente ocupar dezenas de Gigabytes, e não faz sentido mantê-la quando não se tem planos de desfazer a atualização ― como no caso do update do Windows 7/8 para o 10 ou do próprio Windows 10 da versão 1511 para a 1607 (update de aniversário).

Observação: Dezenas de Gigabytes podem não parecer grande coisa quando se tem um disco rígido eletromecânico de 1 TB, mas a história é outra no caso de um drive de estado sólido (SSD), que, devido ao alto custo da memória flash, costuma disponibilizar bem menos espaço.

Por conter arquivos temporários, a pasta Windows.old tende a desaparecer sozinha (30 dias depois da atualização, que corresponde ao prazo concedido pela Microsoft para o usuário “arrependido” desfazer o update). Se isso não acontecer ou você quiser se livrar dela antes (caso tenha pouco espaço livre no HD), não adianta localizá-la no Explorer, selecioná-la e pressionar o botão Delete. O certo a fazer é usar o utilitário de Limpeza do Disco, que você acessa abrindo a pasta Computador, dando um clique direito na sua unidade de sistema (partição onde o Windows está instalado, que geralmente é a C:), clicando em Propriedades e em Limpeza de Disco.

Na janelinha que é exibida depois que o sistema calcula a quantidade de espaço que pode ser recuperada, você deve clicar em Limpar Arquivos do Sistema, aguardar o novo cálculo, marcar a opção “Instalações anteriores do Windows” e confirmar em OK. Em seguida, na nova janela, clique em Excluir arquivos e aguarde a conclusão do processo (caso novas solicitações apareçam, clique nelas para prosseguir). 

Se você seguir os passos sugeridos e utilitário de Limpeza do Disco não listar a pasta em questão, experimente recorrer ao CCleaner (clique aqui para saber mais sobre essa excelente suíte de manutenção). Abra o programa, clique em Limpeza > Windows e, no campo Avançado, marque a opção Instalação Antiga do Windows e pressione o botão Analisar. Concluída a análise, você verá o item Instalação antiga do Windows, seguido do tamanho da pasta e da quantidade de arquivos. Clique em Executar Limpeza e aguarde a conclusão do processo.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.


SUS? QUE SUS, CARA PÁLIDA?

Quando ainda era presidente da Banânia, Lula chegou ao absurdo de dizer que tencionava aconselhar Obama a usar o SUS ― segundo o bode vermelho, a quintessência das maravilhas ― como modelo de sistema de saúde (se você não acredita, chique aqui para ouvir a fanfarronice da boca do próprio petralha).

Para quem conhece o SUS, essa gabolice cheira a porre, mas, convenhamos: vindo de um populista megalomaníaco, ególatra e parlapatão, não chega a surpreender. Como tampouco surpreende o fato de que, diante de qualquer dor de barriga, o molusco abjeto corre para o Hospital Sírio Libanês, que é um dos mais caros do país. Afinal, mesmo que ele tenha enchido as burras com palestras pagas por empreiteiras esmerdadas até os beiços no esquema do petrolão, quem banca essa mordomia é o povo (tanto Lula quanto FHC, Collor, Sarney e, mais recentemente, Dilma, fazem jus a uma série de vantagens e mordomias que custam ao contribuinte uma pequena fortuna).

Enfim, na semana passada, por conta de alterações na fala e fortes tonturas, a mulher de Lula foi levada ao SUS, digo, ao Hospital Sírio Libanês, onde foi internada e colocada em coma induzido (se dependesse mesmo do SUS, de duas uma: ou ela ainda estaria esperando atendimento, ou já teria sido sepultada). De acordo com o boletim médico divulgado no início da tarde deste domingo, o quadro é grave, mas a paciente se mantém estável. Roberto Kalil Filho, médico chefe da junta que atende a molusca, explicou que, no caso de um AVC hemorrágico, a atividade cerebral só atinge o pico depois de no mínimo três dias, e só então é possível avaliar melhor as regiões do cérebro afetadas pelo sangramento. Disse ainda o doutor que a paciente já tinha um aneurisma (em linguagem leiga, uma veia cerebral propensa à dilatação e passível de se romper), que havia sido diagnosticado dez anos atrás, mas cujos riscos não justificavam uma intervenção cirúrgica.

Marisa Letícia tem 66 anos, é hipertensa e fumante contumaz, está casada com Lula há 43 anos, é ré em duas ações penais na Lava-Jato (envolvendo o triplex do Guarujá e uma cobertura em São Bernardo) e investigada no inquérito que apura a responsabilidade por obras feitas no famoso sítio Santa Bárbara, em Atibaia (que o clã dos Lula da Silva insiste em afirmar que não pertence ao ex-presidente). Dependendo da evolução do quadro, talvez em breve ela já não precise mais temer a justiça terrena. Quanto à divina, isso vai das convicções de cada um.

