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terça-feira, 28 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA ― E AINDA MAIS DICAS...

DE QUINZE EM QUINZE MINUTOS, AUMENTA O DESGASTE DA NOSSA DELICADEZA.

Outro recurso que você pode desativar para melhorar o desempenho do seu SSD é a memória virtual (ou arquivo de paginação), que serve para “expandir” a memória RAM e evitar as aborrecidas mensagens de “memória insuficiente” muito comuns nos tempos do Windows 9x/ME. Mas só o faça se seu computador dispuser de fartura de RAM (6 GB ou mais) e desde que você não costume executar dezenas de aplicativos simultaneamente.

Seja como for, considerando o ajuste pode ser feito e desfeito facilmente, não custa nada experimentar:

― Pressione as teclas Windows + Pause/Break e clique em Configurações avançadas do sistema (na porção esquerda da janela).
― Na tela das Propriedades do Sistema, pressione o botão Configurações do campo Desempenho, clique na aba Avançado e, no campo Memória Virtual, pressione o botão Alterar... 
― Feito isso, desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades, selecione seu SSD, marque a opção Sem arquivo de paginação, pressione o botão Definir e reinicie o computador para efetivar a alteração.

Até a próxima.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― MAIS DICAS

O MEDÍOCRE DISCUTE PESSOAS. O COMUM DISCUTE FATOS. O SÁBIO DISCUTE IDEIAS.

Dentre outros fatores que podem tornar o Windows instável, destacam-se a ação de malwares, as atualizações malsucedidas do sistema e a instalação de drivers de hardware e/ou aplicativos malcomportados. A boa notícia é que, graças a um recurso que a Microsoft batizou de Restauração do Sistema, o próprio Windows cria pontos de restauração (backups automáticos) que lhe permitem retornar a uma data e horário anterior à ocorrência de um erro grave.

Como nada é perfeito, além de não ser um remédio para todos os males e nem sempre funcionar quando se precisa dela, essa máquina do tempo consome recursos do sistema para permanecer em standby, o que impacta negativamente no desempenho do computador. Mesmo assim, eu recomendo não só manter esse recurso ativo e operante como também criar, manualmente, pontos de restauração antes de instalar aplicativos, atualizar drivers e rodar ferramentas de manutenção que atuam sobre o Registro do Windows. É certo que esses backups ocupam um bocado de espaço, mas é igualmente certo que qualquer PC de fabricação mais ou menos recente já oferece algo entre 500 GB e 1 TB de memória de massa. Além disso, sempre se pode ajustar o espaço destinado ao armazenamento dos pontos de restauração e apagar os mais antigos.

Para acessar a Restauração do Sistema no Windows 10, digite “ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar ponto de restauração (Painel de Controle). Na tela das Propriedades do Sistema, clique na aba Proteção do Sistema (caso ela não seja exibida por padrão); para ativar/desativar o recurso e configurar o espaço alocado, pressione o botão Configurar... Para criar manualmente um ponto de restauração, pressione o botão Criar e siga as instruções do assistente; para apagar pontos antigos (com exceção do mais recente, que é preservado por motivo de segurança), pressione o botão Excluir ― ou então use o CCleaner, que permite selecionar individualmente os pontos que se deseja apagar.

Por último, mas não menos importante: se for preciso restaurar o sistema, pressione o botão Restauração do Sistema..., siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

Voltando ao que foi dito no início deste texto, desativar a Restauração do Sistema deixa a máquina mais rápida e evita escritas desnecessárias ― que não têm efeitos deletérios nos HDDs convencionais, mas abreviam a vida útil das células de memória flash dos drives sólidos. Fica a critério de cada um, portanto, escolher entre a segurança provida por essa “tábua de salvação” e a comodidade de usar um sistema mais ágil e prolongar a vida útil do SSD.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

FICOU SEM ESPAÇO NO HD APÓS MIGRAR PARA O WINDOWS 10? ENTÃO VEJA COMO PROCEDER

FALTA AO VIRTUOSO A FEÉRICA, A IRISADA, A MULTICOLORIDA VARIEDADE DO VIGARISTA.

