Quem utiliza banda larga há alguns anos talvez já nem se lembre do “handshake” – aquele som característico que a gente ouvia quando o modem analógico conectava o computador à Rede. Para os neófitos, então, custa crer que nos primórdios da conexão rápida a velocidade ficava entre 128 e 256 Kbps (quilobits por segundo), já que a maioria dos planos atuais parte de 1 Mbps (megabits por segundo).
Entretanto, ainda que essa “nova” tecnologia venha avançando a passos de gigante – e a despeito de o acesso discado continuar sendo a modalidade primária de conexão para muitos usuários –, ainda há um longo caminho a percorrer: pesquisas que avaliaram a banda larga em 42 países dão conta de que o serviço oferecido aqui pelas nossas bandas (se me perdoam o trocadilho) deixa muito a desejar.
Segundo essa avaliação, o Japão é o país que mais excede os patamares mínimos, ao passo que a Internet rápida tupiniquim, embora seja uma das mais caras, nem sequer atende às demandas de vídeo e aplicativos online, que requerem taxas de 3,75 Mbps para download, 1 Mbps para upload e 95 milésimos de segundo para conexão entre servidores.
Seja como for, é importante você conhecer sua velocidade real e compará-la com a prevista no contrato celebrado com seu provedor. Embora alguma discrepância possa ocorrer devido a fatores como o compartilhamento da infra-estrutura, distância entre sua casa e a central e existência (ou não) de amplificadores na região, uma lentidão excessiva – se não for causada pela configuração inadequada do computador ou más condições do cabeamento do imóvel – deve ser questionada (para mais informações e orientações, visite www.abusar.org.br/).
Todavia, diferentemente do que ocorre no acesso via dial-up, a informação exibida quando o ponteiro do mouse é pousado sobre o ícone do status da conexão, na área de notificação, não exprime a “velocidade de navegação”, mas sim a capacidade de transferência de dados entre sua placa de rede e o modem. Então, para medir a conexão em tempo real, você pode baixar um arquivo de um site que ofereça farta largura de banda (o da Microsoft, por exemplo) e observar em que patamar a taxa de download se estabiliza. No entanto, é mais fácil e prático utilizar um software residente ou um serviço online como o SPEAKEASY (clique em “Medidor de Velocidade”, no campo LINKS, na coluna à direita de nossa homepage). Outras boas opções são o SPEEDTEST (http://www.speedtest.net/) e medidores disponíveis em www.testesuavelocidade.com.br/index.php?modelo=2 e no site da INTEL (www.intel.com/pt_br/consumer/game/broadband-speed-test.htm), mas se você preferir um programa residente, dê uma olhadinha em http://superdownloads.uol.com.br/windows/rede-internet/medidores-velocidade-conexao.html e faça a sua escolha.
Ao fazer as medições, não deixe de encerrar os demais programas que possam acessar a Web (Messenger, Outlook, etc.), de modo a evitar que eles comprometam o resultado. Além disso, procure realizar os testes em diferentes horários – tanto naqueles em que você utiliza sua conexão com mais freqüência, quanto durante a madrugada, quando a disputa por largura de banda costuma ser menor.
Observação: Note que um plano de “1 mega” não permite fazer downloads a uma velocidade de 1 MB/s (megabyte por segundo), pois o valor em questão é expresso em megabit (mb, em minúsculas), e como 1 megabit corresponde a 8 quilobytes, é preciso dividir por 8 a velocidade nominal do plano para descobrir quanto ela representa em quilobytes por segundo - 1 Mb/s equivale a 125 KB/s.
Para ter uma idéia aproximada da sua velocidade de navegação em sites, experimente o NUMION (http://www.numion.com/), que permite abrir uma seqüência de sites nacionais, norte-americanos e páginas espalhadas mundo afora (o valor informado será proporcional à sua velocidade de conexão, mas não deverá superar 1 Mbps, mesmo que você assine um plano que assegure largura de banda superior).
Bom dia a todos e até mais ler.
Entretanto, ainda que essa “nova” tecnologia venha avançando a passos de gigante – e a despeito de o acesso discado continuar sendo a modalidade primária de conexão para muitos usuários –, ainda há um longo caminho a percorrer: pesquisas que avaliaram a banda larga em 42 países dão conta de que o serviço oferecido aqui pelas nossas bandas (se me perdoam o trocadilho) deixa muito a desejar.
Segundo essa avaliação, o Japão é o país que mais excede os patamares mínimos, ao passo que a Internet rápida tupiniquim, embora seja uma das mais caras, nem sequer atende às demandas de vídeo e aplicativos online, que requerem taxas de 3,75 Mbps para download, 1 Mbps para upload e 95 milésimos de segundo para conexão entre servidores.
Seja como for, é importante você conhecer sua velocidade real e compará-la com a prevista no contrato celebrado com seu provedor. Embora alguma discrepância possa ocorrer devido a fatores como o compartilhamento da infra-estrutura, distância entre sua casa e a central e existência (ou não) de amplificadores na região, uma lentidão excessiva – se não for causada pela configuração inadequada do computador ou más condições do cabeamento do imóvel – deve ser questionada (para mais informações e orientações, visite www.abusar.org.br/).
Todavia, diferentemente do que ocorre no acesso via dial-up, a informação exibida quando o ponteiro do mouse é pousado sobre o ícone do status da conexão, na área de notificação, não exprime a “velocidade de navegação”, mas sim a capacidade de transferência de dados entre sua placa de rede e o modem. Então, para medir a conexão em tempo real, você pode baixar um arquivo de um site que ofereça farta largura de banda (o da Microsoft, por exemplo) e observar em que patamar a taxa de download se estabiliza. No entanto, é mais fácil e prático utilizar um software residente ou um serviço online como o SPEAKEASY (clique em “Medidor de Velocidade”, no campo LINKS, na coluna à direita de nossa homepage). Outras boas opções são o SPEEDTEST (http://www.speedtest.net/) e medidores disponíveis em www.testesuavelocidade.com.br/index.php?modelo=2 e no site da INTEL (www.intel.com/pt_br/consumer/game/broadband-speed-test.htm), mas se você preferir um programa residente, dê uma olhadinha em http://superdownloads.uol.com.br/windows/rede-internet/medidores-velocidade-conexao.html e faça a sua escolha.
Ao fazer as medições, não deixe de encerrar os demais programas que possam acessar a Web (Messenger, Outlook, etc.), de modo a evitar que eles comprometam o resultado. Além disso, procure realizar os testes em diferentes horários – tanto naqueles em que você utiliza sua conexão com mais freqüência, quanto durante a madrugada, quando a disputa por largura de banda costuma ser menor.
Observação: Note que um plano de “1 mega” não permite fazer downloads a uma velocidade de 1 MB/s (megabyte por segundo), pois o valor em questão é expresso em megabit (mb, em minúsculas), e como 1 megabit corresponde a 8 quilobytes, é preciso dividir por 8 a velocidade nominal do plano para descobrir quanto ela representa em quilobytes por segundo - 1 Mb/s equivale a 125 KB/s.
Para ter uma idéia aproximada da sua velocidade de navegação em sites, experimente o NUMION (http://www.numion.com/), que permite abrir uma seqüência de sites nacionais, norte-americanos e páginas espalhadas mundo afora (o valor informado será proporcional à sua velocidade de conexão, mas não deverá superar 1 Mbps, mesmo que você assine um plano que assegure largura de banda superior).
Bom dia a todos e até mais ler.