terça-feira, 3 de janeiro de 2017

MANUTENÇÃO PREVENTIVA (CONTINUAÇÃO)

QUEM DESDENHA QUER COMPRAR, QUEM DISFARÇA ESTÁ ESCONDENDO, MAS QUEM DESDENHA E DISFARÇA NÃO SABE O QUE ESTÁ QUERENDO.

Conforme a gente viu no post anterior, as ferramentas de manutenção do Windows cumprem sua função, mas é possível ampliar a gama de recursos e obter melhores resultados com suítes de terceiros, tanto pagas quanto gratuitas. Dentre as diversas opções disponíveis na Web para download, eu selecionei alguma das que mais gosto, e cuja adoção recomendo a quem interessar possa:

Começo pelo CCleaner, da Piriform, que é sucesso tanto de crítica quanto de público. Sua interface, limpa e intuitiva, dá acesso às ferramentas através de 4 botões: Limpeza, Registro, Ferramentas e Opções ― na versão gratuita, existe ainda um quinto botão, que remete à página onde o interessado pode fazer a migração para a versão paga, que custa cerca de R$ 70 ― que inclui alguns recursos adicionais, mas, na minha modesta opinião, a opção gratuita atende satisfatoriamente à maioria dos usuários. Na sequência de postagens publicada no final de 2015, eu publiquei uma avaliação circunstanciada ― que pode lhe dar uma ideia de como usar as ferramentas, a despeito de o fabricante ter disponibilizado novas edição a partir de então. que o fabricante tenha liberado novas versões desde então. Para obter mais detalhes e fazer o download dos arquivos de instalação a partir do site do fabricante, clique aqui.

O Advanced System Care, da IOBit, é outra suíte de manutenção eficiente e popular que eu já abordei em diversas oportunidades (para conferir, digite o nome do programa no campo de buscas do Blog e pressione Enter). Da mesma forma como o CCleaner, o ASC é distribuído tanto como shareware quanto como freeware. Você pode baixar e instalar a opção gratuita e registrá-la posteriormente, se quiser ter acesso a diversos recursos adicionais (o registro custa R$ 76,99). Para comparar as versões, obter informações adicionais e fazer o download, siga este link.

Por hoje é só, pessoal. Volto com mais dicas de suítes de manutenção ao longo das próximas postagens.

NOVO INSULTO AOS BRASILEIROS ― Editorial do Estadão

No momento em que as enormes dificuldades e incertezas da conjuntura política, econômica e social do País não encorajam previsões auspiciosas de um Feliz Ano Novo, soa como escárnio a desfaçatez com que o PT vem a público para confirmar a intenção de lançar a pré-candidatura de Lula à Presidência da República “com um programa de reconstrução da economia nacional”. Porque assim, afirma o presidente nacional do partido, Rui Falcão, “ficará muito claro para a população qual o objetivo dessa perseguição”, de que seu líder é “vítima”.

É um desafio estimulante imaginar qual possa ser o “programa de recuperação da economia” a que se refere o alto comissário petista. O país tem um governo em exercício há menos de oito meses, encabeçado por Michel Temer, cuja prioridade tem sido criar condições exatamente para resgatar dos escombros o que sobrou da economia nacional, varrida pela “nova matriz econômica” que Dilma Rousseff tirou da manga do colete. Talvez os petistas tenham em mente agora uma “novíssima matriz econômica”, já que nem mesmo um surto de insanidade poderia justificar a repetição de um erro pelo qual pagam hoje, de modo muito especial, mais de 12 milhões de brasileiros desempregados.

Em resumo: qual a credibilidade do PT para propor qualquer coisa na área econômica depois de ter praticamente destruído o mercado brasileiro com sua obstinação pela concentração de poderes nas mãos de um governo que prometia “distribuir” a riqueza mas acabou dizimando o que compartilhar? Pior: um governo que liberou os cofres públicos a políticos e empresários corruptos, todos eles beneficiários de uma promiscuidade que, a partir do Palácio do Planalto, alastrou-se como nunca antes na história deste país por todos os desvãos da administração federal direta e indireta.

O lançamento da pré-candidatura presidencial de Lula é, na verdade, o derradeiro recurso do PT para garantir a sobrevivência política de ambos: o partido e seu líder maior. Do ponto de vista eleitoral, até onde a vista alcança deverá prevalecer o veredicto selado nas urnas municipais de outubro, que transformou o PT exatamente naquilo que sempre usou para desqualificar as legendas concorrentes: um partido sem votos. A pré-candidatura presidencial de Lula – cuja imagem, como sempre, sobrepaira à de seu partido – serviria, pelo menos, para lembrar à militância que o PT ainda existe.

Ocorre que é no mínimo improvável que Lula consiga sobreviver ileso à Lava-Jato. Foi-se o tempo em que os figurões da República estavam fora do alcance da Justiça. Hoje as cadeias estão abarrotadas de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, juízes, executivos, donos de grandes corporações privadas e criminosos do colarinho branco das mais variadas extrações, a maior parte lá colocados a partir do advento da Operação Lava-Jato.

Mas, de acordo com o que deixou claro Rui Falcão, é necessário fazer uma distinção entre os petistas e os demais investigados e condenados pela Lava-Jato. Os episódios de corrupção que envolvem correligionários de Lula, segundo Falcão, “nós vamos avaliá-los a nosso próprio juízo, dado o processo de parcialidade que tem na Justiça brasileira”. Quer dizer, quanto à condenação de um Eduardo Cunha ou de um Sergio Cabral, ambos do PMDB, nada a opor. Mas, quando se trata de petistas acusados, “temos mecanismos internos, comissão de ética, uma corregedoria, para avaliar comportamentos de filiados dentro de nossas regras, com direito de defesa, contraditório, no devido processo legal do PT”. Ou seja, a Justiça que vale, para os petistas, é a do PT. O que não é novidade, pois já no julgamento do mensalão os dirigentes petistas condenados foram imediatamente glorificados, pela direção partidária, com a honrosa condição de “guerreiros do povo brasileiro”.

