JAMAIS DEIXE A MÃO ESQUERDA SABER O QUE A DIREITA ESTÁ FAZENDO.
Privacidade e redes
sociais são coisas mutuamente excludentes, até porque mesmo gigantes como o Google e o Facebook estão
sujeitos a incidentes de segurança.
Em 2018, o Facebook amargou um prejuízo astronômico devido ao uso não autorizado de informações confidenciais dos internautas pela empresa de análise de política de dados Cambridge Analytica. Também foi a exposição de dados sensíveis de 50 milhões de usuários do G+, aliada à baixa demanda pelo serviço, que levou a gigante das buscas a descontinuar sua rede social (detalhes no post do último dia 1º).
Em 2018, o Facebook amargou um prejuízo astronômico devido ao uso não autorizado de informações confidenciais dos internautas pela empresa de análise de política de dados Cambridge Analytica. Também foi a exposição de dados sensíveis de 50 milhões de usuários do G+, aliada à baixa demanda pelo serviço, que levou a gigante das buscas a descontinuar sua rede social (detalhes no post do último dia 1º).
Se você acredita que existe segurança e
privacidade na Web e, por extensão, no uso de
dispositivos conectados, talvez creia também na Fada do Dente e no Coelho da Páscoa. Mas existem maneiras de
minimizar os riscos. A Internet Society — organização sem
fins lucrativos dedicada a garantir o desenvolvimento aberto, a evolução e
ampliação do uso da Internet — elaborou um guia focando nos riscos e sugerindo algumas
medidas simples para resguardar a privacidade online. Confira:
— Manter
atualizados os dispositivos e aplicativos — se houver funções de atualização
automática, como nos PCs, smartphones e congêneres, é importante
ativá-las; do contrário, deve-se buscar as atualizações manualmente.
— Alguns
dispositivos e serviços oferecem recursos
de criptografia, mas eles nem sempre vêm ativados por padrão. Consulte o
manual do aparelho ou o site do fabricante para se informar sobre essa camada
de proteção e, em sendo o caso, como fazer para habilitá-la.
— Aplicações como
lanterna nunca devem saber onde você
está ou seguir a sua programação. Então, não deixe essa funcionalidade
acionada. Revise
as configurações de permissão e desative as que permitem que os
aplicativos coletem mais dados do que você gostaria.
— Não permita o
compartilhamento de informações para além do necessário. Verifique suas configurações de privacidade e defina adequadamente
quem pode ter acesso ao quê. Demais disso, evite vincular suas contas de redes
sociais com outros serviços. Seus perfis não precisam saber o que você lê, que
músicas ouve e assim por diante.
— Aumente as
proteções de privacidade no navegador.
Há diversas extensões (plugins) que podem aumentar sua privacidade enquanto
você navega na Web. O complemento do navegador HTTPS Everywhere garante o uso
sistemático da criptografia SSL em
todas as webpages que o suportam. Já o Ghostery e o Privacy
Badger bloqueiam cookies de rastreamento (ou web beacons),
utilizados pelas empresas para colher informações sobre seus hábitos de
navegação.
— Não reutilize senhas. Por mais tentador que
seja usar a mesma senha em vários dispositivos ou serviços, do ponto de vista
da segurança isso é uma péssima ideia. Para saber como criar senhas seguras, acesse
essa página da MCAFEE ou
recorra ao serviço MAKE ME A PASSWORD; para testar a
segurança de suas senhas, acesse a CENTRAL
DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA MICROSOFT ou o site HOW
SECURE IS MY PASSWORD. Vale também instalar um gerenciador
de senhas e aprender a usá-lo. Para os dispositivos domésticos, registre
as senhas numa caderneta e guarde-a em local seguro — mas jamais as escreva num
post-it e cole na moldura do monitor.
— A autenticação de dois fatores (2FA) vai além do nome de usuário e senha, robustecendo sua proteção
no âmbito digital. O site Two Factor Auth ensina a
configurar esta função em cada página web, seja ela bancária ou de redes
sociais.
Continua no próximo capítulo.
Continua no próximo capítulo.