ADITAMENTO IMPORTANTE:

CARMEN LUCIA HOMOLOGA DELAÇÃO DA ODEBRECHT

OS JUÍZES AUXILIARES DA EQUIPE DO FINADO TEORI ZAVASCKI ENCERRARAM NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA AS AUDIÊNCIAS COM OS DELATORES DA ODEBRECHT, E A PRESIDENTE DO SUPREMO ― E PLANTONISTA NA CORTE DURANTE O RECESSO DO JUDICIÁRIO ― HOMOLOGOU-AS NESTA MANHÃ (TODAS AS 77 DELAÇÕES, E NÃO APENAS A DE MARCELO ODEBRECHT, COMO CHEGOU A SER COGITADO).

RESTA AGORA DEFINIR A QUESTÃO DA RELATORIA DOS PROCESSOS DA LAVA-JATO, MAS CADA COISA A SEU TEMPO. TUDO INDICA QUE A ESCOLHA DO NOVO RELATOR SERÁ MESMO REALIZADA POR SORTEIO ELETRÔNICO, MAS O REGIMENTO NÃO DEIXA CLARO SE ENTRE TODOS OS MINISTROS DO STF (COM EXCEÇÃO DA PRESIDENTE) OU SOMENTE OS MEMBROS DA SEGUNDA TURMA, DA QUAL ZAVASCKI, FAZIA PARTE. 

OUTRA POSSIBILIDADE SERIA MOVER UM INTEGRANTE DA PRIMEIRA TURMA (EDSON FACHIN OU LUIZ ROBERTO BARROSO) PARA A VAGA DE ZAVASCKI NA SEGUNDA, E ENCARREGÁ-LO DA RELATORIA DA LAVA-JATO. 

DE MOMENTO, TODAVIA, DIZER MAIS DO QUE ISSO SERIA MERA ESPECULAÇÃO. VOLTO DEPOIS COM MAIS DETALHES SOBRE O ASSUNTO. 

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

FICOU SEM ESPAÇO NO HD APÓS MIGRAR PARA O WINDOWS 10? ENTÃO VEJA COMO PROCEDER

FALTA AO VIRTUOSO A FEÉRICA, A IRISADA, A MULTICOLORIDA VARIEDADE DO VIGARISTA.

Foi-se o tempo em que os PCs traziam HDs com poucas centenas de megabytes de espaço. Hoje em dia, qualquer máquina de configuração mediana ― ou mesmo de entrada de linha ― conta com pelo menos 500 GB (com a possível exceção das que integram SSDs, devido ao preço ainda elevado desse tipo de memória, mas isso já é outra história).

No entanto, sempre tem quem armazena arquivos multimídia volumosos (como filmes e clipes de vídeo, por exemplo), instala tudo quanto é freeware que encontra pela frente e guarda indefinidamente milhares de fotos e coleções de músicas com o propósito de um dia ― sabe lá Deus quando ― gravar tudo isso em CDs ou transferir para pendrives. Desse jeito, até o HD mais espaçoso pode ficar lotado rapidamente, com consequente prejuízo para o desempenho do sistema operacional e do computador como um todo.

No Windows 10, conferir a quantas anda o espaço disponível no HD é ainda mais fácil do que nas edições anteriores: basta abrir a pasta Computador e checar a barra correspondente ao ícone que representa a unidade na qual o Windows está instalado (geralmente C:). No entanto, eu recomendo dar um clique direito sobre a unidade em questão e selecionar Propriedades, pois, além de obter informações mais detalhadas, você pode aproveitar o embalo para executar a Limpeza de disco (conforme a gente já discutiu em outras oportunidades).

Vale frisar que suítes de manutenção como o Advanced System Care, o CCleaner, o Glary Utilities e tantas outras ― sobre as quais a gente também já falou em diversas oportunidades ― fazem um serviço mais elaborado ou, no mínimo, complementam a faxina feita pela ferramenta nativa do Windows (mais detalhes nesta postagem).

Lembro também que, caso essa faxina não resolva seu problema de espaço, convém você considerar a possibilidade de apagar pontos antigos de restauração do sistema, desinstalar aplicativos desnecessários e transferir arquivos volumosos (como os de multimídia e outros que foram mencionados linhas atrás) para mídias ópticas e/ou dispositivos de armazenamento removível.

Outra providência que resulta em economia de espaço é a exclusão de arquivos temporários. Para isso, na caixa de diálogo do menu Executar ― que você pode abrir pressionando ao mesmo tempo as teclas Windows e R ―, digite temp, dê Enter, selecione os arquivos listados e pressione a tecla Delete. Em seguida, no mesmo menu Executar, digite %temp% e repita o procedimento retro citado.