Foi-se o tempo em que os PCs traziam HDs com poucas centenas de megabytes de espaço. Hoje em dia, qualquer máquina de configuração mediana ― ou mesmo de entrada de linha ― conta com pelo menos 500 GB (com a possível exceção das que integram SSDs, devido ao preço ainda elevado desse tipo de memória, mas isso já é outra história).

No entanto, sempre tem quem armazena arquivos multimídia volumosos (como filmes e clipes de vídeo, por exemplo), instala tudo quanto é freeware que encontra pela frente e guarda indefinidamente milhares de fotos e coleções de músicas com o propósito de um dia ― sabe lá Deus quando ― gravar tudo isso em CDs ou transferir para pendrives. Desse jeito, até o HD mais espaçoso pode ficar lotado rapidamente, com consequente prejuízo para o desempenho do sistema operacional e do computador como um todo.

No Windows 10, conferir a quantas anda o espaço disponível no HD é ainda mais fácil do que nas edições anteriores: basta abrir a pasta Computador e checar a barra correspondente ao ícone que representa a unidade na qual o Windows está instalado (geralmente C:). No entanto, eu recomendo dar um clique direito sobre a unidade em questão e selecionar Propriedades, pois, além de obter informações mais detalhadas, você pode aproveitar o embalo para executar a Limpeza de disco (conforme a gente já discutiu em outras oportunidades).

Vale frisar que suítes de manutenção como o Advanced System Care, o CCleaner, o Glary Utilities e tantas outras ― sobre as quais a gente também já falou em diversas oportunidades ― fazem um serviço mais elaborado ou, no mínimo, complementam a faxina feita pela ferramenta nativa do Windows (mais detalhes nesta postagem).

Lembro também que, caso essa faxina não resolva seu problema de espaço, convém você considerar a possibilidade de apagar pontos antigos de restauração do sistema, desinstalar aplicativos desnecessários e transferir arquivos volumosos (como os de multimídia e outros que foram mencionados linhas atrás) para mídias ópticas e/ou dispositivos de armazenamento removível.

Outra providência que resulta em economia de espaço é a exclusão de arquivos temporários. Para isso, na caixa de diálogo do menu Executar ― que você pode abrir pressionando ao mesmo tempo as teclas Windows e R ―, digite temp, dê Enter, selecione os arquivos listados e pressione a tecla Delete. Em seguida, no mesmo menu Executar, digite %temp% e repita o procedimento retro citado.

Há quem sugira ainda desativar a memória virtual (ou arquivo de paginação, como queira), mas eu não recomendo, a não ser que, em vez de um drive eletromecânico, seu PC seja equipado com SSD. No entanto, é consenso entre os especialistas sistemas com 8 GB ou mais de RAM ficam mais ágeis sem a memória virtual (para mais detalhes, reveja esta postagem). Então, se você acha mesmo que pode abrir mão desse recurso, veja como reconfigurá-lo no Windows 10:

― Dê um clique direito no logo do Windows que é exibido na extremidade esquerda da sua barra de tarefas (o mesmo em que você clica com o botão esquerdo para acessar o menu Iniciar).

― Clique então em Sistema e, na porção esquerda da tela que se abrirá em seguida, clique em Configurações avançadas do sistema.

― Selecione a guia Avançado e, no campo Desempenho, clique em Configurações... e novamente na guia Avançado.

― No campo Memória virtual da janelinha que se abrirá em seguida, clique em Alterar.

― Desmarque a caixinha ao lado de Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação, selecione (se necessário) o drive ou partição em que o Windows está instalado e marque a opção Sem arquivo de paginação.

Observação: Note que essa mesma janela permite definir manualmente o tamanho do arquivo de paginação. Para isso (embora essa questão fuja aos propósitos da postagem, já que o tema em pauta é a recuperação de espaço no HD), selecione a opção correspondente, preencha os campos Tamanho inicial e Tamanho máximo com o mesmo valor (que deve ficar entre uma vez e meia e três vezes a quantidade de memória RAM instalada no computador), confirme em OK e reinicialize o sistema.