Em resumo, Lula e o PT continuam exatamente os mesmos. Haverá quem caia de novo nessa esparrela?

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MANUTENÇÃO PREVENTIVA É FUNDAMENTAL PARA O PC

PODE-SE DIZER A MAIOR BESTEIRA, MAS, SE FOR DITA, EM LATIM MUITOS CONCORDARÃO.

Dizia-se até pouco tempo atrás que o computador veio resolver todos os problemas que não existiam quando não existiam computadores, que o hardware era a parte que a gente chuta e o software, a que a gente xinga, que o Windows deveria se chamar Ruindows, e por aí afora. Mas o PC evoluiu, diminuiu de tamanho (especialmente se considerarmos tablets e smartphones como o que eles realmente são, ou seja, computadores pessoais ultra portáteis), baixou de preço e se tornou praticamente indispensável no nosso dia a dia. Claro que não existe hardware perfeito nem programa de computador à prova de falhas, até porque, mesmo tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus ― isso para quem acredita, já que muitos defendem a tese de que a vida na Terra surgiu e evoluiu por mero acaso ―, o ser humano é falível, e igualmente falíveis são suas criações (do ser humano, bem entendido; vamos deixar Deus fora disso).

Ainda que tenha sido desenvolvido ― e venha sendo constantemente aprimorado ― pela “Gigante do Software”, o Windows está longe de ser perfeito. Claro que as edições mais recentes são menos sujeitas a instabilidades e travamentos do que as dos anos 90 (as famigeradas 9.X/ME). No entanto, se a própria Microsoft adiciona aos componentes do seu sistema uma série de ferramentas nativas, a conclusão é óbvia (trançando um paralelo com a indústria automobilística, se pneus não furassem, os fabricantes não equipariam os veículos com estepe, macaco e chave de roda).

Vale salientar que o fato de o Windows se tornar progressivamente mais lento e claudicante com o passar do tempo e o uso normal da máquina não é propriamente um defeito, e sim uma característica do produto. E se realizar manutenções preventivo-corretivas regulamente, o usuário conseguirá manter o desempenho do sistema em patamares aceitáveis ― apenas aceitáveis; para resgatar o viço original, a desenvoltura dos primeiros dias, o “cheirinho” de máquina nova, só mesmo reinstalando tudo do zero, e olhe lá.

Dentre os utilitários que compõem a “malinha de ferramentas” gentilmente oferecida pela Microsoft, o limpador de disco, o corretor de erros e o otimizador/desfragmentador são os mais conhecidos. Para executá-los, deve-se dar um clique direito no ícone que representa a unidade onde o Windows se encontra instalado (geralmente C:), clicar em Propriedades e, em seguida, no botão Limpeza de Disco ― para eliminar arquivos inúteis e outros entulhos que vão se acumulando e acabam minando a estabilidade e o desempenho do computador (veja detalhes nesta postagem). Concluída essa importante etapa, a seguinte consiste em clicar na aba Ferramentas e, nos campos Verificação de erros e Otimizar e desfragmentar a unidade, acionar os botões Verificar e Otimizar (um de cada vez, naturalmente; veja detalhes nesta postagem) e seguir as instruções na tela.

Da mesma forma que o próprio Windows, essas ferramentas vêm sendo aprimoradas a cada nova edição, mas não são páreo para algumas suítes de manutenção de terceiros, tanto em prodigalidade de recursos (quando por mais não seja, pela ausência de um módulo que limpe, corrija erros e compacte o Registro do Windows) quanto em eficiência e rapidez na execução das tarefas.  

Observação: O Registro ― ou Registry, como preferem os puristas, é a espinha dorsal do sistema, uma espécie de banco de dados dinâmico que armazena uma vasta gama de informações sobre o hardware, o software e os perfis dos usuários do computador. Seus parâmetros são modificados a cada inicialização e salvos ao final ao final da sessão, com as respectivas alterações (para mais detalhes, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Na próxima postagem, veremos algumas sugestões de programas de manutenção, tanto pagos quanto gratuitas. Abraços e até lá.

FELIZ 2017 A TODOS!

Complementando a retrospectiva que eu venho fazendo ao longo das últimas postagens, o cenário é devastador, mas a esperança é a última que morre.

Volto a frisar que não nutro especial simpatia pelo atual presidente da Banânia, nem pelos integrantes do alto escalão do seu governo. Mas não me resta alternativa que não seja torcer para que ele realmente faça um bom trabalho, que recoloque o país na rota do crescimento, e que seja mesmo lembrado, por que não, como o presidente que debelou a monumental crise econômica, política e moral que castiga o Brasil há anos, em grande parte devido à péssima administração da anta vermelha e da corrupção institucionalizada que campeou solta após a ascensão do molusco abjeto à presidência.

Temer já conseguiu ― ao trancos e barrancos, mas conseguiu ― aprovar a PEC do teto dos gastos e encaminhar a reforma da Previdência, dentre outras medidas impopulares, mas essenciais para o  país. A economia já deu sinais de melhora ― pífios, é verdade, mas antes pingar do que secar ―, após um longo período de severa retração. Ainda é pouco, o Brasil tem pressa, mas o presidente sabe que não tem outra alternativa senão acertar, acertar e acertar.

Para encerrar, vale lembrar (mais uma vez) que nenhum dos problemas que vivemos no momento foi criado pela atual administração; os direitos autorais dessa desgraceira toda pertencem unicamente a seus antecessores, embora a tigrada vermelha e outros segmentos espúrios da sociedade pareçam ter decidido declarar guerra aos fatos. Não costuma dar certo.

Desejo a todos um ano novo repleto de realizações. 