Há quem sugira ainda desativar a memória virtual (ou arquivo de paginação, como queira), mas eu não recomendo, a não ser que, em vez de um drive eletromecânico, seu PC seja equipado com SSD. No entanto, é consenso entre os especialistas sistemas com 8 GB ou mais de RAM ficam mais ágeis sem a memória virtual (para mais detalhes, reveja esta postagem). Então, se você acha mesmo que pode abrir mão desse recurso, veja como reconfigurá-lo no Windows 10:

― Dê um clique direito no logo do Windows que é exibido na extremidade esquerda da sua barra de tarefas (o mesmo em que você clica com o botão esquerdo para acessar o menu Iniciar).

― Clique então em Sistema e, na porção esquerda da tela que se abrirá em seguida, clique em Configurações avançadas do sistema.

― Selecione a guia Avançado e, no campo Desempenho, clique em Configurações... e novamente na guia Avançado.

― No campo Memória virtual da janelinha que se abrirá em seguida, clique em Alterar.

― Desmarque a caixinha ao lado de Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação, selecione (se necessário) o drive ou partição em que o Windows está instalado e marque a opção Sem arquivo de paginação.

Observação: Note que essa mesma janela permite definir manualmente o tamanho do arquivo de paginação. Para isso (embora essa questão fuja aos propósitos da postagem, já que o tema em pauta é a recuperação de espaço no HD), selecione a opção correspondente, preencha os campos Tamanho inicial e Tamanho máximo com o mesmo valor (que deve ficar entre uma vez e meia e três vezes a quantidade de memória RAM instalada no computador), confirme em OK e reinicialize o sistema.

A MORTE DE TEORI ZAVASCKI ― OUTRO “PAVOROSO ACIDENTE”?

Eram 5h da tarde quando a notícia caiu feito uma bomba ― ou feito o Beechcraft C90GT de prefixo PR-SOM, a bordo do qual se encontrava o ministro do STF Teori Zavascki e outras quatro pessoas, mas essa analogia me pareceu de mau gosto, de modo que resolvi ficar com a primeira.

Eu já havia encerrado o expediente quando soube do “pavoroso acidente” e resisti à tentação de postar algo no Blog e na comunidade de política devido à falta de informações confiáveis. Até aquele momento, sabia-se apenas que a aeronave ― que decolou por volta das 13h00 do Campo de Marte, na região central da capital paulista, e tinha como destino a cidade de Paraty, no litoral fluminense ― havia caído no mar, a 2 km do campo de pouso de destino (chamar aquilo de aeroporto é piada) e que Zavascki poderia ser um dos passageiros. Meia hora depois, todos os telejornais confirmavam que o ministro estava mesmo a bordo e que havia morrido no acidente, e, mais adiante, que havia cinco pessoas a bordo (e não quatro, como havia sido dito anteriormente), que nenhuma delas sobreviveu para contar a história e que as causas da tragédia podiam ser... qualquer coisa.

Teori era o relator dos processos da Lava-Jato no STF. A ele caberia homologar os acordos de 77 delatores da Odebrecht, que, até onde se sabe, envolvem cerca de 200 políticos de diversos partidos ― que poderão ter a carreira abreviada e até mesmo passar um tempo no complexo penitenciário de Pinhais, em Curitiba, caso as denúncias sejam confirmadas, os respectivos inquéritos, instaurados, e as ações, julgadas em desfavor dos réus. Só isso já dá e sobra para inúmeras teorias da conspiração ― que realmente vêm pipocando na Web. Pode ser que tudo não passe de uma lamentável coincidência, mas dizem que coincidências nada mais são do que Deus agindo nos bastidores ― no caso, por motivos óbvios, seria mais provável que o Diabo tivesse culpa no cartório.

Ainda não são conhecidas ― pelo menos até o momento em que estou rabiscando estas linhas ― as verdadeiras causas do acidente, e não vejo sentido em perder tempo com meras especulações. Melhor acompanhar o desenrolar das investigações para ver que bicho dá. Mesmo quanto ao futuro da Lava-Jato ― que a perda de Zavascki certamente atrapalha, ou pelo menos retarda, mas isso não significa que a Operação esteja comprometida. Ainda não se sabe quem será o novo relator, até porque fala-se em duas maneiras de escolhê-lo: na primeira, Temer aponta o substituto de Zavascki (que deve ser sabatinado pela CCJ do Senado e referendado pelo plenário da Casa), e ele herdará as ações que estavam sob os cuidados de seu antecessor. Na segunda, a ministra Carmem Lucia, atual presidente da Corte, sorteia o novo relator entre os 9 colegas remanescentes (o STF é composto por 11 magistrados, mas, nesse caso, a presidente não conta), embora alguns palpiteiros afirmem que esse sorteio deve envolver apenas os 4 componentes que restaram na Segunda Turma do Supremo, da qual TZ fazia parte (e que é presidida por Gilmar Mendes e conta com os ministros Celso de Mello, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski).

