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segunda-feira, 25 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (QUARTA PARTE)

CHI NASCE ASINO NON PUÒ MORIRE CAVALLO.

Já vimos que é recomendável particionar o drive de HD e como fazê-lo usando o Gerenciamento de Disco do Windows 10 para alocar parte do espaço livre na unidade do sistema e criar uma nova partição. Faltou detalhar como formatar a unidade recém-criada, sem o que ela não pode ser usada de forma efetiva para armazenar arquivos.

Na verdade, nem seria preciso acrescentar mais nada, pois a coisa é bastante intuitiva: na janela do Assistente para Novas Partições Simples (a mesma usada no procedimento descrito na postagem anterior para atribuir a letra que identificará a nova partição), clique em Avançar para formatar a unidade com as configurações-padrão e então clique em Concluir. Feito isso, volte ao Explorador de Arquivos, clique em Este Computador e repare que a nova partição aparece lá com o nome a letra que você lhe atribuiu (note que os passos são basicamente os mesmos no Windows 8.1 e no Seven).

Observação: O sistema de arquivos NTFS (sigla de New Technology File System) foi desenvolvido com base no HPFS (de High Performance File System, criado pela gigante IBM) e implementado no Windows NT. Devido à sua confiabilidade e desempenho superiores aos da FAT, além da capacidade de recuperação em caso de falhas como depois de um desligamento inesperado do computador provocado por um apagão na rede elétrica, por exemplo , do esquema de permissões de acesso e da eficiência no gerenciamento de unidades de disco volumosas, esse sistema de arquivos é usado por padrão para formatar a unidade onde o Windows 10 será instalado, já que, combinado com o tamanho dos clusters, o uso de 64 bits no endereçamento dos dados permite gerenciar partições de até 256 Terabytes (enquanto os limites da FAT 16 e 32 são, respectivamente, de 2 GB e 2 TB).

Para criar mais partições, basta seguir o mesmo tutorial detalhado no post anterior e neste. Para desativar uma partição, torne a acessar a tela do Gerenciamento de disco, clique com o botão direito sobre a partição em questão e selecione a opção Excluir volume... (note que todos os dados gravados nessa unidade serão apagados, de modo que convém criar um backup antes de excluí-la).

Se quiser ocultar uma partição para mantê-la escondida dos curiosos ou para evitar que outros usuários do PC mexam nos seus backups , basta fazer desaparecer a letra que designa a unidade em questão. Há pelo menos duas maneiras de fazer isso. 

A mais complicada foi vista nesta postagem; a mais simples é acessar o Gerenciamento de disco, dar um clique direito sobre o ícone que representa a unidade desejada, selecionar a opção Alterar letra da unidade e caminho e, na janelinha que exibe a letra da unidade realçada e clicar no botão Remover. Feito isso, reinicie o computador para efetivar a alteração. 

Para reverter essa configuração, repita os mesmos passos, clique no botão Adicionar, assinale a opção Atribuir a seguinte letra à unidade e clique em OK para lhe atribuir a próxima letra disponível ou na setinha ao lado da letra sugerida, caso queira escolher outra letra qualquer que não esteja em uso. Feito isso, clique em OK e confira o resultado.

Se você achou esse tutorial complicado, veremos na próxima postagem como fazer a mesma coisa com o Mini-Tool Partition Wizard, que é gratuito e mais amigável que o Gerenciador de Disco nativo do Windows. Até lá.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

VEJA COMO DESAFOGAR O SISTEMA OPERACIONAL

RIDE BENE CHI RIDE L'ULTIMO. 

Depois que os HDDs se tornaram gigantescos, até os PCs mais baratos passaram a integrar drives de 500 GB a 1 TB, e com isso os usuários foram desobrigados de se preocupar com armazenamento de dados. Mas fartura de espaço não é sinônimo de espaço ilimitado; quem coleciona filmes em alta definição e/ou toneladas de música em .mp3 precisa ter em mente que, mais hora, menos hora, o Windows vai “chiar” ― até porque, para funcionar adequadamente, o sistema operacional precisa de pelo menos 20% livres na unidade em que está instalado.

Nos SSDs essa história é um pouco diferente (confira na sequência que eu publiquei recentemente sobre a memória de massa do computador). Embora sejam superiores aos modelos eletromecânicos sob diversos aspectos, os drives sólidos de grandes capacidades custam caro e equipam quase que exclusivamente PCs top de linha ― nos demais, eles raramente estão presentes, e quando estão, dificilmente oferecem mais de 256 GB.

Pendrives de grande capacidade e HDDs externos são boas opções para armazenar vídeos, músicas, imagens, backups e tudo mais que não precisa dividir espaço com o Windows na partição do sistema. E o mesmo valeria para CDs e DVDs graváveis, se a maioria dos fabricantes de notebooks não tivesse eliminado os drives ópticos de seus produtos.

Enfim, se você dispõe de pouco espaço livre em disco (entenda que “disco”, neste contesto, é a memória de massa do PC, independentemente da tecnologia do dispositivo em si), remova os aplicativos inúteis e transfira arquivos de backup, vídeos e músicas para outras mídias. Para evitar que seus arquivos se agigantem a ponto de comprometer o desempenho do sistema operacional, repita o procedimento regularmente ou, se preferir, particione o drive em duas (ou mais) unidades lógicas. Assim, você poderá reservar a unidade C para o sistema e os aplicativos mais usados e concentrar todo o restante na unidade D (ou qualquer que seja a letra que você atribuir à partição recém-criada).

O próprio Windows permite modificar a localização padrão de arquivos e pastas, como veremos depois que tratarmos do particionamento da unidade de sistema. Acompanhe isso e muito mais nas próximas postagens.

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