SE TODOS
CONHECESSEM A INTIMIDADE SEXUAL UNS DOS OUTROS, NINGUÉM CUMPRIMENTARIA NINGUÉM.
No
finalzinho da postagem anterior, eu adiantei que o Windows oferece três opções de sistema de arquivos para a
formatação de dispositivos de memória, e que cada qual apresenta vantagens e
desvantagens, conforme o uso que ser fará do componente e o tipo de aparelho no
qual ele será conectado. Agora, veremos qual a melhor opção para você formatar seus dispositivos de memória. Acompanhe:
Observação: Por sistema de arquivos,
entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao sistema operacional
acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards). Cada sistema de
arquivos possui suas peculiaridades ― como limitações, qualidade, velocidade,
gerenciamento de espaço, entre outras características ―, que definem como os
dados que formam os arquivos serão armazenados e de que forma o sistema
operacional terá acesso a eles.
O
crescimento progressivo da capacidade de armazenamento dos drives (hoje em dia,
é comum os PCs domésticos disporem de HDs com 1 TB ou mais de espaço) contribuiu para o surgimento de novos
sistemas de arquivos. Até o Win95, o
sistema usado era o limitado FAT16 (de
File Allocation Table), que foi
substituído pelo FAT32 e, mais
recentemente, pelo NTFS (sigla de New Technology File System), que
oferece suporte a criptografia e recursos de recuperação de erros.
O FAT16 não era capaz de gerenciar drives
com mais de 2 GB, sem mencionar que
o tamanho avantajado de seus clusters
(setores de alocação) davam margem a um grande desperdício de espaço. O FAT32, que foi usado até a edição ME do Windows, trabalhava com clusters menores, mas era até 6% mais lento
que o FAT16, não gerenciava partições
maiores que 32 GB, não reconhecia
arquivos com mais de 4 GB e, para
completar, era considerado inseguro, daí o Windows
XP e seus sucessores terem adotado o
NTFS, que não utiliza clusters (e,
portanto, não propicia desperdício de espaço) e permite configurar permissões
para cada tipo de arquivo, de modo a impedir que usuários não autorizados
acessem determinados arquivos do sistema operacional.
A maioria
dos pendrives é formatada em FAT32,
para garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames
e aparelhos que possuem interfaces USB. Mas formatar um SD Card em FAT32 ― no
qual, como dito, o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando o
usuário grava um clipe de vídeo, por exemplo, de modo que você deve optar por
esse sistema somente em pendrives em dispositivos de armazenamento externo mais
antigos e de baixa capacidade de armazenamento (menos de 4 GB) ou que não suportem outras opções de formatação.
O NTFS, criado em 1993 e utilizado
inicialmente no Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do
sistema a partir do XP e continua
sendo utilizado até hoje, inclusive no Windows
10.
Para pendrives e unidades de armazenamento externo, todavia, os
especialistas não recomendam sua adoção, já que eles realizam atividades de
leitura e gravação maiores do que os sistemas FAT32 e exFAT ― o que
diminui a vida útil dos dispositivos ― e não são compatíveis com consoles Playstation, por exemplo.
O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado
às edições XP e Vista do Windows
mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pen
drives ― até porque é eficiente como o FAT32
e, como o NTFS, não apresenta limitações
de tamanho dos arquivos ―, sendo a opção mais acertada para formatação de
dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.
Resumo da
ópera: Prefira o NTFS para formatar
HDs internos operados pelo Windows,
use o exFAT em pendrives e HDs
externos (USB) e opte pelo FAT32
somente no caso de o dispositivo que você for formatar não suportar outros
sistemas de arquivos.
Era isso,
pessoal. Bom dia a todos, bom feriado e até a próxima.