Já deu na mídia que o presidente Temer deve indicar para o posto seu ministro da justiça, o boquirroto dublê de Kinder ovo e Lex Luthor, que atende por Alexandre de Moraes. Há quem sugira o nome de Sergio Moro, mas parece que essa ideia é defendida apenas pelos (muitos) admiradores do magistrado. Demais disso, é bom lembrar que se Moro ocupasse a vaga, estaria automaticamente impedido de julgar recursos de casos relativos às ações que ele próprio julgou em primeira instância.

A coisa toda ainda é muito recente. Não se sabe ao certo sequer onde o corpo de Zavascki será sepultado. Alguns dizem que será velado no STF e de lá enviado para Santa Catarina (o ministro nasceu naquele estado, no município de Faxinal dos Guedes), enquanto outros dizem que tanto o velório quanto o sepultamento serão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Voltarei com mais detalhes quando os tiver e achar que posso confiar nas informações.

E como a vida continua e hoje é sexta-feira:



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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SMARTPHONE COM SISTEMA ANDROID — FALSAS MENSAGENS DE MEMÓRIA INSUFICIENTE QUANDO SE TENTA BAIXAR UM APP DO PLAY STORE

CABE A VOCÊ FAZER COM QUE SUA VIDA SEJA MAIS QUE UMA LONGA JORNADA DO BERÇO À COVA.

Os smartphones “de grife” ficaram ainda mais caros com a disparada do dólar: o cobiçado iPhone 6 Plus, por exemplo, na versão top de linha e com capinha de couro ou silicone, custa mais de R$ 5000. Claro que dá para economizar uma grana preta optando pelo modelo de entrada, mais aí você terá de se contentar com apenas 12 GB de memória interna (a quantidade nominal é 16 GB; a diferença a fica por conta do espaço ocupado pelo sistema operacional e aplicativos pré-instalados de fábrica). E como os produtos da Apple não suportam cartões de memória, logo faltará espaço para você salvar fotos, clipes de vídeo, músicas, emails, etc. — a não ser, é claro, que apague parte do conteúdo armazenado no telefoninho.

É fato que existe vida inteligente fora do “Planeta da Maçã”, onde aparelhos de marcas conceituados e recursos bastante satisfatórios podem ser encontrados por menos de mil reais. No entanto, a maioria deles vem com pouca memória interna, e parte dela é igualmente alocada pelo software instalado pelo fabricante.

O lado bom da história é que quase sempre se pode ampliar esse espaço com um SD Card (solução não só prática como barata; por um modelo de 32 GB da marca Sandisk, por exemplo, você paga cerca de R$50). O lado ruim é que, dependendo do aparelho e da versão do Android, o espaço adicionado nem sempre se “funde” ao da memória nativa, e pode não ser possível transferir os aplicativos para o cartão ou defini-lo como destino padrão para novos arquivos, a menos, naturalmente, que você “rooteie” o aparelho.

Observação: A Web está coalhada de tutoriais — inclusive em vídeo — que mostram como rootear smartphones. O procedimento consiste geralmente em baixar e instalar no PC os drivers do aparelho e o aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e modelo do seu telefone e respectiva versão do sistema) e, ao final, conectar o telefoninho ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.  

Falando em Android, talvez você já tenha se deparado com avisos de espaço insuficiente quando foi baixar um aplicativo do Google Play Store, e aí conferiu as configurações do aparelho e viu que havia espaço de sobra. Felizmente, esse é um bug fácil de corrigir. Veja como:

— Primeiramente, baixe no seu computador o arquivo .apk do CCleaner — faça-o a partir deste link (clique em “baixar grátis” e siga as instruções), pois, embora o CCleaner esteja disponível na Play Store, o bug em questão não o deixará fazer o download a partir do seu smartphone.

— Salve o arquivo na sua área de trabalho, conecte-o ao telefone ao computador através de um cabo USB, transfira o arquivo .apk para a memória do aparelho, abra o gerenciador de arquivos do telefone, abra o arquivo em questão, selecione a opção instalar.

— Caso seu telefone esteja configurado para impedir a instalação de aplicativos que não sejam da Play Store (por questões de segurança), acesse o menu “Configurações”, habilite a opção “Fontes desconhecidas” e confirme a ação em “OK”. Volte ao seu gerenciador de arquivos, clique sobre o .apk do CCleaner e então clique em “Instalar” novamente.