Ah, já ia me esquecendo: não deixe de assistir a este clipe de vídeo


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domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ 2017


Para ganhar um belíssimo Ano Novo, da cor do arco-íris - ou da cor da paz

Sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido)

Não apenas pintado de novo, remendado às carreiras

Mas novo nas sementinhas do vir-a-ser

Novo no coração das coisas menos percebidas

Novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota - mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende e se trabalha

Você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita

Não precisa expedir nem receber mensagens

Não precisa fazer lista de boas intenções (para arquivar na gaveta)

Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas, nem acreditar que, por decreto da esperança, a partir de agora as coisas mudarão tudo será claridade, recompensa, justiça entre os homens, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados (começando pelo direito augusto de viver).

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, meu caro, você tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo.

Eu sei que não é fácil, mas tente: é dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

sábado, 31 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA DOIS MIL E DEZECHEGA



A “Delação do Fim do Mundo” ― acordo de leniência da Odebrecht e delações de 77 executivos da alta cúpula da empreiteira ― deverá ser homologado no mês que vem pelo ministro Teori Zavascki, que trabalhará com sua equipe durante o recesso na análise da farta documentação e dos 900 depoimentos gravados, que envolvem mais de 200 políticos, dentre os quais alma viva mais honesta do Brasil, sua carrancuda pupila e sucessora e o atual presidente da Banânia. Céus e terras, tremei!

O fato de o nome do presidente ter sido suscitado nas delações (só na confissão do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, ele é mencionado 43 vezes) não melhora em nada sua popularidade. Temer já era rejeitado tanto pelos simpatizantes da petralhada, que o veem como traidor e golpista, quanto pelos que comemoraram o final do governo petista ― afinal, o atual presidente não só foi vice da calamidade em forma de gente, mas também presidente do PMDB, de longe o maior partido da base aliada do governo petista, e o que mais corruptos abriga em suas fileiras (em números absolutos).

Temer ascendeu à presidência porque a Constituição não nos dava outra opção para penabundar a imprestável gerentona de araque e pôr fim aos desmandos lulopetistas. No entanto, gostemos ou não, é ele quem está no timão e a quem compete evitar que esta Nau dos Insensatos se torne um Titanic de dimensões continentais ― uma tarefa difícil, notadamente quando falta a seu executor respaldo popular e sobram perrengues como a queda de 6 ministros em apenas seis meses de governo, a oposição ferrenha e sistemática dos defensores do quanto pior melhor, as limitações inerentes ao presidencialismo de coalizão, a sombra ameaçadora da Lava-Jato, o estremecimento das relações entre os Poderes, e por aí vai.

Para muitos, o atual governo é uma decepção. Afinal, dizem eles, sete meses se passaram e o país não mudou, a economia continua patinando, o desemprego, crescendo e o PIB, em patamares calamitosos, não dá sinal de recuperação. E se inflação recuou, foi devido à recessão, não às medidas adotadas pela nova equipe econômica ― que só deverão surtir efeitos no médio e no longo prazos. Mas se esquecermos o micro por um instante e focarmos o macro, veremos que, primeiro, atribuir a Temer a culpa por toda essa desgraça é injusto, pois quem abriu a Caixa de Pandora foi Dilma; segundo, porque Brasil de 2016 está longe de ser o mesmo país que era no apagar luzes de 2015. Senão, vejamos.

Como bem salientou J.R. Guzzo em mais um análise memorável (publicada na edição de 28 de dezembro da revista Veja), no final do ano passado tínhamos uma presidente encurralada no Palácio do Planalto, sem autoridade, sem nexo e sem respeito; um presidente da Câmara descrito como homem de poderes sobrenaturais, que ocupava uma posição essencial para os destinos da nação; e um vice-presidente decorativo, mas que, por suas celebradas habilidades no manuseio de parlamentares e políticos em geral, era visto como uma ponte que poderia conduzir Dilma à salvação.

Isso sem mencionar um ex-presidente da República que posava de gênio da política, sempre prestes a “virar o jogo” mediante conchavos milagrosos ― e que meses depois tentaria nomear a si próprio ministro da Casa Civil e, a partir daí, resolver a situação toda em seu benefício ―, além de um cangaceiro presidindo o Senado e atuando como marechal de campo na guerra para manter no comando a presidanta, seu abjeto antecessor e seu espúrio partido. Mas não sobrou pedra sobre pedra de nada disso.

Ao longo de 2016, Dilma se tornou uma ex-presidente em processo de inscrição no arquivo morto da política brasileira; o então poderosíssimo presidente da Câmara está há dois meses no xadrez; o Cangaceiro das Alagoas perdeu e recuperou o cargo, virou inimigo figadal da militância vermelha e está a caminho do cemitério político; o gênio da política que ia salvar a anta vermelha, o PT e os aliados ― além de si mesmo, é claro ― está com cinco processos penais nas costas, e o máximo que pode esperar do futuro próximo é não ir para a cadeia. Sem falar que o então vice-presidente da República, ora promovido a titular, passou de grande articulador político a traidor e demônio número 1 da esquerda, e hoje tem como principal preocupação escapar do lamentável destino que teve a sua antecessora.

Observação: Como ponderou Eugênio Bucci em sua coluna na revista Época, “2016 nocauteou as esperanças de muita gente no Brasil, à esquerda e à direita. Para aqueles que acreditavam em certos profetas do socialismo tropical, foi desalentador. A ficha penal de seus caudilhos adorados já não deixa brechas para as desculpas que vinham funcionando até pouco tempo atrás. Não adianta mais dizer que seus ídolos são vítimas de perseguições caluniosas produzidas por um complô reacionário contra os libertadores do povo brasileiro. As provas vão se mostrando mais e mais irrefutáveis, impossíveis de negar. A corrupção primeiro seduziu, depois dominou e, ao final, dizimou alguns dos nomes mais respeitados da esquerda. Seus antigos seguidores, com a dor estampada no rosto, calam um pranto silencioso na ressaca de uma tragédia moral. Buscam formas de recomeçar, abrem janelas tristes para a imaginação machucada, tentam não desistir do sonho, mas ficou difícil. A esperança, a que resta, já não vence o medo e a vergonha.

