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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maracutaias

Sem prejuízo do que foi dito no início do ano sobre falsificações, notadamente de pendrives (para conferir, clique aqui), achei por bem revisitar o assunto, já que, como se não bastassem os populares “chaveirinhos” e cartões de memória “maquiados” para exibir capacidades muito superiores, a maracutaia se estende também a HDs externos.

Observação: A foto que ilustra esta postagem exibe o interior de um drive USB da Samsung que não passa de um pendrive de míseros 128 MB, com controlador modificado para funcionar em loop e reportar a capacidade de 500 GB, combinado com duas porcas de contrapeso – ou seja, usadas para simular o peso do drive original.

Como se não bastasse ludibriar o consumidor com produtos de má qualidade travestidos de marcas renomadas e confiáveis, os vigaristas de plantão se locupletam adulterando os dispositivos e falsificando as inscrições e as embalagens. Com auxílio de um PC e de um software gravador de firmwares, a capacidade dos drives ou cartões pode ser “ampliada” centenas (ou milhares) de vezes. O truque consiste em fazer o controlador gravar dados até completar a capacidade do chip e aí recomeçar desde o início, sucessivas vezes. Com isso, um pendrive de “32 GB” irá armazenar somente os dados finais, correspondentes à sua capacidade real, conquanto o gerenciador de arquivos exiba todos os arquivos copiados (já que essas informações são gravadas na tabela de alocação, que é mantida segura nos primeiros endereços do chip).
Para evitar levar gato por lebre – sem prejuízo das sugestões apresentadas na postagem referenciada parágrafos atrás –, uma boa idéia é usar o H2testw, capaz não só de denunciar esse tipo de engodo, mas também de verificar as velocidades efetivas de escrita e gravação e identificar endereços defeituosos. (no caso de drives “maquiados”, ele começará a reportar erros na etapa de verificação, logo depois que a capacidade real for ultrapassada).
Para mais informações e download, visite http://www.baixaki.com.br/download/h2testw.htm.
Bom feriado a todos e até quinta, se Deus quiser.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nuvem de bolso

Sistemas operacionais, aplicativos e arquivos digitais vêm crescendo exponencialmente, exigindo cada vez mais recursos dos computadores (notadamente espaço para armazenamento). Aliás, numa matéria publicada há pouco mais de um mês, eu relembrava que os primeiros discos rígidos para PCs – que ofereciam miseráveis 10 MB de espaço – custavam astronômicos US$ 2.000, ao passo que, hoje em dia, podemos comprar pendrives de alta capacidade e HDs internos e externos com espaço na casa do Terabyte por algumas centenas de reais.
Nada indica que a exigência por espaço deva estacionar ou regredir, antes pelo contrário, mas a popularização da computação na nuvem certamente promoverá sensíveis modificações nesse contexto, pois o armazenamento de arquivos, hoje feito localmente, passará a ser responsabilidade de webservers remotos (como já acontece com nossas mensagens de webmail, se me permitem uma comparação grotesca).
Paralelamente, vemos a evolução dos SSDs (Solid State Disks), que prometem substituir com vantagens os HDs eletromecânicos, especialmente no que diz respeito ao tempo de inicialização do sistema. Por enquanto, o grande problema dos fabricantes consiste em produzir drives de grandes capacidades a preços comercialmente palatáveis, mas isso é apenas uma questão de tempo.
Outro cenário que se vislumbra é a gradual substituição dos PCs convencionais pelos cada vez mais populares tablets e smartphones, que “dão um banho” em termos de mobilidade, portabilidade e facilidade de acesso e gerenciamento de arquivos. Todavia, tanto o Apple iPad quanto os tablets lançados por outros fabricantes têm como inconveniência a quantidade de memória (limitada, atualmente, a 64 GB). Ou tinham, se considerarmos as novidades que estão sendo desenvolvidas para contornar esse empecilho.
Batizados de Mobile Wireless Storage (algo como “armazenagem móvel sem fio”), esses novos dispositivos funcionam de forma similar à dos HDs externos, mas são menores, mais leves, e transmitem dados por Wi-Fi para smartphones, tablets e computadores (dispensando, conseqüentemente, conexão com a Internet). O Satellite, da Seagate, custa US$ 200, oferece 500 GB de espaço e integra bateria com cinco horas de autonomia. O G-Connect, da Hitachi, com preço e capacidade semelhantes, perde pontos por não incluir bateria interna, ao passo que o Wi-Drive, da Kingston (disponível em versões de 16 e 32 GB por 130 e 175 dólares, respectivamente) utiliza chips de memória para o armazenamento dos dados (como os drives SSD).
Os três dispositivos foram projetados tendo como foco principal os produtos da Apple, mas só o modelo da Kingston permite ler arquivos de qualquer procedência em qualquer aparelho; nos demais, o arquivo de um tablet pode não ser lido em outro de marca diferente.
Bom dia a todos e até mais ler.       

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nem tudo que reluz é ouro...