— Desça a página até o final e toque em “Instalar”. Ao final, selecione “Abrir” e, já na tela do CCleaner, em “Analisar”. Marque todas as caixas de verificação e toque em “Limpar”.

Se nem assim funcionar, verifique se a memória do aparelho não está mesmo cheia. Se não estiver, bem, aí é melhor procurar ajuda especializada.

Boa sorte.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

AVG PC TUNEUP E LIMPEZA EM iPHONE, iPAD ou iPOD TOUCH

IF YOU RUN, THE BEAST CATCHES; IF YOU STAY, THE BEAST EATS!

A “turma da maçã” foi pioneira no uso da interface gráfica (tecnologia originalmente desenvolvida pela Xerox, que criou o primeiro software com janelas e caixas de seleção clicáveis e suporte ao mouse) e de drives de disquete e CD-ROM em seus computadores. Foi ela também quem “inventou moda” com o iPod, o iPhone e o iPad, dentre outras inovações sempre imitadas, mas nunca igualadas. Todavia, nada é perfeito nem mesmo Steve Jobs, que, se fosse, não teria batido a cacholeta , e a despeito da excelência de seus produtos a APPLE está longe de ser camarada em termos de preço, além de ser useira e vezeira em criar dificuldades para os usuários.

Observação: A Apple não é reconhecida por criar "do zero" as inovações tecnológicas, mas sim por observar atentamente as invenções mal-sucedidas e resolver seus problemas de forma elegante e funcional. Veja o caso dos microcomputadores, que, antes do Apple II, eram geringonças mal-ajambradas e difíceis de ser utilizadas por quem não fosse "do ramo". E o mesmo vale para iPod, iPhone, iPad e, mais recentemente, o Apple Watch, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Um bom exemplo é o armazenamento interno de seus smartphones. O iPhone 4, por exemplo, cujo preço sugerido é de R$ 1.099, traz módicos 8 MB de espaço. E, diferentemente de seus principais concorrentes, não oferece suporte para SD Cards. Tudo bem, dirá você, essa é uma versão antiga. Realmente, direi eu, mas não se iluda: as versões 5 e 6 continuam não suportando cartões de memória, e embora ofereçam mais espaço, mas cobra por ele a peso de ouro: para que você tenha uma ideia, o iPhone 6 Plus, que é a edição top de linha, custa R$ 3.899 com 16 GB, R$ 4.299 com 64 GB e R$ 4.699 com 128 GB (diante desse cenário, a versão mais cara é a mais indicada).

Passando agora ao mote desta postagem, quem dispõe do excelente AVG PC TUNEUP pode utilizá-lo também para recuperar espaço em seu iPhone ou iPad. Para tanto:

1.Abra o AVG PC TUNE UP (se você não criou um ícone na Área de Trabalho, clique em Iniciar > Todos os Programas > AVG PC TUNEUP 2015).
2.Clique na guia LIMPAR.
3.Conecte seu dispositivo Apple ao PC.
4.Clique em Limpar iPhone, iPad ou iPod touch > Verificar agora e analise os resultados.
5.Clique em Limpar agora e acompanhe as informações sobre a quantidade de espaço recuperado, que você poderá usar para armazenar fotos, vídeos, músicas ou aplicativos.

Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

QUARTA-FEIRA DE CINZAS, ARQUIVOS DUPLICADOS, TUNEUP DUPLICATE FINDER

OS ÚLTIMOS SERÃO OS... DESCLASSIFICADOS.

Depois de diversas postagens focando o HD e suas sutilezas, não custa lembrar que outra característica desse dispositivo é funcionar melhor quando mantido com pelos menos 15% de espaço livre (sem o que não é possível nem mesmo executar o Defrag, pois a ferramenta não terá como remontar os arquivos e realocá-los em clusters contíguos).
Se você tem um PC de fabricação recente, é provável que disponha de algo entre 500 GB e 1 TB de espaço, mas nem por isso deixe de reservar um final de semana do mês (ou a cada dois meses, conforme o uso da máquina) para deletar aplicativos inúteis ou que podem ser substituídos por serviços online (que, dentre outras vantagens, são mais seguros, dispensam instalação e não alteram o Registro do Windows).
Mas não é só. Arquivos de imagem, música e multimídia são vorazes consumidores de espaço, e como muitos usuários baixam tudo o que vêem pela frente e jamais apagam coisa alguma, a falta de espaço em disco é uma consequência natural. Isso sem mencionar os “clones” – arquivos duplicados criados por alguns programas e pelo próprio usuário.
A boa notícia é que essa faxina se tornará bem menos trabalhosa se você contar com o auxílio do TuneUp Utilities, da AVG. Basta abrir o aplicativo, clicar na aba LIMPAR > LOCALIZE E REMOVA ARQUIVOS DUPLICADOS, definir a unidade desejada e clicar em PROCURAR DUPLICATAS. Depois, é só aguardar a varredura, analisar os resultados e definir as cópias que deverão ser apagadas (sugiro selecionar todas e, na mensagem que será exibida, clicar em MANTER ORIGINAL).