Diante do que foi dito até aqui, o leitor pode até argumentar que a situação não melhor. Mas em momento algum eu disse que as coisas vão bem, até porque elas não vão. Eu disse que a situação mudou, o que não é a mesma coisa. Todavia, não haverá uma nova Dilma depois de 2016, nem tampouco outro governo como o dela, e basta olhar a coisa por esse ângulo para sentir uma sensação de alívio imensa e imediata. Quando por mais não seja, o ano que ora se despede valeu pelo funeral político dos que mandaram diretamente no Brasil durante mais de uma década, embora muita gente ― a começar pelas forças que deixaram o governo ― tente vender a ideia de que nada mudou, buscando levar os brasileiros a acreditar numa coleção cada vez maior de impossibilidades materiais.

Faz parte desse múltiplo conto do vigário, por exemplo, a noção de que as pessoas sejam capazes de ficar, ao mesmo tempo, contra Renan e a favor de Lula. Ou então indignar-se com Sérgio Cabral e não levar em conta que ele foi um herói tanto de Lula quanto de Dilma ― homem de admirável coração, segundo um, ou o melhor governador do país, segundo a outra. Dentro da mesma sequência de fábulas, espera-se que levem a sério a informação de que o ex-presidente petralha vem passando o chapéu por não dispor de recursos para custear sua defesa na Justiça, já que continua um homem pobre ― mesmo tendo recebido dezenas de milhões de reais de empreiteiras e outras em presas a título de remuneração por palestras a que ninguém assistiu.

Enquanto se mantém por aí, a contrafação das realidades não parece destinada a produzir efeito prático algum. O barulho vai continuar, é claro, até porque é comum as pessoas gritarem mais alto quando percebem que têm cada vez menos fatos a seu favor. Mas na prática não se vai muito além disso ― barulho. Veja-se a situação da nefelibata da mandioca, que até outro dia era presidente da República, e agora, como se observou em mais de um espetáculo de profunda melancolia, pobre e constrangedor, bate boca no ar com o repórter de um canal de TV árabe. Ou o esforço que fazem os advogados de Lula para destemperar o juiz Sérgio Moro nas audiências, usando de linguagem agressiva e sem cabimento, à ausência de argumentos realmente sérios para responder às denúncias feitas contra seu cliente (afinal, é difícil defender o indefensável). Mas negar a verdade não altera os fatos. Nem as populações muçulmanas vão pressionar o Brasil para reabilitar a anta petralha, nem o magistrado responsável pelos processos da Lava-Jato vai sair na porrada com os defensores do penta-réu, propiciando com isso o milagre da anulação do processo inteiro ― “zerar tudo”, como sonham dez entre dez acusados de corrupção perante a Justiça Penal Brasileira.

Lula e o PT vivem uma situação surreal. A despeito de ter se tornado réu pela quinta vez (até agora) e de estar a um passo de amargar sua primeira condenação, o molusco abjeto insiste em se autodeclarar a alma viva mais honesta do Brasil e afirmar que tudo que existe contra ele é fruto de uma descabida perseguição do juiz Sergio Moro. Seus seguidores, refratários aos fatos e divorciados da realidade, têm-no na conta de candidato natural pelo PT em 2018, ignorando solenemente o fato de que as sentenças que serão impostas a seu amado líder torná-lo-ão inelegível não só nas próximas eleições, mas também nas posteriores.

Observação: A condição de penta-réu, conferida a Lula no último dia 19, sepulta a narrativa de que seu calvário judicial parte da República de Curitiba ― embora esta tenha sido a segunda denúncia que o magistrado da 13º Vara Penal Federal do Paraná aceitou contra o petralha, outras três ações em que ele é réu tramitam na Justiça Federal do DF, sob a batuta do juiz Vallisney de Souza Oliveira.

No mundo real, o sumo pontífice da Petelândia corre o risco de não poder sequer ser candidato. Se o STF já decidiu que réus em ação penal não podem ocupar cargos na linha sucessória presidencial ― e pariu aquela vergonhosa jabuticaba que criou a figura do “meio senador” (mais detalhes nesta postagem) a pretexto de preservar a governabilidade do país ―, seria um contrassenso Lula ser empossado presidente, caso viesse mesmo a concorrer e, por absurdo, conseguisse se eleger.  E como se isso não bastasse para podar os delírios abilolados da tigrada vermelha, diferentemente do que acontece no STF, onde os processos tramitam a passos de cágado paraplégico, as ações da Lava-Jato levam, em média, 6 meses para ser julgadas na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, e o TRF da 4ª Região costuma levar o mesmo tempo para referendar as sentenças do juiz Sergio Moro. Deu para entender ou quer que eu faça um Power Point?

Resumo da ópera: Os desafios do Brasil para o próximo ano são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar reformas estruturais para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política, estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia e métodos. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos tempos.

Feliz ano novo a todos.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

ABLE2EXTRAT PDF CONVERTER

O ÚLTIMO RECURSO DO PERDEDOR É NÃO ESTAR ERRADO.

A capacidade de gerar arquivos preservando o conteúdo e a formatação dos documentos originais, independentemente do programa e da plataforma com os quais eles foram criados, popularizou sobremaneira o Portable Document Format, desenvolvido pela empresa Adobe Systems. Por essa razão, todo usuário de computador precisa de um programa capaz de abrir arquivos .PDF, como o Acrobat DC, que a própria Adobe oferece gratuitamente. Todavia, tanto esse app quanto seus equivalentes gratuitos disponíveis para download na Web costumam permitir somente a leitura dos arquivos .PDF ― ou seja, se você quiser editá-los ou gerá-los a partir de um documento criado no Word ou no Excel, por exemplo, aí a porca torce o rabo.

