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sexta-feira, 2 de março de 2018

VÍRUS OU MALWARE? (Parte 2)


AS REDES SOCIAIS TROUXERAM À LUZ O TANTO DE IDIOTICES E IDIOTAS QUE EXISTEM NO MUNDO.

O termo "vírus" continua sendo largamente utilizado como sinônimo de praga digital, mesmo quando o espécime não se enquadra nessa categoria, como é caso dos worms, trojans, spywares, keyloggers, ransomwares e distinta companhia, quando o correto seria usar “malware” (MALicious softWARE), que foi cunhado justamente para designar qualquer código malicioso, aí incluídos os vírus propriamente ditos. Mas velhos hábitos são difíceis de erradicar, e é compreensível que muita gente persista no erro; afinal, o vírus foi a primeira praga eletrônica e sua disseminação ocorreu justamente nos anos 1980/90, que marcaram a popularização computação pessoal.

Para não errar, tenha mente que todo vírus é um malware, mas nem todo malware é um vírus. O vírus é um tipo de malware que depende da interação do usuário do computador ou de gatilhos definidos pelo criador do código (tais como datas e horários específicos ou ações como a inicialização de determinado aplicativo) para infectar o sistema-alvo, e precisa de outros programas para funcionar. Já outras pragas ― como o adware, por exemplo, que dispara anúncios indesejados  são autoexecutáveis, isto é, capazes de rodar sem que o usuário inicie um app ou abra um arquivo específico.

Veremos mais detalhes na próxima postagem. Até lá.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

MUITO PRAZER, SOU O SPYWARE.

O QUE SE ESCREVE COM FACILIDADE COSTUMA SER LIDO COM DIFICULDADE. E VICE-VERSA.

O termo SPYWARE (software espião) designa uma variante maliciosa do ADWARE (software destinado a monitorar o comportamento dos internautas para fins comerciais) que não se encaixa na categoria do trojan horse (cavalo de troia) por não visar ao controle remoto do sistema, mas sim a senhas bancárias, números de cartões de crédito e dados pessoais da vítima. A praga se dissemina por meio de anexos de email, links de redirecionamento para sites mal intencionados (ou contaminados pela bandidagem digital) ou de carona com aplicativos úteis baixados da Web (notadamente freewares; veja nesta postagem como se prevenir).

Uma lentidão anormal na navegação (ou no sistema como um todo), especialmente se acompanhada de banners ou pop-ups (de sites ligados a pornografia, no mais das vezes), de alterações não autorizadas na página inicial e no mecanismo de busca e do surgimento inopinado de novas barras de ferramenta no navegador são sinais claros de que os programinhas espiões estão embuçados no sistema. Felizmente, a maioria das suítes de segurança disponíveis no mercado (inclusive as gratuitas) costuma oferecer proteção contra essas pragas (em alguns casos, tanto preventiva quanto corretiva), mas é enfaticamente recomendável implementar uma camada adicional de segurança mediante a instalação de um software dedicado – eu, particularmente, uso e recomendo o Superantispyware e Spybot (ambos são oferecidos tanto em versões pagas quanto gratuitas).

Para minimizar o risco de ser incomodado por essas ameaças, valem as velhas, batidas, mas ainda oportunas e eficientes regrinhas de sempre:

·        Instale uma suíte de segurança atualizada e mantenha-a ativa e operante. Se preferir um programa comercial (pago), será preciso revalidar a licença anualmente (ou a cada dois anos, caso o fabricante ofereça essa opção, que geralmente costuma proporcionar uma boa economia).
·        Assegure-se de que seu sistema operacional e demais aplicativos estejam devidamente atualizados (para saber como fazer isso, reveja a trinca de postagens iniciada por esta aqui).
·        Crie senhas seguras para serviços como webmail, netbanking e outros que exijam autenticação por logon (obtenha mais informações sobre como criar passwords eficientes e checar a segurança das que você já utiliza nesta postagem).
·        Jamais abra anexos de emails sem antes salvá-los no desktop e checá-los com seu antivírus. Na dúvida, obtenha uma segunda opinião com o VIRUSTOTAL. O mesmo vale para links que figuram no corpo de texto dos emails, em mensagens instantâneas, em redes sociais, e por aí afora. Para conferir se eles são seguros, recorra ao ONLINE LINK SCAM.
·        Só baixe aplicativos (notadamente freewares) a partir dos sites dos respectivos fabricantes, de grandes portais ou de repositórios de apps renomados. Demais disso, sempre que uma tarefa puder ser feita tanto com um app residente quanto com um serviço online (na nuvem), fique com a segunda opção.

Lembre-se: cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

E como hoje é sexta-feira;

Na Grécia antiga, um homem correu para contar a Sócrates uma fofoca sobre Diógenes.
- Antes de me contar - interrompeu o filósofo -, você tem certeza do que o que está prestes a dizer é verdade?
- Não - admitiu o homem.
- O que vai me contar sobre Diógenes é algo bom?
- Não, mas ele...
- Essa notícia irá me beneficiar?
- Não, mas Diógenes...
- Se o que você quer me contar não é verdade, não é bom e nem me traz benefício algum, por que então me contar?
O homem se afastou envergonhado, e assim Sócrates jamais ficou sabendo que sua esposa estava tendo um caso com Diógenes.

Bom f.d.s. e até mais ler.