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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

VEJA COMO DESAFOGAR O SISTEMA OPERACIONAL

RIDE BENE CHI RIDE L'ULTIMO. 

Depois que os HDDs se tornaram gigantescos, até os PCs mais baratos passaram a integrar drives de 500 GB a 1 TB, e com isso os usuários foram desobrigados de se preocupar com armazenamento de dados. Mas fartura de espaço não é sinônimo de espaço ilimitado; quem coleciona filmes em alta definição e/ou toneladas de música em .mp3 precisa ter em mente que, mais hora, menos hora, o Windows vai “chiar” ― até porque, para funcionar adequadamente, o sistema operacional precisa de pelo menos 20% livres na unidade em que está instalado.

Nos SSDs essa história é um pouco diferente (confira na sequência que eu publiquei recentemente sobre a memória de massa do computador). Embora sejam superiores aos modelos eletromecânicos sob diversos aspectos, os drives sólidos de grandes capacidades custam caro e equipam quase que exclusivamente PCs top de linha ― nos demais, eles raramente estão presentes, e quando estão, dificilmente oferecem mais de 256 GB.

Pendrives de grande capacidade e HDDs externos são boas opções para armazenar vídeos, músicas, imagens, backups e tudo mais que não precisa dividir espaço com o Windows na partição do sistema. E o mesmo valeria para CDs e DVDs graváveis, se a maioria dos fabricantes de notebooks não tivesse eliminado os drives ópticos de seus produtos.

Enfim, se você dispõe de pouco espaço livre em disco (entenda que “disco”, neste contesto, é a memória de massa do PC, independentemente da tecnologia do dispositivo em si), remova os aplicativos inúteis e transfira arquivos de backup, vídeos e músicas para outras mídias. Para evitar que seus arquivos se agigantem a ponto de comprometer o desempenho do sistema operacional, repita o procedimento regularmente ou, se preferir, particione o drive em duas (ou mais) unidades lógicas. Assim, você poderá reservar a unidade C para o sistema e os aplicativos mais usados e concentrar todo o restante na unidade D (ou qualquer que seja a letra que você atribuir à partição recém-criada).

O próprio Windows permite modificar a localização padrão de arquivos e pastas, como veremos depois que tratarmos do particionamento da unidade de sistema. Acompanhe isso e muito mais nas próximas postagens.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA ― E AINDA MAIS DICAS...

DE QUINZE EM QUINZE MINUTOS, AUMENTA O DESGASTE DA NOSSA DELICADEZA.

Outro recurso que você pode desativar para melhorar o desempenho do seu SSD é a memória virtual (ou arquivo de paginação), que serve para “expandir” a memória RAM e evitar as aborrecidas mensagens de “memória insuficiente” muito comuns nos tempos do Windows 9x/ME. Mas só o faça se seu computador dispuser de fartura de RAM (6 GB ou mais) e desde que você não costume executar dezenas de aplicativos simultaneamente.

Seja como for, considerando o ajuste pode ser feito e desfeito facilmente, não custa nada experimentar:

― Pressione as teclas Windows + Pause/Break e clique em Configurações avançadas do sistema (na porção esquerda da janela).
― Na tela das Propriedades do Sistema, pressione o botão Configurações do campo Desempenho, clique na aba Avançado e, no campo Memória Virtual, pressione o botão Alterar... 
― Feito isso, desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades, selecione seu SSD, marque a opção Sem arquivo de paginação, pressione o botão Definir e reinicie o computador para efetivar a alteração.

Até a próxima.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― MAIS DICAS

O MEDÍOCRE DISCUTE PESSOAS. O COMUM DISCUTE FATOS. O SÁBIO DISCUTE IDEIAS.

Dentre outros fatores que podem tornar o Windows instável, destacam-se a ação de malwares, as atualizações malsucedidas do sistema e a instalação de drivers de hardware e/ou aplicativos malcomportados. A boa notícia é que, graças a um recurso que a Microsoft batizou de Restauração do Sistema, o próprio Windows cria pontos de restauração (backups automáticos) que lhe permitem retornar a uma data e horário anterior à ocorrência de um erro grave.

Como nada é perfeito, além de não ser um remédio para todos os males e nem sempre funcionar quando se precisa dela, essa máquina do tempo consome recursos do sistema para permanecer em standby, o que impacta negativamente no desempenho do computador. Mesmo assim, eu recomendo não só manter esse recurso ativo e operante como também criar, manualmente, pontos de restauração antes de instalar aplicativos, atualizar drivers e rodar ferramentas de manutenção que atuam sobre o Registro do Windows. É certo que esses backups ocupam um bocado de espaço, mas é igualmente certo que qualquer PC de fabricação mais ou menos recente já oferece algo entre 500 GB e 1 TB de memória de massa. Além disso, sempre se pode ajustar o espaço destinado ao armazenamento dos pontos de restauração e apagar os mais antigos.

Para acessar a Restauração do Sistema no Windows 10, digite “ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar ponto de restauração (Painel de Controle). Na tela das Propriedades do Sistema, clique na aba Proteção do Sistema (caso ela não seja exibida por padrão); para ativar/desativar o recurso e configurar o espaço alocado, pressione o botão Configurar... Para criar manualmente um ponto de restauração, pressione o botão Criar e siga as instruções do assistente; para apagar pontos antigos (com exceção do mais recente, que é preservado por motivo de segurança), pressione o botão Excluir ― ou então use o CCleaner, que permite selecionar individualmente os pontos que se deseja apagar.