Sem prejuízo das diversas postagens que eu publiquei sobre esse tema, volto ao assunto para sugerir a vocês o ABLE2EXTRAT PDF CONVERTER, que converte de maneira simples e rápida arquivos .PDF para formatos editáveis populares, como .DOC, .XLS, .TXT e tantos outros. O programinha não é freeware, embora você possa testá-lo gratuitamente por 7 dias ― findo esse prazo, se quiser continuar usando a ferramenta, será preciso registrá-la (a licença “full” custa US$ 149, e a opção limitada a 30 dias, US$ 34,95; para saber mais, acesse o site da Investintech.com PDF Solutions).

Usar a ferramenta é bastante simples, ainda que não seja possível alterar o idioma padrão da interface (inglês) ― caso necessário, você poder recorrer ao Google Tradutor. Em linhas gerais, depois de baixar e instalar o aplicativo, basta clicar no menu Open (na barra de menus do aplicativo), selecionar o arquivo desejado, definir se que quer converter o documento inteiro ou apenas determinados elementos (porções de texto, figuras, planilhas, etc.), escolher o formato e o local de destino (sugiro a área de trabalho) e voilà!

Observação: Ao abrir um arquivo através do menu Open do Able2Extrat, todos os campos estarão selecionáveis, permitindo, como dito linhas atrás, convertê-lo integralmente ou apenas uma parte dele, o que a meu ver é um dos grandes diferenciais dessa ferramenta. Todavia, um parágrafo de texto até pode ser convertido para o Excel, por exemplo, mas o resultado será melhor se um formato do Word (.DOC, .DOCX, etc.) for escolhido. No entanto, como o programa abre o novo arquivo assim que completa a conversão, você pode verificar no ato se o resultado foi satisfatório. Eu realizei diversas experiências e não tive do que reclamar.

Para fazer o download da versão trial, siga este link.

BYE, BYE, DOIS MIL E DEZECHEGA

Dentre o que muda com o passar do tempo está o próprio modo como percebemos o tempo passar. Claro que um minuto sempre tem 60 segundos, cada hora, 60 minutos, cada dia, 24 horas. No entanto, se 1 ano corresponde a 10% de tudo o que vivemos quando temos 10 anos de idade, representa míseros 2% quando sopramos nossa quinquagésima velinha. Como bem disse Einstein, tudo é relativo. Uma agradável noite de luxúria pode dar a impressão de que durou poucos minutos, ao passo que poucos minutos na cadeira do dentista nos dão uma boa ideia do que é a eternidade. Freud explica ― ainda que, às vezes, um charuto seja só um charuto.

O fato é que este ano voou. Dias atrás, era Carnaval, e a gente aguardava o resultado do impeachment da anta incompetenta; agora, estamos às portas do Réveillon. Mas coisas extraordinárias aconteceram nesse entretempo, fazendo de 2016 um ano extraordinário. Dentre outros fatos dignos de nota, assistimos à queda dos presidentes da República, da Câmara e do Senado (este último, quase imediatamente reconduzido ao posto pelo STF). Na Europa, tivemos o Brexit; nos EUA, a surpreendente vitória de Donald Trump na disputa pela presidência do país. Perdemos figuras ilustres, de David Bowie a Muhammad Ali, de Elke Maravilha a Leonard Cohen (autor da inesquecível Hallelujah), de Fidel Castro a D. Paulo Evaristo Arns; choramos a morte da delegação da Chapecoense, dizimada pela criminosa queda do voo que a levava para disputar a final da Copa Sul-americana em Medellín, e de centenas de inocentes, vítimas de abjetos ataques terroristas promovidos pelo Estado Islâmico em Bruxelas, Nice e Berlim.

Por outro lado, sediamos os Jogos Olímpicos de 2016 ― que transcorreram muito bem, obrigado, a despeito das previsões funestas de alguns e da torcida contra de outros. Tivermos a volta das manifestações populares no Brasil ― só em março houve duas; a primeira, considerada a maior da história do país, lotou as ruas com mais de 3 milhões de pessoas em 26 estados e no DF, em protesto contra a corrupção, em defesa do impeachment da sacripanta imprestável, em defesa da Lava-Jato e pela prisão de Lula e cassação de Eduardo Cunha (que não só foi deposto como preso, embora a “alma viva mais honesta do Brasil” e o “cangaceiro das Alagoas” continuando por aí, pelo menos por enquanto). Livramo-nos de uma presidanta incompetenta e banimos o PT do comando da maioria dos municípios tupiniquins ― em Sampa, o tucano João Dória derrotou o petista Fernando Haddad já no primeiro turno, enquanto que, em São Bernardo do Campo ― berço do petismo ―, o candidato do PT à prefeitura nem chegou ao segundo turno (aliás, Lula não conseguiu sequer reeleger vereador o filho adotivo Marcos Cláudio, que somou míseros 1.504 votos).

Comemoramos também os avanços das investigações da Lava-Jato, culminados com a “Delação do Fim do Mundo” ― formalizada dias atrás com a assinatura do acordo de leniência da Odebrecht e das delações individuais de 77 ex-executivos da empreiteira ―, que promete descortinar mais uma cachoeira de escândalos envolvendo centenas de políticos de todos os partidos e escalões, inclusive da mais alta cúpula do governo, banindo uma geração inteira de políticos corruptos e mudando de vez os padrões deturpados de comportamento da classe política brasileira. Ao menos é o que esperam os cidadãos de bem deste pobre país.

Seguiremos com as retrospectivas na próxima postagem. Abraços a todos, boas entradas e até mais ler.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

SUTILEZAS DO TECLADO

NÃO ACREDITO EM HONESTIDADE SEM ACIDEZ, SEM DIETA E SEM ÚLCERA.

O teclado foi incorporado aos computadores nos anos 1940 e acompanha os PCs desde a pré-história da computação pessoal. Embora as interfaces gráficas tenham popularizado o uso do mouse, sua importância é tamanha que, caso não reconheça o teclado, o POST (sigla de “power-on self test” ― autoteste de inicialização realizado pelo BIOS) interrompe o BOOT e exibe a mensagem “keyboard error”.

