O espaço
disponibilizado pelos HDs da década de 80 ia de algumas dezenas a poucas centenas de Megabytes
– o que era considerado compatível com as exigências dos softwares de então, já
que o Windows 3.1, por exemplo,
vinha numa caixinha com nove disquetes de 3½ polegadas e 1.44 MB de espaço cada.
Mais adiante, as mídias ópticas – desenvolvidas
originalmente com vistas ao mercado fonográfico – se tornaram a solução ideal
para abrigar arquivos de programas, pois eram mais resistentes, ofereciam muito
mais espaço e não estavam sujeitas a problemas de desmagnetização e emboloramento.
Na virada do século,
a maioria dos PCs de entrada de linha já integrava drives com capacidades entre
10 e 20 Gigabytes, mas os usuários
queriam mais, e os fabricantes não se fizeram de rogados: atualmente,
qualquer máquina de configuração chinfrim integra discos rígidos de centenas de Gigabytes – as mais parrudas chegam a 1 Terabyte (o que dá e sobra para armazenar 250 mil músicas em .MP3 ou 1
milhão de e-books), embora já
existam modelos que ultrapassam a marca do Petabyte.
Quem tem um PC de fabricação relativamente recente dificilmente
irá precisar de mais espaço do que a configuração padrão da máquina lhe
proporciona – a menos, é claro, que não jogue nada fora, e, pior, armazene
toneladas de games, filmes em alta resolução e faixas musicais em .MP3. Sendo o
seu caso, a boa notícia é que drives internos de ½ TB podem ser encontrados por menos
de R$ 150, e que instalá-los num PC velho de guerra é relativamente simples.
Acompanhe:
·
Consulte o manual do PC e atente especialmente
para a interface do HD, que provavelmente será SATA, embora máquinas
mais antigas possam brindá-lo com o jurássico padrão ATA/IDE.
·
De posse do drive adequado, escolha um local
tranqüilo (livre de crianças, animais de estimação, curiosos, palpiteiros), desligue
o cabo de energia do No-Break ou Estabilizador de Tensão, desconecte
todos os periféricos (monitor, teclado, mouse, caixas de som, etc.), acomode o
gabinete sobre uma mesa ou bancada limpa (livre de objetos estranhos à
montagem, tais como cinzeiros, copos, xícaras de café, etc.) e remova a tampa lateral.
·
Depois de descarregar a eletricidade
estática, ajuste o jumpeamento do drive de maneira a não limitar seu
desempenho (consulte o respectivo manual).
·
Introduza o novo componente na baia mais
adequada, fixe-o com todos os parafusos
(vibração excessiva não só resulta em barulho como também abrevia a vida útil
do componente) e plugue os cabos (lógico e de energia, tanto no drive quanto na
placa/chicote da fonte).
·
Feche o gabinete, reconecte os periféricos,
religue o cabo de força, ligue o computador e acesse o CMOS
Setup para conferir se o novo drive foi devidamente reconhecido.
Observação: HDs SATA dispensam
configuração MASTER/SLAVE, conquanto
exijam interfaces e cabos diferentes dos utilizados pelos modelos PATA, tanto para dados quanto para
energia. Nessa tecnologia, cada interface controla um único disco, mas as
placas-mãe geralmente oferecem de duas a quatro delas. Note que, embora seja
tecnicamente possível, não é recomendável adaptar um drive SATA numa placa-mãe que ofereça suporte exclusivo ao padrão IDE/ATA.
Por último, mas nem por isso menos importante, vale lembrar
que todo HD precisa ser inicializado
(processo que envolve a criação e formatação das partições) para se tornar
utilizável. No entanto, como esse procedimento já foi detalhado em outras
oportunidades, não vou abusar da paciência dos leitores com informações
redundantes (em sendo o caso, basta recorrer aos campos de busca do Blog).
Para outra explanação sobre esse assunto, não deixe de dar uma passada no Blog da minha amiga Andy e acessar a postagem http://infodicasandy.blogspot.com.br/2009/07/instalando-um-hd.html.
Para outra explanação sobre esse assunto, não deixe de dar uma passada no Blog da minha amiga Andy e acessar a postagem http://infodicasandy.blogspot.com.br/2009/07/instalando-um-hd.html.
Abraços e até mais ler.