A MORTE DE TEORI ZAVASCKI ― OUTRO “PAVOROSO ACIDENTE”?

Eram 5h da tarde quando a notícia caiu feito uma bomba ― ou feito o Beechcraft C90GT de prefixo PR-SOM, a bordo do qual se encontrava o ministro do STF Teori Zavascki e outras quatro pessoas, mas essa analogia me pareceu de mau gosto, de modo que resolvi ficar com a primeira.

Eu já havia encerrado o expediente quando soube do “pavoroso acidente” e resisti à tentação de postar algo no Blog e na comunidade de política devido à falta de informações confiáveis. Até aquele momento, sabia-se apenas que a aeronave ― que decolou por volta das 13h00 do Campo de Marte, na região central da capital paulista, e tinha como destino a cidade de Paraty, no litoral fluminense ― havia caído no mar, a 2 km do campo de pouso de destino (chamar aquilo de aeroporto é piada) e que Zavascki poderia ser um dos passageiros. Meia hora depois, todos os telejornais confirmavam que o ministro estava mesmo a bordo e que havia morrido no acidente, e, mais adiante, que havia cinco pessoas a bordo (e não quatro, como havia sido dito anteriormente), que nenhuma delas sobreviveu para contar a história e que as causas da tragédia podiam ser... qualquer coisa.

Teori era o relator dos processos da Lava-Jato no STF. A ele caberia homologar os acordos de 77 delatores da Odebrecht, que, até onde se sabe, envolvem cerca de 200 políticos de diversos partidos ― que poderão ter a carreira abreviada e até mesmo passar um tempo no complexo penitenciário de Pinhais, em Curitiba, caso as denúncias sejam confirmadas, os respectivos inquéritos, instaurados, e as ações, julgadas em desfavor dos réus. Só isso já dá e sobra para inúmeras teorias da conspiração ― que realmente vêm pipocando na Web. Pode ser que tudo não passe de uma lamentável coincidência, mas dizem que coincidências nada mais são do que Deus agindo nos bastidores ― no caso, por motivos óbvios, seria mais provável que o Diabo tivesse culpa no cartório.

Ainda não são conhecidas ― pelo menos até o momento em que estou rabiscando estas linhas ― as verdadeiras causas do acidente, e não vejo sentido em perder tempo com meras especulações. Melhor acompanhar o desenrolar das investigações para ver que bicho dá. Mesmo quanto ao futuro da Lava-Jato ― que a perda de Zavascki certamente atrapalha, ou pelo menos retarda, mas isso não significa que a Operação esteja comprometida. Ainda não se sabe quem será o novo relator, até porque fala-se em duas maneiras de escolhê-lo: na primeira, Temer aponta o substituto de Zavascki (que deve ser sabatinado pela CCJ do Senado e referendado pelo plenário da Casa), e ele herdará as ações que estavam sob os cuidados de seu antecessor. Na segunda, a ministra Carmem Lucia, atual presidente da Corte, sorteia o novo relator entre os 9 colegas remanescentes (o STF é composto por 11 magistrados, mas, nesse caso, a presidente não conta), embora alguns palpiteiros afirmem que esse sorteio deve envolver apenas os 4 componentes que restaram na Segunda Turma do Supremo, da qual TZ fazia parte (e que é presidida por Gilmar Mendes e conta com os ministros Celso de Mello, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski).

Já deu na mídia que o presidente Temer deve indicar para o posto seu ministro da justiça, o boquirroto dublê de Kinder ovo e Lex Luthor, que atende por Alexandre de Moraes. Há quem sugira o nome de Sergio Moro, mas parece que essa ideia é defendida apenas pelos (muitos) admiradores do magistrado. Demais disso, é bom lembrar que se Moro ocupasse a vaga, estaria automaticamente impedido de julgar recursos de casos relativos às ações que ele próprio julgou em primeira instância.