Observação: A primeira tela que o Windows exibe ao concluir o Boot é a de logon ― aquela onde digitamos a senha que dá acesso ao sistema. Sem o teclado, não é possível digitar a senha, e ainda que o Windows disponibilize um teclado virtual, convocá-lo requer digitar osk na caixa de diálogo do menu Executar. Como isso só pode ser feito com o sistema carregado, é bom saber como fazer para forçar a inicialização da máquina sem um teclado ativo e operante.

O teclado herdou das antigas máquinas de escrever o padrão QWERTY ― idealizado pelo norte-americano Christopher Latham Sholes em 1868 ―, embora tenha outros ancestrais ilustres, como o teletipo e o perfurador de cartão. Ele reinou absoluto como dispositivo de entrada de dados padrão até o advento das interfaces gráficas, no início da década de 80, a partir de quando o mouse ― projetado 20 anos antes ― foi conquistando gradativamente seu espaço.

Da mesma forma que os computadores e eletroeletrônicos em geral, os teclados ficaram mais baratos com o passar do tempo e a popularização da informática. Hoje em dia, modelos básicos custam míseros R$ 20, razão pela qual nem vale mais a pena desmontar o dispositivo para fazer uma faxina em regra  (teclados tendem a acumular uma quantidade absurda de poeira, cabelos, fiapos, migalhas de alimentos e outras “impurezas”) ou reparar pequenos defeitos. Claro que isso não se aplica a modelos caros, como os utilizados por gamers, que contam com recursos especiais, teclas programáveis e outros que tais. E o mesmo vale para notebooks, não só pelo preço do componente em si, mas também pelo fato de a substituição depender de mão de obra especializada.

A maioria dos teclados usados com PCs e integrados a notebooks é “de membrana” (nome que remete à peça de silicone responsável pelo funcionamento das teclas), mas os mais rebuscados são “mecânicos”, e ainda que as diferenças não sejam visíveis externamente, seu mecanismo é bem mais sofisticado ― as teclas possuem interruptores e molas individuais, o que torna o acionamento mais “leve” e o tempo de resposta mais curto ―, e o preço bem mais salgado (de R$ 200 a R$ 3.500). Já o brinquedinho cuja imagem ilustra este post custa US$ 1.400. É mole?

JUIZ SUSPENDE REAJUSTE QUE OS VEREADORES CONCEDERAM AOS PRÓPRIOS SALÁRIOS.

Num ano em que o mundo deu uma no cravo e nove na ferradura, resta-nos comemorar quando pelo menos uma acerta no cravo.

Num cenário em que a esperança anda tão escassa quanto o vil metal no bolso dos brasileiros (ou a maioria deles, naturalmente, que tem gente com a nossa parte em Brasília e em todas as esferas do poder público), uma ação popular movida por Juliana Donato, que já foi candidata a deputada estadual pelo PSTU, em 2010, conseguiu barrar o reajuste imoral que os vereadores paulistanos concederam aos próprios salários no final da semana passada, demonstrando total insensibilidade com a gravidade da situação que o país atravessa.

A liminar foi concedida pelo juiz Alberto Alonso Muñoz, para quem o aumento feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Eu entendo que viola a LRF na medida em que o aumento aconteceu [a menos de] 180 dias do fim da legislatura. A própria lei, ao meu ver, expressamente [proíbe]", disse o magistrado à Folha.

De acordo com o parágrafo 21 da LRF: "Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo poder ou órgão".

A Câmara informou que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão porque o Legislativo municipal está em recesso até dia 2 de fevereiro de 2017, mas um posicionamento dos parlamentares deverá ser feito na tarde desta segunda (26). "Como a decisão foi tomada em plenário, com base em parecer favorável do jurídico da Câmara, que garantiu que o aumento é legal, naturalmente, a procuradoria [da Casa] deve defendê-la", diz um dos autores do projeto de aumento, vereador Milton Leite (DEM). Já o vereador eleito Eduardo Suplicy (PT) discorda, e diz que irá propor à bancada de seu partido a possibilidade de a Câmara não apresentar recurso contra a decisão.

Nossos conspícuos representantes voltarão para a posse no dia 1º de janeiro e em seguida retornarão ao recesso, que termina em fevereiro. E se têm mesmo que voltar, que voltem ganhando o mesmo salário de 2016, que já era de absurdos R$ 15.031,76. Aliás, além do salário, essa corja de insensatos morde mais R$ 22 mil mensais a título de verba de gabinete. No total, os custos com salários e benefícios de 20 servidores aos quais cada vereador tem direito chegam a R$ 140 mil mensais.

É mole?

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

STEGANOS PRIVACY SUITE 18 ― AGORA COM WEBCAM PROTECTION

ANTIGAMENTE, O SILÊNCIO ERA DOS IMBECIS; HOJE, SÃO OS MELHORES QUE EMUDECEM. O GRITO, A ÊNFASE, O GESTO E O PUNHO CERRADO ESTÃO COM OS IDIOTAS DE AMBOS OS SEXOS.

Após burilar exaustivamente o soneto que havia composto para Marcinha ― ruiva de pernas torneadas e vestidos curtíssimos ―, Custódio empaca no último terceto. Com o olhar perdido na tela do notebook e a mente vagando pelos escaninhos da memória, evoca a lembrança de Dona Regina, a professora responsável por sua paixão pela poesia e por ruivas de pernas bem torneadas ― não necessariamente nessa ordem ― e, sem se dar conta, escarafuncha a narina esquerda, como se esperasse tirar dali a solução para seu problema de rima e métrica. Meses mais tarde, quando tanto o soneto quanto a respectiva musa já faziam parte do passado ― Marcinha deu lugar a Verinha, também ruiva e que também realça as pernas incríveis usando calças justíssimas e vestidos curtíssimos, mas não demonstra interesse algum por poesia ―, nosso herói, navegando despreocupadamente pelo YouTube, depara com um clipe onde se vê empenhado na labuta asquerosa descrita linhas atrás.