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Passando de pato pra ganso, hoje é quarta-feira de Cinzas, dia que marca o fim do Reinado de Momo em 2015 e a partir de quando, segundo se costuma dizer, o ano começa de verdade no Brasil.

De minha parte, faço votos de que comece melhor do que começou o segundo mandato da nossa presidente, que anda meio “na encolha” depois de se dar conta da herança maldita que recebeu de si mesma, e pela qual tanto lutou (vale lembrar que na segunda metade do seu primeiro mandato ela “fez o diabo” para se manter no poder por mais quatro anos). Só que não basta ganhar eleições, é preciso saber para que ganhá-las, e, ao que parece, ela não sabe.

Em seu discurso de posse, desconexo como quase todos que proferiu nos últimos quatro anos, Dilma anunciou “ajustes” para uma economia que, segundo ela própria, estaria perfeitamente ajustada. Como na história do mentiroso que, de tanto mentir para os outros, acaba acreditando em suas próprias potocas, ela vê sua infausta gestão através de lentes cor-de-rosa, inobstante o crescimento pífio do nosso PIB e do déficit da balança comercial – problemas que ela atribui ao cenário internacional, esquecendo-se convenientemente de que a economia dos EUA (país que ela fez questão absoluta de hostilizar e cuja política econômica criticou duramente) ter crescido 5% somente no primeiro trimestre do ano passado. Outro exemplo dos desvairios de Dilma é atribuir a culpa pelo esquema de corrupção envolvendo a Petrobras a “inimigos externos”, e não à rapinagem que vem vitimando a estatal, com a cumplicidade dos governos petistas dos últimos 12 anos. Hello!!!


O que foi dito até aqui deixa patente que a “gerentona” não tem o menor respeito pelos eleitores que levaram a sério as promessas mirabolantes veiculadas a peso de ouro durante a campanha – dinheiro, aliás, cuja origem até hoje não ficou bem clara. E como na prática a teoria é outra, depois de selecionar uma horda de bangalafumengas para compor seu ministério – com raras e honrosas exceções, naturalmente –, Dilma vem fazendo exatamente aquilo que jurou solenemente que não iria fazer, num caso clássico de estelionato eleitoral.

Aqui cabe um parêntese: O número de ministros, que era de 24 nos tempos de FHC, cresceu para 39 (os EUA têm apenas 15) no atual governo. Com a criação dessas novas pastas – cuja finalidade precípua nunca foi outra que não comprar a fidelidade no Congresso de parlamentares da base de apoio – os custos subiram de R$ 74 bilhões para R$ 350 bilhões – segundo números divulgados em 2013 pelo Portal da Transparência e Ministério do Planejamento, somente os gastos com folha de

pagamento e encargos sociais dos 984.330 servidores ativos drenaram o erário em astronômicos R$ 192,8 bi. Fecha parêntese.

Sob a batuta de Levy, os juros subiram para 12,5% ao ano (foram três aumentos depois das eleições), e a população foi brindada com a elevação de impostos sobre combustíveis, do imposto de renda, das tarifas de serviços públicos, e por aí vai. Pode-se ponderar que essas medidas, ainda que impopulares e diametralmente opostas aos experimentos levados a efeito na gestão anterior, quando Mantega posava de Ministro da Fazenda e a própria Dilma chefiava a pasta, são necessárias para recuperar a confiança dos investidores internacionais e recolocar a país na rota do desenvolvimento – ao menos no médio prazo, pois no melhor dos cenários o PIB será negativo ainda em 2015. Só que, para a coisa funcionar, é preciso que governo não só ponha um fim na roubalheira, mas também contribua com sua parcela de sacrifícios reduzindo sensivelmente os gastos públicos (providências que até agora não passaram de promessa de palanque).

Como o exemplo vem de cima, apesar de terem começado seus mandatos prometendo austeridade e anunciando cortes de cargos, de secretarias e de despesas, 13 dos 27 governadores e respectivos secretários tiveram seus salários reajustados. O governador do Paraná, por exemplo, foi aumentado de R$ 29,4 mil para R$ 33,8 mil, e o salário dos secretários passou a R$ 23,6 mil (nada mau). E a exemplo do governo federal, lá também foram adotadas “medidas de austeridade” que incluem o aumento dos impostos pagos pela população. No caso do governador paulista, o aumento foi de módicos 4,7% (de R$ 20,6 para R$ 21,6), enquanto que, em contrapartida, chegou a quase 100% no Rio Grande do Norte (onde o governador passou de R$ 11 mil para R$ 29 mil, seu vice, de R$9 mil para R$ 17,5 mil, e os secretários, de R$ 8 mil para R$ 14 mil.