Por último, mas não menos importante: se for preciso restaurar o sistema, pressione o botão Restauração do Sistema..., siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

Voltando ao que foi dito no início deste texto, desativar a Restauração do Sistema deixa a máquina mais rápida e evita escritas desnecessárias ― que não têm efeitos deletérios nos HDDs convencionais, mas abreviam a vida útil das células de memória flash dos drives sólidos. Fica a critério de cada um, portanto, escolher entre a segurança provida por essa “tábua de salvação” e a comodidade de usar um sistema mais ágil e prolongar a vida útil do SSD.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

AINDA SOBRE DRIVES SÓLIDOS (SSD) ― DICAS

MUITAS VEZES É A FALTA DE CARÁTER QUE DECIDE UMA PARTIDA. NÃO SE FAZ LITERATURA, POLÍTICA E FUTEBOL COM BONS SENTIMENTOS.

Se você instalou um SSD (detalhes na postagem anterior), usar o AHCI (Advanced Host Controller Interface), que está presente na maioria das placas-mãe de fabricação recente e costuma vir ativado por padrão, pois melhora o desempenho do drive em até 15%, é fundamental para garantir o aproveitamento de todos os recursos das unidades que trabalham com o barramento SATA.

O AHCI exige um driver especial, que deve ser adicionado e ativado por ocasião da instalação do Windows. Na falta dele, o sistema usará um driver genérico, que, como sabemos, não proporciona os melhores resultados (mais detalhes na sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Observação: AHCI (Advanced Host Controller Interface) está presente nos chips Intel mais modernos. No BIOS, geralmente há 3 configurações disponíveis: IDE, AHCI e RAID. As últimas duas requerem a inclusão de um driver especial, que pode ser feita na instalação do sistema operacional por meio da tecla F6 e o auxílio de um pendrive. Dentre outras vantagens, o modo AHCI permite que as unidades SATA aceitem mais de um comando por vez e os reorganizem dinamicamente para máxima eficiência; oferece suporte à troca a quente (hot plugging) de dispositivos e suporte a rotações escalonadas entre várias unidades no momento da inicialização. Se você instalou o Windows no modo IDE (o que significa que você não usou a tecla F6 nem forneceu um disco de driver), a simples troca da configuração BIOS para o modo AHCI, acompanhada da reinicialização, fará com que o Windows falhe e demandará uma instalação de reparo. Apesar de ser possível instalar o driver em questão a posteriori, a maioria dos especialistas aconselha reinstalar o Windows se a finalidade for ativar o AHCI. Para mais informações, clique aqui.

Para verificar qual driver está instalado e fazer atualizações, você pode acessar o Gerenciador de Dispositivos”, dar um clique direito sobre Controladores IDE/ATA ATAPI (isso lhe permitirá ver informações sobre a versão do driver e outros detalhes). Mas é bem mais prático e seguro recorrer ao Driver Booster ou ao Driver Max, apenas para ficar nos exemplos que eu já analisei no Blog (a propósito, reveja esta postagem).

Outro ajuste recomendável ― independentemente de a unidade de armazenamento de massa ser sólida ou eletromecânica ― pode ser feito através das Opções de Energia. No Windows 10, clique no botão Iniciar > em Configurações > Sistema > Energia e Suspensão e, no Plano de Energia ativo, selecione Alto Desempenho. Notebooks costumam priorizar o consumo de energia para favorecer a autonomia da bateria, mas a despeito de a Microsoft sugerir a opção Equilibrado (recomendável), eu recomendo configurar seu sistema para Alto desempenho ― só não se esqueça de mudar esse ajuste sempre que for usar seu portátil sem uma tomada à mão para plugar a fonte de alimentação.

Até a próxima.

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

AINDA SOBRE OS DRIVES SÓLIDOS (SSD)

MEGLIO TARDI CHE MAI. 

Quase ninguém mais monta PCs por conta própria hoje em dia ― não só porque sai mais barato comprar um modelo de grife, mas também pelo fato de os notebooks serem mais versáteis, substituírem com vantagens o computador de mesa e ainda poderem ser levados de casa para o escritório, para a casa de praia ou de campo, em viagens de trabalho, enfim... 

Ainda assim, algum gato-pingado pode achar que vale a pena investir uma grana na troca do drive de HD do seu desktop velho de guerra por um modelo de estado sólido. Eu, particularmente, acho melhor comprar um PC com essa tecnologia já embarcada, mas se você acha que sua máquina vale o investimento, não deixe de conferir qual a versão do barramento SATA suportado pela placa-mãe, porque instalar um SSD que opera em SATA III num PC cuja placa não vai além do SATA II pode não ser vantajoso do ponto de vista da performance nem justificar o desembolso (voltaremos a esse assunto oportunamente).

Algumas placas trazem essa informação impressa no próprio chassis, mas é mais fácil consultar o manual do aparelho (no caso de um PC de grife) ou da própria motherboard (no caso de uma integração caseira). Caso você não disponha dessa documentação ― ou ela não inclua essa informação ―, faça uma busca no Google a partir da marca e modelo da placa, 

Falando no vil metal, drives sólidos de grandes capacidades custam caro, mas modelos híbridos (SSHD) já são encontrados a preços mais palatáveis. A rigor, esses dispositivos são drives eletromecânicos que dispõem também de chips de memória flash, e assim proporcionam um ganho de performance considerável. Mas tenha em mente que os drives híbridos não são a melhor opção para quem trabalha com softwares pesados ou é fã de games radicais ― situação na qual um SDD “puro” é a melhor solução.

Note também que, se adicionar um drive sólido no seu computador e mantiver o HDD, você não deve ceder ao comodismo e deixar o Windows na unidade eletromecânica. Em outras palavras, ou se reinstala o sistema e todos os drivers no SSD, ou não se usufrui integralmente do potencial que essa unidade tem a oferecer.

Continuamos na próxima postagem.

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