Essa historinha é fictícia, naturalmente, mas poderia se tornar real devido ao creepware ― software espião capaz de gravar remotamente tudo que está ao alcance câmera do computador infectado. E o risco é ainda maior para usuários de notebooks e all-in-ones ―, que, diferentemente dos tradicionais PCs de mesa, trazem a webcam integrada ao hardware (geralmente na moldura superior da tampa ou da tela do monitor, conforme o caso).

A preocupação com esse tipo de ameaça cresceu exponencialmente depois que uma foto de Mark Zuckerberg, com a câmera de seu note coberta por fita adesiva (vide detalhe na imagem que ilustra esta matéria), viralizou na Web. Todavia, a solução implementada pelo CEO do Facebook é não só rudimentar, mas também só parcialmente eficaz, até porque, mais hora, menos hora, o usuário acaba removendo o adesivo para participar de uma videoconferência pelo Skype, por exemplo, ou realizar qualquer outra atividade que exija o uso da câmera e do microfone.

Por essas e outras, sempre corremos o risco de ser observados e gravados por pessoas inescrupulosas ― que, dentre outras possibilidades, exigem quantias em dinheiro para não divulgar o conteúdo privado na Web. Para piorar, além de burlar a proteção de softwares antivírus e de firewall, o creepware costuma desativar o LED da câmera (caso haja uma luzinha indicativa do funcionamento do dispositivo), e aí não temos como saber se estamos sendo observados.

Em face do exposto, eu recomendo enfaticamente a adoção de uma ferramenta especializada, capaz de oferecer proteção responsável contra esse tipo de ameaça. Dentre outras opções disponíveis no mercado, sugiro o Webcam Protection, da Steganos ― empresa alemã reconhecida mundialmente pela excelência de suas soluções de segurança digital, que combinam facilidade de uso com avançadas tecnologias de criptografia (como o Password Manager, o Online Shield VPN e o pacote Privacy Suite , apenas para citar as que já foram comentadas e sugeridas aqui no Blog).

Como o nome sugere, essa ferramenta ― integrante da versão mais recente (18) da Steganos Privacy Suite ― impede que pessoas não autorizadas acessem remotamente a webcam e microfone de computadores alheios. Com ela, bastam dois cliques (um em Privacidade e outro em Proteção da Webcam) para o usuário neutralizar a ação do enxerido creepware.

Para mais informações sobre o pacote de segurança digital da Steganos, visite o site do Privacy Suite em português.

A ANTA FALA... E DIZ QUE PENSA!!!

Segundo o site IMPRENSA VIVA, Dilma, a estocadora de vento, deu uma ótima notícia aos brasileiros neste final de ano, ao declarar que “não pensa em voltar à política”.

A notícia surpreendeu quem acompanha seus pronunciamentos desde quando ela foi defenestrada da presidência, mas não pela intenção declarada, e sim por ela afirmar que... “pensa”!

Disse ainda a saudadora da mandioca ― demonstrando, mais uma vez, seu total descolamento da realidade ― que “Lula é o grande presidente do Brasil”, sugerindo mesmo estar disposta a “ceder seu espaço” ao molusco abjeto. Uma atitude louvável, não fosse o fato de nenhum dos dois ter chance de disputar as eleições em 2018.

O estardalhaço que Lula vem fazendo sobre sua candidatura ― cuja viabilidade o PT tenta vender aos imbecis de plantão ― não leva em conta duas questões importantes. A primeira é Michel Temer contar com apoio parlamentar suficiente para barrar um (inoportuno) processo de impeachment, e mesmo que o TSE resolva (finalmente) cassar a chapa através da qual ele se elegeu vice da imprestável, maneiras de empurrar a coisa com a barriga até o apagar das luzes de 2018 não lhe faltarão (o grande risco, por assim dizer, é ele perder a capacidade de governar ― se der um golpe na Lava-Jato ou se Henrique Meirelles abandonar o Ministério da Fazenda, por exemplo). A segunda é o molusco petista boquirroto e parlapatão já ser réu em cinco ações penais ― e outras certamente virão quando que o ministro Teori Zavascki homologar os 77 acordos assinados dias atrás pelos delatores da Odebrecht, dentre os quais o próprio Emílio e seu filho Marcelo.

Observação: Só para relembrar, depois que foi conduzido coercitivamente para depor na PF na manhã do dia 4 de março passado, Lula foi denunciado em julho por obstrução da Justiça; em setembro no caso do tríplex; em outubro por favorecer a Odebrecht no BNDES e duas vezes em dezembro, a primeira por tráfico de influência na tramitação de medidas provisórias e a segunda por receber favores de empreiteiras.

Ora, se armaram aquela panaceia toda para tirar Renan Calheiros da linha sucessória presidencial, ainda que o Executivo e o Judiciário tenham costurado um acordo nos bastidores para preservar seu mandato e mantê-lo na presidência do Senado e do Congresso, não faz o menor sentido um penta-réu (por enquanto, pois espera-se para breve o próximo gol) ocupar a presidência da Banânia. Isso sem mencionar que, pelo ritmo que o juiz Sergio Moro imprime aos processos da Lava-Jato, é improvável que o molusco abjeto escape de uma condenação ainda em 2017 (e o mesmo talvez se aplique ao "cangaceiro das Alagoas", mas isso é outra história).

Por essas e outras, mesmo que algumas pesquisas alardeiem que Lula tem crescido nas intenções de voto ― e que venceria Aécio, Alckmin ou mesmo (Deus nos livre e guarde) Marina Silva nas próximas eleições presidenciais ―, essa conversa de candidatura não passa de mais uma tentativa desesperada de embasar o delirante ramerrão de que as investigações da Lava-Jato têm por objetivo inviabilizar sua participação no pleito. Lula está a um passo da cadeia, e ainda que os petralhas e a distinta militância vermelha continuem brincando de avestruz, ou seja, enterrando a cabeça na areia para não ver o perigo que os espreita, o retorno de seu amado líder ao Planalto é apenas uma “pirotecnia” do PT.