A coisa toda ainda é muito recente. Não se sabe ao certo sequer onde o corpo de Zavascki será sepultado. Alguns dizem que será velado no STF e de lá enviado para Santa Catarina (o ministro nasceu naquele estado, no município de Faxinal dos Guedes), enquanto outros dizem que tanto o velório quanto o sepultamento serão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Voltarei com mais detalhes quando os tiver e achar que posso confiar nas informações.

E como a vida continua e hoje é sexta-feira:



Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

VOCÊ SABE O QUE É E COMO AJUSTAR (OU SUPRIMIR) A MEMÓRIA VIRTUAL DO SEU PC?

VIVER É UM BARATO, O POBRE É QUE ACHA CARO!

Tanto o sistema operacional quanto os programas em execução e os arquivos que acessamos e editamos no computador são carregados na RAM (memória física do sistema). Quando a RAM se torna insuficiente, o Windows recorre a uma porção pré-definida do disco rígido, conhecida como memória virtual ou arquivo de troca, para suprir essa lacuna e evitar o "congelamento" do sistema.

A RAM é determinante para o desempenho do computador. Quando executamos um processador de textos, um cliente de e-mail e um navegador da Internet, por exemplo, a CPU copia os executáveis do disco rígido para memória (física), juntamente com algumas DLLs (bibliotecas de ligação dinâmica) e arquivos de dados com os quais iremos trabalhar. Considerando que o próprio sistema operacional já ocupa boa parte da RAM instalada, a execução simultânea dessas tarefas pode resultar em mensagens de "memória insuficiente" (comuns nas versões mais antigas do Windows) e impor o encerramento de alguns aplicativos para que os demais continuem sendo executados.

Observação: Esse recurso foi implementado pela Intel em seus processadores 386, juntamente com a capacidade de operação tanto no modo real quando no protegido, sendo que este último trouxe o benefício da multitarefa – ou seja, a execução simultânea de vários aplicativos. No entanto, embora fosse um aprimoramento louvável, logo se notou que a multitarefa levava a RAM a se esgotar rapidamente e obrigava o usuário a encerrar alguns programas para poder continuar trabalhando com os demais. Como o MB de memória custava os olhos da cara naquela época, a solução foi criar um arquivo temporário no disco rígido (Swap File, ou arquivo de troca) para funcionar como extensão da RAM. Como isso, sempre que vários programas são executados simultaneamente e a memória física do sistema se torne insuficiente para comportá-los, o Gerenciador de Memória Virtual (VMM) localiza as seções que não são prioritárias naquele momento e as remete para esse arquivo (e traz de volta quando necessário).

Note que a memória virtual é apenas um paliativo, e não um substituto eficiente da RAM. Isso porque ela utiliza uma parte do espaço disponível no disco rígido para emular memória e possibilitar a execução simultânea de mais programas e dados, e como o HDD é milhares de vezes mais lento que a RAM, a constante troca de arquivos acarreta uma morosidade considerável: se seu PC tiver pouca memória física e o VMM fizer um intercâmbio de dados constante, você notará uma sensível degradação no desempenho global do PC.

Ainda que o Windows seja capaz de gerenciar automaticamente a memória virtual, também é possível ajustá-la manualmente. Se você ainda usa o XP, acesse esta postagem para ver como fazer esse ajuste; se usa o Seven, o caminho é o seguinte:

Observação: Por padrão, o Windows 7 define o tamanho mínimo inicial do arquivo de paginação como a quantidade de memória RAM instalada no computador, e o tamanho máximo, como o triplo dessa quantidade.

·        Clique em Iniciar, dê um clique direito em Computador e selecione Propriedades;
·        No painel esquerdo, clique em Configurações avançadas do sistema (se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação);
·        Na guia Avançado, em Desempenho, clique em Configurações.
·        Clique na guia Avançado e, em Memória virtual, clique em Alterar.
·        Desmarque a caixa de seleção Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades.
·        Selecione a unidade que contém o arquivo de paginação que você deseja alterar, clique em Personalizar Tamanho e digite um novo tamanho em megabytes na caixa Tamanho inicial (MB) e/ou Tamanho máximo (MB). Em seguida, clique em Definir e em OK.