O alto preço de determinados produtos (especialmente aqui no Brasil) propicia o contrabando, a pirataria e a falsificação. De bebidas finas a relógios de grife, passando por tênis de marcas famosas – dentre tantos outros artigos –, quase tudo pode ser encontrado em lojas suspeitas e nos melhores camelôs do ramo por uma fração do preço original.
Ainda que haja muita falsificação grosseira, há também reproduções artesanais que, de tão bem feitas, fica difícil identificar a fraude. No caso de relógios, por exemplo, além de cópias medíocres de modelos da Rolex, Breitling, Bulgari, Omega e outras marcas renomadas, você encontra réplicas tão perfeitas que, para separar o joio do trigo, só mesmo examinando a máquina.
No âmbito da informática, a bola da vez são os pendrives, o que levou a Kingston (referência em memórias e afins) a criar uma página em seu website com dicas para diferenciar seus produtos das falsificações que inundaram o mercado de uns tempos para cá (veja detalhes em http://www.kingston.com/Brasil/verify/).
Claro que adquirir artigos pela Internet (ou na barraquinha do camelô da esquina) potencializa o risco de levar gato por lebre, mas problemas com pendrives vêm ocorrendo até em lojas idôneas, que podem receber produtos falsificados de seus fornecedores e, sem má-fé, vendê-los como legítimos, com nota fiscal e garantia. Comprar (conscientemente) um troço de segunda linha para economizar alguns reais é uma coisa, mas pagar o preço de mercado por algo supostamente original e levar uma imitação é outra bem diferente. E o pior é que nem sempre é fácil reconhecer a fraude: na maioria dos casos, os drives falsos são reprogramados para exibir a capacidade nominal e “simular” a gravação dos dados, mas há também aqueles que “entregam” a capacidade declarada – só que com qualidade e confiabilidade inferiores às dos originais.
Para minimizar os riscos de ir buscar lã e sair tosquiado:

- Quando a esmola é demais, o santo desconfia: se a oferta for muito tentadora, com preços bem abaixo dos valores praticados no mercado formal, esqueça.

- Somente adquira pendrives em lojas idôneas. Como a Kingston não fabrica pendrives OEM, o produto deve vir no blister original (fechado a vácuo, que só pode ser aberto com o auxílio de uma tesoura ou algo do tipo). Analise também o código de barras: se encontrar as letras FE ao lado do número da peça ou em qualquer parte da etiqueta (como DTI/xxxFE), não compre.

- Procure testar o dispositivo antes de levá-lo para casa: espete-o na porta USB e repare na tela da Reprodução Automática: os produtos Kingston são identificados pelo nome do fabricante seguido da letra que o sistema lhes atribui – por exemplo: KINGSTON (E:) –, ao passo que os falsos aparecem como Disco Removível (E:). E o mesmo se observa na tela Remover Hardware com SegurançaKingston Data Treveler 2.0 USB Device para o produto legítimo, por exemplo, e algo como Ameco Flash Disk USB Device para o falso.

- Grave uma quantidade de dados que se aproxime de sua capacidade máxima nominal, espete-o em outro computador e tente abrir os arquivos ou transferi-los para outra pasta. Se não conseguir, é fria. Caso não consiga fazer o teste in loco, exija nota fiscal e certificado de garantia; se identificar qualquer problema, o melhor a fazer é pedir a devolução do dinheiro (no caso de substituição, é bem possível que você receba outro “mico”).

Vale lembrar que os pendrives devem ser conectados somente DEPOIS que o sistema operacional for inicializado e removidos ANTES do desligamento do computador (evite ainda mantê-los permanentemente espetados nas portas USB). Sempre que for desconectar um dispositivo USB, clique no ícone com a setinha verde, na área de notificação, selecione o item em questão e clique em Parar, para que a leitura ou a gravação de dados sejam concluídas antes de a mídia ser desconectada do computador. Caso queira desacoplá-lo com segurança sem precisar avisar o sistema, clique em Meu Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive em questão e clique em Propriedades. Na aba Hardware, selecione o dispositivo, clique no botão Propriedades e, na aba Diretivas, marque a opção “Otimizar para remoção rápida”. Mesmo assim, só desconecte o dispositivo após certificar-se de que não existem dados sendo copiados ou movidos; caso o modelo que você utiliza disponha de um LED, jamais o remova enquanto a luzinha estiver piscando.
Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sonho de consumo

Se você vem aventando para amigos e parentes que seu sonho de consumo é um pendrive de grande capacidade, esperando com isso ganhar de Natal um DataTraveler 310 256GB, é melhor tirar o cavalo da chuva.
O preço dessa belezinha – que oferece 256 GB de espaço (suficiente para gravar 365 CDs, 43 DVDs ou 51.000 imagens), tem velocidades de leitura e gravação de 25 MB/s e 12 MB/s, respectivamente, e integra um software de segurança que permite a criação de uma zona protegida por senha com até 90% de sua capacidade – é de assustar até o próprio Papai Noel: R$ 4.466,00 no site do fabricante (http://www.kingston.com.br/).
Mesmo considerando a garantia de 5 anos e o suporte técnico gratuito, é uma paulada.
Bom dia a todos e até amanhã.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SSDs

