CUIDADO COM O
QUE VOCÊ DESEJA. ÀS VEZES, NÃO CONSEGUIR O QUE VOCÊ QUER É UMA TREMENDA SORTE.
As pragas
eletrônicas ― criadas experimentalmente em meados dos anos 50, e que, 30 anos
depois, foram batizadas como “vírus” por terem características semelhantes às
de seus correspondentes biológicos ― continuam ativas e operantes. No entanto,
diferentemente dos códigos maliciosos que grassavam lá pela virada do século,
quando os usuários de PCs passaram a acessar a Internet, os malwares ― termo usado para designar qualquer
praga digital, dos vírus tradicionais aos worms, dos trojans aos adwares e
spywares) que ora nos ameaçam não buscam provocar danos nos sistemas, mas sim
invadir nossa privacidade em busca de informações confidenciais/pessoais,
notadamente senhas bancárias e números de cartões de crédito, o que os torna
ainda mais nocivos.
Para piorar,
a popularização dos pendrives, cartões de memória e HDs externos contribuiu para aumentar
significativamente o perigo de infecção, já que esses dispositivos servem para
armazenar e transportar dados, e, portanto, é comum a gente os conectar no
computador da escola, do escritório, da namorada, do cibercafé, e assim por
diante. E a despeito de a segurança dos sistemas vir sendo aprimorada a cada
nova edição, o risco continua existindo, até porque a maioria dos usuários de
desktops, notebooks, tablets e até smartphones não dá a devida importância
algumas recomendações básicas, mas funcionais,
que podem fazer toda a diferença.
Caso seu
pendrive (ou cartão de memória, ou HD USB) seja infectado, o melhor a fazer é
formatá-lo, já que esse processo apaga todas
as informações armazenadas, inclusive os eventuais códigos maliciosos. No
entanto, se você não tiver criado um backup das fotos de família,
declarações de rendimentos, lista de senhas e outros arquivos pessoais
importantes que gravou no dispositivo, bye, bye. Então, para não resolver um
problema e criar outra (possivelmente ainda maior), vale tentar antes uma
solução menos radical, como veremos na próxima postagem.
E como hoje é sexta-feira:
Pedro era um empresário bem-sucedido, mas complexado, porque não tinha as
orelhas. Certa vez, ao precisar de um novo gerente, ele selecionou três
currículos e marcou as entrevistas.
O primeiro candidato era ótimo. Conhecia tudo e era muito
interessado. Ao final da conversa Pedro, perguntou:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E ele respondeu:
- Sim, não pude deixar de reparar que o senhor não tem
orelhas.
Pedro achou a franqueza rude e dispensou o candidato.
A segunda da lista era uma mulher, ainda melhor talhada para o cargo do que o candidato anterior. Entusiasmado, Pedro fez a pergunta:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
E ela:
- Bem, você não tem orelhas.
Pedro mandou-a embora e chamou o último, que era
jovem, boa pinta, bem-falante, recém-formado e muito competente. Sem perder tempo,
Pedro disparou a fatídica pergunta:
- Você percebeu alguma coisa diferente em mim?
Para sua surpresa, o jovem respondeu:
- Sim, você usa lentes de contato.
Satisfeito, Pedro apertou a mão do rapaz e disse:
- Está contratado. Você é um observador incrível. Mas, cá
entre nós, como reparou que uso lentes?
O moço caiu na risada:
- Ora, porque é difícil pra cacete usar óculos sem ter as
malditas orelhas!