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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MEMÓRIA VIRTUAL - COMO ELIMINAR ESSE RECURSO EM SISTEMAS X-64


A MENTIRA É O ÚNICO PRIVILÉGIO DO HOMEM SOBRE TODOS OS OUTROS ANIMAIS.

Como dito no post anterior, a memória virtual vem sendo utilizada até hoje, menos devido ao preço da e mais pelo apetite voraz dos aplicativos atuais e limitações dos sistemas de 32-bits, que são capazes de endereçar “somente” algo entre 2,8 e 3 GB de RAM.
memória física

Observação: Por memória virtual, entenda-se a quantidade de memória física do sistema somada ao espaço criado no HD para lhe servir de extensão, que é administrado dinamicamente pelo sistema operacional, tornando possível rodar vários aplicativos simultaneamente sem encerrar uma ou mais tarefas para continuar as demais.

Já quem dispõe de uma versão de 64-bits do Windows e 8 GB de RAM, por exemplo (o Seven Pro é capaz de manipular até 192 GB), pode abrir mão desse recurso – desde que não trabalhe com computação gráfica, edição de vídeo ou outras aplicações igualmente exigentes.
Ainda que a Microsoft não recomende esse ajuste, os ganhos de performance são significativos: mesmo havendo fartura de memória física, segmentos de programas pouco utilizados continuam sendo repassados da memória para o HD e vice-versa, e como o processo de leitura/gravação no disco é muito mais lento do que na RAM, a degradação do desempenho é sensível (isso sem mencionar que utiliza drives SSD, que, conforme comentamos em outras oportunidades, são bastante limitados em termos de ciclos de escrita).
Enfim, o tal arquivo criado no HD para servir como extensão da RAM é o nosso velho conhecido pagefile.sys, que normalmente fica na unidade C. Você tanto pode redimensiona-lo quanto transferi-lo para outra unidade lógica (ou outro disco rígido), mas eliminá-lo de vez é a opção objeto deste post.
Para tanto, no Seven, crie um Ponto de restauração do sistema e faça o seguinte: 

  1. Clique em Iniciar, dê um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Configurações avançadas do sistema.
  2. No campo Desempenho, clique em Configurações e selecione a aba Avançado.
  3. No campo Memória Virtual, clique em Alterar e desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o arquivo de paginação de todas as unidades.
  4. Marque Sem arquivo de paginação, clique em Definir e em SIM na caixa de mensagem de proteção do sistema que será exibida a seguir.
  5. Reinicie o Windows e confira o resultado.
EM TEMPO:
Hoje é aniversário desde blogueiro.
O champanhe já está no gelo.
Prometo erguer um brinde a todos vocês, ainda que virtualmente, mas presentes serão bem-vindos, especialmente se reais (risos).

E deixa correr que daqui a pouco é hora de:


Ouçam a música, se quiserem, e até mais ler.
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MEMÓRIA RAM DDR4

VOCÊ CUIDA DE MIM E EU CUIDO DE VOCÊ. SE VOCÊ NÃO CUIDAR DE MIM, DAÍ EU CUIDO DE VOCÊ.

Depois de longo e tenebroso inverno (quase seis anos), as memórias RAM DDR4 estão chegando ao mercado. Segundo a Crucial, além de proporcionar o dobro da velocidade da sua antecessora, essa nova tecnologia economiza energia, gera menos calor, acelera o carregamento dos aplicativos, oferece respostas mais rápidas do sistema aos comandos e proporciona ganhos na execução de operações em multitarefa.
Claro que a migração deverá ocorrer de forma progressiva, até porque os novos módulos (de até 16 GB) não serão intercambiáveis com os DDR3. Em outras palavras, quem quiser usufruir esse benefício terá de adquirir um novo computador ou, na melhor das hipóteses, substituir a placa-mãe por outra que lhe ofereça suporte.
Vale lembrar que o PC usa diversos tipos de memória, mas é na RAM que o Windows e os aplicativos são carregados e executados, e os arquivos, processados (clique aqui para mais detalhes). No entanto, pelo fato de esse tipo de memória ser volátil, continuamos reféns dos jurássicos HDs – responsáveis por armazenar as informações de maneira persistente – embora isso venha mudando progressivamente com o barateamento e a popularização dos drives SSD.