Pegando um “gancho” nas postagens de ontem e anteontem, vale dizer que os HDs baseados em memória flash – Solid State Drives, ou simplesmente SSDs – prometem substituir o disco rígido convencional dentro de pouco tempo: fabricantes como Asus, Samsung, SanDisk, Sony e Dell já estão produzindo netbooks ou componentes que aproveitam essa nova solução de armazenamento, cuja principal vantagem consiste em não possuir partes móveis, o que torna os drives mais resistente a impactos.
Grosso modo, os SSDs são “HDs” que não utilizam discos magnéticos, mas sim chips de memória Flash, e a despeito de terem taxas de transferência comparáveis às dos HDs tradicionais, seu tempo de acesso extremamente baixo reduz o tempo de boot e melhora consideravelmente o desempenho do computador em um vasto leque de aplicações, sem mencionar que são mais silenciosos e consomem menos energia.
Por conta de sua agilidade na transferência de dados e capacidade de executar inúmeras gravações e regravações, as memórias Flash são amplamente utilizadas em pendrives e cartões de memória de câmeras digitais e telefones celulares. O tipo usado nos SSDs (NAND) é uma versão adaptada para dispositivos de grandes capacidades, e deve substituir gradativamente o disco rígido de notebooks, netbooks, desktops e filmadoras equipados com disco rígido ou memória flash comum.
Até algum tempo atrás, essa solução esbarrava no pouco espaço oferecido pelos dispositivos de memória flash, mas parece que o problema foi superado, já que a Asus e a pureSilocon lançaram, respectivamente, dispositivos de 512GB e de 1TB de capacidade, comprovando que a nova tecnologia não só é capaz não de igualar, mas também de superar os discos rígidos comuns. Por outro lado, ainda resta a questão do preço – notebooks com SSD são, em média, 400 dólares mais caros do que equipados com discos rígidos –, mas as empresas estão construindo novas linhas de produção e aperfeiçoando a tecnologia das já existentes, de maneira que logo, logo os SSDs se tornarão acessíveis para o usuário doméstico (o preço do Gigabyte, que era de 5 dólares em 2007, está atualmente na casa dos 80 cents).
Vamos esperar para ver.

EM TEMPO: Nossa tradiconal "frase de pé de página" fica agora logo abaixo do cabeçalho do Blog, permitindo que os visitantes a visualizem mais facilmente e me lembrando de trocá-la mais amiúde

Até mais ler.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dicas (continuação)

Ainda no assunto da postagem anterior:

– Caso a empresa não tenha desabilitado as portas USB de seu computador de trabalho, você poderá rodar programas “proibidos” através de um “chaveirinho de memória” previamente carregado com os softwares desejados. Em sites como http://www.portablefreeware.com/ e http://portableapps.com/, por exemplo, é possível baixar inúmeros aplicativos que são executados diretamente – ou seja, você não precisa copiá-los para o HD. Outra opção interessante é o Liberkey Ultimate, que engloba mais de 200 softwares para reprodução e edição de multimídia, recursos para escritório, internet e redes – todos gratuitos. O "pacote" pode ser obtido em http://superdownloads.uol.com.br/download/85/liberkey-ultimate/.

– Algumas equipes de TI bloqueiam o acesso a determinados sites - não só de pornografia, mas também de jogos, webmail e outras atividades que possam interferir na produtividade dos funcionários -, mas quase sempre é possível chegar até eles por caminhos alternativos - ou seja, através um site não bloqueado que permita acessar conteúdos bloqueados. Em http://proxy.org/ você encontra centenas de links de sites substitutos (note que a transmissão das informações do site original para o servidor do site substituto pode acarretar certa lentidão na abertura das páginas). Outra maneira de desbloquear um site é usar a página de tradução do Google – cujo objetivo original é fazer traduções, mas que também funciona como site substituto se você escrever na barra de endereços do navegador http://www.google.com/translate?langpair=enen&u=www.site.com e substituir “www.site.com” pelo endereço do site desejado.

– As empresas têm o direito de monitorar os e-mails corporativos dos funcionários, mas alguns chefes se aproveitam dessa prerrogativa para fuçar também seus webmails. Assim, o melhor a fazer é manter endereços diferentes para assuntos particulares e de trabalho (se você tiver de enviar mensagens e manter o conteúdo fora do alcance dos abelhudos de plantão, espere até chegar em casa e use seu próprio computador). Mas vale lembrar que, em alguns serviços de webmail, se você acrescentar um “s” depois do “p” ao digitar o “HTTP” na barra de endereços (por exemplo, https://mail.google.com/), criará uma conexão segura na qual somente você poderá ler seus e-mails recebidos, e só os respectivos destinatários poderão ler as mensagens que você lhes enviar (esse truque não funciona com o Yahoo! Mail).

Bom dia a todos e até mais ler.