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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

WINDOWS.OLD ― O QUE É, PARA QUE SERVE E COMO REMOVER


OS BRASILEIROS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, MAS DESIGUAIS PERANTE A JUSTIÇA.

Quando o assunto é capacidade de armazenamento (de dados), falamos com a maior naturalidade em grandezas como o Gigabyte e o Terabyte, até porque, atualmente, qualquer PC de entrada de linha conta com algo entre 500 GB e 1 TB de espaço em disco. No entanto, no apagar das luzes do século passado (ou seja, há menos de 20 anos), essa capacidade era expressa em Megabytes e mal passava da casa da centena. A título de curiosidade, meu primeiro PC ― um 286 de 40 MHz ― dispunha de 2 MB de RAM e míseros 40 MB de espaço no HD ― que, para o leitor ter uma ideia, mal dariam para armazenar uma dúzia de faixas musicais em .MP3 (numa analogia rasteira, aquele disco estaria para o da minha máquina atual [de 1 TB] como uma caixa de fósforos para uma piscina olímpica).

Por outro lado, a fartura de espaço disponibilizada pelos discos rígidos pode não bastar para alguns usuários de PC ― notadamente os que ignoram os procedimentos básicos de manutenção preventivo/corretiva, instalam qualquer inutilitário que veem pela frente, não se desfazem de absolutamente nada ― nem mesmo do SPAM que entope suas caixas postais ― e armazenam imensas coleções de música ― que quase nunca ouvem ― e vídeos ― que quase nunca veem.

O Windows, qualquer que seja a edição, inclui um utilitário para apagar arquivos inúteis e assemelhados, outro para corrigir erros (lógicos) no disco e um terceiro para desfragmentar os dados. Antes de rodá-los, no entanto, convém você checar a lista de aplicativos instalados e remover tudo aquilo de que não precisa ― ou, caso reste pouco espaço livre no disco, também os programas que usa raramente (note que inúmeros aplicativos podem ser substituídos com vantagem por serviços online, que, por rodar diretamente do navegador, dispensam instalação, não ocupam espaço no disco e consomem bem menos memória e ciclos de processamento do que os programas instaláveis convencionais). Isso porque o desempenho do sistema cai barbaramente à medida que o espaço no disco vai se esgotando, daí minhas recorrentes recomendações no sentido de executar faxinas e desfragmentações mensalmente ou a cada 15 dias, dependendo do uso da máquina.

Observação: Para remover programas no Windows 10, você pode clicar em Iniciar > Configurações > Sistema > Aplicativos e recursos, dar duplo clique sobre o item que deseja excluir e selecionar a opção Desinstalar), mas volto a lembrar que ferramentas de terceiros ― ou recorra a ferramentas como o IObit Uninstaller ou o Revo Uninstaller, que fazem um serviço mais aprimorado.

Mas o que tem tudo isso a ver com o título desta matéria? Muita coisa. Algumas ações realizadas pelo próprio sistema contribuem para comprometer um espaço significativo no HD, como a criação de pontos de restauração, por exemplo, que são muito úteis, mas, com o passar do tempo, podem facilmente comprometer centenas de Gigabytes (veja nesta postagem como excluí-los com o limpador de disco nativo do Windows, e nesta para saber como fazê-lo com o CCleaner, que permite selecionar os backups individualmente ou em lote). Outro glutão é o Windows.old ― pasta criada automaticamente pelo sistema durante atualizações e que também pode facilmente ocupar um espaço considerável.

Para não espichar demais este texto, as considerações sobre a pasta Windows.old ficarão para uma próxima postagem. Abraços a todos e até lá.

LIMITES DE VELOCIDADE NAS MARGINAIS VOLTAM A SER COMO ERAM ANTES DE FERNANDO RADDARD REDUZÍ-LOS

A elevação das velocidades máximas permitidas nas marginais Pinheiros e Tietê foi uma promessa de campanha do prefeito João Doria, como também a adoção de uma série de medidas que, em conjunto, tornarão as vias mais seguras.

Para quem não se lembra, a administração anterior (protagonizada pelo petralha Fernando Haddad, de bem pouco saudosa memória) havia reduzido as velocidades não só nas marginais, mas também em diversas ruas e avenidas da cidade, e aumentado significativamente o número de lombadas eletrônicas e radares fotográficos, fazendo com que a única indústria que continuou funcionando em Sampa, nesses tempos de crise, fosse a indústria da multa de trânsito.

A turminha da oposição (extremamente diligente para o que não presta) havia conseguido barrar judicialmente o retorno dos limites de velocidade que vigoravam antes do petista reduzi-los. Na última sexta-feira, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires decidiu contra o programa. A prefeitura recorreu e a desembargadora Flora Maria Nesi Tossi Silva, da 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, cassou a liminar (segundo ela, à luz da Constituição Federal, a administração municipal tem a competência para decidir sobre os assuntos de interesse local).

Assim, a partir de ontem, 25, ― dia em que a cidade comemorou seu 463º aniversário ― os limites voltaram a ser de 90 km/h nas pistas expressas, 70 km/h nas centrais e 60 nas locais.

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