Pelo visto, “le Brésil n’est pas un pays serieux”, ou seja, “o Brasil não é um país sério” – em francês, pois essa frase é atribuída a Charles de Gaulle, embora o autor seja o diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, genro do presidente Artur Bernardes.


Bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 16 de julho de 2013

HD – ESPAÇO NUNCA É DEMAIS.

Já caí inúmeras vezes achando que não conseguiria me reerguer, e já me reergui inúmeras vezes achando que não iria mais cair.

O espaço disponibilizado pelos HDs da década de 80 ia de algumas dezenas a poucas centenas de Megabytes – o que era considerado compatível com as exigências dos softwares de então, já que o Windows 3.1, por exemplo, vinha numa caixinha com nove disquetes de 3½ polegadas e 1.44 MB de espaço cada.
Mais adiante, as mídias ópticas – desenvolvidas originalmente com vistas ao mercado fonográfico – se tornaram a solução ideal para abrigar arquivos de programas, pois eram mais resistentes, ofereciam muito mais espaço e não estavam sujeitas a problemas de desmagnetização e emboloramento.
Na virada do século, a maioria dos PCs de entrada de linha já integrava drives com capacidades entre 10 e 20 Gigabytes, mas os usuários queriam mais, e os fabricantes não se fizeram de rogados: atualmente, qualquer máquina de configuração chinfrim integra discos rígidos de centenas de Gigabytes – as mais parrudas chegam a 1 Terabyte (o que dá e sobra para armazenar 250 mil músicas em .MP3 ou 1 milhão de e-books), embora já existam modelos que ultrapassam a marca do Petabyte.
Quem tem um PC de fabricação relativamente recente dificilmente irá precisar de mais espaço do que a configuração padrão da máquina lhe proporciona – a menos, é claro, que não jogue nada fora, e, pior, armazene toneladas de games, filmes em alta resolução e faixas musicais em .MP3. Sendo o seu caso, a boa notícia é que drives internos de ½ TB podem ser encontrados por menos de R$ 150, e que instalá-los num PC velho de guerra é relativamente simples. Acompanhe:

·        Consulte o manual do PC e atente especialmente para a interface do HD, que provavelmente será SATA, embora máquinas mais antigas possam brindá-lo com o jurássico padrão ATA/IDE.

·        De posse do drive adequado, escolha um local tranqüilo (livre de crianças, animais de estimação, curiosos, palpiteiros), desligue o cabo de energia do No-Break ou Estabilizador de Tensão, desconecte todos os periféricos (monitor, teclado, mouse, caixas de som, etc.), acomode o gabinete sobre uma mesa ou bancada limpa (livre de objetos estranhos à montagem, tais como cinzeiros, copos, xícaras de café, etc.) e remova a tampa lateral.
 
·        Depois de descarregar a eletricidade estática, ajuste o jumpeamento do drive de maneira a não limitar seu desempenho (consulte o respectivo manual).

·        Introduza o novo componente na baia mais adequada, fixe-o com todos os parafusos (vibração excessiva não só resulta em barulho como também abrevia a vida útil do componente) e plugue os cabos (lógico e de energia, tanto no drive quanto na placa/chicote da fonte).
 
·        Feche o gabinete, reconecte os periféricos, religue o cabo de força, ligue o computador e acesse o CMOS Setup para conferir se o novo drive foi devidamente reconhecido.

Observação: HDs SATA dispensam configuração MASTER/SLAVE, conquanto exijam interfaces e cabos diferentes dos utilizados pelos modelos PATA, tanto para dados quanto para energia. Nessa tecnologia, cada interface controla um único disco, mas as placas-mãe geralmente oferecem de duas a quatro delas. Note que, embora seja tecnicamente possível, não é recomendável adaptar um drive SATA numa placa-mãe que ofereça suporte exclusivo ao padrão IDE/ATA.

Por último, mas nem por isso menos importante, vale lembrar que todo HD precisa ser inicializado (processo que envolve a criação e formatação das partições) para se tornar utilizável. No entanto, como esse procedimento já foi detalhado em outras oportunidades, não vou abusar da paciência dos leitores com informações redundantes (em sendo o caso, basta recorrer aos campos de busca do Blog).
Para outra explanação sobre esse assunto, não deixe de dar uma passada no Blog da minha amiga Andy e acessar a postagem http://infodicasandy.blogspot.com.br/2009/07/instalando-um-hd.html.

Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

HIBERNAÇÃO - Desativar para ganhar espaço


Quem nos lê habitualmente sabe que a Hibernação é um recurso que permite ganhar tempo na inicialização do Windows e, nos portáteis, aproveitar melhor a autonomia da bateria (para saber mais, clique aqui).
Diferentemente do que ocorre no stand by, que é mais adequado em situações nas quais o PC fica ocioso por pouco tempo, na hibernação o conteúdo da RAM é transferido para o disco rígido e a máquina, totalmente desligada (você pode até desconectá-la da tomada).
Na caixa Pesquisar do Menu Iniciar do Seven, digite energia e explore as opções que lhe serão oferecidas. Dentre outras coisas, você pode personalizar o funcionamento do botão de energia e do fechamento da tampa (no caso de note e netbooks), reajustar o tempo que o sistema deve aguardar antes de esmaecer ou desligar o vídeo e suspender o funcionamento do computador.
Vale lembrar que, para funcionar, a hibernação depende de um arquivo denominado Hyberfil.sys, que aloca um bocado de espaço do HD. Supondo que você não tencione utilizar o recurso em questão, pressione as teclas Windows+R, digite powercfg.exe –h off na caixa Executar, dê OK e reinicie o computador. Se, mais adiante, você mudar de idéia, repita os mesmos passos utilizando desta feita o comando powercfg /hibernate on.
 
Observação: No XP, abra o Painel de Controle, clique em Opções de Energia, desmarque (ou remarque, conforme o caso) a opção Ativar hibernação e reinicie o computador.

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 15 de maio de 2012

HD - Ganhando Espaço (conclusão)


Se os espaço remanescente no seu disco estiver “no grito”, recorra à Limpeza de Disco: no XP, selecione aba Mais Opções para ampliar o leque de possibilidades, mas tome cuidado com o que for remover, pois a exclusão indevida de componentes pode comprometer o funcionamento de algumas áreas do sistema. No Seven, clique em Limpar arquivos do sistema e examine a lista atualizada e o espaço informado ao lado de cada item. Marcar a opção Arquivos de backup do Service Pack, por exemplo, pode proporcionar um ganho considerável (mas só o faça se você não tiver intenção de remover o pacote de atualizações). Já a aba Mais Opções permite desinstalar programas e componentes do Windows – embora seja melhor realizar essa tarefa com o RevoUninstaller –, bem como os pontos antigos de restauração do sistema.


ObservaçãoCaso seu PC esteja “redondo”, você pode ganhar espaço eliminando os pontos de restauração mais antigos (mas só o faça se tiver certeza de que não precisará reverter o sistema a alguma data anterior ao último ponto criado, que é mantido por padrão).


Algumas suítes de manutenção gratuitas, como o CCleaner, o Advanced System Care e o WinUtilities oferecem recursos adicionais e proporcionam melhores resultados do que os utilitários nativos do Windows (para mais detalhes, clique aqui). A propósito, outro freeware  – certificado pela Microsoft – que desabilita serviços, agiliza a inicialização e desinstala inutilitários é o SlimComputer (veja detalhes no resumo elaborado pelo Baixaki em http://www.baixaki.com.br/download/slimcomputer.htm).
Vale também clicar em Painel de Controle > Sistema > Restauração do Sistema e reduzir o espaço destinado aos pontos de restauração (5% do total do drive está de bom tamanho) e aproveite o embalo para fazer o mesmo com a Lixeira (dê um clique direito sobre o ícone correspondente, selecione Propriedades e configure o espaço para algo em torno de 2%). 
Abraços e até mais ler.   

segunda-feira, 14 de maio de 2012

HD - Ganhando Espaço

Cada componente tem sua parcela de responsabilidade na performance global do PC – clique aqui  para rever a velha analogia entre o computador e a orquestra –, e mesmo uma CPU de ponta só será capaz de mostrar todo seu “poder de fogo” se tiver respaldo do chipset, das memórias, do HD, e por aí vai.
Basicamente, o HD é um dispositivo de armazenamento (persistente) de dados cuja velocidade, taxa de transferência, tempo de acesso e tamanho do buffer influenciam diretamente o desempenho do sistema, notadamente quando a escassez de memória RAM requer o uso frequente da memória virtual (para saber mais, clique aqui).
Para trabalhar com folga, o Windows exige que cada drive disponha de 10 a 15% de espaço livre, mas, a despeito de a capacidade dos discos vir crescendo exponencialmente, o gigantismo dos sistemas, programas, arquivos multimídia, vídeos e afins “detonam” esse espaço tão vorazmente quanto um cardume de piranhas devora uma rês. Então, não custa dar um clique direito na sua unidade de sistema, selecionar Propriedades e checar as informações exibidas no gráfico em formato de pizza.
Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.