Observação: Aumentos no tamanho geralmente não requerem reinicialização para sua validação, mas as reduções, sim. Note que, seguindo o roteiro acima, é possível também desabilitar o arquivo de paginação. Embora a Microsoft não recomende esse procedimento, computadores com 8 ou mais GB de RAM ficam mais rápidos sem o arquivo de paginação ─ desde que o usuário não trabalhe com programas pesados, como edição de vídeos ou manipulação de gráficos em alta resolução, por exemplo.

Com o barateamento do hardware, abastecer o PC com fartura de RAM ainda é a melhor solução. Note, porém, que o gerenciamento dessa memória é um compromisso conjunto do processador e do sistema operacional (CPUs de 32-bit são limitadas pelo VAS (Virtual Address Space) a endereçar algo entre 2,8 e 3,5GB de RAM, de modo que não compensa pagar mais caro por um PC com mais de 4GB, a menos que ele integre uma CPU de 64-bit e conte com uma versão do Windows que suporte essa tecnologia (no Seven Pro, o limite é 192GB).

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MEMÓRIA VIRTUAL - COMO ELIMINAR ESSE RECURSO EM SISTEMAS X-64


A MENTIRA É O ÚNICO PRIVILÉGIO DO HOMEM SOBRE TODOS OS OUTROS ANIMAIS.

Como dito no post anterior, a memória virtual vem sendo utilizada até hoje, menos devido ao preço da e mais pelo apetite voraz dos aplicativos atuais e limitações dos sistemas de 32-bits, que são capazes de endereçar “somente” algo entre 2,8 e 3 GB de RAM.
memória física

Observação: Por memória virtual, entenda-se a quantidade de memória física do sistema somada ao espaço criado no HD para lhe servir de extensão, que é administrado dinamicamente pelo sistema operacional, tornando possível rodar vários aplicativos simultaneamente sem encerrar uma ou mais tarefas para continuar as demais.

Já quem dispõe de uma versão de 64-bits do Windows e 8 GB de RAM, por exemplo (o Seven Pro é capaz de manipular até 192 GB), pode abrir mão desse recurso – desde que não trabalhe com computação gráfica, edição de vídeo ou outras aplicações igualmente exigentes.
Ainda que a Microsoft não recomende esse ajuste, os ganhos de performance são significativos: mesmo havendo fartura de memória física, segmentos de programas pouco utilizados continuam sendo repassados da memória para o HD e vice-versa, e como o processo de leitura/gravação no disco é muito mais lento do que na RAM, a degradação do desempenho é sensível (isso sem mencionar que utiliza drives SSD, que, conforme comentamos em outras oportunidades, são bastante limitados em termos de ciclos de escrita).
Enfim, o tal arquivo criado no HD para servir como extensão da RAM é o nosso velho conhecido pagefile.sys, que normalmente fica na unidade C. Você tanto pode redimensiona-lo quanto transferi-lo para outra unidade lógica (ou outro disco rígido), mas eliminá-lo de vez é a opção objeto deste post.
Para tanto, no Seven, crie um Ponto de restauração do sistema e faça o seguinte: 

  1. Clique em Iniciar, dê um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Configurações avançadas do sistema.
  2. No campo Desempenho, clique em Configurações e selecione a aba Avançado.
  3. No campo Memória Virtual, clique em Alterar e desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o arquivo de paginação de todas as unidades.
  4. Marque Sem arquivo de paginação, clique em Definir e em SIM na caixa de mensagem de proteção do sistema que será exibida a seguir.
  5. Reinicie o Windows e confira o resultado.
EM TEMPO:
Hoje é aniversário desde blogueiro.
O champanhe já está no gelo.
Prometo erguer um brinde a todos vocês, ainda que virtualmente, mas presentes serão bem-vindos, especialmente se reais (risos).

E deixa correr que daqui a pouco é hora de:


Ouçam a música, se quiserem, e até mais ler.
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