Volto a esse tema numa próxima postagem. Abraços a todos e até lá.

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PANDA INTERNET SECURITY 2016 NA FAIXA ― APROVEITE, QUE É POR TEMPO LIMITADO

A PLATEIA SÓ É RESPEITOSA QUANDO NÃO ESTÁ A ENTENDER NADA.

A Panda Security, tradicional desenvolvedora espanhola de aplicativos para segurança digital, está disponibilizando licenças do seu INTERNET SECURITY 2016 válidas por 6 meses (para 1 PC).

Dentre outros recursos, a suíte oferece antivírus, proteção para redes sem fio, controles parentais e backup, e é compatível com edições do Windows do XP ao 10 (de 32 e 64 bits).

Para baixar e instalar o app, siga este link, clique no botão DOWNLOAD PANDA INTERNET SECURITY 2016 NOW (oriente-se pela ilustração acima), preencha o formulário, clique em GIVE IT TO ME NOW e salve os arquivos de instalação na sua área de trabalho. Ao final, dê duplo clique no ícone respectiva e siga as instruções na tela para ativar o produto com o email que você cadastrou. Mas é bom se apressar, porque a oferta é por tempo limitado.

Para saber mais sobre o IS 2016 da PANDA, clique aqui.

EM DEFESA DA CORRUPÇÃO

Maria do Rosário, Orlando Silva e outros “heróis da resistência democrática” contra o golpe deram novo show. Em discursos históricos na Câmara dos Deputados, defenderam estudantes e educadores que protestavam em frente ao Congresso Nacional. Esses estudantes e educadores lutavam por um Brasil mais educado lançando coquetéis molotov, virando carros da imprensa, incendiando e atirando flechas letais contra quem se opusesse a eles. Do lado de dentro, os deputados progressistas bradavam pelos direitos humanos contra a repressão aos estudantes e educadores indefesos.

Num país realmente educado, Maria do Rosário e Orlando Silva estariam presos. Usaram sua autoridade parlamentar para estimular criminosos e proteger seu crime. Mas o Brasil é uma mãe e tolera esses canastrões que defendem os direitos humanos da porrada.

Os estudantes e educadores protegidos pelas viúvas oficiais de Dilma foram em frente. Depois do show de pedagogia primata diante do Congresso, marcharam para o MEC. Sabem o que esses doces de coco – devidamente mascarados e armados – fizeram no Ministério da Educação? Destruíram tudo. A reforma do ensino no Brasil virou tarefa para vidraceiro. E caso de polícia.

Vamos repetir aqui; quem sabe um dia alguém entenda: o que Rosário, Orlando, Lindbergh, Jandira, Freixo, Dilma, Lula, Dirceu, Pimentel, Vaccari, Mercadante, Mantega e grande elenco hipócrita fazem não tem nada a ver com militância de esquerda.

Você pode achar as ideologias à esquerda um horror, pode achar que o comunismo e o marxismo-leninismo são o fim da picada, mas, no caso, você está falando com as paredes. A quadrilha petista e seus genéricos usam a mística, o verniz da esquerda para sustentar um projeto fisiológico – e só. Merecerá o Nobel de Química quem conseguir mostrar à opinião pública brasileira a diferença entre um progressista e um parasita.

É claro que o verdadeiro progressista, hoje, teria se posicionado a favor da PEC do Teto, não contra. A medida do governo federal para retomar o equilíbrio das contas públicas, devastadas pela bondade do PT, é o passo essencial para livrar a sociedade – toda – da asfixia financeira. Só assim o dinheiro voltará a fluir pelos canais certos – incluindo a Educação – e não para a floresta de boquinhas e bocarras plantadas pelos companheiros por todo o Estado brasileiro. Agora tire as crianças da sala: enquanto os estudantes e educadores de aluguel destruíam tudo contra a PEC, lá dentro os deputados perpetravam um atentado contra a Lava-Jato.

Deu para entender? Por trás da arruaça contra o equilíbrio fiscal, em votação no Senado, a Câmara contrabandeava uma ameaça a juízes e procuradores – que estão pondo na cadeia os padrinhos e patrocinadores da gangue da mortadela.

Resumindo: os “heróis da resistência democrática” partiram para a pedrada em defesa da corrupção.

Enquanto isso, novos documentos reforçavam o papel de Lula – filho do Brasil e alma mais honesta do planeta Terra – no tráfico de influência em favor da Odebrecht em Cuba, mandando o BNDES derramar algumas centenas de milhões de reais na ilha do já saudoso companheiro Fidel (que o Diabo o tenha). Essa elite vermelha ficou podre de rica com o seu dinheiro, e só vai parar de financiar claques obscuras quando a Lava-Jato concluir seu trabalho – encarcerando Ali Babá, a senhora dos ventos e todo o seu estado-maior.

Eduardo Cunha faz uma falta danada aos “narradores” bancados com dinheiro roubado para dizer que Temer é o Cão – e reabrir aos revolucionários o caminho das tetas. Mas aí estão Padilha e companhia para nutrir a fábula do Brasil entregue ao PMDB. A diferença é que Temer está mandando embora um por um os fichas-sujas – antes que transformem o governo em quintal particular. Já os ministros que Dilma foi obrigada a demitir em série já tinham feito o governo de quintal particular – com a supervisão dela.

Pode ser que Temer seja o Cão. Mas o que há de concreto sobre o governo dele, até agora, é a entrega da economia ao time do Barcelona – enquanto o PT a entregou aos ratos do porão.

Preste atenção, Brasil. Senão você vai acabar aplaudindo educadores que ensinam a boçalidade.

Com Guilherme Fiuza.

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