Na pré-história da computação pessoal, a gente mandava um documento para a impressora e ia tomar um cafezinho. A partir dos 386, a multitarefa (*) já permitia a execução simultânea de dois ou mais aplicativos, mas o preço estratosférico do megabyte de RAM levou a INTEL a desenvolver um paliativo que ficou conhecido como Memória Virtual – um “arquivo de troca dinâmico” criado no HD para funcionar como extensão da memória física do sistema (digite swap file, arquivo de paginação ou memória virtual no campo de buscas do Blog para obter mais detalhes sobre esse recurso, que continua sendo utilizado até hoje).

(*) A rigor, o processador é capaz de executar uma única tarefa por vez, razão pela qual a multitarefa, num sistema monoprocessado, não passa de uma ilusão obtida a partir da alternância rápida entre as diversas tarefas.

O upgrade de RAM é simples e costuma proporcionar bons resultados (pesquise o Blog para mais detalhes), mas é preciso se ater às limitações impostas tanto pela placa-mãe quanto pelo sistema operacional (versões de 32-bits são capazes de gerenciar “apenas” algo entre 2,8 e 3,5 gigabytes).
Para saber de quanto RAM você dispõe, dê um clique direito na Barra de Tarefas e clique em Iniciar Gerenciador de Tarefas e confira as informações exibidas no campo Memória Física (MB). Para saber qual o tipo de memória adequado à sua placa e a quantidade máxima que ela suporta, recorra ao Hwinfo ou à ferramenta disponibilizada no site da Kingston

    

Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

PC PORTÁTIL - VEJA COMO ESCOLHER O SEU

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

A profusão de opções disponíveis no mercado dificulta a escolha de um computador, especialmente para quem não reúne conhecimentos que permitam cotejar as características do aparelho com seu perfil de usuário. Para piorar, é arriscado confiar cegamente nas sugestões do lojista – que também precisa viver, e dificilmente colocará os interesses do cliente acima dos dele. No entanto, ainda que as especificações técnicas da máquina lhe pareçam uma salada de termos obscuros e números sem sentido, se você atentar para algumas regrinhas simples, dificilmente levará gato por lebre.
Vamos recapitular:

Os desktops custam menos que laptops de configuração equivalente e são mais fáceis de manter, mas ocupam mais espaço (sem falar naquela indefectível “macarronada” de cabos) e não se prestam à utilização em trânsito.

Observação: Os tablets são a coqueluche do momento, mas só substituem os notes caso a ideia seja apenas navegar na Web, ler emails, participar de redes sociais e executar outras tarefas simples.

O processador é o cérebro do sistema e, portanto, merece atenção especial – atualmente, convém escolher modelos da família INTEL Core de terceira geração ou equivalentes da AMD (para saber mais, pesquise o Blog ou clique aqui e aqui). Quanto à memória, a Microsoft afirma que o Seven roda satisfatoriamente com 1 GB de RAM (ou 2 GB, caso a versão seja de 64-bit), mas, na prática, convém triplicar – para saber mais, clique aqui. Atualmente, o padrão é o DDR3 – que tende a ser substituído gradativamente pelo DDR4 (evite qualquer opção anterior ao DDR2)

Atente para as conexões disponíveis. Portas USB nunca são demais (o ideal é dispor de pelo menos quatro) e uma placa de rede é essencial para quem pretende usar o note como substituto de desktop, já que a conexão cabeada é bem mais veloz do que a wireless.
Notebooks de entrada de linha já trazem HDs de 500 GB (os mais caros, de 1 TB ou mais), mas o ideal seria investir num SSD, que gera menos calor, consome menos energia e acessa os dados bem mais rapidamente que os tradicionais drives eletromecânicos. No entanto, considerando que modelos de grandes capacidades ainda custam “os olhos da cara”, fique com o melhor dos dois mundos optando por um dispositivo “híbrido” – que mescla as duas tecnologias e oferece mais desempenho com fartura de espaço a um preço menor que o de um SSD puro.
Por mais práticas que sejam, as compras online estão sujeitas a diversos probleminhas (segurança, prazo de entrega, qualidade do produto, etc.). Mesmo que você não abra mão da praticidade da Web, não feche negócio sem antes de ir até uma loja “física” conferir “ao vivo e em cores” o aparelho escolhido (se possível, ligue-o e faça um rápido test drive).

Boas compras.